Isolamento e despedida inspiram disco solo do ator Sérgio Guizé


Álbum ‘À Deriva’, que passeia por vários estilos, ganha apresentação de lançamento em São Paulo na quinta, 17

Por BRUNO CAVALCANTI
Atualização:

Pouco antes da explosão da pandemia, o ator Sérgio Guizé se preparava para estrelar Mal Secreto, série de Bráulio Mantovani sob a direção de Mauro Mendonça Filho. A produção o animava não apenas por ser um trabalho baseado na linguagem do suspense noir, mas também, e principalmente, por promover seu encontro nas telas com o grupo de atores que forma o Cemitério de Automóveis, de Mário Bortolotto.

Sérgio Guizé Foto: Lucas Marasta

Com a crise sanitária, não só as gravações da série foram suspensas como todas as possibilidades de o ator encontrar seus companheiros de palco na tela. A este cancelamento se somaram ainda gravações de filmes, a produção de uma peça e os shows que realizava com a banda de rock Tio Che, da qual faz parte desde meados dos anos 2000.

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“Eu me vi em casa e comecei a escrever”, conta Guizé, que, a partir de uma série de conversas com amigos e, especificamente, com Mário Bortolotto, compôs o que seria o primeiro single de seu primeiro álbum solo, À Deriva. A canção homônima surgiu de uma frase do diretor teatral. “Ele retratou bem um momento que estamos passando. Isolados e à deriva de tudo, sem saber o que nos espera depois. O álbum todo gira em torno dessa reflexão.”

A partir da primeira canção surgiu a ideia de um disco que foi gestado e concebido em menos de 15 dias. “Foram dez dias na minha chácara vivendo e criando sobre o assunto. A arte é o reflexo do que estamos vivendo no momento e essas são músicas que falam de isolamento e despedida, e foi onde pude trabalhar mais a espiritualidade também.”

Às canções inéditas, o ator juntou ainda temas como A Palo Seco (Belchior), Sangue Latino (João Ricardo e Paulo Mendonça), Peito Vazio (Cartola), Grão da Mesma Mó, do português Sérgio Godinho, e Je Suis Venu te Dire Que Je M’en Vais, do francês Serge Gainsbourg. “São músicas que eu já cantava e cabiam no universo do álbum, junto às composições e parcerias. A banda que me acompanha no projeto, Os Desfocados, mistura bem todos os estilos musicais e instrumentos para contar a história.”

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Lançado em dois volumes nas plataformas de streaming, À Deriva ganhou um show de lançamento para chamar de seu que no dia 17 aporta em São Paulo para única apresentação no Teatro Porto Seguro. 

VISIBILIDADE. “Como esse trabalho ainda é recente, estamos começando a sentir a receptividade do público. Nosso primeiro show no Rio foi bem bacana e recebemos muito carinho do público”, analisa o artista, que não vê a carreira de ator como um trampolim para a de cantor, embora acredite que uma possa auxiliar a outra – como no caso do programa Superstar, da Rede Globo, que deu nova visibilidade para sua banda Tio Che.

A visibilidade, inclusive, acredita o ator, se torna essencial uma vez que o mercado tem enfrentado mudanças significativas no universo underground. “De uns anos para cá tudo mudou. Muitos lugares que davam espaço para bandas alternativas começaram a fechar. O espaço foi diminuindo e tem sido uma batalha desde então.”

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“Apesar disso, tínhamos uma agenda bem cheia do Tio Che antes da pandemia. Nosso último show foi em um navio ao lado do Roupa Nova e outros grandes nomes. E hoje esse trabalho, À Deriva, mesmo sendo bem eclético, ainda não é tão fácil. Nossa ideia é alcançar o maior número de pessoas possível de todas as idades. Esse é um trabalho que é para ser tocado desde um grande festival até as ruas. Queremos passar a nossa mensagem para frente”. 

Pouco antes da explosão da pandemia, o ator Sérgio Guizé se preparava para estrelar Mal Secreto, série de Bráulio Mantovani sob a direção de Mauro Mendonça Filho. A produção o animava não apenas por ser um trabalho baseado na linguagem do suspense noir, mas também, e principalmente, por promover seu encontro nas telas com o grupo de atores que forma o Cemitério de Automóveis, de Mário Bortolotto.

Sérgio Guizé Foto: Lucas Marasta

Com a crise sanitária, não só as gravações da série foram suspensas como todas as possibilidades de o ator encontrar seus companheiros de palco na tela. A este cancelamento se somaram ainda gravações de filmes, a produção de uma peça e os shows que realizava com a banda de rock Tio Che, da qual faz parte desde meados dos anos 2000.

“Eu me vi em casa e comecei a escrever”, conta Guizé, que, a partir de uma série de conversas com amigos e, especificamente, com Mário Bortolotto, compôs o que seria o primeiro single de seu primeiro álbum solo, À Deriva. A canção homônima surgiu de uma frase do diretor teatral. “Ele retratou bem um momento que estamos passando. Isolados e à deriva de tudo, sem saber o que nos espera depois. O álbum todo gira em torno dessa reflexão.”

A partir da primeira canção surgiu a ideia de um disco que foi gestado e concebido em menos de 15 dias. “Foram dez dias na minha chácara vivendo e criando sobre o assunto. A arte é o reflexo do que estamos vivendo no momento e essas são músicas que falam de isolamento e despedida, e foi onde pude trabalhar mais a espiritualidade também.”

Às canções inéditas, o ator juntou ainda temas como A Palo Seco (Belchior), Sangue Latino (João Ricardo e Paulo Mendonça), Peito Vazio (Cartola), Grão da Mesma Mó, do português Sérgio Godinho, e Je Suis Venu te Dire Que Je M’en Vais, do francês Serge Gainsbourg. “São músicas que eu já cantava e cabiam no universo do álbum, junto às composições e parcerias. A banda que me acompanha no projeto, Os Desfocados, mistura bem todos os estilos musicais e instrumentos para contar a história.”

Lançado em dois volumes nas plataformas de streaming, À Deriva ganhou um show de lançamento para chamar de seu que no dia 17 aporta em São Paulo para única apresentação no Teatro Porto Seguro. 

VISIBILIDADE. “Como esse trabalho ainda é recente, estamos começando a sentir a receptividade do público. Nosso primeiro show no Rio foi bem bacana e recebemos muito carinho do público”, analisa o artista, que não vê a carreira de ator como um trampolim para a de cantor, embora acredite que uma possa auxiliar a outra – como no caso do programa Superstar, da Rede Globo, que deu nova visibilidade para sua banda Tio Che.

A visibilidade, inclusive, acredita o ator, se torna essencial uma vez que o mercado tem enfrentado mudanças significativas no universo underground. “De uns anos para cá tudo mudou. Muitos lugares que davam espaço para bandas alternativas começaram a fechar. O espaço foi diminuindo e tem sido uma batalha desde então.”

“Apesar disso, tínhamos uma agenda bem cheia do Tio Che antes da pandemia. Nosso último show foi em um navio ao lado do Roupa Nova e outros grandes nomes. E hoje esse trabalho, À Deriva, mesmo sendo bem eclético, ainda não é tão fácil. Nossa ideia é alcançar o maior número de pessoas possível de todas as idades. Esse é um trabalho que é para ser tocado desde um grande festival até as ruas. Queremos passar a nossa mensagem para frente”. 

Pouco antes da explosão da pandemia, o ator Sérgio Guizé se preparava para estrelar Mal Secreto, série de Bráulio Mantovani sob a direção de Mauro Mendonça Filho. A produção o animava não apenas por ser um trabalho baseado na linguagem do suspense noir, mas também, e principalmente, por promover seu encontro nas telas com o grupo de atores que forma o Cemitério de Automóveis, de Mário Bortolotto.

Sérgio Guizé Foto: Lucas Marasta

Com a crise sanitária, não só as gravações da série foram suspensas como todas as possibilidades de o ator encontrar seus companheiros de palco na tela. A este cancelamento se somaram ainda gravações de filmes, a produção de uma peça e os shows que realizava com a banda de rock Tio Che, da qual faz parte desde meados dos anos 2000.

“Eu me vi em casa e comecei a escrever”, conta Guizé, que, a partir de uma série de conversas com amigos e, especificamente, com Mário Bortolotto, compôs o que seria o primeiro single de seu primeiro álbum solo, À Deriva. A canção homônima surgiu de uma frase do diretor teatral. “Ele retratou bem um momento que estamos passando. Isolados e à deriva de tudo, sem saber o que nos espera depois. O álbum todo gira em torno dessa reflexão.”

A partir da primeira canção surgiu a ideia de um disco que foi gestado e concebido em menos de 15 dias. “Foram dez dias na minha chácara vivendo e criando sobre o assunto. A arte é o reflexo do que estamos vivendo no momento e essas são músicas que falam de isolamento e despedida, e foi onde pude trabalhar mais a espiritualidade também.”

Às canções inéditas, o ator juntou ainda temas como A Palo Seco (Belchior), Sangue Latino (João Ricardo e Paulo Mendonça), Peito Vazio (Cartola), Grão da Mesma Mó, do português Sérgio Godinho, e Je Suis Venu te Dire Que Je M’en Vais, do francês Serge Gainsbourg. “São músicas que eu já cantava e cabiam no universo do álbum, junto às composições e parcerias. A banda que me acompanha no projeto, Os Desfocados, mistura bem todos os estilos musicais e instrumentos para contar a história.”

Lançado em dois volumes nas plataformas de streaming, À Deriva ganhou um show de lançamento para chamar de seu que no dia 17 aporta em São Paulo para única apresentação no Teatro Porto Seguro. 

VISIBILIDADE. “Como esse trabalho ainda é recente, estamos começando a sentir a receptividade do público. Nosso primeiro show no Rio foi bem bacana e recebemos muito carinho do público”, analisa o artista, que não vê a carreira de ator como um trampolim para a de cantor, embora acredite que uma possa auxiliar a outra – como no caso do programa Superstar, da Rede Globo, que deu nova visibilidade para sua banda Tio Che.

A visibilidade, inclusive, acredita o ator, se torna essencial uma vez que o mercado tem enfrentado mudanças significativas no universo underground. “De uns anos para cá tudo mudou. Muitos lugares que davam espaço para bandas alternativas começaram a fechar. O espaço foi diminuindo e tem sido uma batalha desde então.”

“Apesar disso, tínhamos uma agenda bem cheia do Tio Che antes da pandemia. Nosso último show foi em um navio ao lado do Roupa Nova e outros grandes nomes. E hoje esse trabalho, À Deriva, mesmo sendo bem eclético, ainda não é tão fácil. Nossa ideia é alcançar o maior número de pessoas possível de todas as idades. Esse é um trabalho que é para ser tocado desde um grande festival até as ruas. Queremos passar a nossa mensagem para frente”. 

Pouco antes da explosão da pandemia, o ator Sérgio Guizé se preparava para estrelar Mal Secreto, série de Bráulio Mantovani sob a direção de Mauro Mendonça Filho. A produção o animava não apenas por ser um trabalho baseado na linguagem do suspense noir, mas também, e principalmente, por promover seu encontro nas telas com o grupo de atores que forma o Cemitério de Automóveis, de Mário Bortolotto.

Sérgio Guizé Foto: Lucas Marasta

Com a crise sanitária, não só as gravações da série foram suspensas como todas as possibilidades de o ator encontrar seus companheiros de palco na tela. A este cancelamento se somaram ainda gravações de filmes, a produção de uma peça e os shows que realizava com a banda de rock Tio Che, da qual faz parte desde meados dos anos 2000.

“Eu me vi em casa e comecei a escrever”, conta Guizé, que, a partir de uma série de conversas com amigos e, especificamente, com Mário Bortolotto, compôs o que seria o primeiro single de seu primeiro álbum solo, À Deriva. A canção homônima surgiu de uma frase do diretor teatral. “Ele retratou bem um momento que estamos passando. Isolados e à deriva de tudo, sem saber o que nos espera depois. O álbum todo gira em torno dessa reflexão.”

A partir da primeira canção surgiu a ideia de um disco que foi gestado e concebido em menos de 15 dias. “Foram dez dias na minha chácara vivendo e criando sobre o assunto. A arte é o reflexo do que estamos vivendo no momento e essas são músicas que falam de isolamento e despedida, e foi onde pude trabalhar mais a espiritualidade também.”

Às canções inéditas, o ator juntou ainda temas como A Palo Seco (Belchior), Sangue Latino (João Ricardo e Paulo Mendonça), Peito Vazio (Cartola), Grão da Mesma Mó, do português Sérgio Godinho, e Je Suis Venu te Dire Que Je M’en Vais, do francês Serge Gainsbourg. “São músicas que eu já cantava e cabiam no universo do álbum, junto às composições e parcerias. A banda que me acompanha no projeto, Os Desfocados, mistura bem todos os estilos musicais e instrumentos para contar a história.”

Lançado em dois volumes nas plataformas de streaming, À Deriva ganhou um show de lançamento para chamar de seu que no dia 17 aporta em São Paulo para única apresentação no Teatro Porto Seguro. 

VISIBILIDADE. “Como esse trabalho ainda é recente, estamos começando a sentir a receptividade do público. Nosso primeiro show no Rio foi bem bacana e recebemos muito carinho do público”, analisa o artista, que não vê a carreira de ator como um trampolim para a de cantor, embora acredite que uma possa auxiliar a outra – como no caso do programa Superstar, da Rede Globo, que deu nova visibilidade para sua banda Tio Che.

A visibilidade, inclusive, acredita o ator, se torna essencial uma vez que o mercado tem enfrentado mudanças significativas no universo underground. “De uns anos para cá tudo mudou. Muitos lugares que davam espaço para bandas alternativas começaram a fechar. O espaço foi diminuindo e tem sido uma batalha desde então.”

“Apesar disso, tínhamos uma agenda bem cheia do Tio Che antes da pandemia. Nosso último show foi em um navio ao lado do Roupa Nova e outros grandes nomes. E hoje esse trabalho, À Deriva, mesmo sendo bem eclético, ainda não é tão fácil. Nossa ideia é alcançar o maior número de pessoas possível de todas as idades. Esse é um trabalho que é para ser tocado desde um grande festival até as ruas. Queremos passar a nossa mensagem para frente”. 

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