Camargo Guarnieri é homenageado em livro e CD


Por Agencia Estado

Pouco antes de morrer, aos 85 anos, sofrendo por ver seu filho mais novo em tratamento devido a um acidente de carro, em uma situação financeira debilitada, sem ganhar quase nada de direitos autorais, tendo sido obrigado a vender um retrato seu pintado por Cândido Portinari, o compositor paulista Camargo Guarnieri disse, em uma entrevista, que tudo o que queria era compor sua música. "E, o mínimo, vê-la divulgada." Já se passaram quase dez anos e, talvez agora ele possa ter seu desejo realizado. Após a doação, no ano passado, para o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) do acervo do compositor até então em posse de sua família, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) acabou de gravar um disco com peças do compositor e, em março, a Funarte e a Imprensa Oficial lançam Camargo Guarnieri: O Tempo e a Música, livro que reúne grande quantidade de estudos sobre sua vida e obra. As sessões de gravação tiveram início no dia 5 e terminaram na sexta-feira. A orquestra gravou diariamente das 3 da tarde até as 10 da noite, fazendo pequenas pausas para que o maestro John Neschling pudesse ouvir, ao lado dos engenheiros de gravação do selo sueco BIS, trechos gravados e anotar alterações e correções possíveis. Em um dos poucos intervalos durante os trabalhos, Neschling recebeu a reportagem da Agência Estado, que teve acesso exclusivo às sessões de gravação e falou sobre o projeto. A escolha de Camargo Guarnieri busca, segundo Neschling, resgatar a obra de um compositor extremamente importante dentro da história da música brasileira, enquanto o mundo se preocupa apenas em descobrir o trabalho de Villa-Lobos, o que mostra, também, uma opção mercadológica. "A obra e a carreira de Guarnieri são exemplares: ele foi um dos poucos compositores contemporâneos de Villa-Lobos que soube afirmar uma identidade e uma estética próprias e lutar por elas", afirma o maestro. Também para Rogério Wolff, flautista da orquestra, que trabalhou com Camargo Guarnieri e atualmente faz um levantamento de todas as suas obras para flauta, um dos aspectos mais importantes da obra do compositor é a autenticidade e a coerência. "Ele não temia dizer o que pensava, era muito perspicaz e possuía um senso de humor que poucos conheciam." Outro aspecto ressaltado por Wolff é o lado emotivo. "No seu dia a dia, ele era extremamente emotivo e isso transparecia em sua música: costumava dizer, quando perguntavam a ele como deveria ser tocada sua música, que devia ser com muita emoção, sempre."

Pouco antes de morrer, aos 85 anos, sofrendo por ver seu filho mais novo em tratamento devido a um acidente de carro, em uma situação financeira debilitada, sem ganhar quase nada de direitos autorais, tendo sido obrigado a vender um retrato seu pintado por Cândido Portinari, o compositor paulista Camargo Guarnieri disse, em uma entrevista, que tudo o que queria era compor sua música. "E, o mínimo, vê-la divulgada." Já se passaram quase dez anos e, talvez agora ele possa ter seu desejo realizado. Após a doação, no ano passado, para o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) do acervo do compositor até então em posse de sua família, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) acabou de gravar um disco com peças do compositor e, em março, a Funarte e a Imprensa Oficial lançam Camargo Guarnieri: O Tempo e a Música, livro que reúne grande quantidade de estudos sobre sua vida e obra. As sessões de gravação tiveram início no dia 5 e terminaram na sexta-feira. A orquestra gravou diariamente das 3 da tarde até as 10 da noite, fazendo pequenas pausas para que o maestro John Neschling pudesse ouvir, ao lado dos engenheiros de gravação do selo sueco BIS, trechos gravados e anotar alterações e correções possíveis. Em um dos poucos intervalos durante os trabalhos, Neschling recebeu a reportagem da Agência Estado, que teve acesso exclusivo às sessões de gravação e falou sobre o projeto. A escolha de Camargo Guarnieri busca, segundo Neschling, resgatar a obra de um compositor extremamente importante dentro da história da música brasileira, enquanto o mundo se preocupa apenas em descobrir o trabalho de Villa-Lobos, o que mostra, também, uma opção mercadológica. "A obra e a carreira de Guarnieri são exemplares: ele foi um dos poucos compositores contemporâneos de Villa-Lobos que soube afirmar uma identidade e uma estética próprias e lutar por elas", afirma o maestro. Também para Rogério Wolff, flautista da orquestra, que trabalhou com Camargo Guarnieri e atualmente faz um levantamento de todas as suas obras para flauta, um dos aspectos mais importantes da obra do compositor é a autenticidade e a coerência. "Ele não temia dizer o que pensava, era muito perspicaz e possuía um senso de humor que poucos conheciam." Outro aspecto ressaltado por Wolff é o lado emotivo. "No seu dia a dia, ele era extremamente emotivo e isso transparecia em sua música: costumava dizer, quando perguntavam a ele como deveria ser tocada sua música, que devia ser com muita emoção, sempre."

Pouco antes de morrer, aos 85 anos, sofrendo por ver seu filho mais novo em tratamento devido a um acidente de carro, em uma situação financeira debilitada, sem ganhar quase nada de direitos autorais, tendo sido obrigado a vender um retrato seu pintado por Cândido Portinari, o compositor paulista Camargo Guarnieri disse, em uma entrevista, que tudo o que queria era compor sua música. "E, o mínimo, vê-la divulgada." Já se passaram quase dez anos e, talvez agora ele possa ter seu desejo realizado. Após a doação, no ano passado, para o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) do acervo do compositor até então em posse de sua família, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) acabou de gravar um disco com peças do compositor e, em março, a Funarte e a Imprensa Oficial lançam Camargo Guarnieri: O Tempo e a Música, livro que reúne grande quantidade de estudos sobre sua vida e obra. As sessões de gravação tiveram início no dia 5 e terminaram na sexta-feira. A orquestra gravou diariamente das 3 da tarde até as 10 da noite, fazendo pequenas pausas para que o maestro John Neschling pudesse ouvir, ao lado dos engenheiros de gravação do selo sueco BIS, trechos gravados e anotar alterações e correções possíveis. Em um dos poucos intervalos durante os trabalhos, Neschling recebeu a reportagem da Agência Estado, que teve acesso exclusivo às sessões de gravação e falou sobre o projeto. A escolha de Camargo Guarnieri busca, segundo Neschling, resgatar a obra de um compositor extremamente importante dentro da história da música brasileira, enquanto o mundo se preocupa apenas em descobrir o trabalho de Villa-Lobos, o que mostra, também, uma opção mercadológica. "A obra e a carreira de Guarnieri são exemplares: ele foi um dos poucos compositores contemporâneos de Villa-Lobos que soube afirmar uma identidade e uma estética próprias e lutar por elas", afirma o maestro. Também para Rogério Wolff, flautista da orquestra, que trabalhou com Camargo Guarnieri e atualmente faz um levantamento de todas as suas obras para flauta, um dos aspectos mais importantes da obra do compositor é a autenticidade e a coerência. "Ele não temia dizer o que pensava, era muito perspicaz e possuía um senso de humor que poucos conheciam." Outro aspecto ressaltado por Wolff é o lado emotivo. "No seu dia a dia, ele era extremamente emotivo e isso transparecia em sua música: costumava dizer, quando perguntavam a ele como deveria ser tocada sua música, que devia ser com muita emoção, sempre."

Pouco antes de morrer, aos 85 anos, sofrendo por ver seu filho mais novo em tratamento devido a um acidente de carro, em uma situação financeira debilitada, sem ganhar quase nada de direitos autorais, tendo sido obrigado a vender um retrato seu pintado por Cândido Portinari, o compositor paulista Camargo Guarnieri disse, em uma entrevista, que tudo o que queria era compor sua música. "E, o mínimo, vê-la divulgada." Já se passaram quase dez anos e, talvez agora ele possa ter seu desejo realizado. Após a doação, no ano passado, para o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) do acervo do compositor até então em posse de sua família, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) acabou de gravar um disco com peças do compositor e, em março, a Funarte e a Imprensa Oficial lançam Camargo Guarnieri: O Tempo e a Música, livro que reúne grande quantidade de estudos sobre sua vida e obra. As sessões de gravação tiveram início no dia 5 e terminaram na sexta-feira. A orquestra gravou diariamente das 3 da tarde até as 10 da noite, fazendo pequenas pausas para que o maestro John Neschling pudesse ouvir, ao lado dos engenheiros de gravação do selo sueco BIS, trechos gravados e anotar alterações e correções possíveis. Em um dos poucos intervalos durante os trabalhos, Neschling recebeu a reportagem da Agência Estado, que teve acesso exclusivo às sessões de gravação e falou sobre o projeto. A escolha de Camargo Guarnieri busca, segundo Neschling, resgatar a obra de um compositor extremamente importante dentro da história da música brasileira, enquanto o mundo se preocupa apenas em descobrir o trabalho de Villa-Lobos, o que mostra, também, uma opção mercadológica. "A obra e a carreira de Guarnieri são exemplares: ele foi um dos poucos compositores contemporâneos de Villa-Lobos que soube afirmar uma identidade e uma estética próprias e lutar por elas", afirma o maestro. Também para Rogério Wolff, flautista da orquestra, que trabalhou com Camargo Guarnieri e atualmente faz um levantamento de todas as suas obras para flauta, um dos aspectos mais importantes da obra do compositor é a autenticidade e a coerência. "Ele não temia dizer o que pensava, era muito perspicaz e possuía um senso de humor que poucos conheciam." Outro aspecto ressaltado por Wolff é o lado emotivo. "No seu dia a dia, ele era extremamente emotivo e isso transparecia em sua música: costumava dizer, quando perguntavam a ele como deveria ser tocada sua música, que devia ser com muita emoção, sempre."

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.