Maria Bethânia canta Vinícius em SP


Cantora estréia Tempo Tempo Tempo Tempo, show em que comemora 40 anos de carreira e rende homenagem ao poeta Vinicius de Moraes. Clique para ouvir Felicidade Samba da Benção

Por Agencia Estado

Maria Bethânia volta aos palcos no show Tempo Tempo Tempo Tempo, dirigido por Bia Lessa, que estréia temporada hoje em São Paulo. O título extraído de um verso de Oração ao Tempo, do mano Caetano Veloso, representa na repetição da palavra a pontuação das quatro décadas que ela lembra no palco cantando de tudo, sem preconceito - de Tom Jobim a Benito di Paula. A base do roteiro de 46 canções em dois atos, é o recém-lançado CD Que Falta Você me Faz (Biscoito Fino), dedicado a Vinicius de Moraes (1913-1980) que a recebeu com entusiasmo na chegada ao Rio, pouco antes da estréia arrebatadora. "Tenho Vinicius muito quente na minha memória. Não tem nada de ´poetinha´, nunca o chamei assim", diz Bethânia. Longe de fazer balanço de carreira, Bethânia prefere celebrar. E canta: Chico Buarque (Olhos nos Olhos, Baioque e outras), Raul Seixas (Gita), Rosinha de Valença (Usina de Prata), Paulo Vanzolini (Volta por Cima), Lupicínio Rodrigues (Felicidade). Outras de Caetano e Vinicius ("mais tesudo do que no disco") e seus parceiros alternam-se entre inéditas de Almir Sater (Planície de Prata), Sueli Costa (Imagem, sobre poema de Cecília Meirelles), Roque Ferreira e J.Velloso (Foguete), Roberto Mendes e Capinam (Estranho Rapaz) e Totonho Villeroy (Um Dia para Vadiar). Esta, Villeroy, compôs especialmente para o show. "Ele é gaúcho, parceiro de Ana Carolina, gravou um CD com orquestra de câmara e compôs uma música em homenagem a Vinícius para uma baiana cantar", diz ela. Nesse rol de estímulos cabe também Jaime Alem (arranjos, regência e violão), que há anos vem desenhando estampas sutis sobre as canções com que Bethânia escolhe para se derramar em poesia. Se na sonoridade e na amplitude de emoções ela mantém a equalização com o show Brasileirinho, também dirigido por Bia Lessa, a transição visual contrasta. Daniela Thomas criou um cenário abstrato, em linhas geométricas e com diversas referências a grandes nomes da arte contemporânea, que o público estranhou na temporada carioca. "É natural que as pessoas fiquem sem entender", diz Bethânia. Este é um show urbano, os elementos usados têm a ver com a época que nossos artistas plásticos estavam avançando." Ali estão alusões a Hélio Oiticica, Lina Bo Bardi, Volpi. Para tudo se encerrar num soneto de fidelidade - a ela própria. Maria Bethânia - DirecTV Music Hall (1.600 lugares). Av. Jamaris, 213, Moema, 6846-6040. Hoje, 21h30; 6.ª e sáb., 22h; dom., 20h. R$ 70 a R$ 120. Até 10/4.

Maria Bethânia volta aos palcos no show Tempo Tempo Tempo Tempo, dirigido por Bia Lessa, que estréia temporada hoje em São Paulo. O título extraído de um verso de Oração ao Tempo, do mano Caetano Veloso, representa na repetição da palavra a pontuação das quatro décadas que ela lembra no palco cantando de tudo, sem preconceito - de Tom Jobim a Benito di Paula. A base do roteiro de 46 canções em dois atos, é o recém-lançado CD Que Falta Você me Faz (Biscoito Fino), dedicado a Vinicius de Moraes (1913-1980) que a recebeu com entusiasmo na chegada ao Rio, pouco antes da estréia arrebatadora. "Tenho Vinicius muito quente na minha memória. Não tem nada de ´poetinha´, nunca o chamei assim", diz Bethânia. Longe de fazer balanço de carreira, Bethânia prefere celebrar. E canta: Chico Buarque (Olhos nos Olhos, Baioque e outras), Raul Seixas (Gita), Rosinha de Valença (Usina de Prata), Paulo Vanzolini (Volta por Cima), Lupicínio Rodrigues (Felicidade). Outras de Caetano e Vinicius ("mais tesudo do que no disco") e seus parceiros alternam-se entre inéditas de Almir Sater (Planície de Prata), Sueli Costa (Imagem, sobre poema de Cecília Meirelles), Roque Ferreira e J.Velloso (Foguete), Roberto Mendes e Capinam (Estranho Rapaz) e Totonho Villeroy (Um Dia para Vadiar). Esta, Villeroy, compôs especialmente para o show. "Ele é gaúcho, parceiro de Ana Carolina, gravou um CD com orquestra de câmara e compôs uma música em homenagem a Vinícius para uma baiana cantar", diz ela. Nesse rol de estímulos cabe também Jaime Alem (arranjos, regência e violão), que há anos vem desenhando estampas sutis sobre as canções com que Bethânia escolhe para se derramar em poesia. Se na sonoridade e na amplitude de emoções ela mantém a equalização com o show Brasileirinho, também dirigido por Bia Lessa, a transição visual contrasta. Daniela Thomas criou um cenário abstrato, em linhas geométricas e com diversas referências a grandes nomes da arte contemporânea, que o público estranhou na temporada carioca. "É natural que as pessoas fiquem sem entender", diz Bethânia. Este é um show urbano, os elementos usados têm a ver com a época que nossos artistas plásticos estavam avançando." Ali estão alusões a Hélio Oiticica, Lina Bo Bardi, Volpi. Para tudo se encerrar num soneto de fidelidade - a ela própria. Maria Bethânia - DirecTV Music Hall (1.600 lugares). Av. Jamaris, 213, Moema, 6846-6040. Hoje, 21h30; 6.ª e sáb., 22h; dom., 20h. R$ 70 a R$ 120. Até 10/4.

Maria Bethânia volta aos palcos no show Tempo Tempo Tempo Tempo, dirigido por Bia Lessa, que estréia temporada hoje em São Paulo. O título extraído de um verso de Oração ao Tempo, do mano Caetano Veloso, representa na repetição da palavra a pontuação das quatro décadas que ela lembra no palco cantando de tudo, sem preconceito - de Tom Jobim a Benito di Paula. A base do roteiro de 46 canções em dois atos, é o recém-lançado CD Que Falta Você me Faz (Biscoito Fino), dedicado a Vinicius de Moraes (1913-1980) que a recebeu com entusiasmo na chegada ao Rio, pouco antes da estréia arrebatadora. "Tenho Vinicius muito quente na minha memória. Não tem nada de ´poetinha´, nunca o chamei assim", diz Bethânia. Longe de fazer balanço de carreira, Bethânia prefere celebrar. E canta: Chico Buarque (Olhos nos Olhos, Baioque e outras), Raul Seixas (Gita), Rosinha de Valença (Usina de Prata), Paulo Vanzolini (Volta por Cima), Lupicínio Rodrigues (Felicidade). Outras de Caetano e Vinicius ("mais tesudo do que no disco") e seus parceiros alternam-se entre inéditas de Almir Sater (Planície de Prata), Sueli Costa (Imagem, sobre poema de Cecília Meirelles), Roque Ferreira e J.Velloso (Foguete), Roberto Mendes e Capinam (Estranho Rapaz) e Totonho Villeroy (Um Dia para Vadiar). Esta, Villeroy, compôs especialmente para o show. "Ele é gaúcho, parceiro de Ana Carolina, gravou um CD com orquestra de câmara e compôs uma música em homenagem a Vinícius para uma baiana cantar", diz ela. Nesse rol de estímulos cabe também Jaime Alem (arranjos, regência e violão), que há anos vem desenhando estampas sutis sobre as canções com que Bethânia escolhe para se derramar em poesia. Se na sonoridade e na amplitude de emoções ela mantém a equalização com o show Brasileirinho, também dirigido por Bia Lessa, a transição visual contrasta. Daniela Thomas criou um cenário abstrato, em linhas geométricas e com diversas referências a grandes nomes da arte contemporânea, que o público estranhou na temporada carioca. "É natural que as pessoas fiquem sem entender", diz Bethânia. Este é um show urbano, os elementos usados têm a ver com a época que nossos artistas plásticos estavam avançando." Ali estão alusões a Hélio Oiticica, Lina Bo Bardi, Volpi. Para tudo se encerrar num soneto de fidelidade - a ela própria. Maria Bethânia - DirecTV Music Hall (1.600 lugares). Av. Jamaris, 213, Moema, 6846-6040. Hoje, 21h30; 6.ª e sáb., 22h; dom., 20h. R$ 70 a R$ 120. Até 10/4.

Maria Bethânia volta aos palcos no show Tempo Tempo Tempo Tempo, dirigido por Bia Lessa, que estréia temporada hoje em São Paulo. O título extraído de um verso de Oração ao Tempo, do mano Caetano Veloso, representa na repetição da palavra a pontuação das quatro décadas que ela lembra no palco cantando de tudo, sem preconceito - de Tom Jobim a Benito di Paula. A base do roteiro de 46 canções em dois atos, é o recém-lançado CD Que Falta Você me Faz (Biscoito Fino), dedicado a Vinicius de Moraes (1913-1980) que a recebeu com entusiasmo na chegada ao Rio, pouco antes da estréia arrebatadora. "Tenho Vinicius muito quente na minha memória. Não tem nada de ´poetinha´, nunca o chamei assim", diz Bethânia. Longe de fazer balanço de carreira, Bethânia prefere celebrar. E canta: Chico Buarque (Olhos nos Olhos, Baioque e outras), Raul Seixas (Gita), Rosinha de Valença (Usina de Prata), Paulo Vanzolini (Volta por Cima), Lupicínio Rodrigues (Felicidade). Outras de Caetano e Vinicius ("mais tesudo do que no disco") e seus parceiros alternam-se entre inéditas de Almir Sater (Planície de Prata), Sueli Costa (Imagem, sobre poema de Cecília Meirelles), Roque Ferreira e J.Velloso (Foguete), Roberto Mendes e Capinam (Estranho Rapaz) e Totonho Villeroy (Um Dia para Vadiar). Esta, Villeroy, compôs especialmente para o show. "Ele é gaúcho, parceiro de Ana Carolina, gravou um CD com orquestra de câmara e compôs uma música em homenagem a Vinícius para uma baiana cantar", diz ela. Nesse rol de estímulos cabe também Jaime Alem (arranjos, regência e violão), que há anos vem desenhando estampas sutis sobre as canções com que Bethânia escolhe para se derramar em poesia. Se na sonoridade e na amplitude de emoções ela mantém a equalização com o show Brasileirinho, também dirigido por Bia Lessa, a transição visual contrasta. Daniela Thomas criou um cenário abstrato, em linhas geométricas e com diversas referências a grandes nomes da arte contemporânea, que o público estranhou na temporada carioca. "É natural que as pessoas fiquem sem entender", diz Bethânia. Este é um show urbano, os elementos usados têm a ver com a época que nossos artistas plásticos estavam avançando." Ali estão alusões a Hélio Oiticica, Lina Bo Bardi, Volpi. Para tudo se encerrar num soneto de fidelidade - a ela própria. Maria Bethânia - DirecTV Music Hall (1.600 lugares). Av. Jamaris, 213, Moema, 6846-6040. Hoje, 21h30; 6.ª e sáb., 22h; dom., 20h. R$ 70 a R$ 120. Até 10/4.

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