‘Pelo nosso amor em movimento’


Hoje é a última coluna de 2016. Que ano! Chegou aquele momento retrospectiva e eu não vou ficar de fora. Também quero falar deste ano que passou e acaba daqui há três dias. Tantos discos lançados, tantas conversas sobre música, algumas mortes, outros nascimentos, inúmeras injustiças, cada decisão maluca, opinião pra dar e vender, notícias, notícias e notícias. Parece que foi um ano duro, parece que foi um ano bom, parece que foi bizarro. Foi mais um.

Por Roberta Martinelli

2016. O ano em que a cantora e compositora Céu lançou um disco maravilhoso com produção de Pupillo e Hervé Salters, Tropix. 2016, o ano em que Fernando Faro, o Baixo, do programa Ensaio, doce amigo que cuidou da música na televisão por anos, nos deixou. 2016, o ano em que Rita Lee escreveu uma autobiografia que muitos acham ousada, eu acho que a vida quando contada é assim (aliás, parabéns, Rita, teu aniversário está chegando: 31 de dezembro e a festa é sua, a festa é nossa). 2016, o ano em que Douglas Germano, grande compositor, lançou um disco forte e atual chamado Golpe de Vista. 2016, vi um dos nossos maiores artistas, Chico Buarque, ser hostilizado por pessoas que moram no mesmo país pelo qual ele sempre lutou. 2016, fui em shows que não vou esquecer jamais como o da banda Baiana System e o reencontro dos Novos Baianos – que emoção – quanta história num palco. 2016, perdi uma grande amiga que deixou um disco para nós: Serena Assumpção. 2016, o ano da revelação de Liniker, que gravou vídeos na sala da casa em Araraquara em outubro e, passado um ano, lota shows em todos os Estados que passa e arranca lágrimas de amor (isso é um fenômeno muito único nos dias de hoje) e, além disso, 2016 levantou a questão da identidade de gênero e, apesar da onda conservadora, a arte mostrou o que é “empoderamento”, que, aliás, foi a palavra do ano. 2016, quase acabando e Mano Brown lançou um disco solo, Boogie Naipe.

Odiretor Fernando Faro: perda irreparável para a música Foto: Robson Fernandes/Estadão

E outros discos lindos foram lançados: Mahmundi, Sabotage, Metá Metá, O Terno, Tássia Reis, Tatá Aeroplano. Foi um ano de crise para o mundo. Para a arte, mais um. O descaso e o abandono com os artistas do Brasil fizeram com que o trabalho destes fosse sempre construído na crise, essa já chegou nesse setor há muito tempo. E o papel que a arte tem para a construção de um mundo melhor? Parece utopia de fim de ano, mas não é. Parece romantismo falar de mundo melhor com tanta coisa bizarra acontecendo. Mas, enquanto houver música, teatro, dança, literatura, artes plásticas, cinema, eu acredito em transformação. Nunca foi fácil e continuará não sendo. 2017 tá aí e, independentemente do que acontecer, o som não pode parar. E não vai... Saio de férias e volto dia 26 de janeiro. Boa virada! 

2016. O ano em que a cantora e compositora Céu lançou um disco maravilhoso com produção de Pupillo e Hervé Salters, Tropix. 2016, o ano em que Fernando Faro, o Baixo, do programa Ensaio, doce amigo que cuidou da música na televisão por anos, nos deixou. 2016, o ano em que Rita Lee escreveu uma autobiografia que muitos acham ousada, eu acho que a vida quando contada é assim (aliás, parabéns, Rita, teu aniversário está chegando: 31 de dezembro e a festa é sua, a festa é nossa). 2016, o ano em que Douglas Germano, grande compositor, lançou um disco forte e atual chamado Golpe de Vista. 2016, vi um dos nossos maiores artistas, Chico Buarque, ser hostilizado por pessoas que moram no mesmo país pelo qual ele sempre lutou. 2016, fui em shows que não vou esquecer jamais como o da banda Baiana System e o reencontro dos Novos Baianos – que emoção – quanta história num palco. 2016, perdi uma grande amiga que deixou um disco para nós: Serena Assumpção. 2016, o ano da revelação de Liniker, que gravou vídeos na sala da casa em Araraquara em outubro e, passado um ano, lota shows em todos os Estados que passa e arranca lágrimas de amor (isso é um fenômeno muito único nos dias de hoje) e, além disso, 2016 levantou a questão da identidade de gênero e, apesar da onda conservadora, a arte mostrou o que é “empoderamento”, que, aliás, foi a palavra do ano. 2016, quase acabando e Mano Brown lançou um disco solo, Boogie Naipe.

Odiretor Fernando Faro: perda irreparável para a música Foto: Robson Fernandes/Estadão

E outros discos lindos foram lançados: Mahmundi, Sabotage, Metá Metá, O Terno, Tássia Reis, Tatá Aeroplano. Foi um ano de crise para o mundo. Para a arte, mais um. O descaso e o abandono com os artistas do Brasil fizeram com que o trabalho destes fosse sempre construído na crise, essa já chegou nesse setor há muito tempo. E o papel que a arte tem para a construção de um mundo melhor? Parece utopia de fim de ano, mas não é. Parece romantismo falar de mundo melhor com tanta coisa bizarra acontecendo. Mas, enquanto houver música, teatro, dança, literatura, artes plásticas, cinema, eu acredito em transformação. Nunca foi fácil e continuará não sendo. 2017 tá aí e, independentemente do que acontecer, o som não pode parar. E não vai... Saio de férias e volto dia 26 de janeiro. Boa virada! 

2016. O ano em que a cantora e compositora Céu lançou um disco maravilhoso com produção de Pupillo e Hervé Salters, Tropix. 2016, o ano em que Fernando Faro, o Baixo, do programa Ensaio, doce amigo que cuidou da música na televisão por anos, nos deixou. 2016, o ano em que Rita Lee escreveu uma autobiografia que muitos acham ousada, eu acho que a vida quando contada é assim (aliás, parabéns, Rita, teu aniversário está chegando: 31 de dezembro e a festa é sua, a festa é nossa). 2016, o ano em que Douglas Germano, grande compositor, lançou um disco forte e atual chamado Golpe de Vista. 2016, vi um dos nossos maiores artistas, Chico Buarque, ser hostilizado por pessoas que moram no mesmo país pelo qual ele sempre lutou. 2016, fui em shows que não vou esquecer jamais como o da banda Baiana System e o reencontro dos Novos Baianos – que emoção – quanta história num palco. 2016, perdi uma grande amiga que deixou um disco para nós: Serena Assumpção. 2016, o ano da revelação de Liniker, que gravou vídeos na sala da casa em Araraquara em outubro e, passado um ano, lota shows em todos os Estados que passa e arranca lágrimas de amor (isso é um fenômeno muito único nos dias de hoje) e, além disso, 2016 levantou a questão da identidade de gênero e, apesar da onda conservadora, a arte mostrou o que é “empoderamento”, que, aliás, foi a palavra do ano. 2016, quase acabando e Mano Brown lançou um disco solo, Boogie Naipe.

Odiretor Fernando Faro: perda irreparável para a música Foto: Robson Fernandes/Estadão

E outros discos lindos foram lançados: Mahmundi, Sabotage, Metá Metá, O Terno, Tássia Reis, Tatá Aeroplano. Foi um ano de crise para o mundo. Para a arte, mais um. O descaso e o abandono com os artistas do Brasil fizeram com que o trabalho destes fosse sempre construído na crise, essa já chegou nesse setor há muito tempo. E o papel que a arte tem para a construção de um mundo melhor? Parece utopia de fim de ano, mas não é. Parece romantismo falar de mundo melhor com tanta coisa bizarra acontecendo. Mas, enquanto houver música, teatro, dança, literatura, artes plásticas, cinema, eu acredito em transformação. Nunca foi fácil e continuará não sendo. 2017 tá aí e, independentemente do que acontecer, o som não pode parar. E não vai... Saio de férias e volto dia 26 de janeiro. Boa virada! 

2016. O ano em que a cantora e compositora Céu lançou um disco maravilhoso com produção de Pupillo e Hervé Salters, Tropix. 2016, o ano em que Fernando Faro, o Baixo, do programa Ensaio, doce amigo que cuidou da música na televisão por anos, nos deixou. 2016, o ano em que Rita Lee escreveu uma autobiografia que muitos acham ousada, eu acho que a vida quando contada é assim (aliás, parabéns, Rita, teu aniversário está chegando: 31 de dezembro e a festa é sua, a festa é nossa). 2016, o ano em que Douglas Germano, grande compositor, lançou um disco forte e atual chamado Golpe de Vista. 2016, vi um dos nossos maiores artistas, Chico Buarque, ser hostilizado por pessoas que moram no mesmo país pelo qual ele sempre lutou. 2016, fui em shows que não vou esquecer jamais como o da banda Baiana System e o reencontro dos Novos Baianos – que emoção – quanta história num palco. 2016, perdi uma grande amiga que deixou um disco para nós: Serena Assumpção. 2016, o ano da revelação de Liniker, que gravou vídeos na sala da casa em Araraquara em outubro e, passado um ano, lota shows em todos os Estados que passa e arranca lágrimas de amor (isso é um fenômeno muito único nos dias de hoje) e, além disso, 2016 levantou a questão da identidade de gênero e, apesar da onda conservadora, a arte mostrou o que é “empoderamento”, que, aliás, foi a palavra do ano. 2016, quase acabando e Mano Brown lançou um disco solo, Boogie Naipe.

Odiretor Fernando Faro: perda irreparável para a música Foto: Robson Fernandes/Estadão

E outros discos lindos foram lançados: Mahmundi, Sabotage, Metá Metá, O Terno, Tássia Reis, Tatá Aeroplano. Foi um ano de crise para o mundo. Para a arte, mais um. O descaso e o abandono com os artistas do Brasil fizeram com que o trabalho destes fosse sempre construído na crise, essa já chegou nesse setor há muito tempo. E o papel que a arte tem para a construção de um mundo melhor? Parece utopia de fim de ano, mas não é. Parece romantismo falar de mundo melhor com tanta coisa bizarra acontecendo. Mas, enquanto houver música, teatro, dança, literatura, artes plásticas, cinema, eu acredito em transformação. Nunca foi fácil e continuará não sendo. 2017 tá aí e, independentemente do que acontecer, o som não pode parar. E não vai... Saio de férias e volto dia 26 de janeiro. Boa virada! 

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