Monólogos refletem a cidade e seus personagens


Vozes Urbanas funde quatro monólogos de Sérgio Roveri, levando ao palco a solidão, a violência e o medo das grandes cidades. Estréia hoje em São Paulo, pela programação do projeto Ágora Dramaturgia

Por Agencia Estado

Mais uma peça estréia hoje dentro do projeto Ágora Dramaturgia: Vozes Urbanas, de Sérgio Roveri. O Ágora é um espaço de investigação teatral e o projeto, cujo objetivo é estimular e valorizar a dramaturgia nacional, teve como curadores Roberto Lage e Celso Frateschi. A primeira etapa ocorreu ano passado. A metrópole paulistana é tema da segunda etapa, iniciada em abril, reunindo textos de nove autores. Sob direção de Paulo Barcellos, o espetáculo Vozes Urbanas funde quatro monólogos de Roveri. Se alguém ainda tem dúvida de que a profissão de prostituta, sobretudo as mais pobres, envolve risco de vida, medo e solidão profundos, deve assistir ao solo Pretty Woman. A situação criada por Roveri, apesar de terrível, certamente não é incomum. Uma prostituta (Kadi Moreno), dessas bem decadentes, "cinqüentinha" o programa, entra no carro de um suposto cliente que, estranhamente mudo, começa a afastar-se demais do local do "encontro", sem nenhuma explicação sobre rumo ou paradeiro. A partir daí ela começa a viver uma experiência que vai do medo ao pânico de quem toma consciência de estar na iminência de uma tragédia. A prostituta encontra na fala compulsiva a única arma para a um só tempo fugir da ansiedade e defender sua vida. E o autor, nessas falas, humaniza a personagem com grande sensibilidade, escapando da tentação de torná-la heroína ou vítima. O universo feminino - sempre de moradoras de grandes cidades - também é explorado em Boa Noite, Cinderela, interpretado por Jally Ferrari. A protagonista é uma mulher solitária, separada, acordada de madrugada por um trote. Embora negue, ela se agarra a esse telefonema, em vez de simplesmente desligar o aparelho. Não ouvimos o que diz o personagem do outro lado da linha, mas o autor habilmente nos faz perceber serem frases que não vão além do senso comum. Como muitas outras mulheres, a personagem é presa fácil de qualquer conquistador barato. Rodrigo Fregman e Luciano Brandão são os intérpretes dos outros dois solos, cujos personagens são um homem seqüestrado e colocado no porta-malas de um carro e um homem violento, num boteco de periferia. Ágora Metrópolis XXI - São Paulo: O Avesso do Avesso. Esta semana, Vozes Urbanas. De Sérgio Roveri. Direção Paulo Barcellos. Duração: 70 minutos. Hoje, sexta e sábado, às 20 horas. Grátis (retirar convites com 2 horas de antecedência). Ágora - CDT. Rua Rui Barbosa, 672, tel. 3284-0290.

Mais uma peça estréia hoje dentro do projeto Ágora Dramaturgia: Vozes Urbanas, de Sérgio Roveri. O Ágora é um espaço de investigação teatral e o projeto, cujo objetivo é estimular e valorizar a dramaturgia nacional, teve como curadores Roberto Lage e Celso Frateschi. A primeira etapa ocorreu ano passado. A metrópole paulistana é tema da segunda etapa, iniciada em abril, reunindo textos de nove autores. Sob direção de Paulo Barcellos, o espetáculo Vozes Urbanas funde quatro monólogos de Roveri. Se alguém ainda tem dúvida de que a profissão de prostituta, sobretudo as mais pobres, envolve risco de vida, medo e solidão profundos, deve assistir ao solo Pretty Woman. A situação criada por Roveri, apesar de terrível, certamente não é incomum. Uma prostituta (Kadi Moreno), dessas bem decadentes, "cinqüentinha" o programa, entra no carro de um suposto cliente que, estranhamente mudo, começa a afastar-se demais do local do "encontro", sem nenhuma explicação sobre rumo ou paradeiro. A partir daí ela começa a viver uma experiência que vai do medo ao pânico de quem toma consciência de estar na iminência de uma tragédia. A prostituta encontra na fala compulsiva a única arma para a um só tempo fugir da ansiedade e defender sua vida. E o autor, nessas falas, humaniza a personagem com grande sensibilidade, escapando da tentação de torná-la heroína ou vítima. O universo feminino - sempre de moradoras de grandes cidades - também é explorado em Boa Noite, Cinderela, interpretado por Jally Ferrari. A protagonista é uma mulher solitária, separada, acordada de madrugada por um trote. Embora negue, ela se agarra a esse telefonema, em vez de simplesmente desligar o aparelho. Não ouvimos o que diz o personagem do outro lado da linha, mas o autor habilmente nos faz perceber serem frases que não vão além do senso comum. Como muitas outras mulheres, a personagem é presa fácil de qualquer conquistador barato. Rodrigo Fregman e Luciano Brandão são os intérpretes dos outros dois solos, cujos personagens são um homem seqüestrado e colocado no porta-malas de um carro e um homem violento, num boteco de periferia. Ágora Metrópolis XXI - São Paulo: O Avesso do Avesso. Esta semana, Vozes Urbanas. De Sérgio Roveri. Direção Paulo Barcellos. Duração: 70 minutos. Hoje, sexta e sábado, às 20 horas. Grátis (retirar convites com 2 horas de antecedência). Ágora - CDT. Rua Rui Barbosa, 672, tel. 3284-0290.

Mais uma peça estréia hoje dentro do projeto Ágora Dramaturgia: Vozes Urbanas, de Sérgio Roveri. O Ágora é um espaço de investigação teatral e o projeto, cujo objetivo é estimular e valorizar a dramaturgia nacional, teve como curadores Roberto Lage e Celso Frateschi. A primeira etapa ocorreu ano passado. A metrópole paulistana é tema da segunda etapa, iniciada em abril, reunindo textos de nove autores. Sob direção de Paulo Barcellos, o espetáculo Vozes Urbanas funde quatro monólogos de Roveri. Se alguém ainda tem dúvida de que a profissão de prostituta, sobretudo as mais pobres, envolve risco de vida, medo e solidão profundos, deve assistir ao solo Pretty Woman. A situação criada por Roveri, apesar de terrível, certamente não é incomum. Uma prostituta (Kadi Moreno), dessas bem decadentes, "cinqüentinha" o programa, entra no carro de um suposto cliente que, estranhamente mudo, começa a afastar-se demais do local do "encontro", sem nenhuma explicação sobre rumo ou paradeiro. A partir daí ela começa a viver uma experiência que vai do medo ao pânico de quem toma consciência de estar na iminência de uma tragédia. A prostituta encontra na fala compulsiva a única arma para a um só tempo fugir da ansiedade e defender sua vida. E o autor, nessas falas, humaniza a personagem com grande sensibilidade, escapando da tentação de torná-la heroína ou vítima. O universo feminino - sempre de moradoras de grandes cidades - também é explorado em Boa Noite, Cinderela, interpretado por Jally Ferrari. A protagonista é uma mulher solitária, separada, acordada de madrugada por um trote. Embora negue, ela se agarra a esse telefonema, em vez de simplesmente desligar o aparelho. Não ouvimos o que diz o personagem do outro lado da linha, mas o autor habilmente nos faz perceber serem frases que não vão além do senso comum. Como muitas outras mulheres, a personagem é presa fácil de qualquer conquistador barato. Rodrigo Fregman e Luciano Brandão são os intérpretes dos outros dois solos, cujos personagens são um homem seqüestrado e colocado no porta-malas de um carro e um homem violento, num boteco de periferia. Ágora Metrópolis XXI - São Paulo: O Avesso do Avesso. Esta semana, Vozes Urbanas. De Sérgio Roveri. Direção Paulo Barcellos. Duração: 70 minutos. Hoje, sexta e sábado, às 20 horas. Grátis (retirar convites com 2 horas de antecedência). Ágora - CDT. Rua Rui Barbosa, 672, tel. 3284-0290.

Mais uma peça estréia hoje dentro do projeto Ágora Dramaturgia: Vozes Urbanas, de Sérgio Roveri. O Ágora é um espaço de investigação teatral e o projeto, cujo objetivo é estimular e valorizar a dramaturgia nacional, teve como curadores Roberto Lage e Celso Frateschi. A primeira etapa ocorreu ano passado. A metrópole paulistana é tema da segunda etapa, iniciada em abril, reunindo textos de nove autores. Sob direção de Paulo Barcellos, o espetáculo Vozes Urbanas funde quatro monólogos de Roveri. Se alguém ainda tem dúvida de que a profissão de prostituta, sobretudo as mais pobres, envolve risco de vida, medo e solidão profundos, deve assistir ao solo Pretty Woman. A situação criada por Roveri, apesar de terrível, certamente não é incomum. Uma prostituta (Kadi Moreno), dessas bem decadentes, "cinqüentinha" o programa, entra no carro de um suposto cliente que, estranhamente mudo, começa a afastar-se demais do local do "encontro", sem nenhuma explicação sobre rumo ou paradeiro. A partir daí ela começa a viver uma experiência que vai do medo ao pânico de quem toma consciência de estar na iminência de uma tragédia. A prostituta encontra na fala compulsiva a única arma para a um só tempo fugir da ansiedade e defender sua vida. E o autor, nessas falas, humaniza a personagem com grande sensibilidade, escapando da tentação de torná-la heroína ou vítima. O universo feminino - sempre de moradoras de grandes cidades - também é explorado em Boa Noite, Cinderela, interpretado por Jally Ferrari. A protagonista é uma mulher solitária, separada, acordada de madrugada por um trote. Embora negue, ela se agarra a esse telefonema, em vez de simplesmente desligar o aparelho. Não ouvimos o que diz o personagem do outro lado da linha, mas o autor habilmente nos faz perceber serem frases que não vão além do senso comum. Como muitas outras mulheres, a personagem é presa fácil de qualquer conquistador barato. Rodrigo Fregman e Luciano Brandão são os intérpretes dos outros dois solos, cujos personagens são um homem seqüestrado e colocado no porta-malas de um carro e um homem violento, num boteco de periferia. Ágora Metrópolis XXI - São Paulo: O Avesso do Avesso. Esta semana, Vozes Urbanas. De Sérgio Roveri. Direção Paulo Barcellos. Duração: 70 minutos. Hoje, sexta e sábado, às 20 horas. Grátis (retirar convites com 2 horas de antecedência). Ágora - CDT. Rua Rui Barbosa, 672, tel. 3284-0290.

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