Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|não tiveram escolha


Por Marcelo Rubens Paiva

Em Nova York, no primeiro semestre, todos me diziam: "Você precisa ver a peça WAR HORSE."

De Michael Morpurgo.

Na bilheteria do teatro, me informaram com aquele ar blasé que fazem com um sucesso nas mãos:

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"Ingressos só para daqui a três meses."

Agora, descobri que ela estava em cartaz em Londres.

Fui tentar comprar o ingresso, e, ah-ha, esgotadíssimos.

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Até ver pela TV o piegas trailer do filme WAR HORSE a ser lançado no dia do Natal; adaptação da peça.

De quem? Claro, de Spielberg.

Não sei por quê, mas perdi totalmente o interesse pela peça.

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Mais ainda depois de cruzar com este monumento que homenageia os cavalos que participaram das guerras dos homens.

THEY HAD NO CHOICE, diz no canto do monumento.

Não tiveram escolha?

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Claro que não.

Nem eles nem os moleques enviados ao front.

Como diz o funk de Edwin Starr [depois regravado por Bruce Springsteen]:

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War! What is it good for?

Absolutely nothing

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Em Nova York, no primeiro semestre, todos me diziam: "Você precisa ver a peça WAR HORSE."

De Michael Morpurgo.

Na bilheteria do teatro, me informaram com aquele ar blasé que fazem com um sucesso nas mãos:

"Ingressos só para daqui a três meses."

Agora, descobri que ela estava em cartaz em Londres.

Fui tentar comprar o ingresso, e, ah-ha, esgotadíssimos.

Até ver pela TV o piegas trailer do filme WAR HORSE a ser lançado no dia do Natal; adaptação da peça.

De quem? Claro, de Spielberg.

Não sei por quê, mas perdi totalmente o interesse pela peça.

Mais ainda depois de cruzar com este monumento que homenageia os cavalos que participaram das guerras dos homens.

THEY HAD NO CHOICE, diz no canto do monumento.

Não tiveram escolha?

Claro que não.

Nem eles nem os moleques enviados ao front.

Como diz o funk de Edwin Starr [depois regravado por Bruce Springsteen]:

War! What is it good for?

Absolutely nothing

 

 

 

Em Nova York, no primeiro semestre, todos me diziam: "Você precisa ver a peça WAR HORSE."

De Michael Morpurgo.

Na bilheteria do teatro, me informaram com aquele ar blasé que fazem com um sucesso nas mãos:

"Ingressos só para daqui a três meses."

Agora, descobri que ela estava em cartaz em Londres.

Fui tentar comprar o ingresso, e, ah-ha, esgotadíssimos.

Até ver pela TV o piegas trailer do filme WAR HORSE a ser lançado no dia do Natal; adaptação da peça.

De quem? Claro, de Spielberg.

Não sei por quê, mas perdi totalmente o interesse pela peça.

Mais ainda depois de cruzar com este monumento que homenageia os cavalos que participaram das guerras dos homens.

THEY HAD NO CHOICE, diz no canto do monumento.

Não tiveram escolha?

Claro que não.

Nem eles nem os moleques enviados ao front.

Como diz o funk de Edwin Starr [depois regravado por Bruce Springsteen]:

War! What is it good for?

Absolutely nothing

 

 

 

Em Nova York, no primeiro semestre, todos me diziam: "Você precisa ver a peça WAR HORSE."

De Michael Morpurgo.

Na bilheteria do teatro, me informaram com aquele ar blasé que fazem com um sucesso nas mãos:

"Ingressos só para daqui a três meses."

Agora, descobri que ela estava em cartaz em Londres.

Fui tentar comprar o ingresso, e, ah-ha, esgotadíssimos.

Até ver pela TV o piegas trailer do filme WAR HORSE a ser lançado no dia do Natal; adaptação da peça.

De quem? Claro, de Spielberg.

Não sei por quê, mas perdi totalmente o interesse pela peça.

Mais ainda depois de cruzar com este monumento que homenageia os cavalos que participaram das guerras dos homens.

THEY HAD NO CHOICE, diz no canto do monumento.

Não tiveram escolha?

Claro que não.

Nem eles nem os moleques enviados ao front.

Como diz o funk de Edwin Starr [depois regravado por Bruce Springsteen]:

War! What is it good for?

Absolutely nothing

 

 

 
Opinião por Marcelo Rubens Paiva

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