Banda Sinfônica homenageia o professor Sigrido Levental


Concerto no Auditório Ibirapuera integra projeto dedicado ao criador do Conservatório Musical Brooklin Paulista

Por João Luiz Sampaio

Um espaço dedicado ao ensino de música, mas também frequentado por poetas, filósofos, intelectuais; um local feito da troca de ideias sobre a atividade musical e sua ligação com outras artes; um ponto de encontro entre instrumentistas e compositores de diferentes gerações, preocupados em pensar uma nova música e sua relação com a sociedade; um palco para concertos e recitais – ou para a discussão a respeito das apresentações realizadas em outras partes da cidade.

reference

Um local assim pode soar quase idílico para o amante da música. Mas existiu. Criado em 1959, o Conservatório Musical Brooklin Paulista abrigou e formou gerações de artistas que ajudaram a moldar a vida musical da cidade e, por que não, do País. E sua memória começa a ser revista com uma série de homenagens a seu criador, o professor Sigrido Levental, a começar por um concerto, nesta sexta, 12, da Banda Sinfônica do Estado, no Auditório Ibirapuera.

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“Nos últimos tempos, a família que se formou em torno do conservatório começou a relembrar a importância daquele período e o modo como o trabalho do Sigrido foi fundamental. O tempo passa, os favores políticos mudam, e com isso algumas pessoas acabam não recebendo o reconhecimento devido, como acontece hoje com ele. Sigrido é um visionário, sua atividade foi sempre pautada pela vontade de transformar. Ele plantou perguntas e ideias que transformaram a nossa vida musical”, diz o maestro e compositor Aylton Escobar, um dos responsáveis pela série de homenagens, que tem parceria do Itaú Cultural.

Os objetivos são muitos. Escobar fala na ideia de um livro, de um documentário e na realização, já no ano que vem, de séries de concertos e recitais. Outra ideia é criar bolsas de estudo que levem o nome de Levental, além de um site no qual possam ser reunidos depoimentos de todos aqueles cuja trajetória, de alguma forma, cruzou com a do professor, seja no Conservatório do Brooklin, seja em projetos realizados posteriormente, como a Universidade Livre de Música ou o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Todas essas iniciativas estão ligadas, ressalta Escobar, “ao espírito do trabalho do Sigrido”. E que característica, em uma atuação tão ampla, ele ressaltaria? “Todo o seu método nasceu de uma crença na contemporaneidade”, diz ele, que lembra do ambiente compartilhado no início dos anos 1960 pelos frequentadores do conservatório. “Ali, você encontrava gente como o Koellreuter, discutindo suas ideias. A editora Novas Metas disponibilizava a criação dos autores brasileiros. O grupo de percussão seria base para um projeto mais tarde desenvolvido da Unesp, assim como o pessoal que criou o Departamento de Música da USP também manteve relação estreita com as ideias que circulavam no conservatório”, comenta Escobar.

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No concerto desta sexta-feira, a Banda Sinfônica, ao lado do Coral Infantil da Escola Municipal de Música, vai interpretar peças de Reed, Villa-Lobos, Tom Jobim e, na segunda parte, Os Saltimbancos. “É um programa festivo e acredito que a presença do coral infantil, com crianças desde cedo se envolvendo com o fazer musical, é uma maneira especial de celebrar o legado de Sigrido.” 

BANDA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Auditório Ibirapuera. Av. Pedro Álvares Cabral, Pq. Ibirapuera, tel. 3629-1075. 6ª (12/12), 21 h. R$ 20.

Um espaço dedicado ao ensino de música, mas também frequentado por poetas, filósofos, intelectuais; um local feito da troca de ideias sobre a atividade musical e sua ligação com outras artes; um ponto de encontro entre instrumentistas e compositores de diferentes gerações, preocupados em pensar uma nova música e sua relação com a sociedade; um palco para concertos e recitais – ou para a discussão a respeito das apresentações realizadas em outras partes da cidade.

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Um local assim pode soar quase idílico para o amante da música. Mas existiu. Criado em 1959, o Conservatório Musical Brooklin Paulista abrigou e formou gerações de artistas que ajudaram a moldar a vida musical da cidade e, por que não, do País. E sua memória começa a ser revista com uma série de homenagens a seu criador, o professor Sigrido Levental, a começar por um concerto, nesta sexta, 12, da Banda Sinfônica do Estado, no Auditório Ibirapuera.

“Nos últimos tempos, a família que se formou em torno do conservatório começou a relembrar a importância daquele período e o modo como o trabalho do Sigrido foi fundamental. O tempo passa, os favores políticos mudam, e com isso algumas pessoas acabam não recebendo o reconhecimento devido, como acontece hoje com ele. Sigrido é um visionário, sua atividade foi sempre pautada pela vontade de transformar. Ele plantou perguntas e ideias que transformaram a nossa vida musical”, diz o maestro e compositor Aylton Escobar, um dos responsáveis pela série de homenagens, que tem parceria do Itaú Cultural.

Os objetivos são muitos. Escobar fala na ideia de um livro, de um documentário e na realização, já no ano que vem, de séries de concertos e recitais. Outra ideia é criar bolsas de estudo que levem o nome de Levental, além de um site no qual possam ser reunidos depoimentos de todos aqueles cuja trajetória, de alguma forma, cruzou com a do professor, seja no Conservatório do Brooklin, seja em projetos realizados posteriormente, como a Universidade Livre de Música ou o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Todas essas iniciativas estão ligadas, ressalta Escobar, “ao espírito do trabalho do Sigrido”. E que característica, em uma atuação tão ampla, ele ressaltaria? “Todo o seu método nasceu de uma crença na contemporaneidade”, diz ele, que lembra do ambiente compartilhado no início dos anos 1960 pelos frequentadores do conservatório. “Ali, você encontrava gente como o Koellreuter, discutindo suas ideias. A editora Novas Metas disponibilizava a criação dos autores brasileiros. O grupo de percussão seria base para um projeto mais tarde desenvolvido da Unesp, assim como o pessoal que criou o Departamento de Música da USP também manteve relação estreita com as ideias que circulavam no conservatório”, comenta Escobar.

No concerto desta sexta-feira, a Banda Sinfônica, ao lado do Coral Infantil da Escola Municipal de Música, vai interpretar peças de Reed, Villa-Lobos, Tom Jobim e, na segunda parte, Os Saltimbancos. “É um programa festivo e acredito que a presença do coral infantil, com crianças desde cedo se envolvendo com o fazer musical, é uma maneira especial de celebrar o legado de Sigrido.” 

BANDA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Auditório Ibirapuera. Av. Pedro Álvares Cabral, Pq. Ibirapuera, tel. 3629-1075. 6ª (12/12), 21 h. R$ 20.

Um espaço dedicado ao ensino de música, mas também frequentado por poetas, filósofos, intelectuais; um local feito da troca de ideias sobre a atividade musical e sua ligação com outras artes; um ponto de encontro entre instrumentistas e compositores de diferentes gerações, preocupados em pensar uma nova música e sua relação com a sociedade; um palco para concertos e recitais – ou para a discussão a respeito das apresentações realizadas em outras partes da cidade.

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Um local assim pode soar quase idílico para o amante da música. Mas existiu. Criado em 1959, o Conservatório Musical Brooklin Paulista abrigou e formou gerações de artistas que ajudaram a moldar a vida musical da cidade e, por que não, do País. E sua memória começa a ser revista com uma série de homenagens a seu criador, o professor Sigrido Levental, a começar por um concerto, nesta sexta, 12, da Banda Sinfônica do Estado, no Auditório Ibirapuera.

“Nos últimos tempos, a família que se formou em torno do conservatório começou a relembrar a importância daquele período e o modo como o trabalho do Sigrido foi fundamental. O tempo passa, os favores políticos mudam, e com isso algumas pessoas acabam não recebendo o reconhecimento devido, como acontece hoje com ele. Sigrido é um visionário, sua atividade foi sempre pautada pela vontade de transformar. Ele plantou perguntas e ideias que transformaram a nossa vida musical”, diz o maestro e compositor Aylton Escobar, um dos responsáveis pela série de homenagens, que tem parceria do Itaú Cultural.

Os objetivos são muitos. Escobar fala na ideia de um livro, de um documentário e na realização, já no ano que vem, de séries de concertos e recitais. Outra ideia é criar bolsas de estudo que levem o nome de Levental, além de um site no qual possam ser reunidos depoimentos de todos aqueles cuja trajetória, de alguma forma, cruzou com a do professor, seja no Conservatório do Brooklin, seja em projetos realizados posteriormente, como a Universidade Livre de Música ou o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Todas essas iniciativas estão ligadas, ressalta Escobar, “ao espírito do trabalho do Sigrido”. E que característica, em uma atuação tão ampla, ele ressaltaria? “Todo o seu método nasceu de uma crença na contemporaneidade”, diz ele, que lembra do ambiente compartilhado no início dos anos 1960 pelos frequentadores do conservatório. “Ali, você encontrava gente como o Koellreuter, discutindo suas ideias. A editora Novas Metas disponibilizava a criação dos autores brasileiros. O grupo de percussão seria base para um projeto mais tarde desenvolvido da Unesp, assim como o pessoal que criou o Departamento de Música da USP também manteve relação estreita com as ideias que circulavam no conservatório”, comenta Escobar.

No concerto desta sexta-feira, a Banda Sinfônica, ao lado do Coral Infantil da Escola Municipal de Música, vai interpretar peças de Reed, Villa-Lobos, Tom Jobim e, na segunda parte, Os Saltimbancos. “É um programa festivo e acredito que a presença do coral infantil, com crianças desde cedo se envolvendo com o fazer musical, é uma maneira especial de celebrar o legado de Sigrido.” 

BANDA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Auditório Ibirapuera. Av. Pedro Álvares Cabral, Pq. Ibirapuera, tel. 3629-1075. 6ª (12/12), 21 h. R$ 20.

Um espaço dedicado ao ensino de música, mas também frequentado por poetas, filósofos, intelectuais; um local feito da troca de ideias sobre a atividade musical e sua ligação com outras artes; um ponto de encontro entre instrumentistas e compositores de diferentes gerações, preocupados em pensar uma nova música e sua relação com a sociedade; um palco para concertos e recitais – ou para a discussão a respeito das apresentações realizadas em outras partes da cidade.

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Um local assim pode soar quase idílico para o amante da música. Mas existiu. Criado em 1959, o Conservatório Musical Brooklin Paulista abrigou e formou gerações de artistas que ajudaram a moldar a vida musical da cidade e, por que não, do País. E sua memória começa a ser revista com uma série de homenagens a seu criador, o professor Sigrido Levental, a começar por um concerto, nesta sexta, 12, da Banda Sinfônica do Estado, no Auditório Ibirapuera.

“Nos últimos tempos, a família que se formou em torno do conservatório começou a relembrar a importância daquele período e o modo como o trabalho do Sigrido foi fundamental. O tempo passa, os favores políticos mudam, e com isso algumas pessoas acabam não recebendo o reconhecimento devido, como acontece hoje com ele. Sigrido é um visionário, sua atividade foi sempre pautada pela vontade de transformar. Ele plantou perguntas e ideias que transformaram a nossa vida musical”, diz o maestro e compositor Aylton Escobar, um dos responsáveis pela série de homenagens, que tem parceria do Itaú Cultural.

Os objetivos são muitos. Escobar fala na ideia de um livro, de um documentário e na realização, já no ano que vem, de séries de concertos e recitais. Outra ideia é criar bolsas de estudo que levem o nome de Levental, além de um site no qual possam ser reunidos depoimentos de todos aqueles cuja trajetória, de alguma forma, cruzou com a do professor, seja no Conservatório do Brooklin, seja em projetos realizados posteriormente, como a Universidade Livre de Música ou o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Todas essas iniciativas estão ligadas, ressalta Escobar, “ao espírito do trabalho do Sigrido”. E que característica, em uma atuação tão ampla, ele ressaltaria? “Todo o seu método nasceu de uma crença na contemporaneidade”, diz ele, que lembra do ambiente compartilhado no início dos anos 1960 pelos frequentadores do conservatório. “Ali, você encontrava gente como o Koellreuter, discutindo suas ideias. A editora Novas Metas disponibilizava a criação dos autores brasileiros. O grupo de percussão seria base para um projeto mais tarde desenvolvido da Unesp, assim como o pessoal que criou o Departamento de Música da USP também manteve relação estreita com as ideias que circulavam no conservatório”, comenta Escobar.

No concerto desta sexta-feira, a Banda Sinfônica, ao lado do Coral Infantil da Escola Municipal de Música, vai interpretar peças de Reed, Villa-Lobos, Tom Jobim e, na segunda parte, Os Saltimbancos. “É um programa festivo e acredito que a presença do coral infantil, com crianças desde cedo se envolvendo com o fazer musical, é uma maneira especial de celebrar o legado de Sigrido.” 

BANDA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Auditório Ibirapuera. Av. Pedro Álvares Cabral, Pq. Ibirapuera, tel. 3629-1075. 6ª (12/12), 21 h. R$ 20.

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