Rock in Rio 2019: Iron Maiden traz megaprodução à la Broadway para o festival


Aparatos da turnê The Legacy of the Beast transformam apresentação em musical de grande escala

Por Guilherme Sobota

RIO - Com uma megaprodução adaptada para os maiores palcos da Terra, o Iron Maiden pisou no Palco Mundo do Rock in Rio 2019, nesta sexta-feira, 4, cercado de expectativas: a turnê Legacy of the Beast é a maior que a banda já fez, segundo os próprios, e as razões ficaram claras durante o show.

Um avião plana pelo palco sobre a banda. Um monstro de três metros de altura sobe ao palco para uma luta corporal com o vocalista. O cenário se transforma em catedral, prisão, cemitério e até no próprio inferno. Uma cruz é empunhada para os céus. Um Ícaro imenso aparece, tentando empenhar sua eterna fuga de Creta.

 

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Bruce Dickinson fez a festa dos fãs que lotaram a Cidade do Rock para acompanhar o show dos britânicos do Iron Maiden, headliners do Palco Mundo do Rock in Rio nesta sexta-feira, 04 de outubro. Foto: Wilton Júnior/ Estadão

De fisicalidade ativa e vigorosa, Bruce Dickinson passeou pelo repertório antigo do grupo britânico, mas o destaque do show é o cenário, digno de produção da Broadway mas numa escala monumental, pensado para plateias imensas. A turnê não divulga nenhum disco, mas sim o videogame no formato mobile de mesmo nome, lançado em 2017.

Mas Dickinson não faz o show sozinho: do movimento de Steve Harris (o único membro fundador da banda) de “atirar na plateia” com seu baixo, à guitarra voadora de Janick Gers, até às formações de ataque em que os quatro membros da cordas se postam, o engajamento com a plateia é constante.

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Com uma carreira de impressionantes 39 álbuns, a banda lançou The Book of Souls (2015), elogiado pela crítica e amado pelo público. Mas nenhuma música datada de depois de 2006 entra no setlist, um verdadeiro Greatest Hits do Iron Maiden.

O show começa com Aces High, uma canção sobre a Batalha da Grã-Bretanha, de 1940, em que a Força Aérea Britânica defende o país de ataques nazistas. Para celebrar, a banda simplesmente faz voar sobre suas cabeças uma réplica gigante de um Spitfire, o avião de guerra britânico.

“Essa música é sobre liberdade, sobre o que significa lutar pela justiça”, diz um comunicativo Bruce Dickinson antes de The Clansman – canção sobre William Wallace, o herói da Guerra da Independência da Escócia. Ao fundo, no painel enorme, Eddie assume a identidade do “homem do clã” (apenas uma de suas múltiplas versões lá no fundo).

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Em seguida, em versão “real”, o mascote surge no palco com três metros de altura, vestido de soldado britânico, e começa uma luta de espadas com o vocalista, enquanto o restante da banda estica uma versão de The Trooper (1983). O monstro é derrotado na batalha por “um tiro” de espingarda que tem uma bandeira do Brasil esticada sobre ela – um gesto sugestivo para os tempos presentes, mas talvez Dickinson apenas não saiba disso.

O espetáculo multimídia e performático durante a canção é uma das coisas mais “Iron Maiden” possíveis, mesmo se falando, justamente, de um show do Iron Maiden.

A peça-show prossegue com Dickinson vestindo capa e empunhando uma cruz durante Sign of the Cross (1995). Em seguida, o Ícaro gigante passa voando, em The Flight of Icarus (1983), apenas para o vocalista torrá-lo com um par de lança-chamas, como um Leonardo diCaprio brilhante num filme de Tarantino, só que desta vez dirigido direto do inferno. O imenso objeto de pedra-falsa cai, adequadamente, ao fundo do palco.

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Em Number of the Beast, um espetáculo pirotécnico recebe uma caveira gigante com o monstro do Maiden. É a última canção do set antes do bis, que tem The Evil That Men Do (1988), um dos momentos que a banda entrega um momento mais puramente musical, seguida de Hallowed Be Thy Name (1993), onde Dickinson volta a interpretar e faz o prisioneiro condenado à forca. Depois de duas horas, o espetáculo termina com Run to the Hills (1982), uma das mais antigas do set, com seus riffs entoados por um coro de 100 mil pessoas.

Em entrevista ao Estado na época em que a banda foi anunciada no Rock in Rio, o vocalista Bruce Dickinson relembrou do show na primeira edição do Rock in Rio como um dos mais emocionantes de toda sua vida, apesar de lembrar da falta de organização no festival naquela ocasião.

Quando a banda voltou, para o Rock in Rio 2001, eles gravaram um disco ao vivo, dirigido pelo baixista Steve Harris. Em 2013, o Iron Maiden voltou ao cartaz do Rock in Rio, dividido naquele ano com estrelas do pop como Beyoncé e Justin Timberlake

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Ele ainda explicou que a produção do novo show era tão grande que dessa vez Dickinson não viria pilotando o Ed Force One. “A gente não conseguiu colocar o show em apenas um 747.” Deu para ver por quê.

 

Veja na galeria abaixo as últimas fotos do festival:

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Rock In Rio 2019: confira fotos do 5º dia de shows do festival

1 | 29

Iron Maiden

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
2 | 29

Helloween

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
3 | 29

Sepultura

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
4 | 29

Torture Squad

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
5 | 29

Scorpions

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
6 | 29

Scorpions

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
7 | 29

Scorpions

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
8 | 29

Scorpions

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
9 | 29

Scorpions

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
10 | 29

Iron Maiden

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
11 | 29

Iron Maiden

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
12 | 29

Iron Maiden

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
13 | 29

Iron Maiden

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
14 | 29

Iron Maiden

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
15 | 29

Slayer

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
16 | 29

Slayer

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
17 | 29

Slayer

Foto: Leo Correa/ AP
18 | 29

Helloween

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
19 | 29

Helloween

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
20 | 29

Sepultura

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
21 | 29

Sepultura

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
22 | 29

Sepultura

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
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Torture Squad

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
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Torture Squad

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
25 | 29

Nervosa

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
26 | 29

Nervosa

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
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Nervosa

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
28 | 29

Público do 5º Dia

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
29 | 29

Abertura dos portões

Foto: Wilton Júnior/ Estadão

Vai curtir o festival lá no Rio? Saiba o que você pode ou não levar e veja também as opções de alimentação que estarão disponíveis na Cidade do Rock. Para quem for assistir de casa, existem também algumas possibilidades. Fique por dentro de toda a programação do Rock in Rio e não perca nenhum show!

RIO - Com uma megaprodução adaptada para os maiores palcos da Terra, o Iron Maiden pisou no Palco Mundo do Rock in Rio 2019, nesta sexta-feira, 4, cercado de expectativas: a turnê Legacy of the Beast é a maior que a banda já fez, segundo os próprios, e as razões ficaram claras durante o show.

Um avião plana pelo palco sobre a banda. Um monstro de três metros de altura sobe ao palco para uma luta corporal com o vocalista. O cenário se transforma em catedral, prisão, cemitério e até no próprio inferno. Uma cruz é empunhada para os céus. Um Ícaro imenso aparece, tentando empenhar sua eterna fuga de Creta.

 

Bruce Dickinson fez a festa dos fãs que lotaram a Cidade do Rock para acompanhar o show dos britânicos do Iron Maiden, headliners do Palco Mundo do Rock in Rio nesta sexta-feira, 04 de outubro. Foto: Wilton Júnior/ Estadão

De fisicalidade ativa e vigorosa, Bruce Dickinson passeou pelo repertório antigo do grupo britânico, mas o destaque do show é o cenário, digno de produção da Broadway mas numa escala monumental, pensado para plateias imensas. A turnê não divulga nenhum disco, mas sim o videogame no formato mobile de mesmo nome, lançado em 2017.

Mas Dickinson não faz o show sozinho: do movimento de Steve Harris (o único membro fundador da banda) de “atirar na plateia” com seu baixo, à guitarra voadora de Janick Gers, até às formações de ataque em que os quatro membros da cordas se postam, o engajamento com a plateia é constante.

Com uma carreira de impressionantes 39 álbuns, a banda lançou The Book of Souls (2015), elogiado pela crítica e amado pelo público. Mas nenhuma música datada de depois de 2006 entra no setlist, um verdadeiro Greatest Hits do Iron Maiden.

O show começa com Aces High, uma canção sobre a Batalha da Grã-Bretanha, de 1940, em que a Força Aérea Britânica defende o país de ataques nazistas. Para celebrar, a banda simplesmente faz voar sobre suas cabeças uma réplica gigante de um Spitfire, o avião de guerra britânico.

“Essa música é sobre liberdade, sobre o que significa lutar pela justiça”, diz um comunicativo Bruce Dickinson antes de The Clansman – canção sobre William Wallace, o herói da Guerra da Independência da Escócia. Ao fundo, no painel enorme, Eddie assume a identidade do “homem do clã” (apenas uma de suas múltiplas versões lá no fundo).

Em seguida, em versão “real”, o mascote surge no palco com três metros de altura, vestido de soldado britânico, e começa uma luta de espadas com o vocalista, enquanto o restante da banda estica uma versão de The Trooper (1983). O monstro é derrotado na batalha por “um tiro” de espingarda que tem uma bandeira do Brasil esticada sobre ela – um gesto sugestivo para os tempos presentes, mas talvez Dickinson apenas não saiba disso.

O espetáculo multimídia e performático durante a canção é uma das coisas mais “Iron Maiden” possíveis, mesmo se falando, justamente, de um show do Iron Maiden.

A peça-show prossegue com Dickinson vestindo capa e empunhando uma cruz durante Sign of the Cross (1995). Em seguida, o Ícaro gigante passa voando, em The Flight of Icarus (1983), apenas para o vocalista torrá-lo com um par de lança-chamas, como um Leonardo diCaprio brilhante num filme de Tarantino, só que desta vez dirigido direto do inferno. O imenso objeto de pedra-falsa cai, adequadamente, ao fundo do palco.

Em Number of the Beast, um espetáculo pirotécnico recebe uma caveira gigante com o monstro do Maiden. É a última canção do set antes do bis, que tem The Evil That Men Do (1988), um dos momentos que a banda entrega um momento mais puramente musical, seguida de Hallowed Be Thy Name (1993), onde Dickinson volta a interpretar e faz o prisioneiro condenado à forca. Depois de duas horas, o espetáculo termina com Run to the Hills (1982), uma das mais antigas do set, com seus riffs entoados por um coro de 100 mil pessoas.

Em entrevista ao Estado na época em que a banda foi anunciada no Rock in Rio, o vocalista Bruce Dickinson relembrou do show na primeira edição do Rock in Rio como um dos mais emocionantes de toda sua vida, apesar de lembrar da falta de organização no festival naquela ocasião.

Quando a banda voltou, para o Rock in Rio 2001, eles gravaram um disco ao vivo, dirigido pelo baixista Steve Harris. Em 2013, o Iron Maiden voltou ao cartaz do Rock in Rio, dividido naquele ano com estrelas do pop como Beyoncé e Justin Timberlake

Ele ainda explicou que a produção do novo show era tão grande que dessa vez Dickinson não viria pilotando o Ed Force One. “A gente não conseguiu colocar o show em apenas um 747.” Deu para ver por quê.

 

Veja na galeria abaixo as últimas fotos do festival:

Rock In Rio 2019: confira fotos do 5º dia de shows do festival

1 | 29

Iron Maiden

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
2 | 29

Helloween

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
3 | 29

Sepultura

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
4 | 29

Torture Squad

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
5 | 29

Scorpions

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
6 | 29

Scorpions

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
7 | 29

Scorpions

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
8 | 29

Scorpions

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
9 | 29

Scorpions

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
10 | 29

Iron Maiden

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
11 | 29

Iron Maiden

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
12 | 29

Iron Maiden

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
13 | 29

Iron Maiden

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
14 | 29

Iron Maiden

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
15 | 29

Slayer

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
16 | 29

Slayer

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
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Slayer

Foto: Leo Correa/ AP
18 | 29

Helloween

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
19 | 29

Helloween

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
20 | 29

Sepultura

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
21 | 29

Sepultura

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22 | 29

Sepultura

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
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Torture Squad

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
24 | 29

Torture Squad

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
25 | 29

Nervosa

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
26 | 29

Nervosa

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
27 | 29

Nervosa

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
28 | 29

Público do 5º Dia

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
29 | 29

Abertura dos portões

Foto: Wilton Júnior/ Estadão

Vai curtir o festival lá no Rio? Saiba o que você pode ou não levar e veja também as opções de alimentação que estarão disponíveis na Cidade do Rock. Para quem for assistir de casa, existem também algumas possibilidades. Fique por dentro de toda a programação do Rock in Rio e não perca nenhum show!

RIO - Com uma megaprodução adaptada para os maiores palcos da Terra, o Iron Maiden pisou no Palco Mundo do Rock in Rio 2019, nesta sexta-feira, 4, cercado de expectativas: a turnê Legacy of the Beast é a maior que a banda já fez, segundo os próprios, e as razões ficaram claras durante o show.

Um avião plana pelo palco sobre a banda. Um monstro de três metros de altura sobe ao palco para uma luta corporal com o vocalista. O cenário se transforma em catedral, prisão, cemitério e até no próprio inferno. Uma cruz é empunhada para os céus. Um Ícaro imenso aparece, tentando empenhar sua eterna fuga de Creta.

 

Bruce Dickinson fez a festa dos fãs que lotaram a Cidade do Rock para acompanhar o show dos britânicos do Iron Maiden, headliners do Palco Mundo do Rock in Rio nesta sexta-feira, 04 de outubro. Foto: Wilton Júnior/ Estadão

De fisicalidade ativa e vigorosa, Bruce Dickinson passeou pelo repertório antigo do grupo britânico, mas o destaque do show é o cenário, digno de produção da Broadway mas numa escala monumental, pensado para plateias imensas. A turnê não divulga nenhum disco, mas sim o videogame no formato mobile de mesmo nome, lançado em 2017.

Mas Dickinson não faz o show sozinho: do movimento de Steve Harris (o único membro fundador da banda) de “atirar na plateia” com seu baixo, à guitarra voadora de Janick Gers, até às formações de ataque em que os quatro membros da cordas se postam, o engajamento com a plateia é constante.

Com uma carreira de impressionantes 39 álbuns, a banda lançou The Book of Souls (2015), elogiado pela crítica e amado pelo público. Mas nenhuma música datada de depois de 2006 entra no setlist, um verdadeiro Greatest Hits do Iron Maiden.

O show começa com Aces High, uma canção sobre a Batalha da Grã-Bretanha, de 1940, em que a Força Aérea Britânica defende o país de ataques nazistas. Para celebrar, a banda simplesmente faz voar sobre suas cabeças uma réplica gigante de um Spitfire, o avião de guerra britânico.

“Essa música é sobre liberdade, sobre o que significa lutar pela justiça”, diz um comunicativo Bruce Dickinson antes de The Clansman – canção sobre William Wallace, o herói da Guerra da Independência da Escócia. Ao fundo, no painel enorme, Eddie assume a identidade do “homem do clã” (apenas uma de suas múltiplas versões lá no fundo).

Em seguida, em versão “real”, o mascote surge no palco com três metros de altura, vestido de soldado britânico, e começa uma luta de espadas com o vocalista, enquanto o restante da banda estica uma versão de The Trooper (1983). O monstro é derrotado na batalha por “um tiro” de espingarda que tem uma bandeira do Brasil esticada sobre ela – um gesto sugestivo para os tempos presentes, mas talvez Dickinson apenas não saiba disso.

O espetáculo multimídia e performático durante a canção é uma das coisas mais “Iron Maiden” possíveis, mesmo se falando, justamente, de um show do Iron Maiden.

A peça-show prossegue com Dickinson vestindo capa e empunhando uma cruz durante Sign of the Cross (1995). Em seguida, o Ícaro gigante passa voando, em The Flight of Icarus (1983), apenas para o vocalista torrá-lo com um par de lança-chamas, como um Leonardo diCaprio brilhante num filme de Tarantino, só que desta vez dirigido direto do inferno. O imenso objeto de pedra-falsa cai, adequadamente, ao fundo do palco.

Em Number of the Beast, um espetáculo pirotécnico recebe uma caveira gigante com o monstro do Maiden. É a última canção do set antes do bis, que tem The Evil That Men Do (1988), um dos momentos que a banda entrega um momento mais puramente musical, seguida de Hallowed Be Thy Name (1993), onde Dickinson volta a interpretar e faz o prisioneiro condenado à forca. Depois de duas horas, o espetáculo termina com Run to the Hills (1982), uma das mais antigas do set, com seus riffs entoados por um coro de 100 mil pessoas.

Em entrevista ao Estado na época em que a banda foi anunciada no Rock in Rio, o vocalista Bruce Dickinson relembrou do show na primeira edição do Rock in Rio como um dos mais emocionantes de toda sua vida, apesar de lembrar da falta de organização no festival naquela ocasião.

Quando a banda voltou, para o Rock in Rio 2001, eles gravaram um disco ao vivo, dirigido pelo baixista Steve Harris. Em 2013, o Iron Maiden voltou ao cartaz do Rock in Rio, dividido naquele ano com estrelas do pop como Beyoncé e Justin Timberlake

Ele ainda explicou que a produção do novo show era tão grande que dessa vez Dickinson não viria pilotando o Ed Force One. “A gente não conseguiu colocar o show em apenas um 747.” Deu para ver por quê.

 

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Rock In Rio 2019: confira fotos do 5º dia de shows do festival

1 | 29

Iron Maiden

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
2 | 29

Helloween

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3 | 29

Sepultura

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4 | 29

Torture Squad

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5 | 29

Scorpions

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
6 | 29

Scorpions

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Scorpions

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Scorpions

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Scorpions

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Iron Maiden

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Iron Maiden

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Iron Maiden

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Iron Maiden

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Slayer

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Slayer

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18 | 29

Helloween

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19 | 29

Helloween

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20 | 29

Sepultura

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21 | 29

Sepultura

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22 | 29

Sepultura

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23 | 29

Torture Squad

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Torture Squad

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25 | 29

Nervosa

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Nervosa

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27 | 29

Nervosa

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28 | 29

Público do 5º Dia

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
29 | 29

Abertura dos portões

Foto: Wilton Júnior/ Estadão

Vai curtir o festival lá no Rio? Saiba o que você pode ou não levar e veja também as opções de alimentação que estarão disponíveis na Cidade do Rock. Para quem for assistir de casa, existem também algumas possibilidades. Fique por dentro de toda a programação do Rock in Rio e não perca nenhum show!

RIO - Com uma megaprodução adaptada para os maiores palcos da Terra, o Iron Maiden pisou no Palco Mundo do Rock in Rio 2019, nesta sexta-feira, 4, cercado de expectativas: a turnê Legacy of the Beast é a maior que a banda já fez, segundo os próprios, e as razões ficaram claras durante o show.

Um avião plana pelo palco sobre a banda. Um monstro de três metros de altura sobe ao palco para uma luta corporal com o vocalista. O cenário se transforma em catedral, prisão, cemitério e até no próprio inferno. Uma cruz é empunhada para os céus. Um Ícaro imenso aparece, tentando empenhar sua eterna fuga de Creta.

 

Bruce Dickinson fez a festa dos fãs que lotaram a Cidade do Rock para acompanhar o show dos britânicos do Iron Maiden, headliners do Palco Mundo do Rock in Rio nesta sexta-feira, 04 de outubro. Foto: Wilton Júnior/ Estadão

De fisicalidade ativa e vigorosa, Bruce Dickinson passeou pelo repertório antigo do grupo britânico, mas o destaque do show é o cenário, digno de produção da Broadway mas numa escala monumental, pensado para plateias imensas. A turnê não divulga nenhum disco, mas sim o videogame no formato mobile de mesmo nome, lançado em 2017.

Mas Dickinson não faz o show sozinho: do movimento de Steve Harris (o único membro fundador da banda) de “atirar na plateia” com seu baixo, à guitarra voadora de Janick Gers, até às formações de ataque em que os quatro membros da cordas se postam, o engajamento com a plateia é constante.

Com uma carreira de impressionantes 39 álbuns, a banda lançou The Book of Souls (2015), elogiado pela crítica e amado pelo público. Mas nenhuma música datada de depois de 2006 entra no setlist, um verdadeiro Greatest Hits do Iron Maiden.

O show começa com Aces High, uma canção sobre a Batalha da Grã-Bretanha, de 1940, em que a Força Aérea Britânica defende o país de ataques nazistas. Para celebrar, a banda simplesmente faz voar sobre suas cabeças uma réplica gigante de um Spitfire, o avião de guerra britânico.

“Essa música é sobre liberdade, sobre o que significa lutar pela justiça”, diz um comunicativo Bruce Dickinson antes de The Clansman – canção sobre William Wallace, o herói da Guerra da Independência da Escócia. Ao fundo, no painel enorme, Eddie assume a identidade do “homem do clã” (apenas uma de suas múltiplas versões lá no fundo).

Em seguida, em versão “real”, o mascote surge no palco com três metros de altura, vestido de soldado britânico, e começa uma luta de espadas com o vocalista, enquanto o restante da banda estica uma versão de The Trooper (1983). O monstro é derrotado na batalha por “um tiro” de espingarda que tem uma bandeira do Brasil esticada sobre ela – um gesto sugestivo para os tempos presentes, mas talvez Dickinson apenas não saiba disso.

O espetáculo multimídia e performático durante a canção é uma das coisas mais “Iron Maiden” possíveis, mesmo se falando, justamente, de um show do Iron Maiden.

A peça-show prossegue com Dickinson vestindo capa e empunhando uma cruz durante Sign of the Cross (1995). Em seguida, o Ícaro gigante passa voando, em The Flight of Icarus (1983), apenas para o vocalista torrá-lo com um par de lança-chamas, como um Leonardo diCaprio brilhante num filme de Tarantino, só que desta vez dirigido direto do inferno. O imenso objeto de pedra-falsa cai, adequadamente, ao fundo do palco.

Em Number of the Beast, um espetáculo pirotécnico recebe uma caveira gigante com o monstro do Maiden. É a última canção do set antes do bis, que tem The Evil That Men Do (1988), um dos momentos que a banda entrega um momento mais puramente musical, seguida de Hallowed Be Thy Name (1993), onde Dickinson volta a interpretar e faz o prisioneiro condenado à forca. Depois de duas horas, o espetáculo termina com Run to the Hills (1982), uma das mais antigas do set, com seus riffs entoados por um coro de 100 mil pessoas.

Em entrevista ao Estado na época em que a banda foi anunciada no Rock in Rio, o vocalista Bruce Dickinson relembrou do show na primeira edição do Rock in Rio como um dos mais emocionantes de toda sua vida, apesar de lembrar da falta de organização no festival naquela ocasião.

Quando a banda voltou, para o Rock in Rio 2001, eles gravaram um disco ao vivo, dirigido pelo baixista Steve Harris. Em 2013, o Iron Maiden voltou ao cartaz do Rock in Rio, dividido naquele ano com estrelas do pop como Beyoncé e Justin Timberlake

Ele ainda explicou que a produção do novo show era tão grande que dessa vez Dickinson não viria pilotando o Ed Force One. “A gente não conseguiu colocar o show em apenas um 747.” Deu para ver por quê.

 

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Iron Maiden

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Helloween

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
3 | 29

Sepultura

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
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Torture Squad

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
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Scorpions

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
6 | 29

Scorpions

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
7 | 29

Scorpions

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Scorpions

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
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Scorpions

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
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Iron Maiden

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Iron Maiden

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12 | 29

Iron Maiden

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13 | 29

Iron Maiden

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Iron Maiden

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15 | 29

Slayer

Foto: Wilton Júnior/ Estadão
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Slayer

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Slayer

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Helloween

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Helloween

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Sepultura

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Sepultura

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Sepultura

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Torture Squad

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Torture Squad

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Nervosa

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Nervosa

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Nervosa

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Público do 5º Dia

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Abertura dos portões

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