Mostra do Sesc incentiva a interatividade do público


Por Agencia Estado

Balões prateados inflados com gás hélio, que se parecem com travesseiros, flutuam por um dos espaços do galpão principal do Sesc Pompéia, na Rua Clélia. É o trabalho Silver Clouds, idéia produzida pelo artista americano Andy Warhol, em 1966. William, de 5 anos, brinca com as nuvens prateadas, enquanto sua mãe, Ana Marlene do Carmo, de 37, permanece parada em frente da instalação. "Me distrai bastante", diz o garoto. Muitas das pessoas que rotineiramente vão ao Sesc Pompéia, para ler ou participar de suas atividades fixas, não deixam de parar pelo menos por alguns minutos para contemplar a extensa escultura flutuante. A obra atrai, principalmente, crianças como William, que correm de um lado para outro para tentarem pegar os balões e, depois, soltá-los. A instalação é parte da Mostra Sesc de Artes - Ares e Pensares, que termina neste domingo. O megaevento composto por instalações feitas com balões infláveis, apresentações de teatro, música e dança, exibições de filmes e vídeos e palestras sobre literatura tem como objetivo propor um tempo de pausa, de reflexão e suspensão durante seus 13 dias de duração - começou dia 29. Todas as unidades do Sesc na capital e na Grande São Paulo fizeram parte do evento. Mesmo as que ainda estavam em fase de construção, como as de Santana, Dino Bueno e 24 de Maio, foram ativadas para abrigarem os trabalhos de 320 artistas, entre nacionais e estrangeiros, que fazem parte da programação. Além disso, algumas atividades e performances foram apresentadas nas ruas. Mas será que o público realmente interrompeu um tempo de seus dias para refletir, entrar no espaço de suspensão física e psicológica que a mostra propunha? Para a designer Tsueylan Bizzocchi, de 25 anos, que também estava no Sesc Pompéia conversando com um dos monitores depois de ter ficado mais de 15 minutos observando a obra de Warhol, aqueles balões podiam estar em seu apartamento, como brinca. "Esse trabalho mexe com o lado sensitivo, com o desejo de a gente estar no ar, de tocar. Uma sensação de liberdade", analisa a designer, magnetizada pela parte em que os balões estão em movimento por causa de ventiladores instalados nas paredes do Sesc. "Ficando" - Para a secretária Elizete Aparecida Vieira, a primeira reação é observar e depois, refletir, querer entender aquela forma dos balões, os "travesseiros em cor neutra que inspiram paz". "A gente começa a ficar aqui e vai ficando", complementa. Enquanto segura o filho, Gabriel, de apenas 11 meses - agitado com o movimento da obra -, Regiane Reis Marinho, de 28 anos, diz que o trabalho a deixa "bem sossegada" . Muitos chegam perto, outros, contudo, vêem de longe. Ficam sentados nas poltronas de leitura do galpão, mas não deixam de ter curiosidade. O Sesc Pompéia, assim como as outras unidades do Sesc, são, porém, espaços quase fechados, com paredes. A interatividade, com a proposta da Ares e Pensares, ganhou maior força na instalação Ixilum, uma "catedral de luz-arte, de efeitos sensoriais" montada no Anhangabaú, bem ao lado do Teatro Municipal. Criada pelo arquiteto inglês Alan Parkison, ficou à disposição do público até o sábado à tarde. Para entrar no imenso balão, com diversos ambientes inspirados na arquitetura de um bazar persa, era preciso tirar os sapatos e colocar pantufas. Grupos de 30 pessoas entravam por vez n obra. Cada ambiente apresentava uma cor. Apesar do calor intenso, as pessoas que passavam no local ou estavam no horário de almoço, por exemplo, não paravam de entrar. Entravam e se deitavam no chão, faziam massagem ou espécie de cromoterapia. "É uma experiência diferente", disse anteotem a estudante Mariana Shellard. "Aqui em São Paulo, a gente não tem muito desse tipo de arte", afirmou a funcionária pública Edna Silva Armindo, que levava suas filhas de 4 e 2 anos. "As pessoas ficam em silêncio, sentem a vibração. É uma pena que vai acabar."

Balões prateados inflados com gás hélio, que se parecem com travesseiros, flutuam por um dos espaços do galpão principal do Sesc Pompéia, na Rua Clélia. É o trabalho Silver Clouds, idéia produzida pelo artista americano Andy Warhol, em 1966. William, de 5 anos, brinca com as nuvens prateadas, enquanto sua mãe, Ana Marlene do Carmo, de 37, permanece parada em frente da instalação. "Me distrai bastante", diz o garoto. Muitas das pessoas que rotineiramente vão ao Sesc Pompéia, para ler ou participar de suas atividades fixas, não deixam de parar pelo menos por alguns minutos para contemplar a extensa escultura flutuante. A obra atrai, principalmente, crianças como William, que correm de um lado para outro para tentarem pegar os balões e, depois, soltá-los. A instalação é parte da Mostra Sesc de Artes - Ares e Pensares, que termina neste domingo. O megaevento composto por instalações feitas com balões infláveis, apresentações de teatro, música e dança, exibições de filmes e vídeos e palestras sobre literatura tem como objetivo propor um tempo de pausa, de reflexão e suspensão durante seus 13 dias de duração - começou dia 29. Todas as unidades do Sesc na capital e na Grande São Paulo fizeram parte do evento. Mesmo as que ainda estavam em fase de construção, como as de Santana, Dino Bueno e 24 de Maio, foram ativadas para abrigarem os trabalhos de 320 artistas, entre nacionais e estrangeiros, que fazem parte da programação. Além disso, algumas atividades e performances foram apresentadas nas ruas. Mas será que o público realmente interrompeu um tempo de seus dias para refletir, entrar no espaço de suspensão física e psicológica que a mostra propunha? Para a designer Tsueylan Bizzocchi, de 25 anos, que também estava no Sesc Pompéia conversando com um dos monitores depois de ter ficado mais de 15 minutos observando a obra de Warhol, aqueles balões podiam estar em seu apartamento, como brinca. "Esse trabalho mexe com o lado sensitivo, com o desejo de a gente estar no ar, de tocar. Uma sensação de liberdade", analisa a designer, magnetizada pela parte em que os balões estão em movimento por causa de ventiladores instalados nas paredes do Sesc. "Ficando" - Para a secretária Elizete Aparecida Vieira, a primeira reação é observar e depois, refletir, querer entender aquela forma dos balões, os "travesseiros em cor neutra que inspiram paz". "A gente começa a ficar aqui e vai ficando", complementa. Enquanto segura o filho, Gabriel, de apenas 11 meses - agitado com o movimento da obra -, Regiane Reis Marinho, de 28 anos, diz que o trabalho a deixa "bem sossegada" . Muitos chegam perto, outros, contudo, vêem de longe. Ficam sentados nas poltronas de leitura do galpão, mas não deixam de ter curiosidade. O Sesc Pompéia, assim como as outras unidades do Sesc, são, porém, espaços quase fechados, com paredes. A interatividade, com a proposta da Ares e Pensares, ganhou maior força na instalação Ixilum, uma "catedral de luz-arte, de efeitos sensoriais" montada no Anhangabaú, bem ao lado do Teatro Municipal. Criada pelo arquiteto inglês Alan Parkison, ficou à disposição do público até o sábado à tarde. Para entrar no imenso balão, com diversos ambientes inspirados na arquitetura de um bazar persa, era preciso tirar os sapatos e colocar pantufas. Grupos de 30 pessoas entravam por vez n obra. Cada ambiente apresentava uma cor. Apesar do calor intenso, as pessoas que passavam no local ou estavam no horário de almoço, por exemplo, não paravam de entrar. Entravam e se deitavam no chão, faziam massagem ou espécie de cromoterapia. "É uma experiência diferente", disse anteotem a estudante Mariana Shellard. "Aqui em São Paulo, a gente não tem muito desse tipo de arte", afirmou a funcionária pública Edna Silva Armindo, que levava suas filhas de 4 e 2 anos. "As pessoas ficam em silêncio, sentem a vibração. É uma pena que vai acabar."

Balões prateados inflados com gás hélio, que se parecem com travesseiros, flutuam por um dos espaços do galpão principal do Sesc Pompéia, na Rua Clélia. É o trabalho Silver Clouds, idéia produzida pelo artista americano Andy Warhol, em 1966. William, de 5 anos, brinca com as nuvens prateadas, enquanto sua mãe, Ana Marlene do Carmo, de 37, permanece parada em frente da instalação. "Me distrai bastante", diz o garoto. Muitas das pessoas que rotineiramente vão ao Sesc Pompéia, para ler ou participar de suas atividades fixas, não deixam de parar pelo menos por alguns minutos para contemplar a extensa escultura flutuante. A obra atrai, principalmente, crianças como William, que correm de um lado para outro para tentarem pegar os balões e, depois, soltá-los. A instalação é parte da Mostra Sesc de Artes - Ares e Pensares, que termina neste domingo. O megaevento composto por instalações feitas com balões infláveis, apresentações de teatro, música e dança, exibições de filmes e vídeos e palestras sobre literatura tem como objetivo propor um tempo de pausa, de reflexão e suspensão durante seus 13 dias de duração - começou dia 29. Todas as unidades do Sesc na capital e na Grande São Paulo fizeram parte do evento. Mesmo as que ainda estavam em fase de construção, como as de Santana, Dino Bueno e 24 de Maio, foram ativadas para abrigarem os trabalhos de 320 artistas, entre nacionais e estrangeiros, que fazem parte da programação. Além disso, algumas atividades e performances foram apresentadas nas ruas. Mas será que o público realmente interrompeu um tempo de seus dias para refletir, entrar no espaço de suspensão física e psicológica que a mostra propunha? Para a designer Tsueylan Bizzocchi, de 25 anos, que também estava no Sesc Pompéia conversando com um dos monitores depois de ter ficado mais de 15 minutos observando a obra de Warhol, aqueles balões podiam estar em seu apartamento, como brinca. "Esse trabalho mexe com o lado sensitivo, com o desejo de a gente estar no ar, de tocar. Uma sensação de liberdade", analisa a designer, magnetizada pela parte em que os balões estão em movimento por causa de ventiladores instalados nas paredes do Sesc. "Ficando" - Para a secretária Elizete Aparecida Vieira, a primeira reação é observar e depois, refletir, querer entender aquela forma dos balões, os "travesseiros em cor neutra que inspiram paz". "A gente começa a ficar aqui e vai ficando", complementa. Enquanto segura o filho, Gabriel, de apenas 11 meses - agitado com o movimento da obra -, Regiane Reis Marinho, de 28 anos, diz que o trabalho a deixa "bem sossegada" . Muitos chegam perto, outros, contudo, vêem de longe. Ficam sentados nas poltronas de leitura do galpão, mas não deixam de ter curiosidade. O Sesc Pompéia, assim como as outras unidades do Sesc, são, porém, espaços quase fechados, com paredes. A interatividade, com a proposta da Ares e Pensares, ganhou maior força na instalação Ixilum, uma "catedral de luz-arte, de efeitos sensoriais" montada no Anhangabaú, bem ao lado do Teatro Municipal. Criada pelo arquiteto inglês Alan Parkison, ficou à disposição do público até o sábado à tarde. Para entrar no imenso balão, com diversos ambientes inspirados na arquitetura de um bazar persa, era preciso tirar os sapatos e colocar pantufas. Grupos de 30 pessoas entravam por vez n obra. Cada ambiente apresentava uma cor. Apesar do calor intenso, as pessoas que passavam no local ou estavam no horário de almoço, por exemplo, não paravam de entrar. Entravam e se deitavam no chão, faziam massagem ou espécie de cromoterapia. "É uma experiência diferente", disse anteotem a estudante Mariana Shellard. "Aqui em São Paulo, a gente não tem muito desse tipo de arte", afirmou a funcionária pública Edna Silva Armindo, que levava suas filhas de 4 e 2 anos. "As pessoas ficam em silêncio, sentem a vibração. É uma pena que vai acabar."

Balões prateados inflados com gás hélio, que se parecem com travesseiros, flutuam por um dos espaços do galpão principal do Sesc Pompéia, na Rua Clélia. É o trabalho Silver Clouds, idéia produzida pelo artista americano Andy Warhol, em 1966. William, de 5 anos, brinca com as nuvens prateadas, enquanto sua mãe, Ana Marlene do Carmo, de 37, permanece parada em frente da instalação. "Me distrai bastante", diz o garoto. Muitas das pessoas que rotineiramente vão ao Sesc Pompéia, para ler ou participar de suas atividades fixas, não deixam de parar pelo menos por alguns minutos para contemplar a extensa escultura flutuante. A obra atrai, principalmente, crianças como William, que correm de um lado para outro para tentarem pegar os balões e, depois, soltá-los. A instalação é parte da Mostra Sesc de Artes - Ares e Pensares, que termina neste domingo. O megaevento composto por instalações feitas com balões infláveis, apresentações de teatro, música e dança, exibições de filmes e vídeos e palestras sobre literatura tem como objetivo propor um tempo de pausa, de reflexão e suspensão durante seus 13 dias de duração - começou dia 29. Todas as unidades do Sesc na capital e na Grande São Paulo fizeram parte do evento. Mesmo as que ainda estavam em fase de construção, como as de Santana, Dino Bueno e 24 de Maio, foram ativadas para abrigarem os trabalhos de 320 artistas, entre nacionais e estrangeiros, que fazem parte da programação. Além disso, algumas atividades e performances foram apresentadas nas ruas. Mas será que o público realmente interrompeu um tempo de seus dias para refletir, entrar no espaço de suspensão física e psicológica que a mostra propunha? Para a designer Tsueylan Bizzocchi, de 25 anos, que também estava no Sesc Pompéia conversando com um dos monitores depois de ter ficado mais de 15 minutos observando a obra de Warhol, aqueles balões podiam estar em seu apartamento, como brinca. "Esse trabalho mexe com o lado sensitivo, com o desejo de a gente estar no ar, de tocar. Uma sensação de liberdade", analisa a designer, magnetizada pela parte em que os balões estão em movimento por causa de ventiladores instalados nas paredes do Sesc. "Ficando" - Para a secretária Elizete Aparecida Vieira, a primeira reação é observar e depois, refletir, querer entender aquela forma dos balões, os "travesseiros em cor neutra que inspiram paz". "A gente começa a ficar aqui e vai ficando", complementa. Enquanto segura o filho, Gabriel, de apenas 11 meses - agitado com o movimento da obra -, Regiane Reis Marinho, de 28 anos, diz que o trabalho a deixa "bem sossegada" . Muitos chegam perto, outros, contudo, vêem de longe. Ficam sentados nas poltronas de leitura do galpão, mas não deixam de ter curiosidade. O Sesc Pompéia, assim como as outras unidades do Sesc, são, porém, espaços quase fechados, com paredes. A interatividade, com a proposta da Ares e Pensares, ganhou maior força na instalação Ixilum, uma "catedral de luz-arte, de efeitos sensoriais" montada no Anhangabaú, bem ao lado do Teatro Municipal. Criada pelo arquiteto inglês Alan Parkison, ficou à disposição do público até o sábado à tarde. Para entrar no imenso balão, com diversos ambientes inspirados na arquitetura de um bazar persa, era preciso tirar os sapatos e colocar pantufas. Grupos de 30 pessoas entravam por vez n obra. Cada ambiente apresentava uma cor. Apesar do calor intenso, as pessoas que passavam no local ou estavam no horário de almoço, por exemplo, não paravam de entrar. Entravam e se deitavam no chão, faziam massagem ou espécie de cromoterapia. "É uma experiência diferente", disse anteotem a estudante Mariana Shellard. "Aqui em São Paulo, a gente não tem muito desse tipo de arte", afirmou a funcionária pública Edna Silva Armindo, que levava suas filhas de 4 e 2 anos. "As pessoas ficam em silêncio, sentem a vibração. É uma pena que vai acabar."

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