Pintor de paredes apaixonado por Bach volta a estudar violino e a sonhar com uma orquestra


Depois de ler no 'Estadão' a história de Rodrigo Rodrigues, 'rede do bem' consegue aulas gratuitas para o jovem impedido de estudar música pelo pai na infância

Por Julio Maria
Atualização:

Disposto a voltar a integrar uma orquestra, o pintor de paredes e aspirante a violinista Rodrigo Rodrigues retomou os estudos graças a uma leitora do jornal e fez sua primeira aula de violino na noite de quinta, 3. A história de Rodrigo foi contada pelo Estadão há duas semanas. Ele foi pintar paredes na casa do repórter ouvindo Bach e acabou, a pedido do jornalista, trazendo seu violino no dia seguinte para tocar temas de John Williams e do compositor barroco Johann Sebastian Bach, um de seus maiores inspiradores. Aos 33 anos, Rodrigo mora com os pais no Jardim Helena, no extremo leste da cidade de São Paulo, e ganha cerca de R$1 mil com o trabalho que consegue pelas obras do bairro.

Oprofessor Ricardo Proiete Neto e o aluno Rodrigo Rodrigues: primeira aula Foto: ALEX SILVA/ESTADAO

Os planos de estudar violino, um instrumento descoberto por ele nos cultos da Igreja Assembleia de Deus,  foram interrompidos pelo pai evangélico, que o impediu de tocar por dois motivos: as músicas que Rodrigo estudava de forma autodidata não eram da Igreja e ele deveria trabalhar como pintor, não se dedicar a um instrumento. Ainda assim, Rodrigo conseguiu estudar escondido e fazer parte de uma orquestra até o momento em que o dinheiro acabou e ele vendeu o seu instrumento.

continua após a publicidade

Quem iniciou o movimento de uma espécie de “rede do bem” foi Maida Novaes, cantora e mentora do grupo Trovadores Urbanos, com mais de 100 mil serenatas e outras apresentações afetuosas realizadas nos últimos 31 anos. Ela leu a matéria e decidiu fazer o que faz quando aparecem trabalhos para os Trovadores: ligar para os amigos. Depois de falar com o músico e professor violinista Ricardo Proiete Neto, enviou a matéria a ele também e recebeu um sim. As aulas gratuitas são no bairro da Saúde, onde Rodrigo chegou para a primeira na noite de quinta depois de viajar por 1h30 de trem, metrô e ônibus ao custo de pesados R$ 17. “Eu não vou deixar essa chance escapar outra vez”, ele diz.

Maida tem mais planos para o pintor violinista. Coincidência ou não, ela vai abrir um polo de musicalização infantil dos Trovadores Urbanos justamente em Jardim Helena, o bairro de Rodrigo, e fará apresentações em janelas por várias regiões da cidade. Se Rodrigo se dedicar nas até três horas de estudo por dia que o instrumento exige, ela o quer abrindo alguns desses shows dos Trovadores Urbanos. Maída resume a história em uma frase que ela diz ao final da entrevista: “Tudo o que precisamos fazer, mais do que nunca, é tirarmos os olhos do nosso próprio umbigo”.

O dia em que Rodrigo tocou no trabalho:

continua após a publicidade

Disposto a voltar a integrar uma orquestra, o pintor de paredes e aspirante a violinista Rodrigo Rodrigues retomou os estudos graças a uma leitora do jornal e fez sua primeira aula de violino na noite de quinta, 3. A história de Rodrigo foi contada pelo Estadão há duas semanas. Ele foi pintar paredes na casa do repórter ouvindo Bach e acabou, a pedido do jornalista, trazendo seu violino no dia seguinte para tocar temas de John Williams e do compositor barroco Johann Sebastian Bach, um de seus maiores inspiradores. Aos 33 anos, Rodrigo mora com os pais no Jardim Helena, no extremo leste da cidade de São Paulo, e ganha cerca de R$1 mil com o trabalho que consegue pelas obras do bairro.

Oprofessor Ricardo Proiete Neto e o aluno Rodrigo Rodrigues: primeira aula Foto: ALEX SILVA/ESTADAO

Os planos de estudar violino, um instrumento descoberto por ele nos cultos da Igreja Assembleia de Deus,  foram interrompidos pelo pai evangélico, que o impediu de tocar por dois motivos: as músicas que Rodrigo estudava de forma autodidata não eram da Igreja e ele deveria trabalhar como pintor, não se dedicar a um instrumento. Ainda assim, Rodrigo conseguiu estudar escondido e fazer parte de uma orquestra até o momento em que o dinheiro acabou e ele vendeu o seu instrumento.

Quem iniciou o movimento de uma espécie de “rede do bem” foi Maida Novaes, cantora e mentora do grupo Trovadores Urbanos, com mais de 100 mil serenatas e outras apresentações afetuosas realizadas nos últimos 31 anos. Ela leu a matéria e decidiu fazer o que faz quando aparecem trabalhos para os Trovadores: ligar para os amigos. Depois de falar com o músico e professor violinista Ricardo Proiete Neto, enviou a matéria a ele também e recebeu um sim. As aulas gratuitas são no bairro da Saúde, onde Rodrigo chegou para a primeira na noite de quinta depois de viajar por 1h30 de trem, metrô e ônibus ao custo de pesados R$ 17. “Eu não vou deixar essa chance escapar outra vez”, ele diz.

Maida tem mais planos para o pintor violinista. Coincidência ou não, ela vai abrir um polo de musicalização infantil dos Trovadores Urbanos justamente em Jardim Helena, o bairro de Rodrigo, e fará apresentações em janelas por várias regiões da cidade. Se Rodrigo se dedicar nas até três horas de estudo por dia que o instrumento exige, ela o quer abrindo alguns desses shows dos Trovadores Urbanos. Maída resume a história em uma frase que ela diz ao final da entrevista: “Tudo o que precisamos fazer, mais do que nunca, é tirarmos os olhos do nosso próprio umbigo”.

O dia em que Rodrigo tocou no trabalho:

Disposto a voltar a integrar uma orquestra, o pintor de paredes e aspirante a violinista Rodrigo Rodrigues retomou os estudos graças a uma leitora do jornal e fez sua primeira aula de violino na noite de quinta, 3. A história de Rodrigo foi contada pelo Estadão há duas semanas. Ele foi pintar paredes na casa do repórter ouvindo Bach e acabou, a pedido do jornalista, trazendo seu violino no dia seguinte para tocar temas de John Williams e do compositor barroco Johann Sebastian Bach, um de seus maiores inspiradores. Aos 33 anos, Rodrigo mora com os pais no Jardim Helena, no extremo leste da cidade de São Paulo, e ganha cerca de R$1 mil com o trabalho que consegue pelas obras do bairro.

Oprofessor Ricardo Proiete Neto e o aluno Rodrigo Rodrigues: primeira aula Foto: ALEX SILVA/ESTADAO

Os planos de estudar violino, um instrumento descoberto por ele nos cultos da Igreja Assembleia de Deus,  foram interrompidos pelo pai evangélico, que o impediu de tocar por dois motivos: as músicas que Rodrigo estudava de forma autodidata não eram da Igreja e ele deveria trabalhar como pintor, não se dedicar a um instrumento. Ainda assim, Rodrigo conseguiu estudar escondido e fazer parte de uma orquestra até o momento em que o dinheiro acabou e ele vendeu o seu instrumento.

Quem iniciou o movimento de uma espécie de “rede do bem” foi Maida Novaes, cantora e mentora do grupo Trovadores Urbanos, com mais de 100 mil serenatas e outras apresentações afetuosas realizadas nos últimos 31 anos. Ela leu a matéria e decidiu fazer o que faz quando aparecem trabalhos para os Trovadores: ligar para os amigos. Depois de falar com o músico e professor violinista Ricardo Proiete Neto, enviou a matéria a ele também e recebeu um sim. As aulas gratuitas são no bairro da Saúde, onde Rodrigo chegou para a primeira na noite de quinta depois de viajar por 1h30 de trem, metrô e ônibus ao custo de pesados R$ 17. “Eu não vou deixar essa chance escapar outra vez”, ele diz.

Maida tem mais planos para o pintor violinista. Coincidência ou não, ela vai abrir um polo de musicalização infantil dos Trovadores Urbanos justamente em Jardim Helena, o bairro de Rodrigo, e fará apresentações em janelas por várias regiões da cidade. Se Rodrigo se dedicar nas até três horas de estudo por dia que o instrumento exige, ela o quer abrindo alguns desses shows dos Trovadores Urbanos. Maída resume a história em uma frase que ela diz ao final da entrevista: “Tudo o que precisamos fazer, mais do que nunca, é tirarmos os olhos do nosso próprio umbigo”.

O dia em que Rodrigo tocou no trabalho:

Disposto a voltar a integrar uma orquestra, o pintor de paredes e aspirante a violinista Rodrigo Rodrigues retomou os estudos graças a uma leitora do jornal e fez sua primeira aula de violino na noite de quinta, 3. A história de Rodrigo foi contada pelo Estadão há duas semanas. Ele foi pintar paredes na casa do repórter ouvindo Bach e acabou, a pedido do jornalista, trazendo seu violino no dia seguinte para tocar temas de John Williams e do compositor barroco Johann Sebastian Bach, um de seus maiores inspiradores. Aos 33 anos, Rodrigo mora com os pais no Jardim Helena, no extremo leste da cidade de São Paulo, e ganha cerca de R$1 mil com o trabalho que consegue pelas obras do bairro.

Oprofessor Ricardo Proiete Neto e o aluno Rodrigo Rodrigues: primeira aula Foto: ALEX SILVA/ESTADAO

Os planos de estudar violino, um instrumento descoberto por ele nos cultos da Igreja Assembleia de Deus,  foram interrompidos pelo pai evangélico, que o impediu de tocar por dois motivos: as músicas que Rodrigo estudava de forma autodidata não eram da Igreja e ele deveria trabalhar como pintor, não se dedicar a um instrumento. Ainda assim, Rodrigo conseguiu estudar escondido e fazer parte de uma orquestra até o momento em que o dinheiro acabou e ele vendeu o seu instrumento.

Quem iniciou o movimento de uma espécie de “rede do bem” foi Maida Novaes, cantora e mentora do grupo Trovadores Urbanos, com mais de 100 mil serenatas e outras apresentações afetuosas realizadas nos últimos 31 anos. Ela leu a matéria e decidiu fazer o que faz quando aparecem trabalhos para os Trovadores: ligar para os amigos. Depois de falar com o músico e professor violinista Ricardo Proiete Neto, enviou a matéria a ele também e recebeu um sim. As aulas gratuitas são no bairro da Saúde, onde Rodrigo chegou para a primeira na noite de quinta depois de viajar por 1h30 de trem, metrô e ônibus ao custo de pesados R$ 17. “Eu não vou deixar essa chance escapar outra vez”, ele diz.

Maida tem mais planos para o pintor violinista. Coincidência ou não, ela vai abrir um polo de musicalização infantil dos Trovadores Urbanos justamente em Jardim Helena, o bairro de Rodrigo, e fará apresentações em janelas por várias regiões da cidade. Se Rodrigo se dedicar nas até três horas de estudo por dia que o instrumento exige, ela o quer abrindo alguns desses shows dos Trovadores Urbanos. Maída resume a história em uma frase que ela diz ao final da entrevista: “Tudo o que precisamos fazer, mais do que nunca, é tirarmos os olhos do nosso próprio umbigo”.

O dia em que Rodrigo tocou no trabalho:

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.