Poe inspira novo CD de Lou Reed


Ele mesmo diz que não está nas paradas, não recebe indicação ao Grammy. Mas o ex-líder do mítico Velvet Underground lança novo disco inspirado em O Corvo, de Edgard Allan Poe, poema traduzido por Machado de Assis, Fernando Pessoa, Baudelaire, Mallarmé

Por Agencia Estado

Para se ter uma idéia do impacto que causou na literatura mundial o poema O Corvo ("The Raven"), de Edgard Allan Poe, basta citar alguns de seus ilustres tradutores: Machado de Assis, Fernando Pessoa, Baudelaire, Mallarmé, entre muitos outros. Publicado em 1845, O Corvo estampa o sombrio e labiríntico universo do ensaísta, cronista, poeta e, de quebra, fundador do conto policial. E ao contrário da grave sentença ("Nunca mais!") que a ave profere ao final das 18 estrofes, o poema continua desafiando novos leitores, com seu rico jogo de rimas e ritmo alucinante. O último a se aventurar por O Corvo é Lou Reed, ex-líder do mítico Velvet Undergroud. The Raven, o disco, chegou às lojas dos Estados Unidos no início deste ano, saudado como a mais ambiciosa das recentes criações de Reed. Na origem do projeto, está o espetáculo POETry, de 2001, uma parceria para o teatro com Bob Wilson e sua companhia do Thalia Theater de Hamburgo, na Alemanha. Antes, os dois já haviam feito a ópera-rock Time Rocker, inspirada em A Máquina do Tempo, de H.G. Wells, que chegou a ser montada no Brasil. Em recente entrevista à Rolling Stone, Reed, também um bardo sombrio e vertigionoso, destaca a profunda afinidade que sente em relação a Poe e não hesita em compará-lo a mestres como Shakespeare. Para o disco, Reed cuidou de adaptar e, ocasionalmente, reescrever alguns versos de Poe. Adianta que será alvo de críticas. "Mas estou acostumado", diz Reed. O resultado são duas horas de rock, algumas baladas e muita declamação, com participações que vão do saxofonista Ornette Coleman ao camaleão David Bowie, passando pelo ator Willem Dafoe. A obra mereceu duas versões, uma integral, em disco duplo, outra editada em um único CD. Na entrevista à revista, Reed aproveita para comentar a influência que os Velvets ainda exerecem sobre novas bandas, como The Strokes. "Eu sempre soube que éramos a melhor coisa do mundo - aquela combinação de sons e personalidades. Eu tinha que me acostumar com a idéia de que ninguém mais pensava assim. Mas estou sempre à margem. Não recebo indicação ao Grammy, não estou nas paradas." Confira The Raven no site oficial de Lou Reed, no endereço www.loureed.com.

Para se ter uma idéia do impacto que causou na literatura mundial o poema O Corvo ("The Raven"), de Edgard Allan Poe, basta citar alguns de seus ilustres tradutores: Machado de Assis, Fernando Pessoa, Baudelaire, Mallarmé, entre muitos outros. Publicado em 1845, O Corvo estampa o sombrio e labiríntico universo do ensaísta, cronista, poeta e, de quebra, fundador do conto policial. E ao contrário da grave sentença ("Nunca mais!") que a ave profere ao final das 18 estrofes, o poema continua desafiando novos leitores, com seu rico jogo de rimas e ritmo alucinante. O último a se aventurar por O Corvo é Lou Reed, ex-líder do mítico Velvet Undergroud. The Raven, o disco, chegou às lojas dos Estados Unidos no início deste ano, saudado como a mais ambiciosa das recentes criações de Reed. Na origem do projeto, está o espetáculo POETry, de 2001, uma parceria para o teatro com Bob Wilson e sua companhia do Thalia Theater de Hamburgo, na Alemanha. Antes, os dois já haviam feito a ópera-rock Time Rocker, inspirada em A Máquina do Tempo, de H.G. Wells, que chegou a ser montada no Brasil. Em recente entrevista à Rolling Stone, Reed, também um bardo sombrio e vertigionoso, destaca a profunda afinidade que sente em relação a Poe e não hesita em compará-lo a mestres como Shakespeare. Para o disco, Reed cuidou de adaptar e, ocasionalmente, reescrever alguns versos de Poe. Adianta que será alvo de críticas. "Mas estou acostumado", diz Reed. O resultado são duas horas de rock, algumas baladas e muita declamação, com participações que vão do saxofonista Ornette Coleman ao camaleão David Bowie, passando pelo ator Willem Dafoe. A obra mereceu duas versões, uma integral, em disco duplo, outra editada em um único CD. Na entrevista à revista, Reed aproveita para comentar a influência que os Velvets ainda exerecem sobre novas bandas, como The Strokes. "Eu sempre soube que éramos a melhor coisa do mundo - aquela combinação de sons e personalidades. Eu tinha que me acostumar com a idéia de que ninguém mais pensava assim. Mas estou sempre à margem. Não recebo indicação ao Grammy, não estou nas paradas." Confira The Raven no site oficial de Lou Reed, no endereço www.loureed.com.

Para se ter uma idéia do impacto que causou na literatura mundial o poema O Corvo ("The Raven"), de Edgard Allan Poe, basta citar alguns de seus ilustres tradutores: Machado de Assis, Fernando Pessoa, Baudelaire, Mallarmé, entre muitos outros. Publicado em 1845, O Corvo estampa o sombrio e labiríntico universo do ensaísta, cronista, poeta e, de quebra, fundador do conto policial. E ao contrário da grave sentença ("Nunca mais!") que a ave profere ao final das 18 estrofes, o poema continua desafiando novos leitores, com seu rico jogo de rimas e ritmo alucinante. O último a se aventurar por O Corvo é Lou Reed, ex-líder do mítico Velvet Undergroud. The Raven, o disco, chegou às lojas dos Estados Unidos no início deste ano, saudado como a mais ambiciosa das recentes criações de Reed. Na origem do projeto, está o espetáculo POETry, de 2001, uma parceria para o teatro com Bob Wilson e sua companhia do Thalia Theater de Hamburgo, na Alemanha. Antes, os dois já haviam feito a ópera-rock Time Rocker, inspirada em A Máquina do Tempo, de H.G. Wells, que chegou a ser montada no Brasil. Em recente entrevista à Rolling Stone, Reed, também um bardo sombrio e vertigionoso, destaca a profunda afinidade que sente em relação a Poe e não hesita em compará-lo a mestres como Shakespeare. Para o disco, Reed cuidou de adaptar e, ocasionalmente, reescrever alguns versos de Poe. Adianta que será alvo de críticas. "Mas estou acostumado", diz Reed. O resultado são duas horas de rock, algumas baladas e muita declamação, com participações que vão do saxofonista Ornette Coleman ao camaleão David Bowie, passando pelo ator Willem Dafoe. A obra mereceu duas versões, uma integral, em disco duplo, outra editada em um único CD. Na entrevista à revista, Reed aproveita para comentar a influência que os Velvets ainda exerecem sobre novas bandas, como The Strokes. "Eu sempre soube que éramos a melhor coisa do mundo - aquela combinação de sons e personalidades. Eu tinha que me acostumar com a idéia de que ninguém mais pensava assim. Mas estou sempre à margem. Não recebo indicação ao Grammy, não estou nas paradas." Confira The Raven no site oficial de Lou Reed, no endereço www.loureed.com.

Para se ter uma idéia do impacto que causou na literatura mundial o poema O Corvo ("The Raven"), de Edgard Allan Poe, basta citar alguns de seus ilustres tradutores: Machado de Assis, Fernando Pessoa, Baudelaire, Mallarmé, entre muitos outros. Publicado em 1845, O Corvo estampa o sombrio e labiríntico universo do ensaísta, cronista, poeta e, de quebra, fundador do conto policial. E ao contrário da grave sentença ("Nunca mais!") que a ave profere ao final das 18 estrofes, o poema continua desafiando novos leitores, com seu rico jogo de rimas e ritmo alucinante. O último a se aventurar por O Corvo é Lou Reed, ex-líder do mítico Velvet Undergroud. The Raven, o disco, chegou às lojas dos Estados Unidos no início deste ano, saudado como a mais ambiciosa das recentes criações de Reed. Na origem do projeto, está o espetáculo POETry, de 2001, uma parceria para o teatro com Bob Wilson e sua companhia do Thalia Theater de Hamburgo, na Alemanha. Antes, os dois já haviam feito a ópera-rock Time Rocker, inspirada em A Máquina do Tempo, de H.G. Wells, que chegou a ser montada no Brasil. Em recente entrevista à Rolling Stone, Reed, também um bardo sombrio e vertigionoso, destaca a profunda afinidade que sente em relação a Poe e não hesita em compará-lo a mestres como Shakespeare. Para o disco, Reed cuidou de adaptar e, ocasionalmente, reescrever alguns versos de Poe. Adianta que será alvo de críticas. "Mas estou acostumado", diz Reed. O resultado são duas horas de rock, algumas baladas e muita declamação, com participações que vão do saxofonista Ornette Coleman ao camaleão David Bowie, passando pelo ator Willem Dafoe. A obra mereceu duas versões, uma integral, em disco duplo, outra editada em um único CD. Na entrevista à revista, Reed aproveita para comentar a influência que os Velvets ainda exerecem sobre novas bandas, como The Strokes. "Eu sempre soube que éramos a melhor coisa do mundo - aquela combinação de sons e personalidades. Eu tinha que me acostumar com a idéia de que ninguém mais pensava assim. Mas estou sempre à margem. Não recebo indicação ao Grammy, não estou nas paradas." Confira The Raven no site oficial de Lou Reed, no endereço www.loureed.com.

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