Robbie Williams diz que quer tocar no Rock in Rio e lamenta acidente com Chapecoense: 'Força, Chape'


Cantor e compositor inglês lança o disco 'The Heavy Entertainment Show' depois de 3 anos sem nada inédito

Por João Paulo Carvalho

Robbie Williams, 42 anos, nunca esteve tão bem. O cantor e compositor inglês atende o telefonema da reportagem do Estado, direto de Barcelona, na Espanha, de maneira calma e tranquila. Dono de músicas chicletes e baladas românticas que marcaram os primeiros encontros amorosos de muitos casais apaixonados da década de 1990, o hitmaker britânico parece não se importar com o tempo da entrevista, que é de 15 minutos. "Olá, é o repórter brasileiro? Que prazer falar com você", diz. Conhecido por seu comportamento temperamental e, muitas vezes, inconstante, a versão 2016 de Robbie Williams é leve e serena. Reflexo, segundo ele, de seu mais novo disco, The Heavy Entertainment Show, lançado no início de novembro. “Estou muito feliz em vários pontos da minha vida. Vivi momentos complicados, mas acho que o primeiro passo é pedir ajuda. Sozinho é impossível dar conta de toda a carga pesada do mundo”, desabafa Williams, que nunca escondeu seus problemas com as drogas e, mais recentemente, se recuperou de uma depressão.

Depois de três anos sem lançar nada inédito, Robbie Williams, o rei das paradas de sucesso do Reino Unido, voltou recentemente ao topo. As 11 faixas de The Heavy Entertainment Show mostram um músico versátil e criativo, como há tempos não se via. Responsável por uma infinidade de hits, o trabalho expõe parcerias com Brandon Flowers, vocalista do The Killers, Ed Sheeran, John Grant, ex-integrante do grupo The Czars, Rufus Wainwright e Guy Chambers. Todos nomes de peso do mundo da música. “Eu me divirto fazendo isso. Para mim, portanto, nunca foi só trabalho. Conheço o Brandon Flowers e o Ed Sheeran há bastante tempo, são amigos. Tudo não passou de um grande toque de mágica”, conclui.

Memória. Cantor veio ao País em 2006. Foto: Friso Gentsch/EFE
continua após a publicidade

Robbie Williams já teve 11 discos no topo das paradas do Reino Unido, número que apenas Elvis Presley havia obtido até então como músico solo. Apesar do sucesso absurdo em seu país de origem, a carreira de Robbie Williams não foi tão bem-sucedida nos Estados Unidos. “Não me sinto frustrado em relação a isso, não. Até porque sou extremamente grato às coisas que conquistei tanto no Reino Unido quanto nos Estados Unidos. É incrível olhar para minha trajetória. Não me considero um hitmaker. Para ser sincero, não gosto muito deste termo, inclusive.” Casado há 6 anos com a atriz norte-americana Ayda Field e pai de Theodora, de 4 anos, e Charlton, de 2, o sex symbol não esconde que a vaidade excessiva já o prejudicou em muitos momentos. Adepto de dietas insanas, além do uso exacerbado de botox, como ele mesmo já revelou em entrevistas, ele mantém alguns rituais. “A preocupação pelo corpo perfeito já foi um objetivo. Hoje, entretanto, não é mais”, conclui. Apesar de estar em um grande momento, com um belo disco recém-lançado, The Heavy Entertainment Show, Robbie Williams ainda tem algumas feridas incuráveis. A primeira delas é o Take That, seu ex-grupo. Williams integrou a boy band entre 1990 e 1995. Depois de 5 anos, “abandonou” os amigos Gary Barlow, Howard Donald, Mark Owen e Jason Orange e deu início a uma bem-sucedida carreira solo. 

A banda acabou debandando em 1996. Quase uma década depois, em 2005, o Take That se reuniu novamente para uma turnê mundial. Williams reintegrou o grupo em 2010. Juntos, chegaram a regravar o álbum Progress. Diferentemente do que muitos pensavam, Robbie Williams não permaneceu na banda e deixou o Take That, mais uma vez, em 2012. “Foi bom estar com eles, mas não queria falar sobre isso. Afinal, temos outros assuntos para tratar”, diz o ressentido Williams, que não quis mais falar sobre seu ex-grupo. Em 2017, a formação, que hoje é um trio, (Jason Orange também deixou o grupo) vai comemorar 25 anos do lançamento de seu disco de estreia, Take That & Party. Possibilidades de uma nova volta? “Quem sabe”, responde de maneira simplória.

Mesmo com uma trajetória de altos e baixos, Robbie Williams ainda não aprendeu a lidar com as críticas de maneira madura. O abuso de drogas, a depressão, o declínio na carreira solo: tudo na vida do cantor e compositor parece tomar uma proporção maior, para mais ou para menos. “Fico triste, para ser bem sincero. Até porque algumas críticas são muito severas e pesadas. Seguem uma linha pessoal. Isso dói. É claro que o tempo ajuda a diminuir os estragos.”

continua após a publicidade

A última passagem de Robbie Williams pelo Brasil foi em 2006. Na ocasião, o britânico se apresentou para 20 mil pessoas em um único show no Rio de Janeiro. “Quero muito voltar logo ao Brasil. Tenho ótimas recordações daquela apresentação no Rio de Janeiro, aliás”, conta. “Ano que vem tem Rock in Rio”, lembra a reportagem. “Você pode ter acertado na mosca, sabia? Bem, é uma vontade, não vou negar. Espero que possa voltar em breve”, revelou ele.

Sexo. Em uma entrevista recente à revista britânica Attitude, na qual aparece nu na capa, Robbie Williams afirmou ter compulsão por sexo. “Ser viciado em sexo é algo que existe. Existe mesmo. A depressão também era um assunto tabu, mas deixou de ser malvista. O fato de se falar sobre o vício em sexo vai tornar este tema comum e normal, e é assim que deveria ser encarado”, confessou na ocasião. “Sim, é verdade. Tudo que está ali realmente existiu”, confirmou. 

Inglês manda boas vibrações para a Chapecoense 

continua após a publicidade

Apaixonado por futebol desde a adolescência, Robbie Williams, que é torcedor do Port Vale, clube que atualmente disputa a terceira divisão do campeonato inglês, diz que ficou chocado com o acidente envolvendo o time da Chapecoense, em Medellín, na Colômbia, na última terça-feira, 29, que deixou ao todo 71 mortos.

O time de Chapecó, Santa Catarina, enfrentaria o Atlético Nacional pela final da Copa Sul-Americana. “Foi algo terrível. Repercutiu no mundo todo, não só no Brasil. Acho que todos, de alguma forma, ficaram impressionados com o que aconteceu. Fiz muitas orações e mandei boas vibrações. Foi muito bom ver que os seres humanos ainda têm essa sensibilidade”, afirma o cantor e compositor, que antes de desligar o telefone gritou em bom português: “Força, Chape! Força, Chape!”.

Robbie Williams, 42 anos, nunca esteve tão bem. O cantor e compositor inglês atende o telefonema da reportagem do Estado, direto de Barcelona, na Espanha, de maneira calma e tranquila. Dono de músicas chicletes e baladas românticas que marcaram os primeiros encontros amorosos de muitos casais apaixonados da década de 1990, o hitmaker britânico parece não se importar com o tempo da entrevista, que é de 15 minutos. "Olá, é o repórter brasileiro? Que prazer falar com você", diz. Conhecido por seu comportamento temperamental e, muitas vezes, inconstante, a versão 2016 de Robbie Williams é leve e serena. Reflexo, segundo ele, de seu mais novo disco, The Heavy Entertainment Show, lançado no início de novembro. “Estou muito feliz em vários pontos da minha vida. Vivi momentos complicados, mas acho que o primeiro passo é pedir ajuda. Sozinho é impossível dar conta de toda a carga pesada do mundo”, desabafa Williams, que nunca escondeu seus problemas com as drogas e, mais recentemente, se recuperou de uma depressão.

Depois de três anos sem lançar nada inédito, Robbie Williams, o rei das paradas de sucesso do Reino Unido, voltou recentemente ao topo. As 11 faixas de The Heavy Entertainment Show mostram um músico versátil e criativo, como há tempos não se via. Responsável por uma infinidade de hits, o trabalho expõe parcerias com Brandon Flowers, vocalista do The Killers, Ed Sheeran, John Grant, ex-integrante do grupo The Czars, Rufus Wainwright e Guy Chambers. Todos nomes de peso do mundo da música. “Eu me divirto fazendo isso. Para mim, portanto, nunca foi só trabalho. Conheço o Brandon Flowers e o Ed Sheeran há bastante tempo, são amigos. Tudo não passou de um grande toque de mágica”, conclui.

Memória. Cantor veio ao País em 2006. Foto: Friso Gentsch/EFE

Robbie Williams já teve 11 discos no topo das paradas do Reino Unido, número que apenas Elvis Presley havia obtido até então como músico solo. Apesar do sucesso absurdo em seu país de origem, a carreira de Robbie Williams não foi tão bem-sucedida nos Estados Unidos. “Não me sinto frustrado em relação a isso, não. Até porque sou extremamente grato às coisas que conquistei tanto no Reino Unido quanto nos Estados Unidos. É incrível olhar para minha trajetória. Não me considero um hitmaker. Para ser sincero, não gosto muito deste termo, inclusive.” Casado há 6 anos com a atriz norte-americana Ayda Field e pai de Theodora, de 4 anos, e Charlton, de 2, o sex symbol não esconde que a vaidade excessiva já o prejudicou em muitos momentos. Adepto de dietas insanas, além do uso exacerbado de botox, como ele mesmo já revelou em entrevistas, ele mantém alguns rituais. “A preocupação pelo corpo perfeito já foi um objetivo. Hoje, entretanto, não é mais”, conclui. Apesar de estar em um grande momento, com um belo disco recém-lançado, The Heavy Entertainment Show, Robbie Williams ainda tem algumas feridas incuráveis. A primeira delas é o Take That, seu ex-grupo. Williams integrou a boy band entre 1990 e 1995. Depois de 5 anos, “abandonou” os amigos Gary Barlow, Howard Donald, Mark Owen e Jason Orange e deu início a uma bem-sucedida carreira solo. 

A banda acabou debandando em 1996. Quase uma década depois, em 2005, o Take That se reuniu novamente para uma turnê mundial. Williams reintegrou o grupo em 2010. Juntos, chegaram a regravar o álbum Progress. Diferentemente do que muitos pensavam, Robbie Williams não permaneceu na banda e deixou o Take That, mais uma vez, em 2012. “Foi bom estar com eles, mas não queria falar sobre isso. Afinal, temos outros assuntos para tratar”, diz o ressentido Williams, que não quis mais falar sobre seu ex-grupo. Em 2017, a formação, que hoje é um trio, (Jason Orange também deixou o grupo) vai comemorar 25 anos do lançamento de seu disco de estreia, Take That & Party. Possibilidades de uma nova volta? “Quem sabe”, responde de maneira simplória.

Mesmo com uma trajetória de altos e baixos, Robbie Williams ainda não aprendeu a lidar com as críticas de maneira madura. O abuso de drogas, a depressão, o declínio na carreira solo: tudo na vida do cantor e compositor parece tomar uma proporção maior, para mais ou para menos. “Fico triste, para ser bem sincero. Até porque algumas críticas são muito severas e pesadas. Seguem uma linha pessoal. Isso dói. É claro que o tempo ajuda a diminuir os estragos.”

A última passagem de Robbie Williams pelo Brasil foi em 2006. Na ocasião, o britânico se apresentou para 20 mil pessoas em um único show no Rio de Janeiro. “Quero muito voltar logo ao Brasil. Tenho ótimas recordações daquela apresentação no Rio de Janeiro, aliás”, conta. “Ano que vem tem Rock in Rio”, lembra a reportagem. “Você pode ter acertado na mosca, sabia? Bem, é uma vontade, não vou negar. Espero que possa voltar em breve”, revelou ele.

Sexo. Em uma entrevista recente à revista britânica Attitude, na qual aparece nu na capa, Robbie Williams afirmou ter compulsão por sexo. “Ser viciado em sexo é algo que existe. Existe mesmo. A depressão também era um assunto tabu, mas deixou de ser malvista. O fato de se falar sobre o vício em sexo vai tornar este tema comum e normal, e é assim que deveria ser encarado”, confessou na ocasião. “Sim, é verdade. Tudo que está ali realmente existiu”, confirmou. 

Inglês manda boas vibrações para a Chapecoense 

Apaixonado por futebol desde a adolescência, Robbie Williams, que é torcedor do Port Vale, clube que atualmente disputa a terceira divisão do campeonato inglês, diz que ficou chocado com o acidente envolvendo o time da Chapecoense, em Medellín, na Colômbia, na última terça-feira, 29, que deixou ao todo 71 mortos.

O time de Chapecó, Santa Catarina, enfrentaria o Atlético Nacional pela final da Copa Sul-Americana. “Foi algo terrível. Repercutiu no mundo todo, não só no Brasil. Acho que todos, de alguma forma, ficaram impressionados com o que aconteceu. Fiz muitas orações e mandei boas vibrações. Foi muito bom ver que os seres humanos ainda têm essa sensibilidade”, afirma o cantor e compositor, que antes de desligar o telefone gritou em bom português: “Força, Chape! Força, Chape!”.

Robbie Williams, 42 anos, nunca esteve tão bem. O cantor e compositor inglês atende o telefonema da reportagem do Estado, direto de Barcelona, na Espanha, de maneira calma e tranquila. Dono de músicas chicletes e baladas românticas que marcaram os primeiros encontros amorosos de muitos casais apaixonados da década de 1990, o hitmaker britânico parece não se importar com o tempo da entrevista, que é de 15 minutos. "Olá, é o repórter brasileiro? Que prazer falar com você", diz. Conhecido por seu comportamento temperamental e, muitas vezes, inconstante, a versão 2016 de Robbie Williams é leve e serena. Reflexo, segundo ele, de seu mais novo disco, The Heavy Entertainment Show, lançado no início de novembro. “Estou muito feliz em vários pontos da minha vida. Vivi momentos complicados, mas acho que o primeiro passo é pedir ajuda. Sozinho é impossível dar conta de toda a carga pesada do mundo”, desabafa Williams, que nunca escondeu seus problemas com as drogas e, mais recentemente, se recuperou de uma depressão.

Depois de três anos sem lançar nada inédito, Robbie Williams, o rei das paradas de sucesso do Reino Unido, voltou recentemente ao topo. As 11 faixas de The Heavy Entertainment Show mostram um músico versátil e criativo, como há tempos não se via. Responsável por uma infinidade de hits, o trabalho expõe parcerias com Brandon Flowers, vocalista do The Killers, Ed Sheeran, John Grant, ex-integrante do grupo The Czars, Rufus Wainwright e Guy Chambers. Todos nomes de peso do mundo da música. “Eu me divirto fazendo isso. Para mim, portanto, nunca foi só trabalho. Conheço o Brandon Flowers e o Ed Sheeran há bastante tempo, são amigos. Tudo não passou de um grande toque de mágica”, conclui.

Memória. Cantor veio ao País em 2006. Foto: Friso Gentsch/EFE

Robbie Williams já teve 11 discos no topo das paradas do Reino Unido, número que apenas Elvis Presley havia obtido até então como músico solo. Apesar do sucesso absurdo em seu país de origem, a carreira de Robbie Williams não foi tão bem-sucedida nos Estados Unidos. “Não me sinto frustrado em relação a isso, não. Até porque sou extremamente grato às coisas que conquistei tanto no Reino Unido quanto nos Estados Unidos. É incrível olhar para minha trajetória. Não me considero um hitmaker. Para ser sincero, não gosto muito deste termo, inclusive.” Casado há 6 anos com a atriz norte-americana Ayda Field e pai de Theodora, de 4 anos, e Charlton, de 2, o sex symbol não esconde que a vaidade excessiva já o prejudicou em muitos momentos. Adepto de dietas insanas, além do uso exacerbado de botox, como ele mesmo já revelou em entrevistas, ele mantém alguns rituais. “A preocupação pelo corpo perfeito já foi um objetivo. Hoje, entretanto, não é mais”, conclui. Apesar de estar em um grande momento, com um belo disco recém-lançado, The Heavy Entertainment Show, Robbie Williams ainda tem algumas feridas incuráveis. A primeira delas é o Take That, seu ex-grupo. Williams integrou a boy band entre 1990 e 1995. Depois de 5 anos, “abandonou” os amigos Gary Barlow, Howard Donald, Mark Owen e Jason Orange e deu início a uma bem-sucedida carreira solo. 

A banda acabou debandando em 1996. Quase uma década depois, em 2005, o Take That se reuniu novamente para uma turnê mundial. Williams reintegrou o grupo em 2010. Juntos, chegaram a regravar o álbum Progress. Diferentemente do que muitos pensavam, Robbie Williams não permaneceu na banda e deixou o Take That, mais uma vez, em 2012. “Foi bom estar com eles, mas não queria falar sobre isso. Afinal, temos outros assuntos para tratar”, diz o ressentido Williams, que não quis mais falar sobre seu ex-grupo. Em 2017, a formação, que hoje é um trio, (Jason Orange também deixou o grupo) vai comemorar 25 anos do lançamento de seu disco de estreia, Take That & Party. Possibilidades de uma nova volta? “Quem sabe”, responde de maneira simplória.

Mesmo com uma trajetória de altos e baixos, Robbie Williams ainda não aprendeu a lidar com as críticas de maneira madura. O abuso de drogas, a depressão, o declínio na carreira solo: tudo na vida do cantor e compositor parece tomar uma proporção maior, para mais ou para menos. “Fico triste, para ser bem sincero. Até porque algumas críticas são muito severas e pesadas. Seguem uma linha pessoal. Isso dói. É claro que o tempo ajuda a diminuir os estragos.”

A última passagem de Robbie Williams pelo Brasil foi em 2006. Na ocasião, o britânico se apresentou para 20 mil pessoas em um único show no Rio de Janeiro. “Quero muito voltar logo ao Brasil. Tenho ótimas recordações daquela apresentação no Rio de Janeiro, aliás”, conta. “Ano que vem tem Rock in Rio”, lembra a reportagem. “Você pode ter acertado na mosca, sabia? Bem, é uma vontade, não vou negar. Espero que possa voltar em breve”, revelou ele.

Sexo. Em uma entrevista recente à revista britânica Attitude, na qual aparece nu na capa, Robbie Williams afirmou ter compulsão por sexo. “Ser viciado em sexo é algo que existe. Existe mesmo. A depressão também era um assunto tabu, mas deixou de ser malvista. O fato de se falar sobre o vício em sexo vai tornar este tema comum e normal, e é assim que deveria ser encarado”, confessou na ocasião. “Sim, é verdade. Tudo que está ali realmente existiu”, confirmou. 

Inglês manda boas vibrações para a Chapecoense 

Apaixonado por futebol desde a adolescência, Robbie Williams, que é torcedor do Port Vale, clube que atualmente disputa a terceira divisão do campeonato inglês, diz que ficou chocado com o acidente envolvendo o time da Chapecoense, em Medellín, na Colômbia, na última terça-feira, 29, que deixou ao todo 71 mortos.

O time de Chapecó, Santa Catarina, enfrentaria o Atlético Nacional pela final da Copa Sul-Americana. “Foi algo terrível. Repercutiu no mundo todo, não só no Brasil. Acho que todos, de alguma forma, ficaram impressionados com o que aconteceu. Fiz muitas orações e mandei boas vibrações. Foi muito bom ver que os seres humanos ainda têm essa sensibilidade”, afirma o cantor e compositor, que antes de desligar o telefone gritou em bom português: “Força, Chape! Força, Chape!”.

Robbie Williams, 42 anos, nunca esteve tão bem. O cantor e compositor inglês atende o telefonema da reportagem do Estado, direto de Barcelona, na Espanha, de maneira calma e tranquila. Dono de músicas chicletes e baladas românticas que marcaram os primeiros encontros amorosos de muitos casais apaixonados da década de 1990, o hitmaker britânico parece não se importar com o tempo da entrevista, que é de 15 minutos. "Olá, é o repórter brasileiro? Que prazer falar com você", diz. Conhecido por seu comportamento temperamental e, muitas vezes, inconstante, a versão 2016 de Robbie Williams é leve e serena. Reflexo, segundo ele, de seu mais novo disco, The Heavy Entertainment Show, lançado no início de novembro. “Estou muito feliz em vários pontos da minha vida. Vivi momentos complicados, mas acho que o primeiro passo é pedir ajuda. Sozinho é impossível dar conta de toda a carga pesada do mundo”, desabafa Williams, que nunca escondeu seus problemas com as drogas e, mais recentemente, se recuperou de uma depressão.

Depois de três anos sem lançar nada inédito, Robbie Williams, o rei das paradas de sucesso do Reino Unido, voltou recentemente ao topo. As 11 faixas de The Heavy Entertainment Show mostram um músico versátil e criativo, como há tempos não se via. Responsável por uma infinidade de hits, o trabalho expõe parcerias com Brandon Flowers, vocalista do The Killers, Ed Sheeran, John Grant, ex-integrante do grupo The Czars, Rufus Wainwright e Guy Chambers. Todos nomes de peso do mundo da música. “Eu me divirto fazendo isso. Para mim, portanto, nunca foi só trabalho. Conheço o Brandon Flowers e o Ed Sheeran há bastante tempo, são amigos. Tudo não passou de um grande toque de mágica”, conclui.

Memória. Cantor veio ao País em 2006. Foto: Friso Gentsch/EFE

Robbie Williams já teve 11 discos no topo das paradas do Reino Unido, número que apenas Elvis Presley havia obtido até então como músico solo. Apesar do sucesso absurdo em seu país de origem, a carreira de Robbie Williams não foi tão bem-sucedida nos Estados Unidos. “Não me sinto frustrado em relação a isso, não. Até porque sou extremamente grato às coisas que conquistei tanto no Reino Unido quanto nos Estados Unidos. É incrível olhar para minha trajetória. Não me considero um hitmaker. Para ser sincero, não gosto muito deste termo, inclusive.” Casado há 6 anos com a atriz norte-americana Ayda Field e pai de Theodora, de 4 anos, e Charlton, de 2, o sex symbol não esconde que a vaidade excessiva já o prejudicou em muitos momentos. Adepto de dietas insanas, além do uso exacerbado de botox, como ele mesmo já revelou em entrevistas, ele mantém alguns rituais. “A preocupação pelo corpo perfeito já foi um objetivo. Hoje, entretanto, não é mais”, conclui. Apesar de estar em um grande momento, com um belo disco recém-lançado, The Heavy Entertainment Show, Robbie Williams ainda tem algumas feridas incuráveis. A primeira delas é o Take That, seu ex-grupo. Williams integrou a boy band entre 1990 e 1995. Depois de 5 anos, “abandonou” os amigos Gary Barlow, Howard Donald, Mark Owen e Jason Orange e deu início a uma bem-sucedida carreira solo. 

A banda acabou debandando em 1996. Quase uma década depois, em 2005, o Take That se reuniu novamente para uma turnê mundial. Williams reintegrou o grupo em 2010. Juntos, chegaram a regravar o álbum Progress. Diferentemente do que muitos pensavam, Robbie Williams não permaneceu na banda e deixou o Take That, mais uma vez, em 2012. “Foi bom estar com eles, mas não queria falar sobre isso. Afinal, temos outros assuntos para tratar”, diz o ressentido Williams, que não quis mais falar sobre seu ex-grupo. Em 2017, a formação, que hoje é um trio, (Jason Orange também deixou o grupo) vai comemorar 25 anos do lançamento de seu disco de estreia, Take That & Party. Possibilidades de uma nova volta? “Quem sabe”, responde de maneira simplória.

Mesmo com uma trajetória de altos e baixos, Robbie Williams ainda não aprendeu a lidar com as críticas de maneira madura. O abuso de drogas, a depressão, o declínio na carreira solo: tudo na vida do cantor e compositor parece tomar uma proporção maior, para mais ou para menos. “Fico triste, para ser bem sincero. Até porque algumas críticas são muito severas e pesadas. Seguem uma linha pessoal. Isso dói. É claro que o tempo ajuda a diminuir os estragos.”

A última passagem de Robbie Williams pelo Brasil foi em 2006. Na ocasião, o britânico se apresentou para 20 mil pessoas em um único show no Rio de Janeiro. “Quero muito voltar logo ao Brasil. Tenho ótimas recordações daquela apresentação no Rio de Janeiro, aliás”, conta. “Ano que vem tem Rock in Rio”, lembra a reportagem. “Você pode ter acertado na mosca, sabia? Bem, é uma vontade, não vou negar. Espero que possa voltar em breve”, revelou ele.

Sexo. Em uma entrevista recente à revista britânica Attitude, na qual aparece nu na capa, Robbie Williams afirmou ter compulsão por sexo. “Ser viciado em sexo é algo que existe. Existe mesmo. A depressão também era um assunto tabu, mas deixou de ser malvista. O fato de se falar sobre o vício em sexo vai tornar este tema comum e normal, e é assim que deveria ser encarado”, confessou na ocasião. “Sim, é verdade. Tudo que está ali realmente existiu”, confirmou. 

Inglês manda boas vibrações para a Chapecoense 

Apaixonado por futebol desde a adolescência, Robbie Williams, que é torcedor do Port Vale, clube que atualmente disputa a terceira divisão do campeonato inglês, diz que ficou chocado com o acidente envolvendo o time da Chapecoense, em Medellín, na Colômbia, na última terça-feira, 29, que deixou ao todo 71 mortos.

O time de Chapecó, Santa Catarina, enfrentaria o Atlético Nacional pela final da Copa Sul-Americana. “Foi algo terrível. Repercutiu no mundo todo, não só no Brasil. Acho que todos, de alguma forma, ficaram impressionados com o que aconteceu. Fiz muitas orações e mandei boas vibrações. Foi muito bom ver que os seres humanos ainda têm essa sensibilidade”, afirma o cantor e compositor, que antes de desligar o telefone gritou em bom português: “Força, Chape! Força, Chape!”.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.