Guilherme de Brito e Nelson Cavaquinho: uma parceria de 40 anos


Por Agencia Estado

No fim do ano 2000, depois de um silêncio de muitos anos, Guilherme de Brito lançou seu terceiro disco-solo, Samba Guardado (não se conta, aqui, um elepê coletivo, que dividia com o parceiro Nelson Cavaquinho e com Elton Medeiros e Candeia). O produtor do disco foi o compositor Moacyr Luz, que estabeleceu comparação corajosa: "A parceria de Guilherme e Nelson é tão importante quanto a de Tom e Vinícius." Mas é verdade. Por qualidade - basta lembrar de Folhas Secas, Quando Eu me Chamar Saudade, Se Você me Ouvisse, Mulher sem Alma, A Flor e o Espinho - e duração -, Guilherme foi fiel a Nelson por mais de 40 anos, até a morte do parceiro. Nelson não foi fiel da mesma forma. Pulou o muro algumas vezes, como quando entregou para Amâncio Cardoso a melodia de Luz Negra. Ou, pelo menos, assim consta. Nem todos os que assinaram parceria com Nelson foram de fato seus parceiros. Nelson costumava distribuir parcerias (ou trocá-las por uma cerveja, em madrugada perdida, num canto perdido). Guilherme foi sempre parceiro. Engana-se quem pensa que Nelson era autor das músicas, Guilherme das letras. Quase sempre um fazia a primeira parte, completa, e o outro terminava o samba sempre triste. Porque a música de Nelson era triste - e aqui mais uma fidelidade de Guilherme, que fez sambas menos cheios de dor antes e depois do encontro, em 1955, num bar da Lapa com seu parceiro mais constante. As homenagens de agora ainda não farão justiça ao gênio que nunca deu bola para a fama (outro ponto de contato com Nelson). Que ao menos mantenham seu nome vivo, como figura de base da cultura popular.

No fim do ano 2000, depois de um silêncio de muitos anos, Guilherme de Brito lançou seu terceiro disco-solo, Samba Guardado (não se conta, aqui, um elepê coletivo, que dividia com o parceiro Nelson Cavaquinho e com Elton Medeiros e Candeia). O produtor do disco foi o compositor Moacyr Luz, que estabeleceu comparação corajosa: "A parceria de Guilherme e Nelson é tão importante quanto a de Tom e Vinícius." Mas é verdade. Por qualidade - basta lembrar de Folhas Secas, Quando Eu me Chamar Saudade, Se Você me Ouvisse, Mulher sem Alma, A Flor e o Espinho - e duração -, Guilherme foi fiel a Nelson por mais de 40 anos, até a morte do parceiro. Nelson não foi fiel da mesma forma. Pulou o muro algumas vezes, como quando entregou para Amâncio Cardoso a melodia de Luz Negra. Ou, pelo menos, assim consta. Nem todos os que assinaram parceria com Nelson foram de fato seus parceiros. Nelson costumava distribuir parcerias (ou trocá-las por uma cerveja, em madrugada perdida, num canto perdido). Guilherme foi sempre parceiro. Engana-se quem pensa que Nelson era autor das músicas, Guilherme das letras. Quase sempre um fazia a primeira parte, completa, e o outro terminava o samba sempre triste. Porque a música de Nelson era triste - e aqui mais uma fidelidade de Guilherme, que fez sambas menos cheios de dor antes e depois do encontro, em 1955, num bar da Lapa com seu parceiro mais constante. As homenagens de agora ainda não farão justiça ao gênio que nunca deu bola para a fama (outro ponto de contato com Nelson). Que ao menos mantenham seu nome vivo, como figura de base da cultura popular.

No fim do ano 2000, depois de um silêncio de muitos anos, Guilherme de Brito lançou seu terceiro disco-solo, Samba Guardado (não se conta, aqui, um elepê coletivo, que dividia com o parceiro Nelson Cavaquinho e com Elton Medeiros e Candeia). O produtor do disco foi o compositor Moacyr Luz, que estabeleceu comparação corajosa: "A parceria de Guilherme e Nelson é tão importante quanto a de Tom e Vinícius." Mas é verdade. Por qualidade - basta lembrar de Folhas Secas, Quando Eu me Chamar Saudade, Se Você me Ouvisse, Mulher sem Alma, A Flor e o Espinho - e duração -, Guilherme foi fiel a Nelson por mais de 40 anos, até a morte do parceiro. Nelson não foi fiel da mesma forma. Pulou o muro algumas vezes, como quando entregou para Amâncio Cardoso a melodia de Luz Negra. Ou, pelo menos, assim consta. Nem todos os que assinaram parceria com Nelson foram de fato seus parceiros. Nelson costumava distribuir parcerias (ou trocá-las por uma cerveja, em madrugada perdida, num canto perdido). Guilherme foi sempre parceiro. Engana-se quem pensa que Nelson era autor das músicas, Guilherme das letras. Quase sempre um fazia a primeira parte, completa, e o outro terminava o samba sempre triste. Porque a música de Nelson era triste - e aqui mais uma fidelidade de Guilherme, que fez sambas menos cheios de dor antes e depois do encontro, em 1955, num bar da Lapa com seu parceiro mais constante. As homenagens de agora ainda não farão justiça ao gênio que nunca deu bola para a fama (outro ponto de contato com Nelson). Que ao menos mantenham seu nome vivo, como figura de base da cultura popular.

No fim do ano 2000, depois de um silêncio de muitos anos, Guilherme de Brito lançou seu terceiro disco-solo, Samba Guardado (não se conta, aqui, um elepê coletivo, que dividia com o parceiro Nelson Cavaquinho e com Elton Medeiros e Candeia). O produtor do disco foi o compositor Moacyr Luz, que estabeleceu comparação corajosa: "A parceria de Guilherme e Nelson é tão importante quanto a de Tom e Vinícius." Mas é verdade. Por qualidade - basta lembrar de Folhas Secas, Quando Eu me Chamar Saudade, Se Você me Ouvisse, Mulher sem Alma, A Flor e o Espinho - e duração -, Guilherme foi fiel a Nelson por mais de 40 anos, até a morte do parceiro. Nelson não foi fiel da mesma forma. Pulou o muro algumas vezes, como quando entregou para Amâncio Cardoso a melodia de Luz Negra. Ou, pelo menos, assim consta. Nem todos os que assinaram parceria com Nelson foram de fato seus parceiros. Nelson costumava distribuir parcerias (ou trocá-las por uma cerveja, em madrugada perdida, num canto perdido). Guilherme foi sempre parceiro. Engana-se quem pensa que Nelson era autor das músicas, Guilherme das letras. Quase sempre um fazia a primeira parte, completa, e o outro terminava o samba sempre triste. Porque a música de Nelson era triste - e aqui mais uma fidelidade de Guilherme, que fez sambas menos cheios de dor antes e depois do encontro, em 1955, num bar da Lapa com seu parceiro mais constante. As homenagens de agora ainda não farão justiça ao gênio que nunca deu bola para a fama (outro ponto de contato com Nelson). Que ao menos mantenham seu nome vivo, como figura de base da cultura popular.

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