Festival Tomorrowland é aprovado no teste e já se prepara para novas edições no Brasil


Evento realizado no Parque Maeda, em Itu, recebeu cerca de 180 mil pessoas em três dias de programação eletrônica

Por Pedro Antunes

O ‘raio gourmetizador’ atingiu em cheio o Parque Maeda no fim de semana – a ponto de mudar o nome do espaço, veja bem, antes modestamente chamado como Fazenda Maeda. Mas, em Itu, presenciou-se um exemplo para todos os festivais realizados no País. Em 2015, o nível foi elevado com a chegada do belga Tomorrowland, evento que comemora o 11º aniversário estendendo mais um tentáculo em busca de uma espécie de dominação mundial através da música eletrônica.

Depois de sexta, 1, e sábado, 2, o terceiro e último dia de festival ainda exibiu a força que um evento como esse pode ter. Dias depois dos portões terem sido abertos pela primeira vez, o público exibia fôlego para perambular pelos 1,2 milhão de m² da área destinada ao festival. Os perrengues da chegada, na sexta-feira ou no sábado, relatados por frequentadores do Tomorrowland ao Estado, como filas e demoras para entrar na área do evento, que podiam chegar a até três ou quatro horas, segundo relatos, já eram um passado remoto. 

Tomorrowland tem primeira edição no Brasil; veja fotos

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Tomorrowland

Foto: SERJÃO CARVALHO/ESTADÃO
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TOMORROWLAND

Foto: SERJÃO CARVALHO/ESTADÃO
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Terceiro dia de festival

Foto: SERJÃO CARVALHO/ESTADÃO
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Terceiro dia de festival

Foto: Serjão Carvalho/Estadão
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Tomorrowland

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Tomorrowland

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Tomorrowland

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Segundo dia de festival

Foto: Carlos Villalba/EFE
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Primeiro dia de festival

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Primeiro dia de festival

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“Eu já estou planejando voltar no ano que vem”, disse o mineiro Lucas Cardoso Silva, de 20 anos. Ele e dois amigos vieram da cidade de Divinópolis para experimentar a experiência do Tomorrowland. “É difícil escolher o que assistir.”

Curiosamente, os preços cobrados pelos serviços de alimentação não estiveram entre as principais reclamações ouvidas pela reportagem, diferentemente dos outros dois dias. “Estou achando que os valores estão dentro do padrão”, opina Silva. Uma cerveja custa dois tokens, moeda local cujo valor unitário é de R$ 5,50, mas eram vendidos por atacado: R$ 50 por nove tokens. “Em um show do DJ Hardwell, na Marina da Glória, no início do ano, uma água custava R$ 9”, lembra o carioca Jorge Guerra, divertidamente fantasiado de um dos personagens do seriado Power Rangers

Ele e o amigo Igor Cavalcante, ambos de 22 anos, contam que foram fotografados inúmeras vezes ao longo dos três dias. As fantasias, já gastas, tiveram partes perdidas pelo caminho. Capacete, luvas, botas, tudo já não está na posse dos amigos. Os uniformes colantes, contudo, ainda estavam a salvo. “Você está falando sério que vão organizar mais cinco edições do Tomorrowland no Brasil? Nós vamos, certamente”, garante. O festival anunciou, dias antes do debute, que realizaria mais cinco edições, até 2020. 

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Ao longo dos três dias, bandeiras de nacionalidades como Argentina, Uruguai, México, Peru, Estados Unidos e Suíça tremeluziam enquanto os primeiros DJs começavam a disparar as primeiras batidas. Ontem, não foi diferente. O casal Jernej Hribernik, 27 anos, e Sabrina Barzan, 19, vieram de Zurique, capital da Suíça, para “viver a experiência do Tomorrowland”. Eles confessam que tentaram ir para a Bélgica, local de origem do festival, mas a ausência de ingressos disponíveis os fizeram considerar a viagem ao Brasil. “Estamos de férias. Passamos dez dias no Rio de Janeiro”, conta ele. “Na verdade, nós gostamos de ouvir heavy metal, mas todos sempre dizem: ‘Vocês precisam ir ao Tomorrowland um dia’. Bom, aqui estamos nós”, conta ela.

Procurada pelo Estado, Debby Wilmsen, porta-voz do festival, compreende as principais reclamações do público, principalmente quanto à lentidão na chegada no primeiro dia. “Fazemos tudo online, o cadastro de cada uma das pessoas que chegam. A nossa internet estava oscilando muito, mas entendo que isso seja algo a melhorar”, explicou. Os preços, outra reclamação recorrente, não devem ser alterados para as próximas edições. “É um valor similar àquele cobrado na Bélgica”, explica. 

Há de se considerar que se trata da estreia de um festival por aqui. Filas mínimas para se comprar comida, bebida, comprar fichas ou ir ao banheiro é uma luta contra a qual o público brasileiro precisa lutar a cada festival de música, como Lollapalooza ou Rock in Rio. No Tomorrowland, situações como essa não se mostraram frequentes. Não há muvuca ou aperto e a fazenda Maeda – ops, Parque –, recebeu bem um público geral de 180 mil em três dias. É um festival gourmet, sim, escancaradamente, mas pode ensinar muito para a concorrência. 

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ALTOS & BAIXOS

ALTOS:

Decoração: o festival oferece uma experiência completa, não só os shows.
Palcos: Diversidade de ramos da música eletrônica fez a festa dos fãs do gênero. 
Espaço: Era fácil caminhar mesmo entre 60 mil pessoas.

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BAIXOS:

Preços: Por mais que sejam justificados, os valores são muito altos. 
Entrada: Filas pouco organizadas na entrada causaram espera de até três horas. 
Localização: Ainda é confuso chegar e sair do Parque Maeda. Enganos geram trânsito. 

NOVAS DATAS

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A organização do festival Tomorrowland já havia anunciado, anteriormente, que realizará mais cinco edições no Brasil, a partir do próximo ano e até 2020. Debby Wilmsen, porta-voz do evento, revelou com exclusividade ao Estado as datas da segunda edição no País: dias 21, 22, e 23 de abril de 2016.

O ‘raio gourmetizador’ atingiu em cheio o Parque Maeda no fim de semana – a ponto de mudar o nome do espaço, veja bem, antes modestamente chamado como Fazenda Maeda. Mas, em Itu, presenciou-se um exemplo para todos os festivais realizados no País. Em 2015, o nível foi elevado com a chegada do belga Tomorrowland, evento que comemora o 11º aniversário estendendo mais um tentáculo em busca de uma espécie de dominação mundial através da música eletrônica.

Depois de sexta, 1, e sábado, 2, o terceiro e último dia de festival ainda exibiu a força que um evento como esse pode ter. Dias depois dos portões terem sido abertos pela primeira vez, o público exibia fôlego para perambular pelos 1,2 milhão de m² da área destinada ao festival. Os perrengues da chegada, na sexta-feira ou no sábado, relatados por frequentadores do Tomorrowland ao Estado, como filas e demoras para entrar na área do evento, que podiam chegar a até três ou quatro horas, segundo relatos, já eram um passado remoto. 

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Tomorrowland

Foto: SERJÃO CARVALHO/ESTADÃO
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Terceiro dia de festival

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Terceiro dia de festival

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“Eu já estou planejando voltar no ano que vem”, disse o mineiro Lucas Cardoso Silva, de 20 anos. Ele e dois amigos vieram da cidade de Divinópolis para experimentar a experiência do Tomorrowland. “É difícil escolher o que assistir.”

Curiosamente, os preços cobrados pelos serviços de alimentação não estiveram entre as principais reclamações ouvidas pela reportagem, diferentemente dos outros dois dias. “Estou achando que os valores estão dentro do padrão”, opina Silva. Uma cerveja custa dois tokens, moeda local cujo valor unitário é de R$ 5,50, mas eram vendidos por atacado: R$ 50 por nove tokens. “Em um show do DJ Hardwell, na Marina da Glória, no início do ano, uma água custava R$ 9”, lembra o carioca Jorge Guerra, divertidamente fantasiado de um dos personagens do seriado Power Rangers

Ele e o amigo Igor Cavalcante, ambos de 22 anos, contam que foram fotografados inúmeras vezes ao longo dos três dias. As fantasias, já gastas, tiveram partes perdidas pelo caminho. Capacete, luvas, botas, tudo já não está na posse dos amigos. Os uniformes colantes, contudo, ainda estavam a salvo. “Você está falando sério que vão organizar mais cinco edições do Tomorrowland no Brasil? Nós vamos, certamente”, garante. O festival anunciou, dias antes do debute, que realizaria mais cinco edições, até 2020. 

Ao longo dos três dias, bandeiras de nacionalidades como Argentina, Uruguai, México, Peru, Estados Unidos e Suíça tremeluziam enquanto os primeiros DJs começavam a disparar as primeiras batidas. Ontem, não foi diferente. O casal Jernej Hribernik, 27 anos, e Sabrina Barzan, 19, vieram de Zurique, capital da Suíça, para “viver a experiência do Tomorrowland”. Eles confessam que tentaram ir para a Bélgica, local de origem do festival, mas a ausência de ingressos disponíveis os fizeram considerar a viagem ao Brasil. “Estamos de férias. Passamos dez dias no Rio de Janeiro”, conta ele. “Na verdade, nós gostamos de ouvir heavy metal, mas todos sempre dizem: ‘Vocês precisam ir ao Tomorrowland um dia’. Bom, aqui estamos nós”, conta ela.

Procurada pelo Estado, Debby Wilmsen, porta-voz do festival, compreende as principais reclamações do público, principalmente quanto à lentidão na chegada no primeiro dia. “Fazemos tudo online, o cadastro de cada uma das pessoas que chegam. A nossa internet estava oscilando muito, mas entendo que isso seja algo a melhorar”, explicou. Os preços, outra reclamação recorrente, não devem ser alterados para as próximas edições. “É um valor similar àquele cobrado na Bélgica”, explica. 

Há de se considerar que se trata da estreia de um festival por aqui. Filas mínimas para se comprar comida, bebida, comprar fichas ou ir ao banheiro é uma luta contra a qual o público brasileiro precisa lutar a cada festival de música, como Lollapalooza ou Rock in Rio. No Tomorrowland, situações como essa não se mostraram frequentes. Não há muvuca ou aperto e a fazenda Maeda – ops, Parque –, recebeu bem um público geral de 180 mil em três dias. É um festival gourmet, sim, escancaradamente, mas pode ensinar muito para a concorrência. 

ALTOS & BAIXOS

ALTOS:

Decoração: o festival oferece uma experiência completa, não só os shows.
Palcos: Diversidade de ramos da música eletrônica fez a festa dos fãs do gênero. 
Espaço: Era fácil caminhar mesmo entre 60 mil pessoas.

BAIXOS:

Preços: Por mais que sejam justificados, os valores são muito altos. 
Entrada: Filas pouco organizadas na entrada causaram espera de até três horas. 
Localização: Ainda é confuso chegar e sair do Parque Maeda. Enganos geram trânsito. 

NOVAS DATAS

A organização do festival Tomorrowland já havia anunciado, anteriormente, que realizará mais cinco edições no Brasil, a partir do próximo ano e até 2020. Debby Wilmsen, porta-voz do evento, revelou com exclusividade ao Estado as datas da segunda edição no País: dias 21, 22, e 23 de abril de 2016.

O ‘raio gourmetizador’ atingiu em cheio o Parque Maeda no fim de semana – a ponto de mudar o nome do espaço, veja bem, antes modestamente chamado como Fazenda Maeda. Mas, em Itu, presenciou-se um exemplo para todos os festivais realizados no País. Em 2015, o nível foi elevado com a chegada do belga Tomorrowland, evento que comemora o 11º aniversário estendendo mais um tentáculo em busca de uma espécie de dominação mundial através da música eletrônica.

Depois de sexta, 1, e sábado, 2, o terceiro e último dia de festival ainda exibiu a força que um evento como esse pode ter. Dias depois dos portões terem sido abertos pela primeira vez, o público exibia fôlego para perambular pelos 1,2 milhão de m² da área destinada ao festival. Os perrengues da chegada, na sexta-feira ou no sábado, relatados por frequentadores do Tomorrowland ao Estado, como filas e demoras para entrar na área do evento, que podiam chegar a até três ou quatro horas, segundo relatos, já eram um passado remoto. 

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Tomorrowland

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Terceiro dia de festival

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Primeiro dia de festival

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“Eu já estou planejando voltar no ano que vem”, disse o mineiro Lucas Cardoso Silva, de 20 anos. Ele e dois amigos vieram da cidade de Divinópolis para experimentar a experiência do Tomorrowland. “É difícil escolher o que assistir.”

Curiosamente, os preços cobrados pelos serviços de alimentação não estiveram entre as principais reclamações ouvidas pela reportagem, diferentemente dos outros dois dias. “Estou achando que os valores estão dentro do padrão”, opina Silva. Uma cerveja custa dois tokens, moeda local cujo valor unitário é de R$ 5,50, mas eram vendidos por atacado: R$ 50 por nove tokens. “Em um show do DJ Hardwell, na Marina da Glória, no início do ano, uma água custava R$ 9”, lembra o carioca Jorge Guerra, divertidamente fantasiado de um dos personagens do seriado Power Rangers

Ele e o amigo Igor Cavalcante, ambos de 22 anos, contam que foram fotografados inúmeras vezes ao longo dos três dias. As fantasias, já gastas, tiveram partes perdidas pelo caminho. Capacete, luvas, botas, tudo já não está na posse dos amigos. Os uniformes colantes, contudo, ainda estavam a salvo. “Você está falando sério que vão organizar mais cinco edições do Tomorrowland no Brasil? Nós vamos, certamente”, garante. O festival anunciou, dias antes do debute, que realizaria mais cinco edições, até 2020. 

Ao longo dos três dias, bandeiras de nacionalidades como Argentina, Uruguai, México, Peru, Estados Unidos e Suíça tremeluziam enquanto os primeiros DJs começavam a disparar as primeiras batidas. Ontem, não foi diferente. O casal Jernej Hribernik, 27 anos, e Sabrina Barzan, 19, vieram de Zurique, capital da Suíça, para “viver a experiência do Tomorrowland”. Eles confessam que tentaram ir para a Bélgica, local de origem do festival, mas a ausência de ingressos disponíveis os fizeram considerar a viagem ao Brasil. “Estamos de férias. Passamos dez dias no Rio de Janeiro”, conta ele. “Na verdade, nós gostamos de ouvir heavy metal, mas todos sempre dizem: ‘Vocês precisam ir ao Tomorrowland um dia’. Bom, aqui estamos nós”, conta ela.

Procurada pelo Estado, Debby Wilmsen, porta-voz do festival, compreende as principais reclamações do público, principalmente quanto à lentidão na chegada no primeiro dia. “Fazemos tudo online, o cadastro de cada uma das pessoas que chegam. A nossa internet estava oscilando muito, mas entendo que isso seja algo a melhorar”, explicou. Os preços, outra reclamação recorrente, não devem ser alterados para as próximas edições. “É um valor similar àquele cobrado na Bélgica”, explica. 

Há de se considerar que se trata da estreia de um festival por aqui. Filas mínimas para se comprar comida, bebida, comprar fichas ou ir ao banheiro é uma luta contra a qual o público brasileiro precisa lutar a cada festival de música, como Lollapalooza ou Rock in Rio. No Tomorrowland, situações como essa não se mostraram frequentes. Não há muvuca ou aperto e a fazenda Maeda – ops, Parque –, recebeu bem um público geral de 180 mil em três dias. É um festival gourmet, sim, escancaradamente, mas pode ensinar muito para a concorrência. 

ALTOS & BAIXOS

ALTOS:

Decoração: o festival oferece uma experiência completa, não só os shows.
Palcos: Diversidade de ramos da música eletrônica fez a festa dos fãs do gênero. 
Espaço: Era fácil caminhar mesmo entre 60 mil pessoas.

BAIXOS:

Preços: Por mais que sejam justificados, os valores são muito altos. 
Entrada: Filas pouco organizadas na entrada causaram espera de até três horas. 
Localização: Ainda é confuso chegar e sair do Parque Maeda. Enganos geram trânsito. 

NOVAS DATAS

A organização do festival Tomorrowland já havia anunciado, anteriormente, que realizará mais cinco edições no Brasil, a partir do próximo ano e até 2020. Debby Wilmsen, porta-voz do evento, revelou com exclusividade ao Estado as datas da segunda edição no País: dias 21, 22, e 23 de abril de 2016.

O ‘raio gourmetizador’ atingiu em cheio o Parque Maeda no fim de semana – a ponto de mudar o nome do espaço, veja bem, antes modestamente chamado como Fazenda Maeda. Mas, em Itu, presenciou-se um exemplo para todos os festivais realizados no País. Em 2015, o nível foi elevado com a chegada do belga Tomorrowland, evento que comemora o 11º aniversário estendendo mais um tentáculo em busca de uma espécie de dominação mundial através da música eletrônica.

Depois de sexta, 1, e sábado, 2, o terceiro e último dia de festival ainda exibiu a força que um evento como esse pode ter. Dias depois dos portões terem sido abertos pela primeira vez, o público exibia fôlego para perambular pelos 1,2 milhão de m² da área destinada ao festival. Os perrengues da chegada, na sexta-feira ou no sábado, relatados por frequentadores do Tomorrowland ao Estado, como filas e demoras para entrar na área do evento, que podiam chegar a até três ou quatro horas, segundo relatos, já eram um passado remoto. 

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Primeiro dia de festival

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“Eu já estou planejando voltar no ano que vem”, disse o mineiro Lucas Cardoso Silva, de 20 anos. Ele e dois amigos vieram da cidade de Divinópolis para experimentar a experiência do Tomorrowland. “É difícil escolher o que assistir.”

Curiosamente, os preços cobrados pelos serviços de alimentação não estiveram entre as principais reclamações ouvidas pela reportagem, diferentemente dos outros dois dias. “Estou achando que os valores estão dentro do padrão”, opina Silva. Uma cerveja custa dois tokens, moeda local cujo valor unitário é de R$ 5,50, mas eram vendidos por atacado: R$ 50 por nove tokens. “Em um show do DJ Hardwell, na Marina da Glória, no início do ano, uma água custava R$ 9”, lembra o carioca Jorge Guerra, divertidamente fantasiado de um dos personagens do seriado Power Rangers

Ele e o amigo Igor Cavalcante, ambos de 22 anos, contam que foram fotografados inúmeras vezes ao longo dos três dias. As fantasias, já gastas, tiveram partes perdidas pelo caminho. Capacete, luvas, botas, tudo já não está na posse dos amigos. Os uniformes colantes, contudo, ainda estavam a salvo. “Você está falando sério que vão organizar mais cinco edições do Tomorrowland no Brasil? Nós vamos, certamente”, garante. O festival anunciou, dias antes do debute, que realizaria mais cinco edições, até 2020. 

Ao longo dos três dias, bandeiras de nacionalidades como Argentina, Uruguai, México, Peru, Estados Unidos e Suíça tremeluziam enquanto os primeiros DJs começavam a disparar as primeiras batidas. Ontem, não foi diferente. O casal Jernej Hribernik, 27 anos, e Sabrina Barzan, 19, vieram de Zurique, capital da Suíça, para “viver a experiência do Tomorrowland”. Eles confessam que tentaram ir para a Bélgica, local de origem do festival, mas a ausência de ingressos disponíveis os fizeram considerar a viagem ao Brasil. “Estamos de férias. Passamos dez dias no Rio de Janeiro”, conta ele. “Na verdade, nós gostamos de ouvir heavy metal, mas todos sempre dizem: ‘Vocês precisam ir ao Tomorrowland um dia’. Bom, aqui estamos nós”, conta ela.

Procurada pelo Estado, Debby Wilmsen, porta-voz do festival, compreende as principais reclamações do público, principalmente quanto à lentidão na chegada no primeiro dia. “Fazemos tudo online, o cadastro de cada uma das pessoas que chegam. A nossa internet estava oscilando muito, mas entendo que isso seja algo a melhorar”, explicou. Os preços, outra reclamação recorrente, não devem ser alterados para as próximas edições. “É um valor similar àquele cobrado na Bélgica”, explica. 

Há de se considerar que se trata da estreia de um festival por aqui. Filas mínimas para se comprar comida, bebida, comprar fichas ou ir ao banheiro é uma luta contra a qual o público brasileiro precisa lutar a cada festival de música, como Lollapalooza ou Rock in Rio. No Tomorrowland, situações como essa não se mostraram frequentes. Não há muvuca ou aperto e a fazenda Maeda – ops, Parque –, recebeu bem um público geral de 180 mil em três dias. É um festival gourmet, sim, escancaradamente, mas pode ensinar muito para a concorrência. 

ALTOS & BAIXOS

ALTOS:

Decoração: o festival oferece uma experiência completa, não só os shows.
Palcos: Diversidade de ramos da música eletrônica fez a festa dos fãs do gênero. 
Espaço: Era fácil caminhar mesmo entre 60 mil pessoas.

BAIXOS:

Preços: Por mais que sejam justificados, os valores são muito altos. 
Entrada: Filas pouco organizadas na entrada causaram espera de até três horas. 
Localização: Ainda é confuso chegar e sair do Parque Maeda. Enganos geram trânsito. 

NOVAS DATAS

A organização do festival Tomorrowland já havia anunciado, anteriormente, que realizará mais cinco edições no Brasil, a partir do próximo ano e até 2020. Debby Wilmsen, porta-voz do evento, revelou com exclusividade ao Estado as datas da segunda edição no País: dias 21, 22, e 23 de abril de 2016.

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