Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|Não falta assunto para Narcos


Por Marcelo Rubens Paiva

 

Pablo se foi.

Morto só, traído, num telhado comum, fuzilado por um traidor.

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Mas a Guerra conta as Drogas está longe de terminar.

E Narcos, série da Netflix, também.

Sai Pablo Escobar e o grande Wagner Moura (daqueles atores que não representam, recriam e acrescentam).

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Sai o vilão dúbio, cativante, assassino que queria se dar bem e ser da classe alta, amado por seus vizinhos, um narcotraficante populista que se dedica à família.

Entram quatro vilões, o Cartel de Cali, mais ambiciosos, mais capitalistas, que renegam a violência, em troca da lista de corrupção.

A trilha da abertura é a mesma, a salsa está lá, a notória beleza das colombianas faz presente, as imagens de arquivo da realidade se misturam à ficção, em dez episódios.

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A trama continua a ser conduzida pelo agente do DEA, Javier Peña (Pedro Pascal, que minha mulher acha o maior gato).

Cali é o cenário.

Os inimigos são muitos.

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A Colômbia vive uma baderna institucional: um governo corrupto, financiado por carteis, uma polícia corrupta, que trabalha para os carteis, guerrilheiros da FARC, parceiros dos carteis, milícias privadas, parceiras da CIA, americanos de mãos atadas, companhias telefônicas controladas por carteis, mexicanos que desovam a droga nos EUA para os carteis, um Exército submisso a corruptos, com dois oficiais honestos, e uma solitária agência, DEA, de poucos recursos.

A guerra está vencida, a própria CIA admite, mas eles não desistem.

A série perdeu seu grande protagonista, Pablo Escobar (que gerou novela, outras séries e filmes).

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Mas a trama continua fascinante.

Os bilhões da cocaína continuam a jorrar.

As contradições de um Continente refém do passado colonial, do crime e da corrupção, atravancam o futuro.

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Trama sem fim: logo, nas próximas temporadas, pode entrar a FARC no tráfico, aliada aos sequestros, Hugo Chavez, e depois o México com seus carteis.

Até o Brasil e as organizações criminosas daqui podem ser tema de uma temporada.

Não falta assunto.

 

Pablo se foi.

Morto só, traído, num telhado comum, fuzilado por um traidor.

Mas a Guerra conta as Drogas está longe de terminar.

E Narcos, série da Netflix, também.

Sai Pablo Escobar e o grande Wagner Moura (daqueles atores que não representam, recriam e acrescentam).

Sai o vilão dúbio, cativante, assassino que queria se dar bem e ser da classe alta, amado por seus vizinhos, um narcotraficante populista que se dedica à família.

Entram quatro vilões, o Cartel de Cali, mais ambiciosos, mais capitalistas, que renegam a violência, em troca da lista de corrupção.

A trilha da abertura é a mesma, a salsa está lá, a notória beleza das colombianas faz presente, as imagens de arquivo da realidade se misturam à ficção, em dez episódios.

A trama continua a ser conduzida pelo agente do DEA, Javier Peña (Pedro Pascal, que minha mulher acha o maior gato).

Cali é o cenário.

Os inimigos são muitos.

A Colômbia vive uma baderna institucional: um governo corrupto, financiado por carteis, uma polícia corrupta, que trabalha para os carteis, guerrilheiros da FARC, parceiros dos carteis, milícias privadas, parceiras da CIA, americanos de mãos atadas, companhias telefônicas controladas por carteis, mexicanos que desovam a droga nos EUA para os carteis, um Exército submisso a corruptos, com dois oficiais honestos, e uma solitária agência, DEA, de poucos recursos.

A guerra está vencida, a própria CIA admite, mas eles não desistem.

A série perdeu seu grande protagonista, Pablo Escobar (que gerou novela, outras séries e filmes).

Mas a trama continua fascinante.

Os bilhões da cocaína continuam a jorrar.

As contradições de um Continente refém do passado colonial, do crime e da corrupção, atravancam o futuro.

Trama sem fim: logo, nas próximas temporadas, pode entrar a FARC no tráfico, aliada aos sequestros, Hugo Chavez, e depois o México com seus carteis.

Até o Brasil e as organizações criminosas daqui podem ser tema de uma temporada.

Não falta assunto.

 

Pablo se foi.

Morto só, traído, num telhado comum, fuzilado por um traidor.

Mas a Guerra conta as Drogas está longe de terminar.

E Narcos, série da Netflix, também.

Sai Pablo Escobar e o grande Wagner Moura (daqueles atores que não representam, recriam e acrescentam).

Sai o vilão dúbio, cativante, assassino que queria se dar bem e ser da classe alta, amado por seus vizinhos, um narcotraficante populista que se dedica à família.

Entram quatro vilões, o Cartel de Cali, mais ambiciosos, mais capitalistas, que renegam a violência, em troca da lista de corrupção.

A trilha da abertura é a mesma, a salsa está lá, a notória beleza das colombianas faz presente, as imagens de arquivo da realidade se misturam à ficção, em dez episódios.

A trama continua a ser conduzida pelo agente do DEA, Javier Peña (Pedro Pascal, que minha mulher acha o maior gato).

Cali é o cenário.

Os inimigos são muitos.

A Colômbia vive uma baderna institucional: um governo corrupto, financiado por carteis, uma polícia corrupta, que trabalha para os carteis, guerrilheiros da FARC, parceiros dos carteis, milícias privadas, parceiras da CIA, americanos de mãos atadas, companhias telefônicas controladas por carteis, mexicanos que desovam a droga nos EUA para os carteis, um Exército submisso a corruptos, com dois oficiais honestos, e uma solitária agência, DEA, de poucos recursos.

A guerra está vencida, a própria CIA admite, mas eles não desistem.

A série perdeu seu grande protagonista, Pablo Escobar (que gerou novela, outras séries e filmes).

Mas a trama continua fascinante.

Os bilhões da cocaína continuam a jorrar.

As contradições de um Continente refém do passado colonial, do crime e da corrupção, atravancam o futuro.

Trama sem fim: logo, nas próximas temporadas, pode entrar a FARC no tráfico, aliada aos sequestros, Hugo Chavez, e depois o México com seus carteis.

Até o Brasil e as organizações criminosas daqui podem ser tema de uma temporada.

Não falta assunto.

 

Pablo se foi.

Morto só, traído, num telhado comum, fuzilado por um traidor.

Mas a Guerra conta as Drogas está longe de terminar.

E Narcos, série da Netflix, também.

Sai Pablo Escobar e o grande Wagner Moura (daqueles atores que não representam, recriam e acrescentam).

Sai o vilão dúbio, cativante, assassino que queria se dar bem e ser da classe alta, amado por seus vizinhos, um narcotraficante populista que se dedica à família.

Entram quatro vilões, o Cartel de Cali, mais ambiciosos, mais capitalistas, que renegam a violência, em troca da lista de corrupção.

A trilha da abertura é a mesma, a salsa está lá, a notória beleza das colombianas faz presente, as imagens de arquivo da realidade se misturam à ficção, em dez episódios.

A trama continua a ser conduzida pelo agente do DEA, Javier Peña (Pedro Pascal, que minha mulher acha o maior gato).

Cali é o cenário.

Os inimigos são muitos.

A Colômbia vive uma baderna institucional: um governo corrupto, financiado por carteis, uma polícia corrupta, que trabalha para os carteis, guerrilheiros da FARC, parceiros dos carteis, milícias privadas, parceiras da CIA, americanos de mãos atadas, companhias telefônicas controladas por carteis, mexicanos que desovam a droga nos EUA para os carteis, um Exército submisso a corruptos, com dois oficiais honestos, e uma solitária agência, DEA, de poucos recursos.

A guerra está vencida, a própria CIA admite, mas eles não desistem.

A série perdeu seu grande protagonista, Pablo Escobar (que gerou novela, outras séries e filmes).

Mas a trama continua fascinante.

Os bilhões da cocaína continuam a jorrar.

As contradições de um Continente refém do passado colonial, do crime e da corrupção, atravancam o futuro.

Trama sem fim: logo, nas próximas temporadas, pode entrar a FARC no tráfico, aliada aos sequestros, Hugo Chavez, e depois o México com seus carteis.

Até o Brasil e as organizações criminosas daqui podem ser tema de uma temporada.

Não falta assunto.

Opinião por Marcelo Rubens Paiva

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