Sesc reproduz lar de Tia Ciata e abriga encontro de bambas


Berço do samba no início do século passado, lar da baiana invade agora o Sesc Consolação, que homenageia Tia Ciata com shows e outras atividades

Por Agencia Estado

Hilária Batista de Almeida saiu da Bahia aos 22 anos e veio tentar a sorte na cidade do Rio de Janeiro em 1876. Morou na ruas General Câmara, da Alfândega até chegar na Visconde de Itaúna, de frente para a Praça Onze. Mãe de santo e cozinheira de mão cheia, tirou o seu sustento vendendo típicos quitutes baianos pelas ruas Uruguaiana e Sete de Setembro, um pouco antes de sua casa se transformar no berço do samba e de ser conhecida como Tia Ciata. A canção tida como primeiro samba já registrado na história, "Pelo Telefone" (1917), registrada por Donga, mas de autoria coletiva, foi composta lá, na casa da Tia Ciata. Uma casa simples e não muito grande, mas onde se exigia (e se respeitava) a seguinte ordem: a sala de visitas era o local destinado ao baile ou ao choro, onde convidados com menos intimidade com o pessoal da casa se encontravam e dançavam de par enlaçado; nos fundos, o samba de partido-alto dava o tom; e no terreiro, a batucada rolava solta com sambas-de-umbigada. Pixinguinha, João da Baiana e Sinhô foram apenas alguns dos grandes nomes que passaram por lá. Esse ambiente histórico será homenageado com uma reprodução a partir de hoje no hall de convivência do Sesc Consolação por meio do projeto "Na Casa da Tia Ciata", que integra a Temporada Sesc de Artes. ´Realizaremos uma exposição com fotos de sambistas e rodas de samba logo na entrada, que representará a sala de visitas da casa da Tia Ciata. O palco, onde teremos diversos shows gratuitos de sambistas consagrados, será a cozinha ou os fundos da casa, enquanto a parte central do hall de convivência do Sesc Consolação vai abrigar o ´terreiro´, o local de labuta, de religiosidade, onde ocorrerão todas as oficinas´, relaciona Flávia Bolaffi, coordenadora do Centro Experimental de Música do Sesc Consolação. O "baile", o "samba de partido alto" e a "batucada" ficarão por conta de outros mestres que agora pedem passagem como Walter Alfaiate, Délcio Carvalho, Osvaldinho da Cuíca, Germano Mathias, Dona Inah, entre tantos outros. "Fiquei tentando imaginar como seria a casa da Tia Ciata lá pelos anos 20. Ela queria festejar o encontro. E é justamente isso que eu também quero fazer: festejar o encontro cantando só músicas conhecidas para todos cantarem e dançarem´, conta a intérprete Fabiana Cozza, que acaba de ter seu primeiro disco "O Samba É Meu Dom" relançado pela gravadora Eldorado. Em seu repertório, sambas de roda bastante conhecidos, canções baianas (´em homenagem à Tia Ciata, é claro´) e ijexás, ritmo autorizado pelo candomblé a sair para as ruas. O fluminense de Campos, Délcio Carvalho, compositor dos consagrados sambas "Acreditar" e "Sonho Meu" ao lado de Dona Ivone Lara, também participa do encontro. Será o seu primeiro show em São Paulo após o lançamento de seu quinto disco, "Profissão Compositor". ´Vou cantar mais músicas conhecidas, porque muita gente só me conhece como compositor e agora vai saber quem as compôs´, diverte-se Carvalho. Mas ele também não vai deixar de contemplar algumas novas canções que estão no novo CD, como "Palavra Amiga" e "Nova Era", novas parcerias com Dona Ivone Lara; e "Religião", composta com Zé Kéti. A simpática paulista Dona Inah também promete em seu mais novo show "Samba Novo" interpretar músicas do amigo Délcio Carvalho, como "Linhas Tortas". "Também já vou apresentar músicas que vão entrar no meu próximo CD (previsto para ser lançado antes do carnaval), como um samba de roda do Teroca, compositor maravilhoso de Araraquara, e outro do Roque Ferreira, da Bahia", conta. Uma hora dessas, Tia Ciata deve estar vibrando ao lado dos bambas. Programação Espetáculo "Um Minuto de Silêncio": Dias 17 a 19 e 24 a 26, às 21 h; Teatro Sesc Anchieta Shows: Walter Alfaiate: Hoje e amanhã, às 20 h Fabiana Cozza: Quarta-feira (11), às 20 h Izaías e seus Chorões: Quinta-feira (12), às 16 h Dona Inah: Sexta-feira (13), às 20 h Germano Mathias: Sábado (14), às 16 h Ari Colares e Grupo: Dia 20, às 20 h Osvaldinho da Cuíca: Dia 27, às 20 h Monarco da Portela: Dia 30, às 20 h Délcio Carvalho: Dia 31, às 20 h Thobias da Vai-Vai: Dia 1.º, às 20 h Exibição de vídeo: Curta o Samba - Curtas-Metragens sobre Samba e MPB: Dias 17 a 19 e 24 a 26, às 20 h Bate-papo: Memória do Samba Paulista, com D. Inah, Osvaldinho da Cuíca, entre outros: Dia 16, às 20 h Como o Samba Virou Samba e Outras Bossas, com Hermínio Bello de Carvalho, Dilmar Santos, entre outros: Dia 23, às 20 h Oficinas: Da Puíta a Cuíca: De 16 a 20, das 14h às 17h Ritmos Precursores do Samba: Jongo e Cabula: Dia 28, das 15h às 17h Todas as atrações, com exceção do espetáculo Um Minuto de Silêncio, ocorrem no Hall de Convivência do Sesc Consolação (R. Dr. Vila Nova, 245, tel. 3234-3000)

Hilária Batista de Almeida saiu da Bahia aos 22 anos e veio tentar a sorte na cidade do Rio de Janeiro em 1876. Morou na ruas General Câmara, da Alfândega até chegar na Visconde de Itaúna, de frente para a Praça Onze. Mãe de santo e cozinheira de mão cheia, tirou o seu sustento vendendo típicos quitutes baianos pelas ruas Uruguaiana e Sete de Setembro, um pouco antes de sua casa se transformar no berço do samba e de ser conhecida como Tia Ciata. A canção tida como primeiro samba já registrado na história, "Pelo Telefone" (1917), registrada por Donga, mas de autoria coletiva, foi composta lá, na casa da Tia Ciata. Uma casa simples e não muito grande, mas onde se exigia (e se respeitava) a seguinte ordem: a sala de visitas era o local destinado ao baile ou ao choro, onde convidados com menos intimidade com o pessoal da casa se encontravam e dançavam de par enlaçado; nos fundos, o samba de partido-alto dava o tom; e no terreiro, a batucada rolava solta com sambas-de-umbigada. Pixinguinha, João da Baiana e Sinhô foram apenas alguns dos grandes nomes que passaram por lá. Esse ambiente histórico será homenageado com uma reprodução a partir de hoje no hall de convivência do Sesc Consolação por meio do projeto "Na Casa da Tia Ciata", que integra a Temporada Sesc de Artes. ´Realizaremos uma exposição com fotos de sambistas e rodas de samba logo na entrada, que representará a sala de visitas da casa da Tia Ciata. O palco, onde teremos diversos shows gratuitos de sambistas consagrados, será a cozinha ou os fundos da casa, enquanto a parte central do hall de convivência do Sesc Consolação vai abrigar o ´terreiro´, o local de labuta, de religiosidade, onde ocorrerão todas as oficinas´, relaciona Flávia Bolaffi, coordenadora do Centro Experimental de Música do Sesc Consolação. O "baile", o "samba de partido alto" e a "batucada" ficarão por conta de outros mestres que agora pedem passagem como Walter Alfaiate, Délcio Carvalho, Osvaldinho da Cuíca, Germano Mathias, Dona Inah, entre tantos outros. "Fiquei tentando imaginar como seria a casa da Tia Ciata lá pelos anos 20. Ela queria festejar o encontro. E é justamente isso que eu também quero fazer: festejar o encontro cantando só músicas conhecidas para todos cantarem e dançarem´, conta a intérprete Fabiana Cozza, que acaba de ter seu primeiro disco "O Samba É Meu Dom" relançado pela gravadora Eldorado. Em seu repertório, sambas de roda bastante conhecidos, canções baianas (´em homenagem à Tia Ciata, é claro´) e ijexás, ritmo autorizado pelo candomblé a sair para as ruas. O fluminense de Campos, Délcio Carvalho, compositor dos consagrados sambas "Acreditar" e "Sonho Meu" ao lado de Dona Ivone Lara, também participa do encontro. Será o seu primeiro show em São Paulo após o lançamento de seu quinto disco, "Profissão Compositor". ´Vou cantar mais músicas conhecidas, porque muita gente só me conhece como compositor e agora vai saber quem as compôs´, diverte-se Carvalho. Mas ele também não vai deixar de contemplar algumas novas canções que estão no novo CD, como "Palavra Amiga" e "Nova Era", novas parcerias com Dona Ivone Lara; e "Religião", composta com Zé Kéti. A simpática paulista Dona Inah também promete em seu mais novo show "Samba Novo" interpretar músicas do amigo Délcio Carvalho, como "Linhas Tortas". "Também já vou apresentar músicas que vão entrar no meu próximo CD (previsto para ser lançado antes do carnaval), como um samba de roda do Teroca, compositor maravilhoso de Araraquara, e outro do Roque Ferreira, da Bahia", conta. Uma hora dessas, Tia Ciata deve estar vibrando ao lado dos bambas. Programação Espetáculo "Um Minuto de Silêncio": Dias 17 a 19 e 24 a 26, às 21 h; Teatro Sesc Anchieta Shows: Walter Alfaiate: Hoje e amanhã, às 20 h Fabiana Cozza: Quarta-feira (11), às 20 h Izaías e seus Chorões: Quinta-feira (12), às 16 h Dona Inah: Sexta-feira (13), às 20 h Germano Mathias: Sábado (14), às 16 h Ari Colares e Grupo: Dia 20, às 20 h Osvaldinho da Cuíca: Dia 27, às 20 h Monarco da Portela: Dia 30, às 20 h Délcio Carvalho: Dia 31, às 20 h Thobias da Vai-Vai: Dia 1.º, às 20 h Exibição de vídeo: Curta o Samba - Curtas-Metragens sobre Samba e MPB: Dias 17 a 19 e 24 a 26, às 20 h Bate-papo: Memória do Samba Paulista, com D. Inah, Osvaldinho da Cuíca, entre outros: Dia 16, às 20 h Como o Samba Virou Samba e Outras Bossas, com Hermínio Bello de Carvalho, Dilmar Santos, entre outros: Dia 23, às 20 h Oficinas: Da Puíta a Cuíca: De 16 a 20, das 14h às 17h Ritmos Precursores do Samba: Jongo e Cabula: Dia 28, das 15h às 17h Todas as atrações, com exceção do espetáculo Um Minuto de Silêncio, ocorrem no Hall de Convivência do Sesc Consolação (R. Dr. Vila Nova, 245, tel. 3234-3000)

Hilária Batista de Almeida saiu da Bahia aos 22 anos e veio tentar a sorte na cidade do Rio de Janeiro em 1876. Morou na ruas General Câmara, da Alfândega até chegar na Visconde de Itaúna, de frente para a Praça Onze. Mãe de santo e cozinheira de mão cheia, tirou o seu sustento vendendo típicos quitutes baianos pelas ruas Uruguaiana e Sete de Setembro, um pouco antes de sua casa se transformar no berço do samba e de ser conhecida como Tia Ciata. A canção tida como primeiro samba já registrado na história, "Pelo Telefone" (1917), registrada por Donga, mas de autoria coletiva, foi composta lá, na casa da Tia Ciata. Uma casa simples e não muito grande, mas onde se exigia (e se respeitava) a seguinte ordem: a sala de visitas era o local destinado ao baile ou ao choro, onde convidados com menos intimidade com o pessoal da casa se encontravam e dançavam de par enlaçado; nos fundos, o samba de partido-alto dava o tom; e no terreiro, a batucada rolava solta com sambas-de-umbigada. Pixinguinha, João da Baiana e Sinhô foram apenas alguns dos grandes nomes que passaram por lá. Esse ambiente histórico será homenageado com uma reprodução a partir de hoje no hall de convivência do Sesc Consolação por meio do projeto "Na Casa da Tia Ciata", que integra a Temporada Sesc de Artes. ´Realizaremos uma exposição com fotos de sambistas e rodas de samba logo na entrada, que representará a sala de visitas da casa da Tia Ciata. O palco, onde teremos diversos shows gratuitos de sambistas consagrados, será a cozinha ou os fundos da casa, enquanto a parte central do hall de convivência do Sesc Consolação vai abrigar o ´terreiro´, o local de labuta, de religiosidade, onde ocorrerão todas as oficinas´, relaciona Flávia Bolaffi, coordenadora do Centro Experimental de Música do Sesc Consolação. O "baile", o "samba de partido alto" e a "batucada" ficarão por conta de outros mestres que agora pedem passagem como Walter Alfaiate, Délcio Carvalho, Osvaldinho da Cuíca, Germano Mathias, Dona Inah, entre tantos outros. "Fiquei tentando imaginar como seria a casa da Tia Ciata lá pelos anos 20. Ela queria festejar o encontro. E é justamente isso que eu também quero fazer: festejar o encontro cantando só músicas conhecidas para todos cantarem e dançarem´, conta a intérprete Fabiana Cozza, que acaba de ter seu primeiro disco "O Samba É Meu Dom" relançado pela gravadora Eldorado. Em seu repertório, sambas de roda bastante conhecidos, canções baianas (´em homenagem à Tia Ciata, é claro´) e ijexás, ritmo autorizado pelo candomblé a sair para as ruas. O fluminense de Campos, Délcio Carvalho, compositor dos consagrados sambas "Acreditar" e "Sonho Meu" ao lado de Dona Ivone Lara, também participa do encontro. Será o seu primeiro show em São Paulo após o lançamento de seu quinto disco, "Profissão Compositor". ´Vou cantar mais músicas conhecidas, porque muita gente só me conhece como compositor e agora vai saber quem as compôs´, diverte-se Carvalho. Mas ele também não vai deixar de contemplar algumas novas canções que estão no novo CD, como "Palavra Amiga" e "Nova Era", novas parcerias com Dona Ivone Lara; e "Religião", composta com Zé Kéti. A simpática paulista Dona Inah também promete em seu mais novo show "Samba Novo" interpretar músicas do amigo Délcio Carvalho, como "Linhas Tortas". "Também já vou apresentar músicas que vão entrar no meu próximo CD (previsto para ser lançado antes do carnaval), como um samba de roda do Teroca, compositor maravilhoso de Araraquara, e outro do Roque Ferreira, da Bahia", conta. Uma hora dessas, Tia Ciata deve estar vibrando ao lado dos bambas. Programação Espetáculo "Um Minuto de Silêncio": Dias 17 a 19 e 24 a 26, às 21 h; Teatro Sesc Anchieta Shows: Walter Alfaiate: Hoje e amanhã, às 20 h Fabiana Cozza: Quarta-feira (11), às 20 h Izaías e seus Chorões: Quinta-feira (12), às 16 h Dona Inah: Sexta-feira (13), às 20 h Germano Mathias: Sábado (14), às 16 h Ari Colares e Grupo: Dia 20, às 20 h Osvaldinho da Cuíca: Dia 27, às 20 h Monarco da Portela: Dia 30, às 20 h Délcio Carvalho: Dia 31, às 20 h Thobias da Vai-Vai: Dia 1.º, às 20 h Exibição de vídeo: Curta o Samba - Curtas-Metragens sobre Samba e MPB: Dias 17 a 19 e 24 a 26, às 20 h Bate-papo: Memória do Samba Paulista, com D. Inah, Osvaldinho da Cuíca, entre outros: Dia 16, às 20 h Como o Samba Virou Samba e Outras Bossas, com Hermínio Bello de Carvalho, Dilmar Santos, entre outros: Dia 23, às 20 h Oficinas: Da Puíta a Cuíca: De 16 a 20, das 14h às 17h Ritmos Precursores do Samba: Jongo e Cabula: Dia 28, das 15h às 17h Todas as atrações, com exceção do espetáculo Um Minuto de Silêncio, ocorrem no Hall de Convivência do Sesc Consolação (R. Dr. Vila Nova, 245, tel. 3234-3000)

Hilária Batista de Almeida saiu da Bahia aos 22 anos e veio tentar a sorte na cidade do Rio de Janeiro em 1876. Morou na ruas General Câmara, da Alfândega até chegar na Visconde de Itaúna, de frente para a Praça Onze. Mãe de santo e cozinheira de mão cheia, tirou o seu sustento vendendo típicos quitutes baianos pelas ruas Uruguaiana e Sete de Setembro, um pouco antes de sua casa se transformar no berço do samba e de ser conhecida como Tia Ciata. A canção tida como primeiro samba já registrado na história, "Pelo Telefone" (1917), registrada por Donga, mas de autoria coletiva, foi composta lá, na casa da Tia Ciata. Uma casa simples e não muito grande, mas onde se exigia (e se respeitava) a seguinte ordem: a sala de visitas era o local destinado ao baile ou ao choro, onde convidados com menos intimidade com o pessoal da casa se encontravam e dançavam de par enlaçado; nos fundos, o samba de partido-alto dava o tom; e no terreiro, a batucada rolava solta com sambas-de-umbigada. Pixinguinha, João da Baiana e Sinhô foram apenas alguns dos grandes nomes que passaram por lá. Esse ambiente histórico será homenageado com uma reprodução a partir de hoje no hall de convivência do Sesc Consolação por meio do projeto "Na Casa da Tia Ciata", que integra a Temporada Sesc de Artes. ´Realizaremos uma exposição com fotos de sambistas e rodas de samba logo na entrada, que representará a sala de visitas da casa da Tia Ciata. O palco, onde teremos diversos shows gratuitos de sambistas consagrados, será a cozinha ou os fundos da casa, enquanto a parte central do hall de convivência do Sesc Consolação vai abrigar o ´terreiro´, o local de labuta, de religiosidade, onde ocorrerão todas as oficinas´, relaciona Flávia Bolaffi, coordenadora do Centro Experimental de Música do Sesc Consolação. O "baile", o "samba de partido alto" e a "batucada" ficarão por conta de outros mestres que agora pedem passagem como Walter Alfaiate, Délcio Carvalho, Osvaldinho da Cuíca, Germano Mathias, Dona Inah, entre tantos outros. "Fiquei tentando imaginar como seria a casa da Tia Ciata lá pelos anos 20. Ela queria festejar o encontro. E é justamente isso que eu também quero fazer: festejar o encontro cantando só músicas conhecidas para todos cantarem e dançarem´, conta a intérprete Fabiana Cozza, que acaba de ter seu primeiro disco "O Samba É Meu Dom" relançado pela gravadora Eldorado. Em seu repertório, sambas de roda bastante conhecidos, canções baianas (´em homenagem à Tia Ciata, é claro´) e ijexás, ritmo autorizado pelo candomblé a sair para as ruas. O fluminense de Campos, Délcio Carvalho, compositor dos consagrados sambas "Acreditar" e "Sonho Meu" ao lado de Dona Ivone Lara, também participa do encontro. Será o seu primeiro show em São Paulo após o lançamento de seu quinto disco, "Profissão Compositor". ´Vou cantar mais músicas conhecidas, porque muita gente só me conhece como compositor e agora vai saber quem as compôs´, diverte-se Carvalho. Mas ele também não vai deixar de contemplar algumas novas canções que estão no novo CD, como "Palavra Amiga" e "Nova Era", novas parcerias com Dona Ivone Lara; e "Religião", composta com Zé Kéti. A simpática paulista Dona Inah também promete em seu mais novo show "Samba Novo" interpretar músicas do amigo Délcio Carvalho, como "Linhas Tortas". "Também já vou apresentar músicas que vão entrar no meu próximo CD (previsto para ser lançado antes do carnaval), como um samba de roda do Teroca, compositor maravilhoso de Araraquara, e outro do Roque Ferreira, da Bahia", conta. Uma hora dessas, Tia Ciata deve estar vibrando ao lado dos bambas. Programação Espetáculo "Um Minuto de Silêncio": Dias 17 a 19 e 24 a 26, às 21 h; Teatro Sesc Anchieta Shows: Walter Alfaiate: Hoje e amanhã, às 20 h Fabiana Cozza: Quarta-feira (11), às 20 h Izaías e seus Chorões: Quinta-feira (12), às 16 h Dona Inah: Sexta-feira (13), às 20 h Germano Mathias: Sábado (14), às 16 h Ari Colares e Grupo: Dia 20, às 20 h Osvaldinho da Cuíca: Dia 27, às 20 h Monarco da Portela: Dia 30, às 20 h Délcio Carvalho: Dia 31, às 20 h Thobias da Vai-Vai: Dia 1.º, às 20 h Exibição de vídeo: Curta o Samba - Curtas-Metragens sobre Samba e MPB: Dias 17 a 19 e 24 a 26, às 20 h Bate-papo: Memória do Samba Paulista, com D. Inah, Osvaldinho da Cuíca, entre outros: Dia 16, às 20 h Como o Samba Virou Samba e Outras Bossas, com Hermínio Bello de Carvalho, Dilmar Santos, entre outros: Dia 23, às 20 h Oficinas: Da Puíta a Cuíca: De 16 a 20, das 14h às 17h Ritmos Precursores do Samba: Jongo e Cabula: Dia 28, das 15h às 17h Todas as atrações, com exceção do espetáculo Um Minuto de Silêncio, ocorrem no Hall de Convivência do Sesc Consolação (R. Dr. Vila Nova, 245, tel. 3234-3000)

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