Análise: Tropicália


O único movimento que permaneceu vivo, que resistiu ao tempo

Por Julio Maria

A Tropicália é o único movimento vivo, arquitetado em grupo, com vida além de suas limitações geográficas e temporais em que foi criado, a única linguagem presente, liberta das amarras de seu passado e do peso da história. O samba-canção não suportou a invenção da adolescência e sucumbiu junto com seus defensores nos anos 60. A bossa nova veio, viu e venceu, mas tornou-se reconhecida como linguagem datada. Ninguém mais, além de seus criadores históricos, compõe uma bossa nova realmente nova. A Jovem Guarda, de tão frágil em proposta e identidade (sua revolução foi em comportamento, não em música), não conseguiu sobreviver à ausência de seu personagem maior, Roberto Carlos, e esfarelou-se imediatamente à sua partida para San Remo a fim de se tornar um cantor romântico.

A eternidade da Tropicália se explica por sua ausência de conceito – ou, como diria Jorge Mautner, seu amálgama, seu apetite por tudo. Os outros conceituadores desenharam limites; os tropicalistas, não. Guitarras deveriam ser banidas, segundo o núcleo duro da MPB na Era dos Festivais. Cantores não deveriam emitir mais decibéis do que a acústica dos apartamentos da zona sul do Rio poderiam suportar, pregavam os bossa-novistas. O rock dos anos 80 ganhava valor com a politização herdada dos punks do início da década. O problema é que todo movimento excludente estava fadado a envelhecer assim que os excluídos fossem beneficiados pelo giro da grande roda.

Enquanto ninguém pensava no futuro, os tropicalistas o escreviam a partir de uma vontade de Gilberto Gil: se os Beatles podiam inverter as possibilidades do rock-n’-roll com o ecumênico Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, em 1967, os baianos Tom Zé, Caetano Veloso e o próprio Gil e mais os paulistas dos Mutantes, regidos por um maestro carioca, Rogério Duprat, poderiam inaugurar uma nova ordem quebrando todas as outras. Ninguém entendeu o que Gil queria quando disse que iria juntar a Banda de Pífanos de Caruaru com as guitarras do rock-n’-roll. Só ficou claro ao desenhar tudo durante o Festival de Música Popular Brasileira de 1967, na TV Record. Quando tocou Domingo no Parque com os Mutantes e viu Caetano aparecer com Alegria, Alegria, sacudiu o tempo apagando o passado, menosprezando o presente e indo viver em algum lugar bem distante do futuro.

A Tropicália é o único movimento vivo, arquitetado em grupo, com vida além de suas limitações geográficas e temporais em que foi criado, a única linguagem presente, liberta das amarras de seu passado e do peso da história. O samba-canção não suportou a invenção da adolescência e sucumbiu junto com seus defensores nos anos 60. A bossa nova veio, viu e venceu, mas tornou-se reconhecida como linguagem datada. Ninguém mais, além de seus criadores históricos, compõe uma bossa nova realmente nova. A Jovem Guarda, de tão frágil em proposta e identidade (sua revolução foi em comportamento, não em música), não conseguiu sobreviver à ausência de seu personagem maior, Roberto Carlos, e esfarelou-se imediatamente à sua partida para San Remo a fim de se tornar um cantor romântico.

A eternidade da Tropicália se explica por sua ausência de conceito – ou, como diria Jorge Mautner, seu amálgama, seu apetite por tudo. Os outros conceituadores desenharam limites; os tropicalistas, não. Guitarras deveriam ser banidas, segundo o núcleo duro da MPB na Era dos Festivais. Cantores não deveriam emitir mais decibéis do que a acústica dos apartamentos da zona sul do Rio poderiam suportar, pregavam os bossa-novistas. O rock dos anos 80 ganhava valor com a politização herdada dos punks do início da década. O problema é que todo movimento excludente estava fadado a envelhecer assim que os excluídos fossem beneficiados pelo giro da grande roda.

Enquanto ninguém pensava no futuro, os tropicalistas o escreviam a partir de uma vontade de Gilberto Gil: se os Beatles podiam inverter as possibilidades do rock-n’-roll com o ecumênico Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, em 1967, os baianos Tom Zé, Caetano Veloso e o próprio Gil e mais os paulistas dos Mutantes, regidos por um maestro carioca, Rogério Duprat, poderiam inaugurar uma nova ordem quebrando todas as outras. Ninguém entendeu o que Gil queria quando disse que iria juntar a Banda de Pífanos de Caruaru com as guitarras do rock-n’-roll. Só ficou claro ao desenhar tudo durante o Festival de Música Popular Brasileira de 1967, na TV Record. Quando tocou Domingo no Parque com os Mutantes e viu Caetano aparecer com Alegria, Alegria, sacudiu o tempo apagando o passado, menosprezando o presente e indo viver em algum lugar bem distante do futuro.

A Tropicália é o único movimento vivo, arquitetado em grupo, com vida além de suas limitações geográficas e temporais em que foi criado, a única linguagem presente, liberta das amarras de seu passado e do peso da história. O samba-canção não suportou a invenção da adolescência e sucumbiu junto com seus defensores nos anos 60. A bossa nova veio, viu e venceu, mas tornou-se reconhecida como linguagem datada. Ninguém mais, além de seus criadores históricos, compõe uma bossa nova realmente nova. A Jovem Guarda, de tão frágil em proposta e identidade (sua revolução foi em comportamento, não em música), não conseguiu sobreviver à ausência de seu personagem maior, Roberto Carlos, e esfarelou-se imediatamente à sua partida para San Remo a fim de se tornar um cantor romântico.

A eternidade da Tropicália se explica por sua ausência de conceito – ou, como diria Jorge Mautner, seu amálgama, seu apetite por tudo. Os outros conceituadores desenharam limites; os tropicalistas, não. Guitarras deveriam ser banidas, segundo o núcleo duro da MPB na Era dos Festivais. Cantores não deveriam emitir mais decibéis do que a acústica dos apartamentos da zona sul do Rio poderiam suportar, pregavam os bossa-novistas. O rock dos anos 80 ganhava valor com a politização herdada dos punks do início da década. O problema é que todo movimento excludente estava fadado a envelhecer assim que os excluídos fossem beneficiados pelo giro da grande roda.

Enquanto ninguém pensava no futuro, os tropicalistas o escreviam a partir de uma vontade de Gilberto Gil: se os Beatles podiam inverter as possibilidades do rock-n’-roll com o ecumênico Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, em 1967, os baianos Tom Zé, Caetano Veloso e o próprio Gil e mais os paulistas dos Mutantes, regidos por um maestro carioca, Rogério Duprat, poderiam inaugurar uma nova ordem quebrando todas as outras. Ninguém entendeu o que Gil queria quando disse que iria juntar a Banda de Pífanos de Caruaru com as guitarras do rock-n’-roll. Só ficou claro ao desenhar tudo durante o Festival de Música Popular Brasileira de 1967, na TV Record. Quando tocou Domingo no Parque com os Mutantes e viu Caetano aparecer com Alegria, Alegria, sacudiu o tempo apagando o passado, menosprezando o presente e indo viver em algum lugar bem distante do futuro.

A Tropicália é o único movimento vivo, arquitetado em grupo, com vida além de suas limitações geográficas e temporais em que foi criado, a única linguagem presente, liberta das amarras de seu passado e do peso da história. O samba-canção não suportou a invenção da adolescência e sucumbiu junto com seus defensores nos anos 60. A bossa nova veio, viu e venceu, mas tornou-se reconhecida como linguagem datada. Ninguém mais, além de seus criadores históricos, compõe uma bossa nova realmente nova. A Jovem Guarda, de tão frágil em proposta e identidade (sua revolução foi em comportamento, não em música), não conseguiu sobreviver à ausência de seu personagem maior, Roberto Carlos, e esfarelou-se imediatamente à sua partida para San Remo a fim de se tornar um cantor romântico.

A eternidade da Tropicália se explica por sua ausência de conceito – ou, como diria Jorge Mautner, seu amálgama, seu apetite por tudo. Os outros conceituadores desenharam limites; os tropicalistas, não. Guitarras deveriam ser banidas, segundo o núcleo duro da MPB na Era dos Festivais. Cantores não deveriam emitir mais decibéis do que a acústica dos apartamentos da zona sul do Rio poderiam suportar, pregavam os bossa-novistas. O rock dos anos 80 ganhava valor com a politização herdada dos punks do início da década. O problema é que todo movimento excludente estava fadado a envelhecer assim que os excluídos fossem beneficiados pelo giro da grande roda.

Enquanto ninguém pensava no futuro, os tropicalistas o escreviam a partir de uma vontade de Gilberto Gil: se os Beatles podiam inverter as possibilidades do rock-n’-roll com o ecumênico Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, em 1967, os baianos Tom Zé, Caetano Veloso e o próprio Gil e mais os paulistas dos Mutantes, regidos por um maestro carioca, Rogério Duprat, poderiam inaugurar uma nova ordem quebrando todas as outras. Ninguém entendeu o que Gil queria quando disse que iria juntar a Banda de Pífanos de Caruaru com as guitarras do rock-n’-roll. Só ficou claro ao desenhar tudo durante o Festival de Música Popular Brasileira de 1967, na TV Record. Quando tocou Domingo no Parque com os Mutantes e viu Caetano aparecer com Alegria, Alegria, sacudiu o tempo apagando o passado, menosprezando o presente e indo viver em algum lugar bem distante do futuro.

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