Teresa Salgueiro faz primeiro show-solo no Brasil


O universo da bossa nova é o caminho que a vocalista do celebrado Madredeus escolheu para as apresentações que fará em São Paulo desta quarta a sábado

Por Agencia Estado

Grupo de raríssima originalidade, o Madredeus foi formado em meados dos anos 80 em Lisboa pelo compositor e violonista Pedro Ayres Magalhães após quase dez anos de intensas buscas. O que buscava Magalhães? Uma cantora, uma espécie de gema preciosa, também de rara originalidade, a voz que traduziria aquilo que ficou conhecido como "a trilha sonora da paisagem de Portugal". Quando encontrou Teresa Salgueiro, cantora autodidata, em 1986, formou enfim o Madredeus, o grupo português que mais longe levou a canção daquele País - de Salvador da Bahia a Macau na China ou Tóquio, no Japão. "Ela é a nossa inspiração maior e também o nosso limite, pois uma música é escolhida ou abandonada dependendo do desejo de ela cantar ou não", disse Pedro Magalhães. "Não somos um sucesso massivo, mas temos públicos fiéis em todo lugar", disse Teresa hoje, de volta ao Brasil - onde o grupo tocou pela primeira vez em 1991, no Teatro Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. O mistério de Teresa Salgueiro é menos o de sua excelência do que o de sua formação - o que ouvia, o que pesquisou, o que detestou. Bom, uma coisa é certa: Teresa Salgueiro era uma garota lisboeta que também amava muito Gal, João Gilberto, Nara Leão, Elis Regina. Nesta quarta-feira, pela primeira vez sem o Madredeus, ela canta no Golden Cross Club, em São Paulo, esse fascínio pela MPB, com um repertório que inclui Tom, Vinícius, Chico, Pixinguinha, Ary Barroso, Dorival Caymmi e Dolores Duran, entre outros. "A bossa nova é uma visita a um universo que admiro muito há muito tempo. Gosto muito também do chorinho, do samba-canção. É muito bom, como intérprete, poder aprender outra linguagem", diz nossa modesta Teresa. Ao lado do pianista e arranjador João Cristal e músicos convidados por ele, ela ganhou confiança. "Acho que estou mais entusiasmada que nervosa. O nervosismo é o normal de uma estréia", diz. Teresa sempre cantarolou suas bossas. No Brasil, cantou em 1994, no palco do Municipal, Você e Eu, de Carlos Lyra e Vinícius. Um dia, Roberto Bruzalin, produtor da Banda Mantiqueira, ouviu Teresa cantar outras bossas e convidou-a para gravar um disco com o gênero. Sai em março. Será a primeira vez que Teresa se afasta do mentor do Madredeus, aquele que a descobriu, Pedro Ayres. Mas é um afastamento falso: Pedro não só é o maior incentivador do projeto, como também está ajudando no que pode, já que o Madredeus está em "ano sabático", organizando o próprio legado. Um senhor legado: o grupo fez trilha para "O Céu de Lisboa", filme de Wim Wenders, em 1994; no ano passado, apresentou a peça O Mar, com o Lisboa Ballet Contemporâneo, acompanhando ao vivo coreografia de Bemvindo Fonseca (ex-Balé Gulbenkian). Sua música foi remixada por luminares eletrônicos e gravaram com a Orquestra de Flandres, na Bélgica. Nunca abdicaram da inovação: "Essa é a vocação do grupo: uma espécie de oficina de criação de repertório", diz Teresa. Teresa Salgueiro. Golden Cross Jazz (200 lug.). Av. Angélica, 2 331, (11) 3255-3635. Hoje a sáb., 22 horas, e um show extra, no domingo, 21, às 20 horas. R$ 50

Grupo de raríssima originalidade, o Madredeus foi formado em meados dos anos 80 em Lisboa pelo compositor e violonista Pedro Ayres Magalhães após quase dez anos de intensas buscas. O que buscava Magalhães? Uma cantora, uma espécie de gema preciosa, também de rara originalidade, a voz que traduziria aquilo que ficou conhecido como "a trilha sonora da paisagem de Portugal". Quando encontrou Teresa Salgueiro, cantora autodidata, em 1986, formou enfim o Madredeus, o grupo português que mais longe levou a canção daquele País - de Salvador da Bahia a Macau na China ou Tóquio, no Japão. "Ela é a nossa inspiração maior e também o nosso limite, pois uma música é escolhida ou abandonada dependendo do desejo de ela cantar ou não", disse Pedro Magalhães. "Não somos um sucesso massivo, mas temos públicos fiéis em todo lugar", disse Teresa hoje, de volta ao Brasil - onde o grupo tocou pela primeira vez em 1991, no Teatro Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. O mistério de Teresa Salgueiro é menos o de sua excelência do que o de sua formação - o que ouvia, o que pesquisou, o que detestou. Bom, uma coisa é certa: Teresa Salgueiro era uma garota lisboeta que também amava muito Gal, João Gilberto, Nara Leão, Elis Regina. Nesta quarta-feira, pela primeira vez sem o Madredeus, ela canta no Golden Cross Club, em São Paulo, esse fascínio pela MPB, com um repertório que inclui Tom, Vinícius, Chico, Pixinguinha, Ary Barroso, Dorival Caymmi e Dolores Duran, entre outros. "A bossa nova é uma visita a um universo que admiro muito há muito tempo. Gosto muito também do chorinho, do samba-canção. É muito bom, como intérprete, poder aprender outra linguagem", diz nossa modesta Teresa. Ao lado do pianista e arranjador João Cristal e músicos convidados por ele, ela ganhou confiança. "Acho que estou mais entusiasmada que nervosa. O nervosismo é o normal de uma estréia", diz. Teresa sempre cantarolou suas bossas. No Brasil, cantou em 1994, no palco do Municipal, Você e Eu, de Carlos Lyra e Vinícius. Um dia, Roberto Bruzalin, produtor da Banda Mantiqueira, ouviu Teresa cantar outras bossas e convidou-a para gravar um disco com o gênero. Sai em março. Será a primeira vez que Teresa se afasta do mentor do Madredeus, aquele que a descobriu, Pedro Ayres. Mas é um afastamento falso: Pedro não só é o maior incentivador do projeto, como também está ajudando no que pode, já que o Madredeus está em "ano sabático", organizando o próprio legado. Um senhor legado: o grupo fez trilha para "O Céu de Lisboa", filme de Wim Wenders, em 1994; no ano passado, apresentou a peça O Mar, com o Lisboa Ballet Contemporâneo, acompanhando ao vivo coreografia de Bemvindo Fonseca (ex-Balé Gulbenkian). Sua música foi remixada por luminares eletrônicos e gravaram com a Orquestra de Flandres, na Bélgica. Nunca abdicaram da inovação: "Essa é a vocação do grupo: uma espécie de oficina de criação de repertório", diz Teresa. Teresa Salgueiro. Golden Cross Jazz (200 lug.). Av. Angélica, 2 331, (11) 3255-3635. Hoje a sáb., 22 horas, e um show extra, no domingo, 21, às 20 horas. R$ 50

Grupo de raríssima originalidade, o Madredeus foi formado em meados dos anos 80 em Lisboa pelo compositor e violonista Pedro Ayres Magalhães após quase dez anos de intensas buscas. O que buscava Magalhães? Uma cantora, uma espécie de gema preciosa, também de rara originalidade, a voz que traduziria aquilo que ficou conhecido como "a trilha sonora da paisagem de Portugal". Quando encontrou Teresa Salgueiro, cantora autodidata, em 1986, formou enfim o Madredeus, o grupo português que mais longe levou a canção daquele País - de Salvador da Bahia a Macau na China ou Tóquio, no Japão. "Ela é a nossa inspiração maior e também o nosso limite, pois uma música é escolhida ou abandonada dependendo do desejo de ela cantar ou não", disse Pedro Magalhães. "Não somos um sucesso massivo, mas temos públicos fiéis em todo lugar", disse Teresa hoje, de volta ao Brasil - onde o grupo tocou pela primeira vez em 1991, no Teatro Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. O mistério de Teresa Salgueiro é menos o de sua excelência do que o de sua formação - o que ouvia, o que pesquisou, o que detestou. Bom, uma coisa é certa: Teresa Salgueiro era uma garota lisboeta que também amava muito Gal, João Gilberto, Nara Leão, Elis Regina. Nesta quarta-feira, pela primeira vez sem o Madredeus, ela canta no Golden Cross Club, em São Paulo, esse fascínio pela MPB, com um repertório que inclui Tom, Vinícius, Chico, Pixinguinha, Ary Barroso, Dorival Caymmi e Dolores Duran, entre outros. "A bossa nova é uma visita a um universo que admiro muito há muito tempo. Gosto muito também do chorinho, do samba-canção. É muito bom, como intérprete, poder aprender outra linguagem", diz nossa modesta Teresa. Ao lado do pianista e arranjador João Cristal e músicos convidados por ele, ela ganhou confiança. "Acho que estou mais entusiasmada que nervosa. O nervosismo é o normal de uma estréia", diz. Teresa sempre cantarolou suas bossas. No Brasil, cantou em 1994, no palco do Municipal, Você e Eu, de Carlos Lyra e Vinícius. Um dia, Roberto Bruzalin, produtor da Banda Mantiqueira, ouviu Teresa cantar outras bossas e convidou-a para gravar um disco com o gênero. Sai em março. Será a primeira vez que Teresa se afasta do mentor do Madredeus, aquele que a descobriu, Pedro Ayres. Mas é um afastamento falso: Pedro não só é o maior incentivador do projeto, como também está ajudando no que pode, já que o Madredeus está em "ano sabático", organizando o próprio legado. Um senhor legado: o grupo fez trilha para "O Céu de Lisboa", filme de Wim Wenders, em 1994; no ano passado, apresentou a peça O Mar, com o Lisboa Ballet Contemporâneo, acompanhando ao vivo coreografia de Bemvindo Fonseca (ex-Balé Gulbenkian). Sua música foi remixada por luminares eletrônicos e gravaram com a Orquestra de Flandres, na Bélgica. Nunca abdicaram da inovação: "Essa é a vocação do grupo: uma espécie de oficina de criação de repertório", diz Teresa. Teresa Salgueiro. Golden Cross Jazz (200 lug.). Av. Angélica, 2 331, (11) 3255-3635. Hoje a sáb., 22 horas, e um show extra, no domingo, 21, às 20 horas. R$ 50

Grupo de raríssima originalidade, o Madredeus foi formado em meados dos anos 80 em Lisboa pelo compositor e violonista Pedro Ayres Magalhães após quase dez anos de intensas buscas. O que buscava Magalhães? Uma cantora, uma espécie de gema preciosa, também de rara originalidade, a voz que traduziria aquilo que ficou conhecido como "a trilha sonora da paisagem de Portugal". Quando encontrou Teresa Salgueiro, cantora autodidata, em 1986, formou enfim o Madredeus, o grupo português que mais longe levou a canção daquele País - de Salvador da Bahia a Macau na China ou Tóquio, no Japão. "Ela é a nossa inspiração maior e também o nosso limite, pois uma música é escolhida ou abandonada dependendo do desejo de ela cantar ou não", disse Pedro Magalhães. "Não somos um sucesso massivo, mas temos públicos fiéis em todo lugar", disse Teresa hoje, de volta ao Brasil - onde o grupo tocou pela primeira vez em 1991, no Teatro Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. O mistério de Teresa Salgueiro é menos o de sua excelência do que o de sua formação - o que ouvia, o que pesquisou, o que detestou. Bom, uma coisa é certa: Teresa Salgueiro era uma garota lisboeta que também amava muito Gal, João Gilberto, Nara Leão, Elis Regina. Nesta quarta-feira, pela primeira vez sem o Madredeus, ela canta no Golden Cross Club, em São Paulo, esse fascínio pela MPB, com um repertório que inclui Tom, Vinícius, Chico, Pixinguinha, Ary Barroso, Dorival Caymmi e Dolores Duran, entre outros. "A bossa nova é uma visita a um universo que admiro muito há muito tempo. Gosto muito também do chorinho, do samba-canção. É muito bom, como intérprete, poder aprender outra linguagem", diz nossa modesta Teresa. Ao lado do pianista e arranjador João Cristal e músicos convidados por ele, ela ganhou confiança. "Acho que estou mais entusiasmada que nervosa. O nervosismo é o normal de uma estréia", diz. Teresa sempre cantarolou suas bossas. No Brasil, cantou em 1994, no palco do Municipal, Você e Eu, de Carlos Lyra e Vinícius. Um dia, Roberto Bruzalin, produtor da Banda Mantiqueira, ouviu Teresa cantar outras bossas e convidou-a para gravar um disco com o gênero. Sai em março. Será a primeira vez que Teresa se afasta do mentor do Madredeus, aquele que a descobriu, Pedro Ayres. Mas é um afastamento falso: Pedro não só é o maior incentivador do projeto, como também está ajudando no que pode, já que o Madredeus está em "ano sabático", organizando o próprio legado. Um senhor legado: o grupo fez trilha para "O Céu de Lisboa", filme de Wim Wenders, em 1994; no ano passado, apresentou a peça O Mar, com o Lisboa Ballet Contemporâneo, acompanhando ao vivo coreografia de Bemvindo Fonseca (ex-Balé Gulbenkian). Sua música foi remixada por luminares eletrônicos e gravaram com a Orquestra de Flandres, na Bélgica. Nunca abdicaram da inovação: "Essa é a vocação do grupo: uma espécie de oficina de criação de repertório", diz Teresa. Teresa Salgueiro. Golden Cross Jazz (200 lug.). Av. Angélica, 2 331, (11) 3255-3635. Hoje a sáb., 22 horas, e um show extra, no domingo, 21, às 20 horas. R$ 50

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