Mais solar do que seu fase inicial sombria, de bustiê, a barriga descoberta, a cantora neozelandesa Lorde foi a primeira a conseguir encher o palco Interlagos, o menos badalado da turnê, durante sua apresentação. Fisicamente, ela parece uma mistura da atriz Amy Irving com a cantora Tarja Turunen, e exerce um fascínio estranho sobre as garotas, como uma líder tribal.
Ela tem uma voz interessante, mas pesa contra ela a formação incipiente que a acompanha, quase um karaokê de tão frugal. Lorde abriu com Glory and Gore e seguiu com Bitting Down e Tennis Court. Só no final vieram seus hits: Royals (que ganhou o Grammy) e A World Alone.
O momento de transição entre o final do show de Lorde e o meio do show do Phoenix quase causou uma calamidade, por causa do corredor intransitável que se formou, quase com gente pisoteada. Uma das coisas mal planejadas do festival.