Richard Clayderman toca em SP


Há 20 anos, esse homem reina soberano, com Ray Conniff e Burt Bacharach, nos alto-falantes dos elevadores, consultórios, táxis e salas de espera dos aeroportos

Por Agencia Estado

Há 20 anos, esse homem reina soberano (ao lado de outros como Ray Conniff, Burt Bacharach, Chris de Burgh e outros mestres do easy listening) nos alto-falantes dos elevadores, dos consultórios dos dentistas, dos táxis, das salas de espera dos aeroportos. Trata-se do pianista francês Richard Clayderman, apelido Phiphi, desprezado solenemente pela crítica, dono de um cartel de 65 milhões de discos vendidos. E que faz nesta-sexta-feira, mais uma apresentação (quase) ignorada pelas boas consciências, para ser aplaudido de pé pela enésima vez por sua onipresente Ballade pour Adeline. "Eu me alegro pela possibilidade de ser ouvido, de tornar mais agradável um ambiente de trabalho, de tornar menos árdua uma jornada", disse Clayderman à reportagem, falando por telefone de um quarto de hotel em Brasília. "Não acho pejorativo ser visto como músico de elevador, é algo de que me orgulho." A voz mais aguda do que sua imagem de galã de novela dos anos 70 propõe, Clayderman reconta sua história, com paciência zen-budista. A história de como o parisiense Philippe Pages (seu nome verdadeiro) deixou de ser músico da banda de Johnny Halliday e tornou-se o pianista Richard Clayderman, amado por suas baladas açucaradas e mais ainda pelos olhos azuis. "Eu não queria ser famoso, estava contente em acompanhar uma banda", afirmou. Mas então gravou um single, adotou o sobrenome da avó e mudou o prenome para tornar-se mais "universal", por recomendação do agente. Nunca mais pôde ir a um supermercado tranqüilo. Clayderman faz entre 150 e 200 concertos por ano, tocando piano. É sucesso na Grécia, no Sri Lanka, Malta, Turquia Taiwan, Malásia e Moema. Tocou até no Kremlin, em Moscou, em plena era da guerra fria. Em 1987, durante um concerto no Waldorf Astoria, em Nova York, a então primeira-dama americana Nancy Reagan o anunciou como "O Príncipe do Romance". Aquilo virou epíteto. Ainda assim, nunca foi sequer mencionado para ganhar um Grammy, por exemplo. "Não fico triste", diz. "Nos Estados Unidos, minha música é vista sempre de modo um pouco negativo, e o rótulo de ´música de elevador´ é pejorativo para eles, mas eu me alegro de ter um público e poder fazer concertos pelo mundo todo, é o que realmente me importa." Fã da fusion de Path Metheny, Herbie Hancock, Chick Corea, pai do esportista Peter, de 27 anos, e da cantora Maude, de 17, ele é a imagem da platitude. "Estive três vezes no Brasil, esta é a quarta, e o público é sempre muito caloroso, me recebe de maneira entusiasmada", lembra. Por conta disso, toca sempre Aquarela, de Toquinho, e Samba de Uma Nota só, de Jobim. Clayderman festeja a "redescoberta" - pelos clubes e danceterias - de um tipo de música que era comum nos anos 70: o easy listening, reformulado com rótulos novos como lounge, chill out. "Há muito sampling nessa música, mas eu gosto muito, é ´trés´ climática, cria bom ambiente, mas em geral eu não freqüento os clubes, não costumo sair na noite", ele diz. Serviço - Richard Clayderman. Amanhã (11) e sábado, às 22 horas. De R$ 40,00 a R$ 120,00. Credicard Hall. Avenida das Nações Unidas, 17.955, São Paulo, tel. 5643-2500 e 3191-0011.

Há 20 anos, esse homem reina soberano (ao lado de outros como Ray Conniff, Burt Bacharach, Chris de Burgh e outros mestres do easy listening) nos alto-falantes dos elevadores, dos consultórios dos dentistas, dos táxis, das salas de espera dos aeroportos. Trata-se do pianista francês Richard Clayderman, apelido Phiphi, desprezado solenemente pela crítica, dono de um cartel de 65 milhões de discos vendidos. E que faz nesta-sexta-feira, mais uma apresentação (quase) ignorada pelas boas consciências, para ser aplaudido de pé pela enésima vez por sua onipresente Ballade pour Adeline. "Eu me alegro pela possibilidade de ser ouvido, de tornar mais agradável um ambiente de trabalho, de tornar menos árdua uma jornada", disse Clayderman à reportagem, falando por telefone de um quarto de hotel em Brasília. "Não acho pejorativo ser visto como músico de elevador, é algo de que me orgulho." A voz mais aguda do que sua imagem de galã de novela dos anos 70 propõe, Clayderman reconta sua história, com paciência zen-budista. A história de como o parisiense Philippe Pages (seu nome verdadeiro) deixou de ser músico da banda de Johnny Halliday e tornou-se o pianista Richard Clayderman, amado por suas baladas açucaradas e mais ainda pelos olhos azuis. "Eu não queria ser famoso, estava contente em acompanhar uma banda", afirmou. Mas então gravou um single, adotou o sobrenome da avó e mudou o prenome para tornar-se mais "universal", por recomendação do agente. Nunca mais pôde ir a um supermercado tranqüilo. Clayderman faz entre 150 e 200 concertos por ano, tocando piano. É sucesso na Grécia, no Sri Lanka, Malta, Turquia Taiwan, Malásia e Moema. Tocou até no Kremlin, em Moscou, em plena era da guerra fria. Em 1987, durante um concerto no Waldorf Astoria, em Nova York, a então primeira-dama americana Nancy Reagan o anunciou como "O Príncipe do Romance". Aquilo virou epíteto. Ainda assim, nunca foi sequer mencionado para ganhar um Grammy, por exemplo. "Não fico triste", diz. "Nos Estados Unidos, minha música é vista sempre de modo um pouco negativo, e o rótulo de ´música de elevador´ é pejorativo para eles, mas eu me alegro de ter um público e poder fazer concertos pelo mundo todo, é o que realmente me importa." Fã da fusion de Path Metheny, Herbie Hancock, Chick Corea, pai do esportista Peter, de 27 anos, e da cantora Maude, de 17, ele é a imagem da platitude. "Estive três vezes no Brasil, esta é a quarta, e o público é sempre muito caloroso, me recebe de maneira entusiasmada", lembra. Por conta disso, toca sempre Aquarela, de Toquinho, e Samba de Uma Nota só, de Jobim. Clayderman festeja a "redescoberta" - pelos clubes e danceterias - de um tipo de música que era comum nos anos 70: o easy listening, reformulado com rótulos novos como lounge, chill out. "Há muito sampling nessa música, mas eu gosto muito, é ´trés´ climática, cria bom ambiente, mas em geral eu não freqüento os clubes, não costumo sair na noite", ele diz. Serviço - Richard Clayderman. Amanhã (11) e sábado, às 22 horas. De R$ 40,00 a R$ 120,00. Credicard Hall. Avenida das Nações Unidas, 17.955, São Paulo, tel. 5643-2500 e 3191-0011.

Há 20 anos, esse homem reina soberano (ao lado de outros como Ray Conniff, Burt Bacharach, Chris de Burgh e outros mestres do easy listening) nos alto-falantes dos elevadores, dos consultórios dos dentistas, dos táxis, das salas de espera dos aeroportos. Trata-se do pianista francês Richard Clayderman, apelido Phiphi, desprezado solenemente pela crítica, dono de um cartel de 65 milhões de discos vendidos. E que faz nesta-sexta-feira, mais uma apresentação (quase) ignorada pelas boas consciências, para ser aplaudido de pé pela enésima vez por sua onipresente Ballade pour Adeline. "Eu me alegro pela possibilidade de ser ouvido, de tornar mais agradável um ambiente de trabalho, de tornar menos árdua uma jornada", disse Clayderman à reportagem, falando por telefone de um quarto de hotel em Brasília. "Não acho pejorativo ser visto como músico de elevador, é algo de que me orgulho." A voz mais aguda do que sua imagem de galã de novela dos anos 70 propõe, Clayderman reconta sua história, com paciência zen-budista. A história de como o parisiense Philippe Pages (seu nome verdadeiro) deixou de ser músico da banda de Johnny Halliday e tornou-se o pianista Richard Clayderman, amado por suas baladas açucaradas e mais ainda pelos olhos azuis. "Eu não queria ser famoso, estava contente em acompanhar uma banda", afirmou. Mas então gravou um single, adotou o sobrenome da avó e mudou o prenome para tornar-se mais "universal", por recomendação do agente. Nunca mais pôde ir a um supermercado tranqüilo. Clayderman faz entre 150 e 200 concertos por ano, tocando piano. É sucesso na Grécia, no Sri Lanka, Malta, Turquia Taiwan, Malásia e Moema. Tocou até no Kremlin, em Moscou, em plena era da guerra fria. Em 1987, durante um concerto no Waldorf Astoria, em Nova York, a então primeira-dama americana Nancy Reagan o anunciou como "O Príncipe do Romance". Aquilo virou epíteto. Ainda assim, nunca foi sequer mencionado para ganhar um Grammy, por exemplo. "Não fico triste", diz. "Nos Estados Unidos, minha música é vista sempre de modo um pouco negativo, e o rótulo de ´música de elevador´ é pejorativo para eles, mas eu me alegro de ter um público e poder fazer concertos pelo mundo todo, é o que realmente me importa." Fã da fusion de Path Metheny, Herbie Hancock, Chick Corea, pai do esportista Peter, de 27 anos, e da cantora Maude, de 17, ele é a imagem da platitude. "Estive três vezes no Brasil, esta é a quarta, e o público é sempre muito caloroso, me recebe de maneira entusiasmada", lembra. Por conta disso, toca sempre Aquarela, de Toquinho, e Samba de Uma Nota só, de Jobim. Clayderman festeja a "redescoberta" - pelos clubes e danceterias - de um tipo de música que era comum nos anos 70: o easy listening, reformulado com rótulos novos como lounge, chill out. "Há muito sampling nessa música, mas eu gosto muito, é ´trés´ climática, cria bom ambiente, mas em geral eu não freqüento os clubes, não costumo sair na noite", ele diz. Serviço - Richard Clayderman. Amanhã (11) e sábado, às 22 horas. De R$ 40,00 a R$ 120,00. Credicard Hall. Avenida das Nações Unidas, 17.955, São Paulo, tel. 5643-2500 e 3191-0011.

Há 20 anos, esse homem reina soberano (ao lado de outros como Ray Conniff, Burt Bacharach, Chris de Burgh e outros mestres do easy listening) nos alto-falantes dos elevadores, dos consultórios dos dentistas, dos táxis, das salas de espera dos aeroportos. Trata-se do pianista francês Richard Clayderman, apelido Phiphi, desprezado solenemente pela crítica, dono de um cartel de 65 milhões de discos vendidos. E que faz nesta-sexta-feira, mais uma apresentação (quase) ignorada pelas boas consciências, para ser aplaudido de pé pela enésima vez por sua onipresente Ballade pour Adeline. "Eu me alegro pela possibilidade de ser ouvido, de tornar mais agradável um ambiente de trabalho, de tornar menos árdua uma jornada", disse Clayderman à reportagem, falando por telefone de um quarto de hotel em Brasília. "Não acho pejorativo ser visto como músico de elevador, é algo de que me orgulho." A voz mais aguda do que sua imagem de galã de novela dos anos 70 propõe, Clayderman reconta sua história, com paciência zen-budista. A história de como o parisiense Philippe Pages (seu nome verdadeiro) deixou de ser músico da banda de Johnny Halliday e tornou-se o pianista Richard Clayderman, amado por suas baladas açucaradas e mais ainda pelos olhos azuis. "Eu não queria ser famoso, estava contente em acompanhar uma banda", afirmou. Mas então gravou um single, adotou o sobrenome da avó e mudou o prenome para tornar-se mais "universal", por recomendação do agente. Nunca mais pôde ir a um supermercado tranqüilo. Clayderman faz entre 150 e 200 concertos por ano, tocando piano. É sucesso na Grécia, no Sri Lanka, Malta, Turquia Taiwan, Malásia e Moema. Tocou até no Kremlin, em Moscou, em plena era da guerra fria. Em 1987, durante um concerto no Waldorf Astoria, em Nova York, a então primeira-dama americana Nancy Reagan o anunciou como "O Príncipe do Romance". Aquilo virou epíteto. Ainda assim, nunca foi sequer mencionado para ganhar um Grammy, por exemplo. "Não fico triste", diz. "Nos Estados Unidos, minha música é vista sempre de modo um pouco negativo, e o rótulo de ´música de elevador´ é pejorativo para eles, mas eu me alegro de ter um público e poder fazer concertos pelo mundo todo, é o que realmente me importa." Fã da fusion de Path Metheny, Herbie Hancock, Chick Corea, pai do esportista Peter, de 27 anos, e da cantora Maude, de 17, ele é a imagem da platitude. "Estive três vezes no Brasil, esta é a quarta, e o público é sempre muito caloroso, me recebe de maneira entusiasmada", lembra. Por conta disso, toca sempre Aquarela, de Toquinho, e Samba de Uma Nota só, de Jobim. Clayderman festeja a "redescoberta" - pelos clubes e danceterias - de um tipo de música que era comum nos anos 70: o easy listening, reformulado com rótulos novos como lounge, chill out. "Há muito sampling nessa música, mas eu gosto muito, é ´trés´ climática, cria bom ambiente, mas em geral eu não freqüento os clubes, não costumo sair na noite", ele diz. Serviço - Richard Clayderman. Amanhã (11) e sábado, às 22 horas. De R$ 40,00 a R$ 120,00. Credicard Hall. Avenida das Nações Unidas, 17.955, São Paulo, tel. 5643-2500 e 3191-0011.

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