Morre Sérgio Endrigo, de "Canzone per Te"


O autor da canção que rendeu a Roberto Carlos o prêmio no Festival de San Remo, em 1968, morreu de câncere no pulmão.  Ouça Canzone Per Te (versão wma / rm)

Por Agencia Estado

Morreu na Itália, aos 72 anos, o cantor e compositor romântico Sérgio Endrigo. Ele sofria de câncer e morreu numa clínica, em Roma, onde deverá ser enterrado nesta sexta-feira. Endrigo ficou conhecido no Brasil nos anos 60, por ser o autor de Canzone per Te, com a qual o brasileiro Roberto Carlos ganhou o Festival de San Remo, em 1968. Outra canção sua nacionalmente conhecida nos anos 60 e 70 era Io Che Amo solo Te, que embalou muitos namoricos mundo afora. Hoje, a filha de Endrigo, Claudia, anunciou sua morte ocorrida ontem, e disse que será programado para breve, na Itália, um grande concerto em sua homenagem. Endrigo nasceu em Pola, Itália, em 15 de junho de 1933. Filho de um cantor de ópera de algum destaque, ele perdeu o pai muito cedo e cresceu em grande pobreza, "uma pobreza honrada, típica das famílias operárias daquela época", reza sua biografia oficial. A mãe trabalhava numa fábrica de cadeados. Sua cidade, em 1947, passou a ser considerada território iugoslavo e Endrigo refugiou-se com a família em Brindisi. Expulso da escola por mau comportamento, tornou-se um errante: foi lanterninha de cinema, office-boy, agente do censo, mascate, carregador de malas em hotel. Em 1954, participou de um concurso de calouros no Teatro Malibran e foi contratado como cantor lírico no Lido, em Veneza. A partir daí, consolidou seu estilo de romântico derramado - o que é quase um pleonasmo, em se tratando da canção popular italiana. Nos anos 60 e 70, os brasileiros consumiram muito daquela canção, de intérpretes como Domenico Modugno, Gigliola Cinquetti, Gianni Morandi, Nico Fidenco e Peppino di Capri. Com seus velhos sucessos, eles reinam até hoje nas cantinas italianas de São Paulo, como o Vico d´o Scugnizzo. Endrigo sabia bem o sentido de se cantar em bares e restaurantes, coisa que cansou de fazer no início de sua trajetória profissional. "Eu era uma espécie de garçom", disse certa vez. "Só que, em vez de servir café, servia música, que as pessoas consumiam sem maior interesse." Suas baladas italianas, como Bolli di Spone, I Tuoi Venti Anni, La Brava Gente o tornaram ídolo em seu País e na Europa nos anos 70, mas sua carreira era considerada decadente atualmente. "(Minhas músicas) me deram o suficiente para viver bem e exclusivamente do meu trabalho", afirmou. Ele foi uma espécie de pioneiro a aproximar a música brasileira da italiana - e ele sabia das dificuldades. Dizia que, apesar dos esforços de Tom Jobim e João Gilberto, a concorrência da música americana e francesa não dava margem para que a MPB se consolidasse em seu país. Além de Roberto Carlos, Endrigo tocou com outros astros da MPB, como Chico Buarque, com quem gravou A Rosa. Na década de 70, compôs, em parceria com Vinicius de Moraes, canções para crianças, como La Casa e El Pappagallo. Em 79, lançou um disco em português com músicas de Chico Buarque, Toquinho e Vinicius. A famosa música Canzone per Te era dele e de Sergio Bartotti. Ele não gostava do rótulo de "cantor romântico", que julgava depreciativo. Mas suas baladas italianas não admitiam outro. Com elas, em 1969 já tinha vendido mais de 1 milhão de discos, um recorde na época. Foi gravado por intérpretes do mundo todo e muito copiado também. Em 2003, o Tribunal Civil de Apelação de Roma julgou uma acusação de plágio contra o compositor argentino Luis Bacalov, que teria plagiado trechos da Nelle Mie Notti, de Endrigo, ao compor a trilha para o filme O Carteiro e o Poeta, de Michael Radford, que rendeu um Oscar a Bacalov em 1995.

Morreu na Itália, aos 72 anos, o cantor e compositor romântico Sérgio Endrigo. Ele sofria de câncer e morreu numa clínica, em Roma, onde deverá ser enterrado nesta sexta-feira. Endrigo ficou conhecido no Brasil nos anos 60, por ser o autor de Canzone per Te, com a qual o brasileiro Roberto Carlos ganhou o Festival de San Remo, em 1968. Outra canção sua nacionalmente conhecida nos anos 60 e 70 era Io Che Amo solo Te, que embalou muitos namoricos mundo afora. Hoje, a filha de Endrigo, Claudia, anunciou sua morte ocorrida ontem, e disse que será programado para breve, na Itália, um grande concerto em sua homenagem. Endrigo nasceu em Pola, Itália, em 15 de junho de 1933. Filho de um cantor de ópera de algum destaque, ele perdeu o pai muito cedo e cresceu em grande pobreza, "uma pobreza honrada, típica das famílias operárias daquela época", reza sua biografia oficial. A mãe trabalhava numa fábrica de cadeados. Sua cidade, em 1947, passou a ser considerada território iugoslavo e Endrigo refugiou-se com a família em Brindisi. Expulso da escola por mau comportamento, tornou-se um errante: foi lanterninha de cinema, office-boy, agente do censo, mascate, carregador de malas em hotel. Em 1954, participou de um concurso de calouros no Teatro Malibran e foi contratado como cantor lírico no Lido, em Veneza. A partir daí, consolidou seu estilo de romântico derramado - o que é quase um pleonasmo, em se tratando da canção popular italiana. Nos anos 60 e 70, os brasileiros consumiram muito daquela canção, de intérpretes como Domenico Modugno, Gigliola Cinquetti, Gianni Morandi, Nico Fidenco e Peppino di Capri. Com seus velhos sucessos, eles reinam até hoje nas cantinas italianas de São Paulo, como o Vico d´o Scugnizzo. Endrigo sabia bem o sentido de se cantar em bares e restaurantes, coisa que cansou de fazer no início de sua trajetória profissional. "Eu era uma espécie de garçom", disse certa vez. "Só que, em vez de servir café, servia música, que as pessoas consumiam sem maior interesse." Suas baladas italianas, como Bolli di Spone, I Tuoi Venti Anni, La Brava Gente o tornaram ídolo em seu País e na Europa nos anos 70, mas sua carreira era considerada decadente atualmente. "(Minhas músicas) me deram o suficiente para viver bem e exclusivamente do meu trabalho", afirmou. Ele foi uma espécie de pioneiro a aproximar a música brasileira da italiana - e ele sabia das dificuldades. Dizia que, apesar dos esforços de Tom Jobim e João Gilberto, a concorrência da música americana e francesa não dava margem para que a MPB se consolidasse em seu país. Além de Roberto Carlos, Endrigo tocou com outros astros da MPB, como Chico Buarque, com quem gravou A Rosa. Na década de 70, compôs, em parceria com Vinicius de Moraes, canções para crianças, como La Casa e El Pappagallo. Em 79, lançou um disco em português com músicas de Chico Buarque, Toquinho e Vinicius. A famosa música Canzone per Te era dele e de Sergio Bartotti. Ele não gostava do rótulo de "cantor romântico", que julgava depreciativo. Mas suas baladas italianas não admitiam outro. Com elas, em 1969 já tinha vendido mais de 1 milhão de discos, um recorde na época. Foi gravado por intérpretes do mundo todo e muito copiado também. Em 2003, o Tribunal Civil de Apelação de Roma julgou uma acusação de plágio contra o compositor argentino Luis Bacalov, que teria plagiado trechos da Nelle Mie Notti, de Endrigo, ao compor a trilha para o filme O Carteiro e o Poeta, de Michael Radford, que rendeu um Oscar a Bacalov em 1995.

Morreu na Itália, aos 72 anos, o cantor e compositor romântico Sérgio Endrigo. Ele sofria de câncer e morreu numa clínica, em Roma, onde deverá ser enterrado nesta sexta-feira. Endrigo ficou conhecido no Brasil nos anos 60, por ser o autor de Canzone per Te, com a qual o brasileiro Roberto Carlos ganhou o Festival de San Remo, em 1968. Outra canção sua nacionalmente conhecida nos anos 60 e 70 era Io Che Amo solo Te, que embalou muitos namoricos mundo afora. Hoje, a filha de Endrigo, Claudia, anunciou sua morte ocorrida ontem, e disse que será programado para breve, na Itália, um grande concerto em sua homenagem. Endrigo nasceu em Pola, Itália, em 15 de junho de 1933. Filho de um cantor de ópera de algum destaque, ele perdeu o pai muito cedo e cresceu em grande pobreza, "uma pobreza honrada, típica das famílias operárias daquela época", reza sua biografia oficial. A mãe trabalhava numa fábrica de cadeados. Sua cidade, em 1947, passou a ser considerada território iugoslavo e Endrigo refugiou-se com a família em Brindisi. Expulso da escola por mau comportamento, tornou-se um errante: foi lanterninha de cinema, office-boy, agente do censo, mascate, carregador de malas em hotel. Em 1954, participou de um concurso de calouros no Teatro Malibran e foi contratado como cantor lírico no Lido, em Veneza. A partir daí, consolidou seu estilo de romântico derramado - o que é quase um pleonasmo, em se tratando da canção popular italiana. Nos anos 60 e 70, os brasileiros consumiram muito daquela canção, de intérpretes como Domenico Modugno, Gigliola Cinquetti, Gianni Morandi, Nico Fidenco e Peppino di Capri. Com seus velhos sucessos, eles reinam até hoje nas cantinas italianas de São Paulo, como o Vico d´o Scugnizzo. Endrigo sabia bem o sentido de se cantar em bares e restaurantes, coisa que cansou de fazer no início de sua trajetória profissional. "Eu era uma espécie de garçom", disse certa vez. "Só que, em vez de servir café, servia música, que as pessoas consumiam sem maior interesse." Suas baladas italianas, como Bolli di Spone, I Tuoi Venti Anni, La Brava Gente o tornaram ídolo em seu País e na Europa nos anos 70, mas sua carreira era considerada decadente atualmente. "(Minhas músicas) me deram o suficiente para viver bem e exclusivamente do meu trabalho", afirmou. Ele foi uma espécie de pioneiro a aproximar a música brasileira da italiana - e ele sabia das dificuldades. Dizia que, apesar dos esforços de Tom Jobim e João Gilberto, a concorrência da música americana e francesa não dava margem para que a MPB se consolidasse em seu país. Além de Roberto Carlos, Endrigo tocou com outros astros da MPB, como Chico Buarque, com quem gravou A Rosa. Na década de 70, compôs, em parceria com Vinicius de Moraes, canções para crianças, como La Casa e El Pappagallo. Em 79, lançou um disco em português com músicas de Chico Buarque, Toquinho e Vinicius. A famosa música Canzone per Te era dele e de Sergio Bartotti. Ele não gostava do rótulo de "cantor romântico", que julgava depreciativo. Mas suas baladas italianas não admitiam outro. Com elas, em 1969 já tinha vendido mais de 1 milhão de discos, um recorde na época. Foi gravado por intérpretes do mundo todo e muito copiado também. Em 2003, o Tribunal Civil de Apelação de Roma julgou uma acusação de plágio contra o compositor argentino Luis Bacalov, que teria plagiado trechos da Nelle Mie Notti, de Endrigo, ao compor a trilha para o filme O Carteiro e o Poeta, de Michael Radford, que rendeu um Oscar a Bacalov em 1995.

Morreu na Itália, aos 72 anos, o cantor e compositor romântico Sérgio Endrigo. Ele sofria de câncer e morreu numa clínica, em Roma, onde deverá ser enterrado nesta sexta-feira. Endrigo ficou conhecido no Brasil nos anos 60, por ser o autor de Canzone per Te, com a qual o brasileiro Roberto Carlos ganhou o Festival de San Remo, em 1968. Outra canção sua nacionalmente conhecida nos anos 60 e 70 era Io Che Amo solo Te, que embalou muitos namoricos mundo afora. Hoje, a filha de Endrigo, Claudia, anunciou sua morte ocorrida ontem, e disse que será programado para breve, na Itália, um grande concerto em sua homenagem. Endrigo nasceu em Pola, Itália, em 15 de junho de 1933. Filho de um cantor de ópera de algum destaque, ele perdeu o pai muito cedo e cresceu em grande pobreza, "uma pobreza honrada, típica das famílias operárias daquela época", reza sua biografia oficial. A mãe trabalhava numa fábrica de cadeados. Sua cidade, em 1947, passou a ser considerada território iugoslavo e Endrigo refugiou-se com a família em Brindisi. Expulso da escola por mau comportamento, tornou-se um errante: foi lanterninha de cinema, office-boy, agente do censo, mascate, carregador de malas em hotel. Em 1954, participou de um concurso de calouros no Teatro Malibran e foi contratado como cantor lírico no Lido, em Veneza. A partir daí, consolidou seu estilo de romântico derramado - o que é quase um pleonasmo, em se tratando da canção popular italiana. Nos anos 60 e 70, os brasileiros consumiram muito daquela canção, de intérpretes como Domenico Modugno, Gigliola Cinquetti, Gianni Morandi, Nico Fidenco e Peppino di Capri. Com seus velhos sucessos, eles reinam até hoje nas cantinas italianas de São Paulo, como o Vico d´o Scugnizzo. Endrigo sabia bem o sentido de se cantar em bares e restaurantes, coisa que cansou de fazer no início de sua trajetória profissional. "Eu era uma espécie de garçom", disse certa vez. "Só que, em vez de servir café, servia música, que as pessoas consumiam sem maior interesse." Suas baladas italianas, como Bolli di Spone, I Tuoi Venti Anni, La Brava Gente o tornaram ídolo em seu País e na Europa nos anos 70, mas sua carreira era considerada decadente atualmente. "(Minhas músicas) me deram o suficiente para viver bem e exclusivamente do meu trabalho", afirmou. Ele foi uma espécie de pioneiro a aproximar a música brasileira da italiana - e ele sabia das dificuldades. Dizia que, apesar dos esforços de Tom Jobim e João Gilberto, a concorrência da música americana e francesa não dava margem para que a MPB se consolidasse em seu país. Além de Roberto Carlos, Endrigo tocou com outros astros da MPB, como Chico Buarque, com quem gravou A Rosa. Na década de 70, compôs, em parceria com Vinicius de Moraes, canções para crianças, como La Casa e El Pappagallo. Em 79, lançou um disco em português com músicas de Chico Buarque, Toquinho e Vinicius. A famosa música Canzone per Te era dele e de Sergio Bartotti. Ele não gostava do rótulo de "cantor romântico", que julgava depreciativo. Mas suas baladas italianas não admitiam outro. Com elas, em 1969 já tinha vendido mais de 1 milhão de discos, um recorde na época. Foi gravado por intérpretes do mundo todo e muito copiado também. Em 2003, o Tribunal Civil de Apelação de Roma julgou uma acusação de plágio contra o compositor argentino Luis Bacalov, que teria plagiado trechos da Nelle Mie Notti, de Endrigo, ao compor a trilha para o filme O Carteiro e o Poeta, de Michael Radford, que rendeu um Oscar a Bacalov em 1995.

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