Rock in Rio 2019: Emicida e Ibeyi são ovacionados no Palco Sunset


Encontro de ritmos dá prosseguimento à exploração musical do rapper paulistano, um dos empreendimentos mais sólidos da música brasileira na última década

Por Guilherme Sobota
Atualização:

RIO - Misturando o peso do hip hop paulistano de Emicida com o world music contemporâneo do duo franco-cubano Ibeyi, o Palco Sunset do Rock in Rio testemunhou no início da noite desta quinta-feira, 3, um dos encontros mais aguardados desta edição do festival. E eles foram ovacionados em mais de um momento do show.

O rapper Emicida e o duo Ibeyi se apresentam no Rock in Rio 2019 Foto: Wilton Junior/Estadão

Em um prosseguimento da curadoria atenta que o Sunset ostentou até agora, o rapper paulistano – também à frente da Lab Fantasma, empresa gravadora que se tornou modelo de negócios para o hip hop brasileiro – dá uma aula de como aproximar outros gêneros da música rap que o consagrou.

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Com uma banda completa no palco (de percussão a trompete, com o DJ Nyack comandando o espetáculo que tem direção musical de Marcio Arantes), o show passeia ainda por ritmos latinos e africanos, ligando os artistas às ancestralidades em comum, um dos pontos de ligação do show.

Mas Emicida sabe fazer rap e o show tem sucessos mais antigos como A Chapa é Quente (2009), Bang e Hoje Cedo, de 2013 (cantada do início pela plateia e com refrão em português das Ibeyi, duas constantes no show), Passarinhos (2015) e a mais recente Pantera Negra (2018).

“Rock in Rio, façam barulho para Sabotage, Chorão, Champignon, pessoas que lutaram antes para que estivéssemos aqui agora”, pede Emicida, uma estrela no palco. “Liberdade para DJ Rennan da Penha!”, grita em outro momento, referindo-se à condenação apontada como contraditória do principal produtor do Baile da Gaiola, no Rio, celeiro de talentos do funk nacional nos últimos anos.

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O trio permanece no palco o tempo todo, e as músicas da dupla dão um tempero de transição entre as porradas do rapper. Em No Man Is Big Enough For My Arms, um vídeo com mulheres negras marcantes na história é exibido, e ele inclui Marielle Franco, para outra ovação completa.

Numa participação daquelas consagradoras, a cantora Majur sobe para cantar sua parte de AmarElo, single do novo disco de Emicida, a ser lançado ainda neste semestre. Com um sample de Sujeito de Sorte, a música aborda um tema sensível para o rap contemporâneo, a saúde mental, e já é finalista do superjuri do Prêmio Multishow.

É ainda nas músicas que Emicida e Ibeyi lançaram juntos (Hacia El Amor e Libre, esta também do disco novo) que a conexão se cristaliza – Emicida cantando em espanhol, as Ibeyi em português, levando do funk brasileiro à música dance alternativa com a distância de apenas um verso.

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“Música é o que vai salvar o mundo”, prega Emicida, um tipo de pastor que muita gente está disposta a seguir.

RIO - Misturando o peso do hip hop paulistano de Emicida com o world music contemporâneo do duo franco-cubano Ibeyi, o Palco Sunset do Rock in Rio testemunhou no início da noite desta quinta-feira, 3, um dos encontros mais aguardados desta edição do festival. E eles foram ovacionados em mais de um momento do show.

O rapper Emicida e o duo Ibeyi se apresentam no Rock in Rio 2019 Foto: Wilton Junior/Estadão

Em um prosseguimento da curadoria atenta que o Sunset ostentou até agora, o rapper paulistano – também à frente da Lab Fantasma, empresa gravadora que se tornou modelo de negócios para o hip hop brasileiro – dá uma aula de como aproximar outros gêneros da música rap que o consagrou.

Com uma banda completa no palco (de percussão a trompete, com o DJ Nyack comandando o espetáculo que tem direção musical de Marcio Arantes), o show passeia ainda por ritmos latinos e africanos, ligando os artistas às ancestralidades em comum, um dos pontos de ligação do show.

Mas Emicida sabe fazer rap e o show tem sucessos mais antigos como A Chapa é Quente (2009), Bang e Hoje Cedo, de 2013 (cantada do início pela plateia e com refrão em português das Ibeyi, duas constantes no show), Passarinhos (2015) e a mais recente Pantera Negra (2018).

“Rock in Rio, façam barulho para Sabotage, Chorão, Champignon, pessoas que lutaram antes para que estivéssemos aqui agora”, pede Emicida, uma estrela no palco. “Liberdade para DJ Rennan da Penha!”, grita em outro momento, referindo-se à condenação apontada como contraditória do principal produtor do Baile da Gaiola, no Rio, celeiro de talentos do funk nacional nos últimos anos.

O trio permanece no palco o tempo todo, e as músicas da dupla dão um tempero de transição entre as porradas do rapper. Em No Man Is Big Enough For My Arms, um vídeo com mulheres negras marcantes na história é exibido, e ele inclui Marielle Franco, para outra ovação completa.

Numa participação daquelas consagradoras, a cantora Majur sobe para cantar sua parte de AmarElo, single do novo disco de Emicida, a ser lançado ainda neste semestre. Com um sample de Sujeito de Sorte, a música aborda um tema sensível para o rap contemporâneo, a saúde mental, e já é finalista do superjuri do Prêmio Multishow.

É ainda nas músicas que Emicida e Ibeyi lançaram juntos (Hacia El Amor e Libre, esta também do disco novo) que a conexão se cristaliza – Emicida cantando em espanhol, as Ibeyi em português, levando do funk brasileiro à música dance alternativa com a distância de apenas um verso.

“Música é o que vai salvar o mundo”, prega Emicida, um tipo de pastor que muita gente está disposta a seguir.

RIO - Misturando o peso do hip hop paulistano de Emicida com o world music contemporâneo do duo franco-cubano Ibeyi, o Palco Sunset do Rock in Rio testemunhou no início da noite desta quinta-feira, 3, um dos encontros mais aguardados desta edição do festival. E eles foram ovacionados em mais de um momento do show.

O rapper Emicida e o duo Ibeyi se apresentam no Rock in Rio 2019 Foto: Wilton Junior/Estadão

Em um prosseguimento da curadoria atenta que o Sunset ostentou até agora, o rapper paulistano – também à frente da Lab Fantasma, empresa gravadora que se tornou modelo de negócios para o hip hop brasileiro – dá uma aula de como aproximar outros gêneros da música rap que o consagrou.

Com uma banda completa no palco (de percussão a trompete, com o DJ Nyack comandando o espetáculo que tem direção musical de Marcio Arantes), o show passeia ainda por ritmos latinos e africanos, ligando os artistas às ancestralidades em comum, um dos pontos de ligação do show.

Mas Emicida sabe fazer rap e o show tem sucessos mais antigos como A Chapa é Quente (2009), Bang e Hoje Cedo, de 2013 (cantada do início pela plateia e com refrão em português das Ibeyi, duas constantes no show), Passarinhos (2015) e a mais recente Pantera Negra (2018).

“Rock in Rio, façam barulho para Sabotage, Chorão, Champignon, pessoas que lutaram antes para que estivéssemos aqui agora”, pede Emicida, uma estrela no palco. “Liberdade para DJ Rennan da Penha!”, grita em outro momento, referindo-se à condenação apontada como contraditória do principal produtor do Baile da Gaiola, no Rio, celeiro de talentos do funk nacional nos últimos anos.

O trio permanece no palco o tempo todo, e as músicas da dupla dão um tempero de transição entre as porradas do rapper. Em No Man Is Big Enough For My Arms, um vídeo com mulheres negras marcantes na história é exibido, e ele inclui Marielle Franco, para outra ovação completa.

Numa participação daquelas consagradoras, a cantora Majur sobe para cantar sua parte de AmarElo, single do novo disco de Emicida, a ser lançado ainda neste semestre. Com um sample de Sujeito de Sorte, a música aborda um tema sensível para o rap contemporâneo, a saúde mental, e já é finalista do superjuri do Prêmio Multishow.

É ainda nas músicas que Emicida e Ibeyi lançaram juntos (Hacia El Amor e Libre, esta também do disco novo) que a conexão se cristaliza – Emicida cantando em espanhol, as Ibeyi em português, levando do funk brasileiro à música dance alternativa com a distância de apenas um verso.

“Música é o que vai salvar o mundo”, prega Emicida, um tipo de pastor que muita gente está disposta a seguir.

RIO - Misturando o peso do hip hop paulistano de Emicida com o world music contemporâneo do duo franco-cubano Ibeyi, o Palco Sunset do Rock in Rio testemunhou no início da noite desta quinta-feira, 3, um dos encontros mais aguardados desta edição do festival. E eles foram ovacionados em mais de um momento do show.

O rapper Emicida e o duo Ibeyi se apresentam no Rock in Rio 2019 Foto: Wilton Junior/Estadão

Em um prosseguimento da curadoria atenta que o Sunset ostentou até agora, o rapper paulistano – também à frente da Lab Fantasma, empresa gravadora que se tornou modelo de negócios para o hip hop brasileiro – dá uma aula de como aproximar outros gêneros da música rap que o consagrou.

Com uma banda completa no palco (de percussão a trompete, com o DJ Nyack comandando o espetáculo que tem direção musical de Marcio Arantes), o show passeia ainda por ritmos latinos e africanos, ligando os artistas às ancestralidades em comum, um dos pontos de ligação do show.

Mas Emicida sabe fazer rap e o show tem sucessos mais antigos como A Chapa é Quente (2009), Bang e Hoje Cedo, de 2013 (cantada do início pela plateia e com refrão em português das Ibeyi, duas constantes no show), Passarinhos (2015) e a mais recente Pantera Negra (2018).

“Rock in Rio, façam barulho para Sabotage, Chorão, Champignon, pessoas que lutaram antes para que estivéssemos aqui agora”, pede Emicida, uma estrela no palco. “Liberdade para DJ Rennan da Penha!”, grita em outro momento, referindo-se à condenação apontada como contraditória do principal produtor do Baile da Gaiola, no Rio, celeiro de talentos do funk nacional nos últimos anos.

O trio permanece no palco o tempo todo, e as músicas da dupla dão um tempero de transição entre as porradas do rapper. Em No Man Is Big Enough For My Arms, um vídeo com mulheres negras marcantes na história é exibido, e ele inclui Marielle Franco, para outra ovação completa.

Numa participação daquelas consagradoras, a cantora Majur sobe para cantar sua parte de AmarElo, single do novo disco de Emicida, a ser lançado ainda neste semestre. Com um sample de Sujeito de Sorte, a música aborda um tema sensível para o rap contemporâneo, a saúde mental, e já é finalista do superjuri do Prêmio Multishow.

É ainda nas músicas que Emicida e Ibeyi lançaram juntos (Hacia El Amor e Libre, esta também do disco novo) que a conexão se cristaliza – Emicida cantando em espanhol, as Ibeyi em português, levando do funk brasileiro à música dance alternativa com a distância de apenas um verso.

“Música é o que vai salvar o mundo”, prega Emicida, um tipo de pastor que muita gente está disposta a seguir.

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