Na antessala do tribunal Delúbio Soares faz suas últimas aparições públicas antes do julgamento do mensalão


Delúbio Soares faz suas últimas aparições públicas antes do julgamento do mensalão

Por BRASÍLIA

FLÁVIA TAVARES Sobem as cortinas. Foi com um sorriso confiante de candidato, e não de quem se defende de acusações graves, que ele chegou à sede da CUT em Brasília naquela noite. Distribuindo abraços e apertos de mão, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, atravessou a plateia de cerca de 50 militantes e 30 profissionais de imprensa, até ser chamado a ocupar a cadeira central no pequeno palco. Num terno risca de giz preto sobre camisa branca e gravata vinho, figurino formal que tem usado em peregrinação Brasil afora, foi saudado aos gritos de "Delúbio, guerreiro, do povo brasileiro". A guerra que protagoniza é para provar sua inocência, a partir da semana que vem, diante do STF, tentando livrar-se das acusações de ser um dos operadores do esquema conhecido como mensalão.O evento marcado às vésperas do julgamento foi organizado pela Juventude do PT de Guará, cidade-satélite de Brasília. Inicialmente ocorreria na sede nacional do partido, mas, pelo que se sabe, a cúpula petista tem evitado ceder espaços institucionais ao responsável pela dinheirama que partia das empresas de Marcos Valério para bolsos de políticos endividados após a campanha de 2002. Vale lembrar que Delúbio foi expulso do PT em 2005 e só readmitido em 2011. Neste ato, foi justamente sua trajetória de sindicalista que lhe garantiu abrigo no abafado auditório da CUT, localizado numa região decaída da capital federal - com direito a um telão do lado de fora, que acabou sem público. A imprensa foi abertamente hostilizada antes do início da cerimônia. "Saiam. A gente lê vocês. Mas vocês leem a gente?", bradava aos jornalistas um senhor negro, de barba branca, boina vermelha.Depois das devidas apresentações e de muito "companheiro" pra cá e pra lá, Delúbio acompanhou atentamente a fala de um de seus melhores amigos, também um de seus advogados, Sebastião Pereira Leite, o Juruna. O amigo discorreu sobre aquilo que a bancada de apoio do ex-tesoureiro considera falho num processo que o acusa de corrupção ativa e formação de quadrilha - o peculato foi derrubado da trilogia pelo próprio STF. "Não há provas de compra de votos de parlamentares", repetiram os integrantes da mesa. A tecla martelada pela defesa é a de que houve o uso de "recursos não contabilizados" para o pagamento de dívidas de campanha. Nas palavras de Delúbio, "caixa dois não tradicional, porque o nosso dinheiro tinha origem". Crime eleitoral, no máximo.A palavra mensalão só apareceu na boca do ex-tesoureiro 45 minutos depois do início do ato, e com o grifo de que se trata de "nome midiático". Ao mencionar "os crime" de que é acusado, invariavelmente engolindo os esses finais, o tom de voz de Delúbio não é de comício. Ao clamar que seja julgado somente pelo que fez, não inflama os espectadores. Ao contrário, pede calma. "Temos que agir com serenidade e confiar na Justiça." Não lhe cai o papel de vítima, a não ser quando fala da família. "Estamos pagando um preço há sete anos. Fui expulso do PT. A vida do meu pai, da minha mãe, da minha mulher foi vasculhada." Sua companheira, a intransponível Monica Valente, membro do diretório nacional do PT, acena com a cabeça.Delúbio deixa nas entrelinhas que o veredicto já está definido. "Conversar com a militância não vai influenciar o julgamento. Mas quero que vocês saibam a verdade e contem para todo mundo", diz, enquanto balança a brochura de 80 páginas intitulada A Defesa de Delúbio Soares no STF, escrita por advogados da banca de Arnaldo Malheiros. Devoto que é do partido, o ex-tesoureiro afirma acreditar que as denúncias não foram contra os 38 acusados, mas contra o projeto de país do PT. Quase duas horas haviam se passado. Delúbio fizera piadas sobre sua idade, em comparação com a juventude do público. Era hora de encerrar. Mas em encontros políticos, ainda mais em ano de eleição, nada termina até que o microfone passe pelos candidatos a vereador, dirigentes dos escritórios nacionais do partido, assistentes da secretária daquele amigo que te apoiou em 1992, lembra? Depois, militantes em série decidiram se manifestar - menos em apoio a Delúbio e mais em ataques à mídia golpista. Para encerrar a sequência, três Chicos discursaram: o Pereira, o Vigilante e o Floresta. Delúbio brincou que a selva estava completa.Na saída, uma verdadeira caçada: repórteres se amontoam em volta do operador das finanças do PT em seu período mais crítico. Com destreza, Delúbio se livrou de todos, como faz há cinco anos. Sua mulher, Monica, idem: "Nós não falamos com imprensa. Nunca". Mais abraços apertados em alguns correligionários. De mãos dadas, andando lentamente, Delúbio e Monica seguem para o carro importado de um amigo. E se vão, à espera do julgamento.

FLÁVIA TAVARES Sobem as cortinas. Foi com um sorriso confiante de candidato, e não de quem se defende de acusações graves, que ele chegou à sede da CUT em Brasília naquela noite. Distribuindo abraços e apertos de mão, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, atravessou a plateia de cerca de 50 militantes e 30 profissionais de imprensa, até ser chamado a ocupar a cadeira central no pequeno palco. Num terno risca de giz preto sobre camisa branca e gravata vinho, figurino formal que tem usado em peregrinação Brasil afora, foi saudado aos gritos de "Delúbio, guerreiro, do povo brasileiro". A guerra que protagoniza é para provar sua inocência, a partir da semana que vem, diante do STF, tentando livrar-se das acusações de ser um dos operadores do esquema conhecido como mensalão.O evento marcado às vésperas do julgamento foi organizado pela Juventude do PT de Guará, cidade-satélite de Brasília. Inicialmente ocorreria na sede nacional do partido, mas, pelo que se sabe, a cúpula petista tem evitado ceder espaços institucionais ao responsável pela dinheirama que partia das empresas de Marcos Valério para bolsos de políticos endividados após a campanha de 2002. Vale lembrar que Delúbio foi expulso do PT em 2005 e só readmitido em 2011. Neste ato, foi justamente sua trajetória de sindicalista que lhe garantiu abrigo no abafado auditório da CUT, localizado numa região decaída da capital federal - com direito a um telão do lado de fora, que acabou sem público. A imprensa foi abertamente hostilizada antes do início da cerimônia. "Saiam. A gente lê vocês. Mas vocês leem a gente?", bradava aos jornalistas um senhor negro, de barba branca, boina vermelha.Depois das devidas apresentações e de muito "companheiro" pra cá e pra lá, Delúbio acompanhou atentamente a fala de um de seus melhores amigos, também um de seus advogados, Sebastião Pereira Leite, o Juruna. O amigo discorreu sobre aquilo que a bancada de apoio do ex-tesoureiro considera falho num processo que o acusa de corrupção ativa e formação de quadrilha - o peculato foi derrubado da trilogia pelo próprio STF. "Não há provas de compra de votos de parlamentares", repetiram os integrantes da mesa. A tecla martelada pela defesa é a de que houve o uso de "recursos não contabilizados" para o pagamento de dívidas de campanha. Nas palavras de Delúbio, "caixa dois não tradicional, porque o nosso dinheiro tinha origem". Crime eleitoral, no máximo.A palavra mensalão só apareceu na boca do ex-tesoureiro 45 minutos depois do início do ato, e com o grifo de que se trata de "nome midiático". Ao mencionar "os crime" de que é acusado, invariavelmente engolindo os esses finais, o tom de voz de Delúbio não é de comício. Ao clamar que seja julgado somente pelo que fez, não inflama os espectadores. Ao contrário, pede calma. "Temos que agir com serenidade e confiar na Justiça." Não lhe cai o papel de vítima, a não ser quando fala da família. "Estamos pagando um preço há sete anos. Fui expulso do PT. A vida do meu pai, da minha mãe, da minha mulher foi vasculhada." Sua companheira, a intransponível Monica Valente, membro do diretório nacional do PT, acena com a cabeça.Delúbio deixa nas entrelinhas que o veredicto já está definido. "Conversar com a militância não vai influenciar o julgamento. Mas quero que vocês saibam a verdade e contem para todo mundo", diz, enquanto balança a brochura de 80 páginas intitulada A Defesa de Delúbio Soares no STF, escrita por advogados da banca de Arnaldo Malheiros. Devoto que é do partido, o ex-tesoureiro afirma acreditar que as denúncias não foram contra os 38 acusados, mas contra o projeto de país do PT. Quase duas horas haviam se passado. Delúbio fizera piadas sobre sua idade, em comparação com a juventude do público. Era hora de encerrar. Mas em encontros políticos, ainda mais em ano de eleição, nada termina até que o microfone passe pelos candidatos a vereador, dirigentes dos escritórios nacionais do partido, assistentes da secretária daquele amigo que te apoiou em 1992, lembra? Depois, militantes em série decidiram se manifestar - menos em apoio a Delúbio e mais em ataques à mídia golpista. Para encerrar a sequência, três Chicos discursaram: o Pereira, o Vigilante e o Floresta. Delúbio brincou que a selva estava completa.Na saída, uma verdadeira caçada: repórteres se amontoam em volta do operador das finanças do PT em seu período mais crítico. Com destreza, Delúbio se livrou de todos, como faz há cinco anos. Sua mulher, Monica, idem: "Nós não falamos com imprensa. Nunca". Mais abraços apertados em alguns correligionários. De mãos dadas, andando lentamente, Delúbio e Monica seguem para o carro importado de um amigo. E se vão, à espera do julgamento.

FLÁVIA TAVARES Sobem as cortinas. Foi com um sorriso confiante de candidato, e não de quem se defende de acusações graves, que ele chegou à sede da CUT em Brasília naquela noite. Distribuindo abraços e apertos de mão, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, atravessou a plateia de cerca de 50 militantes e 30 profissionais de imprensa, até ser chamado a ocupar a cadeira central no pequeno palco. Num terno risca de giz preto sobre camisa branca e gravata vinho, figurino formal que tem usado em peregrinação Brasil afora, foi saudado aos gritos de "Delúbio, guerreiro, do povo brasileiro". A guerra que protagoniza é para provar sua inocência, a partir da semana que vem, diante do STF, tentando livrar-se das acusações de ser um dos operadores do esquema conhecido como mensalão.O evento marcado às vésperas do julgamento foi organizado pela Juventude do PT de Guará, cidade-satélite de Brasília. Inicialmente ocorreria na sede nacional do partido, mas, pelo que se sabe, a cúpula petista tem evitado ceder espaços institucionais ao responsável pela dinheirama que partia das empresas de Marcos Valério para bolsos de políticos endividados após a campanha de 2002. Vale lembrar que Delúbio foi expulso do PT em 2005 e só readmitido em 2011. Neste ato, foi justamente sua trajetória de sindicalista que lhe garantiu abrigo no abafado auditório da CUT, localizado numa região decaída da capital federal - com direito a um telão do lado de fora, que acabou sem público. A imprensa foi abertamente hostilizada antes do início da cerimônia. "Saiam. A gente lê vocês. Mas vocês leem a gente?", bradava aos jornalistas um senhor negro, de barba branca, boina vermelha.Depois das devidas apresentações e de muito "companheiro" pra cá e pra lá, Delúbio acompanhou atentamente a fala de um de seus melhores amigos, também um de seus advogados, Sebastião Pereira Leite, o Juruna. O amigo discorreu sobre aquilo que a bancada de apoio do ex-tesoureiro considera falho num processo que o acusa de corrupção ativa e formação de quadrilha - o peculato foi derrubado da trilogia pelo próprio STF. "Não há provas de compra de votos de parlamentares", repetiram os integrantes da mesa. A tecla martelada pela defesa é a de que houve o uso de "recursos não contabilizados" para o pagamento de dívidas de campanha. Nas palavras de Delúbio, "caixa dois não tradicional, porque o nosso dinheiro tinha origem". Crime eleitoral, no máximo.A palavra mensalão só apareceu na boca do ex-tesoureiro 45 minutos depois do início do ato, e com o grifo de que se trata de "nome midiático". Ao mencionar "os crime" de que é acusado, invariavelmente engolindo os esses finais, o tom de voz de Delúbio não é de comício. Ao clamar que seja julgado somente pelo que fez, não inflama os espectadores. Ao contrário, pede calma. "Temos que agir com serenidade e confiar na Justiça." Não lhe cai o papel de vítima, a não ser quando fala da família. "Estamos pagando um preço há sete anos. Fui expulso do PT. A vida do meu pai, da minha mãe, da minha mulher foi vasculhada." Sua companheira, a intransponível Monica Valente, membro do diretório nacional do PT, acena com a cabeça.Delúbio deixa nas entrelinhas que o veredicto já está definido. "Conversar com a militância não vai influenciar o julgamento. Mas quero que vocês saibam a verdade e contem para todo mundo", diz, enquanto balança a brochura de 80 páginas intitulada A Defesa de Delúbio Soares no STF, escrita por advogados da banca de Arnaldo Malheiros. Devoto que é do partido, o ex-tesoureiro afirma acreditar que as denúncias não foram contra os 38 acusados, mas contra o projeto de país do PT. Quase duas horas haviam se passado. Delúbio fizera piadas sobre sua idade, em comparação com a juventude do público. Era hora de encerrar. Mas em encontros políticos, ainda mais em ano de eleição, nada termina até que o microfone passe pelos candidatos a vereador, dirigentes dos escritórios nacionais do partido, assistentes da secretária daquele amigo que te apoiou em 1992, lembra? Depois, militantes em série decidiram se manifestar - menos em apoio a Delúbio e mais em ataques à mídia golpista. Para encerrar a sequência, três Chicos discursaram: o Pereira, o Vigilante e o Floresta. Delúbio brincou que a selva estava completa.Na saída, uma verdadeira caçada: repórteres se amontoam em volta do operador das finanças do PT em seu período mais crítico. Com destreza, Delúbio se livrou de todos, como faz há cinco anos. Sua mulher, Monica, idem: "Nós não falamos com imprensa. Nunca". Mais abraços apertados em alguns correligionários. De mãos dadas, andando lentamente, Delúbio e Monica seguem para o carro importado de um amigo. E se vão, à espera do julgamento.

FLÁVIA TAVARES Sobem as cortinas. Foi com um sorriso confiante de candidato, e não de quem se defende de acusações graves, que ele chegou à sede da CUT em Brasília naquela noite. Distribuindo abraços e apertos de mão, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, atravessou a plateia de cerca de 50 militantes e 30 profissionais de imprensa, até ser chamado a ocupar a cadeira central no pequeno palco. Num terno risca de giz preto sobre camisa branca e gravata vinho, figurino formal que tem usado em peregrinação Brasil afora, foi saudado aos gritos de "Delúbio, guerreiro, do povo brasileiro". A guerra que protagoniza é para provar sua inocência, a partir da semana que vem, diante do STF, tentando livrar-se das acusações de ser um dos operadores do esquema conhecido como mensalão.O evento marcado às vésperas do julgamento foi organizado pela Juventude do PT de Guará, cidade-satélite de Brasília. Inicialmente ocorreria na sede nacional do partido, mas, pelo que se sabe, a cúpula petista tem evitado ceder espaços institucionais ao responsável pela dinheirama que partia das empresas de Marcos Valério para bolsos de políticos endividados após a campanha de 2002. Vale lembrar que Delúbio foi expulso do PT em 2005 e só readmitido em 2011. Neste ato, foi justamente sua trajetória de sindicalista que lhe garantiu abrigo no abafado auditório da CUT, localizado numa região decaída da capital federal - com direito a um telão do lado de fora, que acabou sem público. A imprensa foi abertamente hostilizada antes do início da cerimônia. "Saiam. A gente lê vocês. Mas vocês leem a gente?", bradava aos jornalistas um senhor negro, de barba branca, boina vermelha.Depois das devidas apresentações e de muito "companheiro" pra cá e pra lá, Delúbio acompanhou atentamente a fala de um de seus melhores amigos, também um de seus advogados, Sebastião Pereira Leite, o Juruna. O amigo discorreu sobre aquilo que a bancada de apoio do ex-tesoureiro considera falho num processo que o acusa de corrupção ativa e formação de quadrilha - o peculato foi derrubado da trilogia pelo próprio STF. "Não há provas de compra de votos de parlamentares", repetiram os integrantes da mesa. A tecla martelada pela defesa é a de que houve o uso de "recursos não contabilizados" para o pagamento de dívidas de campanha. Nas palavras de Delúbio, "caixa dois não tradicional, porque o nosso dinheiro tinha origem". Crime eleitoral, no máximo.A palavra mensalão só apareceu na boca do ex-tesoureiro 45 minutos depois do início do ato, e com o grifo de que se trata de "nome midiático". Ao mencionar "os crime" de que é acusado, invariavelmente engolindo os esses finais, o tom de voz de Delúbio não é de comício. Ao clamar que seja julgado somente pelo que fez, não inflama os espectadores. Ao contrário, pede calma. "Temos que agir com serenidade e confiar na Justiça." Não lhe cai o papel de vítima, a não ser quando fala da família. "Estamos pagando um preço há sete anos. Fui expulso do PT. A vida do meu pai, da minha mãe, da minha mulher foi vasculhada." Sua companheira, a intransponível Monica Valente, membro do diretório nacional do PT, acena com a cabeça.Delúbio deixa nas entrelinhas que o veredicto já está definido. "Conversar com a militância não vai influenciar o julgamento. Mas quero que vocês saibam a verdade e contem para todo mundo", diz, enquanto balança a brochura de 80 páginas intitulada A Defesa de Delúbio Soares no STF, escrita por advogados da banca de Arnaldo Malheiros. Devoto que é do partido, o ex-tesoureiro afirma acreditar que as denúncias não foram contra os 38 acusados, mas contra o projeto de país do PT. Quase duas horas haviam se passado. Delúbio fizera piadas sobre sua idade, em comparação com a juventude do público. Era hora de encerrar. Mas em encontros políticos, ainda mais em ano de eleição, nada termina até que o microfone passe pelos candidatos a vereador, dirigentes dos escritórios nacionais do partido, assistentes da secretária daquele amigo que te apoiou em 1992, lembra? Depois, militantes em série decidiram se manifestar - menos em apoio a Delúbio e mais em ataques à mídia golpista. Para encerrar a sequência, três Chicos discursaram: o Pereira, o Vigilante e o Floresta. Delúbio brincou que a selva estava completa.Na saída, uma verdadeira caçada: repórteres se amontoam em volta do operador das finanças do PT em seu período mais crítico. Com destreza, Delúbio se livrou de todos, como faz há cinco anos. Sua mulher, Monica, idem: "Nós não falamos com imprensa. Nunca". Mais abraços apertados em alguns correligionários. De mãos dadas, andando lentamente, Delúbio e Monica seguem para o carro importado de um amigo. E se vão, à espera do julgamento.

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