Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|Os curiosos bens e investimentos dos presidenciáveis


Por Marcelo Rubens Paiva

Com o registro das candidaturas à Presidência da República, o eleitor tem acesso a aplicações e bens declarados.

Veja bem, declarados. Os imóveis aparecem no valor venal (que costuma ser abaixo do mercado).

Surgem situações curiosas. Cabo Daciolo (Patriotas) não tem bens.

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Já João Amoêdo (Novo) movimenta uma fortuna de R$ 450 milhões: R$ 217 milhões em CDBs e RDBs, 13 imóveis entre apartamentos, terrenos e escritórios. Ações? Em torno de R$ 11 milhões.

Diferentemente do seu colega do MDB, Henrique Meirelles, que tem uma fortuna de R$ 377 milhões e aplica o grosso em ações: R$ 283 milhões.

O banqueiro tem também uma bela grana disponível em conta corrente (R$ 6,8 milhões), um terreno de R$ 1,00 (preço de uma bala) e mora num apartamento de R$ 21,8 milhões. Nada mal.

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Jair Bolsonaro não gosta de correr riscos. Só aplica em poupanças (tem duas) e tem cinco casas.

Felippe Hermes, do site spotniks.com, ironizou, ao reparar no conservadorismo da aplicação do conservador candidato do PSL: "Jair Bolsonaro tem R$ 487 mil na poupança. Está confirmado que ele não entende nada de economia."

Álvaro Dias é mais ligado. Tem apenas R$ 0,29 na poupança. Estranhamente, não tem nenhum imóvel no seu nome e um carro de R$ 128 mil.

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A dureza dos veteranos na política, Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), é comovente.

Declararam possuir menos do que um apartamento de dois quartos do Leblon (o primeiro, R$ 1,7 milhão, o segundo, R$ 1,4 milhão).

Na verdade, Gomes tem três imóveis: dois apês e uma casa. Todos avaliados em torno de R$ 300 mil. Menos do que uma quitinete no Copan.

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O mesmo valor declarado por Alckmin por um apê. Que declarou também uma casa de R$ 52 mil, um prédio comercial de R$ 28 mil e dois terrenos. É, pelo valor de mercado, tem bem mais do que um apê no Leblon.

João Goulart Filho (PPL), filho do presidente deposto por um Golpe Militar que pretendia impedir um suposto avanço comunista promovido pelo pai, não é pobre: declarou R$ 8,6 milhões.

Declarou duas casas no valor de R$ 1,00 cada (um bombom). O resto está em quotas e quinhões de capital.

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Guilherme Boulos (PSOL) tem apenas um carro usado de R$ 15 mil (um "pois é").

Quanto aos questionáveis pela Justiça de Curitiba bens de Lula. O candidato do PT aplica o grosso em previdência privada (VBGL), das aplicações conservadoras a que mais rende: R$ 6,3 milhões.

Tem um carrão de R$ 170 mil, mais três terrenos em torno de R$ 800 mil e três apartamentos, dois que valem R$ 38 mil, e outro, R$ 189 mil.

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Nenhum triplex.

E aí, quer votar pela quantidade de bens ou perfil (arriscado ou conservador) das aplicações?

Saiba mais no site do TSE: http://divulgacandcontas.tse.jus.br

 

Com o registro das candidaturas à Presidência da República, o eleitor tem acesso a aplicações e bens declarados.

Veja bem, declarados. Os imóveis aparecem no valor venal (que costuma ser abaixo do mercado).

Surgem situações curiosas. Cabo Daciolo (Patriotas) não tem bens.

Já João Amoêdo (Novo) movimenta uma fortuna de R$ 450 milhões: R$ 217 milhões em CDBs e RDBs, 13 imóveis entre apartamentos, terrenos e escritórios. Ações? Em torno de R$ 11 milhões.

Diferentemente do seu colega do MDB, Henrique Meirelles, que tem uma fortuna de R$ 377 milhões e aplica o grosso em ações: R$ 283 milhões.

O banqueiro tem também uma bela grana disponível em conta corrente (R$ 6,8 milhões), um terreno de R$ 1,00 (preço de uma bala) e mora num apartamento de R$ 21,8 milhões. Nada mal.

Jair Bolsonaro não gosta de correr riscos. Só aplica em poupanças (tem duas) e tem cinco casas.

Felippe Hermes, do site spotniks.com, ironizou, ao reparar no conservadorismo da aplicação do conservador candidato do PSL: "Jair Bolsonaro tem R$ 487 mil na poupança. Está confirmado que ele não entende nada de economia."

Álvaro Dias é mais ligado. Tem apenas R$ 0,29 na poupança. Estranhamente, não tem nenhum imóvel no seu nome e um carro de R$ 128 mil.

A dureza dos veteranos na política, Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), é comovente.

Declararam possuir menos do que um apartamento de dois quartos do Leblon (o primeiro, R$ 1,7 milhão, o segundo, R$ 1,4 milhão).

Na verdade, Gomes tem três imóveis: dois apês e uma casa. Todos avaliados em torno de R$ 300 mil. Menos do que uma quitinete no Copan.

O mesmo valor declarado por Alckmin por um apê. Que declarou também uma casa de R$ 52 mil, um prédio comercial de R$ 28 mil e dois terrenos. É, pelo valor de mercado, tem bem mais do que um apê no Leblon.

João Goulart Filho (PPL), filho do presidente deposto por um Golpe Militar que pretendia impedir um suposto avanço comunista promovido pelo pai, não é pobre: declarou R$ 8,6 milhões.

Declarou duas casas no valor de R$ 1,00 cada (um bombom). O resto está em quotas e quinhões de capital.

Guilherme Boulos (PSOL) tem apenas um carro usado de R$ 15 mil (um "pois é").

Quanto aos questionáveis pela Justiça de Curitiba bens de Lula. O candidato do PT aplica o grosso em previdência privada (VBGL), das aplicações conservadoras a que mais rende: R$ 6,3 milhões.

Tem um carrão de R$ 170 mil, mais três terrenos em torno de R$ 800 mil e três apartamentos, dois que valem R$ 38 mil, e outro, R$ 189 mil.

Nenhum triplex.

E aí, quer votar pela quantidade de bens ou perfil (arriscado ou conservador) das aplicações?

Saiba mais no site do TSE: http://divulgacandcontas.tse.jus.br

 

Com o registro das candidaturas à Presidência da República, o eleitor tem acesso a aplicações e bens declarados.

Veja bem, declarados. Os imóveis aparecem no valor venal (que costuma ser abaixo do mercado).

Surgem situações curiosas. Cabo Daciolo (Patriotas) não tem bens.

Já João Amoêdo (Novo) movimenta uma fortuna de R$ 450 milhões: R$ 217 milhões em CDBs e RDBs, 13 imóveis entre apartamentos, terrenos e escritórios. Ações? Em torno de R$ 11 milhões.

Diferentemente do seu colega do MDB, Henrique Meirelles, que tem uma fortuna de R$ 377 milhões e aplica o grosso em ações: R$ 283 milhões.

O banqueiro tem também uma bela grana disponível em conta corrente (R$ 6,8 milhões), um terreno de R$ 1,00 (preço de uma bala) e mora num apartamento de R$ 21,8 milhões. Nada mal.

Jair Bolsonaro não gosta de correr riscos. Só aplica em poupanças (tem duas) e tem cinco casas.

Felippe Hermes, do site spotniks.com, ironizou, ao reparar no conservadorismo da aplicação do conservador candidato do PSL: "Jair Bolsonaro tem R$ 487 mil na poupança. Está confirmado que ele não entende nada de economia."

Álvaro Dias é mais ligado. Tem apenas R$ 0,29 na poupança. Estranhamente, não tem nenhum imóvel no seu nome e um carro de R$ 128 mil.

A dureza dos veteranos na política, Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), é comovente.

Declararam possuir menos do que um apartamento de dois quartos do Leblon (o primeiro, R$ 1,7 milhão, o segundo, R$ 1,4 milhão).

Na verdade, Gomes tem três imóveis: dois apês e uma casa. Todos avaliados em torno de R$ 300 mil. Menos do que uma quitinete no Copan.

O mesmo valor declarado por Alckmin por um apê. Que declarou também uma casa de R$ 52 mil, um prédio comercial de R$ 28 mil e dois terrenos. É, pelo valor de mercado, tem bem mais do que um apê no Leblon.

João Goulart Filho (PPL), filho do presidente deposto por um Golpe Militar que pretendia impedir um suposto avanço comunista promovido pelo pai, não é pobre: declarou R$ 8,6 milhões.

Declarou duas casas no valor de R$ 1,00 cada (um bombom). O resto está em quotas e quinhões de capital.

Guilherme Boulos (PSOL) tem apenas um carro usado de R$ 15 mil (um "pois é").

Quanto aos questionáveis pela Justiça de Curitiba bens de Lula. O candidato do PT aplica o grosso em previdência privada (VBGL), das aplicações conservadoras a que mais rende: R$ 6,3 milhões.

Tem um carrão de R$ 170 mil, mais três terrenos em torno de R$ 800 mil e três apartamentos, dois que valem R$ 38 mil, e outro, R$ 189 mil.

Nenhum triplex.

E aí, quer votar pela quantidade de bens ou perfil (arriscado ou conservador) das aplicações?

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Com o registro das candidaturas à Presidência da República, o eleitor tem acesso a aplicações e bens declarados.

Veja bem, declarados. Os imóveis aparecem no valor venal (que costuma ser abaixo do mercado).

Surgem situações curiosas. Cabo Daciolo (Patriotas) não tem bens.

Já João Amoêdo (Novo) movimenta uma fortuna de R$ 450 milhões: R$ 217 milhões em CDBs e RDBs, 13 imóveis entre apartamentos, terrenos e escritórios. Ações? Em torno de R$ 11 milhões.

Diferentemente do seu colega do MDB, Henrique Meirelles, que tem uma fortuna de R$ 377 milhões e aplica o grosso em ações: R$ 283 milhões.

O banqueiro tem também uma bela grana disponível em conta corrente (R$ 6,8 milhões), um terreno de R$ 1,00 (preço de uma bala) e mora num apartamento de R$ 21,8 milhões. Nada mal.

Jair Bolsonaro não gosta de correr riscos. Só aplica em poupanças (tem duas) e tem cinco casas.

Felippe Hermes, do site spotniks.com, ironizou, ao reparar no conservadorismo da aplicação do conservador candidato do PSL: "Jair Bolsonaro tem R$ 487 mil na poupança. Está confirmado que ele não entende nada de economia."

Álvaro Dias é mais ligado. Tem apenas R$ 0,29 na poupança. Estranhamente, não tem nenhum imóvel no seu nome e um carro de R$ 128 mil.

A dureza dos veteranos na política, Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), é comovente.

Declararam possuir menos do que um apartamento de dois quartos do Leblon (o primeiro, R$ 1,7 milhão, o segundo, R$ 1,4 milhão).

Na verdade, Gomes tem três imóveis: dois apês e uma casa. Todos avaliados em torno de R$ 300 mil. Menos do que uma quitinete no Copan.

O mesmo valor declarado por Alckmin por um apê. Que declarou também uma casa de R$ 52 mil, um prédio comercial de R$ 28 mil e dois terrenos. É, pelo valor de mercado, tem bem mais do que um apê no Leblon.

João Goulart Filho (PPL), filho do presidente deposto por um Golpe Militar que pretendia impedir um suposto avanço comunista promovido pelo pai, não é pobre: declarou R$ 8,6 milhões.

Declarou duas casas no valor de R$ 1,00 cada (um bombom). O resto está em quotas e quinhões de capital.

Guilherme Boulos (PSOL) tem apenas um carro usado de R$ 15 mil (um "pois é").

Quanto aos questionáveis pela Justiça de Curitiba bens de Lula. O candidato do PT aplica o grosso em previdência privada (VBGL), das aplicações conservadoras a que mais rende: R$ 6,3 milhões.

Tem um carrão de R$ 170 mil, mais três terrenos em torno de R$ 800 mil e três apartamentos, dois que valem R$ 38 mil, e outro, R$ 189 mil.

Nenhum triplex.

E aí, quer votar pela quantidade de bens ou perfil (arriscado ou conservador) das aplicações?

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