Jorge Aragão: bom samba no Tom Brasil


O bom samba volta novamente aos palcos nobres, deixando de lado o pagode de butique e Aragão repete fórmula de sucesso com Ao Vivo, Vol 2, com Coisinha do Pai e Malandro, entre outros

Por Agencia Estado

Na crista do movimento que, devagar mas eficientemente, vai repondo o bom samba novamente nos palcos nobres, deixando de lado, o que já era tarde, o pagode de butique reinante ao longo da década, Jorge Aragão lança na Tom Brasil, com shows de hoje a domingo, seu novo disco - trabalho feitinho para o sucesso. Por que? Está no formato predileto de certa faixa do público consumidor: é o Ao Vivo, Volume 2 (lançamento Indie Records). Só músicas conhecidas, gravadas em show montado especialmente para a gravação, com o público fazendo coro em todas as faixas - da primeira, o belo samba Eu e Você, Sempre, de Jorge e Flávio Cardoso, ao final apoteótico com Vou Festejar, também de Jorge, em parceria com Dida e Neoci. É aquele samba que foi um dos maiores sucessos da carreira de Beth Carvalho, no fim dos anos 70. Outro grande sucesso que Jorge emprestou a Beth está no roteiro: Coisinha do Pai, que é dele, de Almir Guinéto e Luiz Carlos da Vila. Quando um time desse se junta para produzir música bem popular, já se sabe - dá daqueles sambas que tocam até na Lua. Como aconteceu, aliás. O disco é caprichadíssimo, com arranjos e regência (termo mal-empregado: ele está liderando o grupo de músicos, não regendo uma orquestra) do próprio Jorge, que canta e toca seu bom cavaquinho. O encarte vem com as letras cifradas, para quem quiser tocar poder fazer os acordes certinhos. É uma boa política de edição de encartes, que poderia estar mais generalizada. Por outro lado, o coro da platéia ficou alto demais, na mixagem final, e os gritinhos histéricos dos fãs - mais audíveis são os das fãs, elas - incomodam e em nada contribuem para o prazer da audição. Mas o modelo está dando comercialmente certo. Imaginação de produtor de disco é como a de certos técnicos de futebol, que não correm riscos e, às vezes com razão, não mexem em time que está ganhando. Jorge Aragão está com 51 anos e este é seu 13.º disco. O grande sucesso popular - como intérprete, pois como compositor já vem de muito tempo - começou com o lançamento do Ao Vivo, Volume 1, que, no ano passado, bateu a marca dos 600 mil exemplares vendidos. Este Volume 2 já chegou às lojas com 250 mil exemplares prensados, coisa que o samba não experimenta há muito tempo. Menos mal que seja um disco de belo repertório, que alinha, além das citadas, Logo Agora (Jorge e Jotabê), Reflexão (Jorge e Luiz Carlos da Vila), Malandro (um dos melhores trabalhos de Jorge, parceria com Jotabê), Resta Esperança (Jorge e Dedé da Portela). Tomara que ano vem ele faça disco de inéditas. Tem muito a mostrar. Jorge Aragão. Amanhã (24) e sábado, às 22 horas; domingo, às 20 horas. De R$ 25,00 a R$ 50,00. Tom Brasil. Rua das Olimpíadas, 66, tel. 3845-2326. Até 26/11. Patrocínio: Volkswagen e O Site

Na crista do movimento que, devagar mas eficientemente, vai repondo o bom samba novamente nos palcos nobres, deixando de lado, o que já era tarde, o pagode de butique reinante ao longo da década, Jorge Aragão lança na Tom Brasil, com shows de hoje a domingo, seu novo disco - trabalho feitinho para o sucesso. Por que? Está no formato predileto de certa faixa do público consumidor: é o Ao Vivo, Volume 2 (lançamento Indie Records). Só músicas conhecidas, gravadas em show montado especialmente para a gravação, com o público fazendo coro em todas as faixas - da primeira, o belo samba Eu e Você, Sempre, de Jorge e Flávio Cardoso, ao final apoteótico com Vou Festejar, também de Jorge, em parceria com Dida e Neoci. É aquele samba que foi um dos maiores sucessos da carreira de Beth Carvalho, no fim dos anos 70. Outro grande sucesso que Jorge emprestou a Beth está no roteiro: Coisinha do Pai, que é dele, de Almir Guinéto e Luiz Carlos da Vila. Quando um time desse se junta para produzir música bem popular, já se sabe - dá daqueles sambas que tocam até na Lua. Como aconteceu, aliás. O disco é caprichadíssimo, com arranjos e regência (termo mal-empregado: ele está liderando o grupo de músicos, não regendo uma orquestra) do próprio Jorge, que canta e toca seu bom cavaquinho. O encarte vem com as letras cifradas, para quem quiser tocar poder fazer os acordes certinhos. É uma boa política de edição de encartes, que poderia estar mais generalizada. Por outro lado, o coro da platéia ficou alto demais, na mixagem final, e os gritinhos histéricos dos fãs - mais audíveis são os das fãs, elas - incomodam e em nada contribuem para o prazer da audição. Mas o modelo está dando comercialmente certo. Imaginação de produtor de disco é como a de certos técnicos de futebol, que não correm riscos e, às vezes com razão, não mexem em time que está ganhando. Jorge Aragão está com 51 anos e este é seu 13.º disco. O grande sucesso popular - como intérprete, pois como compositor já vem de muito tempo - começou com o lançamento do Ao Vivo, Volume 1, que, no ano passado, bateu a marca dos 600 mil exemplares vendidos. Este Volume 2 já chegou às lojas com 250 mil exemplares prensados, coisa que o samba não experimenta há muito tempo. Menos mal que seja um disco de belo repertório, que alinha, além das citadas, Logo Agora (Jorge e Jotabê), Reflexão (Jorge e Luiz Carlos da Vila), Malandro (um dos melhores trabalhos de Jorge, parceria com Jotabê), Resta Esperança (Jorge e Dedé da Portela). Tomara que ano vem ele faça disco de inéditas. Tem muito a mostrar. Jorge Aragão. Amanhã (24) e sábado, às 22 horas; domingo, às 20 horas. De R$ 25,00 a R$ 50,00. Tom Brasil. Rua das Olimpíadas, 66, tel. 3845-2326. Até 26/11. Patrocínio: Volkswagen e O Site

Na crista do movimento que, devagar mas eficientemente, vai repondo o bom samba novamente nos palcos nobres, deixando de lado, o que já era tarde, o pagode de butique reinante ao longo da década, Jorge Aragão lança na Tom Brasil, com shows de hoje a domingo, seu novo disco - trabalho feitinho para o sucesso. Por que? Está no formato predileto de certa faixa do público consumidor: é o Ao Vivo, Volume 2 (lançamento Indie Records). Só músicas conhecidas, gravadas em show montado especialmente para a gravação, com o público fazendo coro em todas as faixas - da primeira, o belo samba Eu e Você, Sempre, de Jorge e Flávio Cardoso, ao final apoteótico com Vou Festejar, também de Jorge, em parceria com Dida e Neoci. É aquele samba que foi um dos maiores sucessos da carreira de Beth Carvalho, no fim dos anos 70. Outro grande sucesso que Jorge emprestou a Beth está no roteiro: Coisinha do Pai, que é dele, de Almir Guinéto e Luiz Carlos da Vila. Quando um time desse se junta para produzir música bem popular, já se sabe - dá daqueles sambas que tocam até na Lua. Como aconteceu, aliás. O disco é caprichadíssimo, com arranjos e regência (termo mal-empregado: ele está liderando o grupo de músicos, não regendo uma orquestra) do próprio Jorge, que canta e toca seu bom cavaquinho. O encarte vem com as letras cifradas, para quem quiser tocar poder fazer os acordes certinhos. É uma boa política de edição de encartes, que poderia estar mais generalizada. Por outro lado, o coro da platéia ficou alto demais, na mixagem final, e os gritinhos histéricos dos fãs - mais audíveis são os das fãs, elas - incomodam e em nada contribuem para o prazer da audição. Mas o modelo está dando comercialmente certo. Imaginação de produtor de disco é como a de certos técnicos de futebol, que não correm riscos e, às vezes com razão, não mexem em time que está ganhando. Jorge Aragão está com 51 anos e este é seu 13.º disco. O grande sucesso popular - como intérprete, pois como compositor já vem de muito tempo - começou com o lançamento do Ao Vivo, Volume 1, que, no ano passado, bateu a marca dos 600 mil exemplares vendidos. Este Volume 2 já chegou às lojas com 250 mil exemplares prensados, coisa que o samba não experimenta há muito tempo. Menos mal que seja um disco de belo repertório, que alinha, além das citadas, Logo Agora (Jorge e Jotabê), Reflexão (Jorge e Luiz Carlos da Vila), Malandro (um dos melhores trabalhos de Jorge, parceria com Jotabê), Resta Esperança (Jorge e Dedé da Portela). Tomara que ano vem ele faça disco de inéditas. Tem muito a mostrar. Jorge Aragão. Amanhã (24) e sábado, às 22 horas; domingo, às 20 horas. De R$ 25,00 a R$ 50,00. Tom Brasil. Rua das Olimpíadas, 66, tel. 3845-2326. Até 26/11. Patrocínio: Volkswagen e O Site

Na crista do movimento que, devagar mas eficientemente, vai repondo o bom samba novamente nos palcos nobres, deixando de lado, o que já era tarde, o pagode de butique reinante ao longo da década, Jorge Aragão lança na Tom Brasil, com shows de hoje a domingo, seu novo disco - trabalho feitinho para o sucesso. Por que? Está no formato predileto de certa faixa do público consumidor: é o Ao Vivo, Volume 2 (lançamento Indie Records). Só músicas conhecidas, gravadas em show montado especialmente para a gravação, com o público fazendo coro em todas as faixas - da primeira, o belo samba Eu e Você, Sempre, de Jorge e Flávio Cardoso, ao final apoteótico com Vou Festejar, também de Jorge, em parceria com Dida e Neoci. É aquele samba que foi um dos maiores sucessos da carreira de Beth Carvalho, no fim dos anos 70. Outro grande sucesso que Jorge emprestou a Beth está no roteiro: Coisinha do Pai, que é dele, de Almir Guinéto e Luiz Carlos da Vila. Quando um time desse se junta para produzir música bem popular, já se sabe - dá daqueles sambas que tocam até na Lua. Como aconteceu, aliás. O disco é caprichadíssimo, com arranjos e regência (termo mal-empregado: ele está liderando o grupo de músicos, não regendo uma orquestra) do próprio Jorge, que canta e toca seu bom cavaquinho. O encarte vem com as letras cifradas, para quem quiser tocar poder fazer os acordes certinhos. É uma boa política de edição de encartes, que poderia estar mais generalizada. Por outro lado, o coro da platéia ficou alto demais, na mixagem final, e os gritinhos histéricos dos fãs - mais audíveis são os das fãs, elas - incomodam e em nada contribuem para o prazer da audição. Mas o modelo está dando comercialmente certo. Imaginação de produtor de disco é como a de certos técnicos de futebol, que não correm riscos e, às vezes com razão, não mexem em time que está ganhando. Jorge Aragão está com 51 anos e este é seu 13.º disco. O grande sucesso popular - como intérprete, pois como compositor já vem de muito tempo - começou com o lançamento do Ao Vivo, Volume 1, que, no ano passado, bateu a marca dos 600 mil exemplares vendidos. Este Volume 2 já chegou às lojas com 250 mil exemplares prensados, coisa que o samba não experimenta há muito tempo. Menos mal que seja um disco de belo repertório, que alinha, além das citadas, Logo Agora (Jorge e Jotabê), Reflexão (Jorge e Luiz Carlos da Vila), Malandro (um dos melhores trabalhos de Jorge, parceria com Jotabê), Resta Esperança (Jorge e Dedé da Portela). Tomara que ano vem ele faça disco de inéditas. Tem muito a mostrar. Jorge Aragão. Amanhã (24) e sábado, às 22 horas; domingo, às 20 horas. De R$ 25,00 a R$ 50,00. Tom Brasil. Rua das Olimpíadas, 66, tel. 3845-2326. Até 26/11. Patrocínio: Volkswagen e O Site

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