Metric lança disco mais ácido e eletrônico do que nunca


Com 'Pagans in Vegas’, banda liderada por Emily Haines se mostra sem medo de luta contra os gigantes da música pop

Por Pedro Antunes

Emily Haines, vocalista do Metric, torce o nariz para o novo disco de Adele, cantora britânica que lançou o terceiro disco no fim de 2015 e, com isso, bateu mais um punhado de recordes de vendagem. Aos 40 anos, sendo 17 deles à frente da banda ícone de uma cena roqueira nascida entre a ressaca do grunge e o novo estouro do garage rock, a cantora se diz satisfeita em ter deixado para trás os contratos com grandes gravadoras e lança o álbum Pagans in Vegas, o terceiro pelo próprio selo. 

O disco, sexto da carreira, trazido ao Brasil pelo selo independente Lab344, é fruto de um ano sabático do grupo. Emily partiu para a solitude de um retiro na Nicarágua e Espanha, distante do agito de Nova York, onde ela mantém um apartamento por ser “viciada naquele lugar” e do frio de Toronto, cidade canadense onde nasceu e é “dona do seu coração”, como contou ela ao Estado. 

Metric Foto: Norman | Divulgação
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“Deveria ser um ano sabático”, explica Emily. “Mas eu e Jimmy (James Shaw, guitarrista e outra metade criativa do Metric) compomos muito nesse período, estando separados. Quando percebemos, pensamos: ‘M..., isso está acontecendo de novo’”, diverte-se. 

Já se passaram 12 anos desde o primeiro álbum do grupo, Old World Underground, Where Are You Now?, e Emily e Shaw sentiam que era momento de buscar a renovação sonora, algum novo caminho para seguir em frente – e não para os lados. Decidiram por fazer dois discos de uma vez. Pagans in Vegas é, como explica a vocalista, “um retrato do processo de composição de Shaw”. Por opção, as guitarras foram deixadas ainda mais de lado. “Shaw costumava compor na guitarra e, depois, incluir a letra. Mas ele não queria fazer da mesma forma. O exercício foi fazer a mesma coisa, mas, desta vez, usando sintetizadores.”

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O próximo trabalho, ainda sem data para sair, embora esteja previsto para 2016, é o puro processo criativo de Emily, garante a própria. Suas composições intimistas, criadas na base do violão, mostrarão o oposto criativo do Metric – o encontro delas é responsável pela combustão nas canções mais famosas do grupo, tais quais Help I’m Alive, Gold Gun Girls e Gimme Sympathy. 

  Foto: Norman Wong | Divulgação

Pagans in Vegas completa uma trilogia de discos capaz de ressaltar o grito de independência do Metric, iniciada com o excelente Fantasies, de 2009. Sem nunca parar no mesmo lugar por muito tempo, o Metric renasce mais eletrônico, com letras de Emily cada vez mais ácidas. Lie Lie Lie, primeira do álbum, é um soco no queixo da indústria fonográfica e da música pop descartável. 

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“O que nos mantém seguindo em frente é a nossa paixão por esse trabalho, entende? Mesmo que sejamos independentes, queremos seguir adiante”, ela diz. “A única pressão que sinto é sobre a questão de como manter a essência do Metric e, ainda assim, continuar evoluindo. Depois de tanto tempo, é assustador pensar nisso. Não queremos olhar para nossas músicas mais bem-sucedidas e repetir a fórmula. Talvez devêssemos? Talvez. Mas acho que isso seria chato demais.” 

Emily Haines, vocalista do Metric, torce o nariz para o novo disco de Adele, cantora britânica que lançou o terceiro disco no fim de 2015 e, com isso, bateu mais um punhado de recordes de vendagem. Aos 40 anos, sendo 17 deles à frente da banda ícone de uma cena roqueira nascida entre a ressaca do grunge e o novo estouro do garage rock, a cantora se diz satisfeita em ter deixado para trás os contratos com grandes gravadoras e lança o álbum Pagans in Vegas, o terceiro pelo próprio selo. 

O disco, sexto da carreira, trazido ao Brasil pelo selo independente Lab344, é fruto de um ano sabático do grupo. Emily partiu para a solitude de um retiro na Nicarágua e Espanha, distante do agito de Nova York, onde ela mantém um apartamento por ser “viciada naquele lugar” e do frio de Toronto, cidade canadense onde nasceu e é “dona do seu coração”, como contou ela ao Estado. 

Metric Foto: Norman | Divulgação

“Deveria ser um ano sabático”, explica Emily. “Mas eu e Jimmy (James Shaw, guitarrista e outra metade criativa do Metric) compomos muito nesse período, estando separados. Quando percebemos, pensamos: ‘M..., isso está acontecendo de novo’”, diverte-se. 

Já se passaram 12 anos desde o primeiro álbum do grupo, Old World Underground, Where Are You Now?, e Emily e Shaw sentiam que era momento de buscar a renovação sonora, algum novo caminho para seguir em frente – e não para os lados. Decidiram por fazer dois discos de uma vez. Pagans in Vegas é, como explica a vocalista, “um retrato do processo de composição de Shaw”. Por opção, as guitarras foram deixadas ainda mais de lado. “Shaw costumava compor na guitarra e, depois, incluir a letra. Mas ele não queria fazer da mesma forma. O exercício foi fazer a mesma coisa, mas, desta vez, usando sintetizadores.”

O próximo trabalho, ainda sem data para sair, embora esteja previsto para 2016, é o puro processo criativo de Emily, garante a própria. Suas composições intimistas, criadas na base do violão, mostrarão o oposto criativo do Metric – o encontro delas é responsável pela combustão nas canções mais famosas do grupo, tais quais Help I’m Alive, Gold Gun Girls e Gimme Sympathy. 

  Foto: Norman Wong | Divulgação

Pagans in Vegas completa uma trilogia de discos capaz de ressaltar o grito de independência do Metric, iniciada com o excelente Fantasies, de 2009. Sem nunca parar no mesmo lugar por muito tempo, o Metric renasce mais eletrônico, com letras de Emily cada vez mais ácidas. Lie Lie Lie, primeira do álbum, é um soco no queixo da indústria fonográfica e da música pop descartável. 

“O que nos mantém seguindo em frente é a nossa paixão por esse trabalho, entende? Mesmo que sejamos independentes, queremos seguir adiante”, ela diz. “A única pressão que sinto é sobre a questão de como manter a essência do Metric e, ainda assim, continuar evoluindo. Depois de tanto tempo, é assustador pensar nisso. Não queremos olhar para nossas músicas mais bem-sucedidas e repetir a fórmula. Talvez devêssemos? Talvez. Mas acho que isso seria chato demais.” 

Emily Haines, vocalista do Metric, torce o nariz para o novo disco de Adele, cantora britânica que lançou o terceiro disco no fim de 2015 e, com isso, bateu mais um punhado de recordes de vendagem. Aos 40 anos, sendo 17 deles à frente da banda ícone de uma cena roqueira nascida entre a ressaca do grunge e o novo estouro do garage rock, a cantora se diz satisfeita em ter deixado para trás os contratos com grandes gravadoras e lança o álbum Pagans in Vegas, o terceiro pelo próprio selo. 

O disco, sexto da carreira, trazido ao Brasil pelo selo independente Lab344, é fruto de um ano sabático do grupo. Emily partiu para a solitude de um retiro na Nicarágua e Espanha, distante do agito de Nova York, onde ela mantém um apartamento por ser “viciada naquele lugar” e do frio de Toronto, cidade canadense onde nasceu e é “dona do seu coração”, como contou ela ao Estado. 

Metric Foto: Norman | Divulgação

“Deveria ser um ano sabático”, explica Emily. “Mas eu e Jimmy (James Shaw, guitarrista e outra metade criativa do Metric) compomos muito nesse período, estando separados. Quando percebemos, pensamos: ‘M..., isso está acontecendo de novo’”, diverte-se. 

Já se passaram 12 anos desde o primeiro álbum do grupo, Old World Underground, Where Are You Now?, e Emily e Shaw sentiam que era momento de buscar a renovação sonora, algum novo caminho para seguir em frente – e não para os lados. Decidiram por fazer dois discos de uma vez. Pagans in Vegas é, como explica a vocalista, “um retrato do processo de composição de Shaw”. Por opção, as guitarras foram deixadas ainda mais de lado. “Shaw costumava compor na guitarra e, depois, incluir a letra. Mas ele não queria fazer da mesma forma. O exercício foi fazer a mesma coisa, mas, desta vez, usando sintetizadores.”

O próximo trabalho, ainda sem data para sair, embora esteja previsto para 2016, é o puro processo criativo de Emily, garante a própria. Suas composições intimistas, criadas na base do violão, mostrarão o oposto criativo do Metric – o encontro delas é responsável pela combustão nas canções mais famosas do grupo, tais quais Help I’m Alive, Gold Gun Girls e Gimme Sympathy. 

  Foto: Norman Wong | Divulgação

Pagans in Vegas completa uma trilogia de discos capaz de ressaltar o grito de independência do Metric, iniciada com o excelente Fantasies, de 2009. Sem nunca parar no mesmo lugar por muito tempo, o Metric renasce mais eletrônico, com letras de Emily cada vez mais ácidas. Lie Lie Lie, primeira do álbum, é um soco no queixo da indústria fonográfica e da música pop descartável. 

“O que nos mantém seguindo em frente é a nossa paixão por esse trabalho, entende? Mesmo que sejamos independentes, queremos seguir adiante”, ela diz. “A única pressão que sinto é sobre a questão de como manter a essência do Metric e, ainda assim, continuar evoluindo. Depois de tanto tempo, é assustador pensar nisso. Não queremos olhar para nossas músicas mais bem-sucedidas e repetir a fórmula. Talvez devêssemos? Talvez. Mas acho que isso seria chato demais.” 

Emily Haines, vocalista do Metric, torce o nariz para o novo disco de Adele, cantora britânica que lançou o terceiro disco no fim de 2015 e, com isso, bateu mais um punhado de recordes de vendagem. Aos 40 anos, sendo 17 deles à frente da banda ícone de uma cena roqueira nascida entre a ressaca do grunge e o novo estouro do garage rock, a cantora se diz satisfeita em ter deixado para trás os contratos com grandes gravadoras e lança o álbum Pagans in Vegas, o terceiro pelo próprio selo. 

O disco, sexto da carreira, trazido ao Brasil pelo selo independente Lab344, é fruto de um ano sabático do grupo. Emily partiu para a solitude de um retiro na Nicarágua e Espanha, distante do agito de Nova York, onde ela mantém um apartamento por ser “viciada naquele lugar” e do frio de Toronto, cidade canadense onde nasceu e é “dona do seu coração”, como contou ela ao Estado. 

Metric Foto: Norman | Divulgação

“Deveria ser um ano sabático”, explica Emily. “Mas eu e Jimmy (James Shaw, guitarrista e outra metade criativa do Metric) compomos muito nesse período, estando separados. Quando percebemos, pensamos: ‘M..., isso está acontecendo de novo’”, diverte-se. 

Já se passaram 12 anos desde o primeiro álbum do grupo, Old World Underground, Where Are You Now?, e Emily e Shaw sentiam que era momento de buscar a renovação sonora, algum novo caminho para seguir em frente – e não para os lados. Decidiram por fazer dois discos de uma vez. Pagans in Vegas é, como explica a vocalista, “um retrato do processo de composição de Shaw”. Por opção, as guitarras foram deixadas ainda mais de lado. “Shaw costumava compor na guitarra e, depois, incluir a letra. Mas ele não queria fazer da mesma forma. O exercício foi fazer a mesma coisa, mas, desta vez, usando sintetizadores.”

O próximo trabalho, ainda sem data para sair, embora esteja previsto para 2016, é o puro processo criativo de Emily, garante a própria. Suas composições intimistas, criadas na base do violão, mostrarão o oposto criativo do Metric – o encontro delas é responsável pela combustão nas canções mais famosas do grupo, tais quais Help I’m Alive, Gold Gun Girls e Gimme Sympathy. 

  Foto: Norman Wong | Divulgação

Pagans in Vegas completa uma trilogia de discos capaz de ressaltar o grito de independência do Metric, iniciada com o excelente Fantasies, de 2009. Sem nunca parar no mesmo lugar por muito tempo, o Metric renasce mais eletrônico, com letras de Emily cada vez mais ácidas. Lie Lie Lie, primeira do álbum, é um soco no queixo da indústria fonográfica e da música pop descartável. 

“O que nos mantém seguindo em frente é a nossa paixão por esse trabalho, entende? Mesmo que sejamos independentes, queremos seguir adiante”, ela diz. “A única pressão que sinto é sobre a questão de como manter a essência do Metric e, ainda assim, continuar evoluindo. Depois de tanto tempo, é assustador pensar nisso. Não queremos olhar para nossas músicas mais bem-sucedidas e repetir a fórmula. Talvez devêssemos? Talvez. Mas acho que isso seria chato demais.” 

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