Kelly Clarkson chega para mostrar seu gogó dourado


Cantora se apresenta, neste sábado, em São Paulo, no Pop Music Festival, que ainda terá Jennifer Lopez e Paris Hilton, entre as atrações

Por Roberto Nascimento

O programa American Idol e suas cópias espelham a formação estética da diva contemporânea nos últimos dez anos. Em vários aspectos, isto se resume à perfeição esperada de uma cantora pop. Uma voz de talento equivale a uma voz perfeita. A afinação milimétrica satisfaz ouvidos acostumados com o som de softwares. Os agudos impressionam a plateia. Os melismas grandiloquentes extrapolam a tradição soul para deixar claro que aquela voz tem “alma”. Uma das primeiras gargantas a surgir nos primórdios dessa época - e a navegar estes padrões estilísticos com categoria - foi a de Kelly Clarkson, que se apresenta neste sábado, 23, na Arena Anhembi, durante o Pop Music Festival 2012. 

Clarkson foi a primeira vencedora do American Idol, e até pelo rabugento apresentador Simon Cowell é considerada “de longe” a cantora mais talentosa da história do programa. Tem verve, carisma e técnica de sobra para convencer qualquer júri, vide a naturalidade com que chora durante a final de 2002. “Eu me mudei para Los Angeles para entrar na indústria. Trabalhava de backing vocal, mas o meu apartamento pegou fogo e tive de voltar para o Texas para juntar mais dinheiro. Quando cheguei em casa fiquei sabendo das eliminatórias. O Idol ainda não era tão famoso. Estourou mais tarde, mas mesmo assim consegui mostrar meu trabalho”, conta, em entrevista ao Estado

É curioso que Clarkson tenha sido a estrela do Idol antes de o programa tornar-se onipresença no imaginário pop, pois foi uma das poucas a conseguirem transformar a fama alcançada com a vitória em estrelato duradouro. Dos cinco discos que lançou nos últimos dez anos, uma medalha de bronze na Billboard, com o segundo álbum, foi sua pior colocação nas paradas americanas. Os outros oscilaram entre primeiro e segundo, impulsionados pela popularidade de boa moça que Clarkson tem com seu eleitorado americano.

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O fato de ser mais rechonchuda do que a maioria das cantoras populares, de ter recusado um contrato com uma gravadora que pedia que ela perdesse nove quilos, e de ter revelado que teve uma desordem alimentar durante o colegial, a ajudou. Mas não se pode negar a força de hits como My Life Would Suck Without You, de 2009, um refrão de puro açúcar pop, eximiamente executado, que fala de amor adolescente. 

Como faz para manter-se viva em um jogo que geralmente dura 15 minutos? “Ganhei experiência com o tempo. Confio mais em mim, me sinto mais forte, então não tenho medo de tentar coisas novas. Às vezes country, às vezes de r&b”, conta. No entanto, não é só de American Idol que a história de Kelly Brianne Clarkson, de Fort Worth, Texas, é feita. Há um pouco de Glee também: “Comecei a cantar nos corredores da minha escola. Eu era meio nerd, ninguém prestava atenção em mim. Um dia, o professor de canto me ouviu nos corredores e me pediu para entrar para o coral da escola”, conta, quase descrevendo uma cena do programa. 

Quanto à forma com que se encaixa em um panorama pop que tem boas moças (Taylor Swift), rainhas da criançada (Katy Perry), proibidonas (Lady Gaga) e mulatas sensação (Rihanna e Beyoncé), Kelly Clarkson explica: “Há espaço para todo mundo. Todas nós temos discos que dão certo, e outros que não estouram. Estou contente de ir ao Brasil para cantar em um festival com J-Lo. Qualquer mulher que pavimente o caminho para as outras merece respeito. As coisas nunca foram fáceis para mulheres nessa indústria”, diz.

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POP MUSIC FESTIVAL

Arena Anhembi. Av. Olavo Fontoura, 1.209, Santana. Sábado, 23, às 19 h (abertura dos portões às 16 h). R$ 260/ R$ 540.

O programa American Idol e suas cópias espelham a formação estética da diva contemporânea nos últimos dez anos. Em vários aspectos, isto se resume à perfeição esperada de uma cantora pop. Uma voz de talento equivale a uma voz perfeita. A afinação milimétrica satisfaz ouvidos acostumados com o som de softwares. Os agudos impressionam a plateia. Os melismas grandiloquentes extrapolam a tradição soul para deixar claro que aquela voz tem “alma”. Uma das primeiras gargantas a surgir nos primórdios dessa época - e a navegar estes padrões estilísticos com categoria - foi a de Kelly Clarkson, que se apresenta neste sábado, 23, na Arena Anhembi, durante o Pop Music Festival 2012. 

Clarkson foi a primeira vencedora do American Idol, e até pelo rabugento apresentador Simon Cowell é considerada “de longe” a cantora mais talentosa da história do programa. Tem verve, carisma e técnica de sobra para convencer qualquer júri, vide a naturalidade com que chora durante a final de 2002. “Eu me mudei para Los Angeles para entrar na indústria. Trabalhava de backing vocal, mas o meu apartamento pegou fogo e tive de voltar para o Texas para juntar mais dinheiro. Quando cheguei em casa fiquei sabendo das eliminatórias. O Idol ainda não era tão famoso. Estourou mais tarde, mas mesmo assim consegui mostrar meu trabalho”, conta, em entrevista ao Estado

É curioso que Clarkson tenha sido a estrela do Idol antes de o programa tornar-se onipresença no imaginário pop, pois foi uma das poucas a conseguirem transformar a fama alcançada com a vitória em estrelato duradouro. Dos cinco discos que lançou nos últimos dez anos, uma medalha de bronze na Billboard, com o segundo álbum, foi sua pior colocação nas paradas americanas. Os outros oscilaram entre primeiro e segundo, impulsionados pela popularidade de boa moça que Clarkson tem com seu eleitorado americano.

O fato de ser mais rechonchuda do que a maioria das cantoras populares, de ter recusado um contrato com uma gravadora que pedia que ela perdesse nove quilos, e de ter revelado que teve uma desordem alimentar durante o colegial, a ajudou. Mas não se pode negar a força de hits como My Life Would Suck Without You, de 2009, um refrão de puro açúcar pop, eximiamente executado, que fala de amor adolescente. 

Como faz para manter-se viva em um jogo que geralmente dura 15 minutos? “Ganhei experiência com o tempo. Confio mais em mim, me sinto mais forte, então não tenho medo de tentar coisas novas. Às vezes country, às vezes de r&b”, conta. No entanto, não é só de American Idol que a história de Kelly Brianne Clarkson, de Fort Worth, Texas, é feita. Há um pouco de Glee também: “Comecei a cantar nos corredores da minha escola. Eu era meio nerd, ninguém prestava atenção em mim. Um dia, o professor de canto me ouviu nos corredores e me pediu para entrar para o coral da escola”, conta, quase descrevendo uma cena do programa. 

Quanto à forma com que se encaixa em um panorama pop que tem boas moças (Taylor Swift), rainhas da criançada (Katy Perry), proibidonas (Lady Gaga) e mulatas sensação (Rihanna e Beyoncé), Kelly Clarkson explica: “Há espaço para todo mundo. Todas nós temos discos que dão certo, e outros que não estouram. Estou contente de ir ao Brasil para cantar em um festival com J-Lo. Qualquer mulher que pavimente o caminho para as outras merece respeito. As coisas nunca foram fáceis para mulheres nessa indústria”, diz.

POP MUSIC FESTIVAL

Arena Anhembi. Av. Olavo Fontoura, 1.209, Santana. Sábado, 23, às 19 h (abertura dos portões às 16 h). R$ 260/ R$ 540.

O programa American Idol e suas cópias espelham a formação estética da diva contemporânea nos últimos dez anos. Em vários aspectos, isto se resume à perfeição esperada de uma cantora pop. Uma voz de talento equivale a uma voz perfeita. A afinação milimétrica satisfaz ouvidos acostumados com o som de softwares. Os agudos impressionam a plateia. Os melismas grandiloquentes extrapolam a tradição soul para deixar claro que aquela voz tem “alma”. Uma das primeiras gargantas a surgir nos primórdios dessa época - e a navegar estes padrões estilísticos com categoria - foi a de Kelly Clarkson, que se apresenta neste sábado, 23, na Arena Anhembi, durante o Pop Music Festival 2012. 

Clarkson foi a primeira vencedora do American Idol, e até pelo rabugento apresentador Simon Cowell é considerada “de longe” a cantora mais talentosa da história do programa. Tem verve, carisma e técnica de sobra para convencer qualquer júri, vide a naturalidade com que chora durante a final de 2002. “Eu me mudei para Los Angeles para entrar na indústria. Trabalhava de backing vocal, mas o meu apartamento pegou fogo e tive de voltar para o Texas para juntar mais dinheiro. Quando cheguei em casa fiquei sabendo das eliminatórias. O Idol ainda não era tão famoso. Estourou mais tarde, mas mesmo assim consegui mostrar meu trabalho”, conta, em entrevista ao Estado

É curioso que Clarkson tenha sido a estrela do Idol antes de o programa tornar-se onipresença no imaginário pop, pois foi uma das poucas a conseguirem transformar a fama alcançada com a vitória em estrelato duradouro. Dos cinco discos que lançou nos últimos dez anos, uma medalha de bronze na Billboard, com o segundo álbum, foi sua pior colocação nas paradas americanas. Os outros oscilaram entre primeiro e segundo, impulsionados pela popularidade de boa moça que Clarkson tem com seu eleitorado americano.

O fato de ser mais rechonchuda do que a maioria das cantoras populares, de ter recusado um contrato com uma gravadora que pedia que ela perdesse nove quilos, e de ter revelado que teve uma desordem alimentar durante o colegial, a ajudou. Mas não se pode negar a força de hits como My Life Would Suck Without You, de 2009, um refrão de puro açúcar pop, eximiamente executado, que fala de amor adolescente. 

Como faz para manter-se viva em um jogo que geralmente dura 15 minutos? “Ganhei experiência com o tempo. Confio mais em mim, me sinto mais forte, então não tenho medo de tentar coisas novas. Às vezes country, às vezes de r&b”, conta. No entanto, não é só de American Idol que a história de Kelly Brianne Clarkson, de Fort Worth, Texas, é feita. Há um pouco de Glee também: “Comecei a cantar nos corredores da minha escola. Eu era meio nerd, ninguém prestava atenção em mim. Um dia, o professor de canto me ouviu nos corredores e me pediu para entrar para o coral da escola”, conta, quase descrevendo uma cena do programa. 

Quanto à forma com que se encaixa em um panorama pop que tem boas moças (Taylor Swift), rainhas da criançada (Katy Perry), proibidonas (Lady Gaga) e mulatas sensação (Rihanna e Beyoncé), Kelly Clarkson explica: “Há espaço para todo mundo. Todas nós temos discos que dão certo, e outros que não estouram. Estou contente de ir ao Brasil para cantar em um festival com J-Lo. Qualquer mulher que pavimente o caminho para as outras merece respeito. As coisas nunca foram fáceis para mulheres nessa indústria”, diz.

POP MUSIC FESTIVAL

Arena Anhembi. Av. Olavo Fontoura, 1.209, Santana. Sábado, 23, às 19 h (abertura dos portões às 16 h). R$ 260/ R$ 540.

O programa American Idol e suas cópias espelham a formação estética da diva contemporânea nos últimos dez anos. Em vários aspectos, isto se resume à perfeição esperada de uma cantora pop. Uma voz de talento equivale a uma voz perfeita. A afinação milimétrica satisfaz ouvidos acostumados com o som de softwares. Os agudos impressionam a plateia. Os melismas grandiloquentes extrapolam a tradição soul para deixar claro que aquela voz tem “alma”. Uma das primeiras gargantas a surgir nos primórdios dessa época - e a navegar estes padrões estilísticos com categoria - foi a de Kelly Clarkson, que se apresenta neste sábado, 23, na Arena Anhembi, durante o Pop Music Festival 2012. 

Clarkson foi a primeira vencedora do American Idol, e até pelo rabugento apresentador Simon Cowell é considerada “de longe” a cantora mais talentosa da história do programa. Tem verve, carisma e técnica de sobra para convencer qualquer júri, vide a naturalidade com que chora durante a final de 2002. “Eu me mudei para Los Angeles para entrar na indústria. Trabalhava de backing vocal, mas o meu apartamento pegou fogo e tive de voltar para o Texas para juntar mais dinheiro. Quando cheguei em casa fiquei sabendo das eliminatórias. O Idol ainda não era tão famoso. Estourou mais tarde, mas mesmo assim consegui mostrar meu trabalho”, conta, em entrevista ao Estado

É curioso que Clarkson tenha sido a estrela do Idol antes de o programa tornar-se onipresença no imaginário pop, pois foi uma das poucas a conseguirem transformar a fama alcançada com a vitória em estrelato duradouro. Dos cinco discos que lançou nos últimos dez anos, uma medalha de bronze na Billboard, com o segundo álbum, foi sua pior colocação nas paradas americanas. Os outros oscilaram entre primeiro e segundo, impulsionados pela popularidade de boa moça que Clarkson tem com seu eleitorado americano.

O fato de ser mais rechonchuda do que a maioria das cantoras populares, de ter recusado um contrato com uma gravadora que pedia que ela perdesse nove quilos, e de ter revelado que teve uma desordem alimentar durante o colegial, a ajudou. Mas não se pode negar a força de hits como My Life Would Suck Without You, de 2009, um refrão de puro açúcar pop, eximiamente executado, que fala de amor adolescente. 

Como faz para manter-se viva em um jogo que geralmente dura 15 minutos? “Ganhei experiência com o tempo. Confio mais em mim, me sinto mais forte, então não tenho medo de tentar coisas novas. Às vezes country, às vezes de r&b”, conta. No entanto, não é só de American Idol que a história de Kelly Brianne Clarkson, de Fort Worth, Texas, é feita. Há um pouco de Glee também: “Comecei a cantar nos corredores da minha escola. Eu era meio nerd, ninguém prestava atenção em mim. Um dia, o professor de canto me ouviu nos corredores e me pediu para entrar para o coral da escola”, conta, quase descrevendo uma cena do programa. 

Quanto à forma com que se encaixa em um panorama pop que tem boas moças (Taylor Swift), rainhas da criançada (Katy Perry), proibidonas (Lady Gaga) e mulatas sensação (Rihanna e Beyoncé), Kelly Clarkson explica: “Há espaço para todo mundo. Todas nós temos discos que dão certo, e outros que não estouram. Estou contente de ir ao Brasil para cantar em um festival com J-Lo. Qualquer mulher que pavimente o caminho para as outras merece respeito. As coisas nunca foram fáceis para mulheres nessa indústria”, diz.

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Arena Anhembi. Av. Olavo Fontoura, 1.209, Santana. Sábado, 23, às 19 h (abertura dos portões às 16 h). R$ 260/ R$ 540.

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