Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|segundo turno?


As últimas pesquisas indicam que existe a chance de irmos para o segundo turno.

Por Marcelo Rubens Paiva

Dilma cai, desde a revelação dos escândalos da quebra e sigilo de dados da Receita e, especialmente, da Casa Civil, cuja sucessora e família são acusadas de praticar tráfico de influência, a metros do gabinete da Presidência da República.

O comportamento de Lula chocou.

Ao invés de defender a transparência, acusou a imprensa e a oposição de tumultuarem a campanha. Para, semanas depois, exigir um controle maior dos dados da Receita e demitir a sua ministra.

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O antigo político equilibrado, de bem com a vida, com a popularidade em alta e no estilo paz e amor, saiu atacando, defendeu a extinção da oposição e o controle das informações, num ataque sem sentido às frágeis instituições democráticas.

A imprensa respondeu à altura. Enquadrou o presidente e declarou o seu voto em editoriais, fato raro de se ver no Brasil. Intelectuais soltaram 1 manifesto.

Até petistas convictos se assustaram com o comportamento de Lula e do partido. A gana pelo continuísmo fugiu do controle, extrapolou princípios republicanos e propôs um tudo ou nada de quem menos deveria vir, do guardião das instituições.

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E a repercussão se deu nas pesquisas.

Serra subiu.

Marina mais ainda.

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Dilma caiu em todas as regiões e especialmente em extratos sociais mais altos. Em dias.

O que antes parecia uma barbada, se tornou uma emocionante corrida cabeça a cabeça na reta final.

Muitos eleitores agora querem o segundo turno, mas não compreendem direito as regras do coeficiente eleitoral e acham que apenas votando em Serra ele ocorreria.

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Não. Basta votarem em qualquer candidato. Apenas o branco e nulo colaboram para que não haja o segundo turno.

Vemos muitos votos de Dilma e Serra migrarem para Marina.

O que a atrai é a sensação de que, enfim, acabe no País a polarização PSDB X PT, pobreza maniqueísta que contaminou a política há décadas, como se só houvesse 2 jeitos de governar.

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O bem e o mal sempre foram elementos fracos para se entender os conflitos humanos. Marina seria o talvez.

A desculpa da importância da alternância do Poder numa democracia foi o tema daqueles quem são contra a eleição de Dilma. Sim, é importante, mas e se fosse Maluf em Dilma, seria a alternância 1 motivo para se votar no político paulista com ficha extensa?

Não. A alternância de jeito de governar é que cola.

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Marina e Dilma no segundo turno traria outra cor ao debate: duas mulheres, duas propostas de vida, a desenvolvimentista e a defensora da sustentabilidade. Duas ex-ministras. Uma delas, Marina, com anos em experiência no Senado.

Não sei se daria tempo para a virada.

Mas que seria eletrizante de ver, seria.

Dilma cai, desde a revelação dos escândalos da quebra e sigilo de dados da Receita e, especialmente, da Casa Civil, cuja sucessora e família são acusadas de praticar tráfico de influência, a metros do gabinete da Presidência da República.

O comportamento de Lula chocou.

Ao invés de defender a transparência, acusou a imprensa e a oposição de tumultuarem a campanha. Para, semanas depois, exigir um controle maior dos dados da Receita e demitir a sua ministra.

O antigo político equilibrado, de bem com a vida, com a popularidade em alta e no estilo paz e amor, saiu atacando, defendeu a extinção da oposição e o controle das informações, num ataque sem sentido às frágeis instituições democráticas.

A imprensa respondeu à altura. Enquadrou o presidente e declarou o seu voto em editoriais, fato raro de se ver no Brasil. Intelectuais soltaram 1 manifesto.

Até petistas convictos se assustaram com o comportamento de Lula e do partido. A gana pelo continuísmo fugiu do controle, extrapolou princípios republicanos e propôs um tudo ou nada de quem menos deveria vir, do guardião das instituições.

E a repercussão se deu nas pesquisas.

Serra subiu.

Marina mais ainda.

Dilma caiu em todas as regiões e especialmente em extratos sociais mais altos. Em dias.

O que antes parecia uma barbada, se tornou uma emocionante corrida cabeça a cabeça na reta final.

Muitos eleitores agora querem o segundo turno, mas não compreendem direito as regras do coeficiente eleitoral e acham que apenas votando em Serra ele ocorreria.

Não. Basta votarem em qualquer candidato. Apenas o branco e nulo colaboram para que não haja o segundo turno.

Vemos muitos votos de Dilma e Serra migrarem para Marina.

O que a atrai é a sensação de que, enfim, acabe no País a polarização PSDB X PT, pobreza maniqueísta que contaminou a política há décadas, como se só houvesse 2 jeitos de governar.

O bem e o mal sempre foram elementos fracos para se entender os conflitos humanos. Marina seria o talvez.

A desculpa da importância da alternância do Poder numa democracia foi o tema daqueles quem são contra a eleição de Dilma. Sim, é importante, mas e se fosse Maluf em Dilma, seria a alternância 1 motivo para se votar no político paulista com ficha extensa?

Não. A alternância de jeito de governar é que cola.

Marina e Dilma no segundo turno traria outra cor ao debate: duas mulheres, duas propostas de vida, a desenvolvimentista e a defensora da sustentabilidade. Duas ex-ministras. Uma delas, Marina, com anos em experiência no Senado.

Não sei se daria tempo para a virada.

Mas que seria eletrizante de ver, seria.

Dilma cai, desde a revelação dos escândalos da quebra e sigilo de dados da Receita e, especialmente, da Casa Civil, cuja sucessora e família são acusadas de praticar tráfico de influência, a metros do gabinete da Presidência da República.

O comportamento de Lula chocou.

Ao invés de defender a transparência, acusou a imprensa e a oposição de tumultuarem a campanha. Para, semanas depois, exigir um controle maior dos dados da Receita e demitir a sua ministra.

O antigo político equilibrado, de bem com a vida, com a popularidade em alta e no estilo paz e amor, saiu atacando, defendeu a extinção da oposição e o controle das informações, num ataque sem sentido às frágeis instituições democráticas.

A imprensa respondeu à altura. Enquadrou o presidente e declarou o seu voto em editoriais, fato raro de se ver no Brasil. Intelectuais soltaram 1 manifesto.

Até petistas convictos se assustaram com o comportamento de Lula e do partido. A gana pelo continuísmo fugiu do controle, extrapolou princípios republicanos e propôs um tudo ou nada de quem menos deveria vir, do guardião das instituições.

E a repercussão se deu nas pesquisas.

Serra subiu.

Marina mais ainda.

Dilma caiu em todas as regiões e especialmente em extratos sociais mais altos. Em dias.

O que antes parecia uma barbada, se tornou uma emocionante corrida cabeça a cabeça na reta final.

Muitos eleitores agora querem o segundo turno, mas não compreendem direito as regras do coeficiente eleitoral e acham que apenas votando em Serra ele ocorreria.

Não. Basta votarem em qualquer candidato. Apenas o branco e nulo colaboram para que não haja o segundo turno.

Vemos muitos votos de Dilma e Serra migrarem para Marina.

O que a atrai é a sensação de que, enfim, acabe no País a polarização PSDB X PT, pobreza maniqueísta que contaminou a política há décadas, como se só houvesse 2 jeitos de governar.

O bem e o mal sempre foram elementos fracos para se entender os conflitos humanos. Marina seria o talvez.

A desculpa da importância da alternância do Poder numa democracia foi o tema daqueles quem são contra a eleição de Dilma. Sim, é importante, mas e se fosse Maluf em Dilma, seria a alternância 1 motivo para se votar no político paulista com ficha extensa?

Não. A alternância de jeito de governar é que cola.

Marina e Dilma no segundo turno traria outra cor ao debate: duas mulheres, duas propostas de vida, a desenvolvimentista e a defensora da sustentabilidade. Duas ex-ministras. Uma delas, Marina, com anos em experiência no Senado.

Não sei se daria tempo para a virada.

Mas que seria eletrizante de ver, seria.

Dilma cai, desde a revelação dos escândalos da quebra e sigilo de dados da Receita e, especialmente, da Casa Civil, cuja sucessora e família são acusadas de praticar tráfico de influência, a metros do gabinete da Presidência da República.

O comportamento de Lula chocou.

Ao invés de defender a transparência, acusou a imprensa e a oposição de tumultuarem a campanha. Para, semanas depois, exigir um controle maior dos dados da Receita e demitir a sua ministra.

O antigo político equilibrado, de bem com a vida, com a popularidade em alta e no estilo paz e amor, saiu atacando, defendeu a extinção da oposição e o controle das informações, num ataque sem sentido às frágeis instituições democráticas.

A imprensa respondeu à altura. Enquadrou o presidente e declarou o seu voto em editoriais, fato raro de se ver no Brasil. Intelectuais soltaram 1 manifesto.

Até petistas convictos se assustaram com o comportamento de Lula e do partido. A gana pelo continuísmo fugiu do controle, extrapolou princípios republicanos e propôs um tudo ou nada de quem menos deveria vir, do guardião das instituições.

E a repercussão se deu nas pesquisas.

Serra subiu.

Marina mais ainda.

Dilma caiu em todas as regiões e especialmente em extratos sociais mais altos. Em dias.

O que antes parecia uma barbada, se tornou uma emocionante corrida cabeça a cabeça na reta final.

Muitos eleitores agora querem o segundo turno, mas não compreendem direito as regras do coeficiente eleitoral e acham que apenas votando em Serra ele ocorreria.

Não. Basta votarem em qualquer candidato. Apenas o branco e nulo colaboram para que não haja o segundo turno.

Vemos muitos votos de Dilma e Serra migrarem para Marina.

O que a atrai é a sensação de que, enfim, acabe no País a polarização PSDB X PT, pobreza maniqueísta que contaminou a política há décadas, como se só houvesse 2 jeitos de governar.

O bem e o mal sempre foram elementos fracos para se entender os conflitos humanos. Marina seria o talvez.

A desculpa da importância da alternância do Poder numa democracia foi o tema daqueles quem são contra a eleição de Dilma. Sim, é importante, mas e se fosse Maluf em Dilma, seria a alternância 1 motivo para se votar no político paulista com ficha extensa?

Não. A alternância de jeito de governar é que cola.

Marina e Dilma no segundo turno traria outra cor ao debate: duas mulheres, duas propostas de vida, a desenvolvimentista e a defensora da sustentabilidade. Duas ex-ministras. Uma delas, Marina, com anos em experiência no Senado.

Não sei se daria tempo para a virada.

Mas que seria eletrizante de ver, seria.

Opinião por Marcelo Rubens Paiva

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