Um filho para dois pais


Num momento em que os grupos homossexuais do Brasil discutem o casamento gay e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, chega hoje aos cinemas brasileiros o filme sueco Patrik 1.5

Por Redação
 Foto: Estadão

Felipe Branco Cruz

Num momento em que os grupos homossexuais do Brasil discutem o casamento gay e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, chega hoje aos cinemas brasileiros o filme sueco Patrik 1.5. O longa mostra que o preconceito tem a mesma face, seja por aqui ou na Suécia, onde o casamento gay e a adoção de crianças por homossexuais são legalizados.

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O filme conta a história do casal Göran (Gustaf Skarsgård), que é médico, e seu marido Sven (Torkel Petersson), publicitário e alcoólatra. Göran nunca teve relações com mulheres e sonha em ser pai. Sven é divorciado e tem uma filha adolescente. Ao se mudarem para uma pacata vizinhança de uma cidadezinha no interior da Suécia, eles começam a sonhar em formar uma família, o que inclui uma criança e um cachorro. Apesar de os vizinhos os tratarem bem quando estão juntos, pelas costas eles são hostilizados. Até o governo do país dificulta a adoção, negando por diversas vezes a autorização.

Até que um dia eles recebem uma carta informando que uma criança de 1 ano e meio - daí o título do filme: 1,5 - está disponível para adoção. Animado, o casal acredita que vai passar a criar um garoto com essa idade. Ocorre que, na tal carta, a vírgula foi colocada no lugar errado. Na realidade, trata-se de um adolescente de 15 anos, homofóbico e com histórico de agressões. E eles só descobrem esse equívoco quando o jovem Patrik (Thomas Ljungman) chega na casa deles.

As divergências começam assim que o adolescente toca a campainha. Tanto Göran quanto Sven ficam com medo e tentam devolvê-lo para a assistência social. Mas é feriado no país e eles terão de ficar com o garoto durante, no mínimo, três dias.

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Por outro lado, Patrik nunca teve uma família estruturada e vê no casal gay a chance de ter algo que, ao menos, se assemelhe a isso. A relação deles, apesar de caótica no início, vai se desenvolvendo conforme os dias vão passando. Patrik também é um excelente jardineiro, habilidade que adquiriu nos dez anos que passou no orfanato, fato que o ajuda a se relacionar melhor com seus novos pais.

Mas há um medo recíproco. O garoto acha que está vivendo com dois pedófilos que o adotaram para abusar sexualmente dele. E o casal tem o receio de ser agredido pelo filho adotivo durante a madrugada. Patrik 1.5 confirma um movimento que o mundo está descobrindo: os suecos sabem fazer cinema de qualidade. Exemplos disso são os excelentes Deixa Ela Entrar (2008), uma bela e tensa história de vampiros, e Os Homens que Não Amavam as Mulheres, um suspense forte e de rara inteligência. O mesmo acontece em Patrik 1.5. Em diversos momentos, o clima do filme também é tenso, mas sempre há um espaço para a ternura.

 Foto: Estadão

Felipe Branco Cruz

Num momento em que os grupos homossexuais do Brasil discutem o casamento gay e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, chega hoje aos cinemas brasileiros o filme sueco Patrik 1.5. O longa mostra que o preconceito tem a mesma face, seja por aqui ou na Suécia, onde o casamento gay e a adoção de crianças por homossexuais são legalizados.

O filme conta a história do casal Göran (Gustaf Skarsgård), que é médico, e seu marido Sven (Torkel Petersson), publicitário e alcoólatra. Göran nunca teve relações com mulheres e sonha em ser pai. Sven é divorciado e tem uma filha adolescente. Ao se mudarem para uma pacata vizinhança de uma cidadezinha no interior da Suécia, eles começam a sonhar em formar uma família, o que inclui uma criança e um cachorro. Apesar de os vizinhos os tratarem bem quando estão juntos, pelas costas eles são hostilizados. Até o governo do país dificulta a adoção, negando por diversas vezes a autorização.

Até que um dia eles recebem uma carta informando que uma criança de 1 ano e meio - daí o título do filme: 1,5 - está disponível para adoção. Animado, o casal acredita que vai passar a criar um garoto com essa idade. Ocorre que, na tal carta, a vírgula foi colocada no lugar errado. Na realidade, trata-se de um adolescente de 15 anos, homofóbico e com histórico de agressões. E eles só descobrem esse equívoco quando o jovem Patrik (Thomas Ljungman) chega na casa deles.

As divergências começam assim que o adolescente toca a campainha. Tanto Göran quanto Sven ficam com medo e tentam devolvê-lo para a assistência social. Mas é feriado no país e eles terão de ficar com o garoto durante, no mínimo, três dias.

Por outro lado, Patrik nunca teve uma família estruturada e vê no casal gay a chance de ter algo que, ao menos, se assemelhe a isso. A relação deles, apesar de caótica no início, vai se desenvolvendo conforme os dias vão passando. Patrik também é um excelente jardineiro, habilidade que adquiriu nos dez anos que passou no orfanato, fato que o ajuda a se relacionar melhor com seus novos pais.

Mas há um medo recíproco. O garoto acha que está vivendo com dois pedófilos que o adotaram para abusar sexualmente dele. E o casal tem o receio de ser agredido pelo filho adotivo durante a madrugada. Patrik 1.5 confirma um movimento que o mundo está descobrindo: os suecos sabem fazer cinema de qualidade. Exemplos disso são os excelentes Deixa Ela Entrar (2008), uma bela e tensa história de vampiros, e Os Homens que Não Amavam as Mulheres, um suspense forte e de rara inteligência. O mesmo acontece em Patrik 1.5. Em diversos momentos, o clima do filme também é tenso, mas sempre há um espaço para a ternura.

 Foto: Estadão

Felipe Branco Cruz

Num momento em que os grupos homossexuais do Brasil discutem o casamento gay e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, chega hoje aos cinemas brasileiros o filme sueco Patrik 1.5. O longa mostra que o preconceito tem a mesma face, seja por aqui ou na Suécia, onde o casamento gay e a adoção de crianças por homossexuais são legalizados.

O filme conta a história do casal Göran (Gustaf Skarsgård), que é médico, e seu marido Sven (Torkel Petersson), publicitário e alcoólatra. Göran nunca teve relações com mulheres e sonha em ser pai. Sven é divorciado e tem uma filha adolescente. Ao se mudarem para uma pacata vizinhança de uma cidadezinha no interior da Suécia, eles começam a sonhar em formar uma família, o que inclui uma criança e um cachorro. Apesar de os vizinhos os tratarem bem quando estão juntos, pelas costas eles são hostilizados. Até o governo do país dificulta a adoção, negando por diversas vezes a autorização.

Até que um dia eles recebem uma carta informando que uma criança de 1 ano e meio - daí o título do filme: 1,5 - está disponível para adoção. Animado, o casal acredita que vai passar a criar um garoto com essa idade. Ocorre que, na tal carta, a vírgula foi colocada no lugar errado. Na realidade, trata-se de um adolescente de 15 anos, homofóbico e com histórico de agressões. E eles só descobrem esse equívoco quando o jovem Patrik (Thomas Ljungman) chega na casa deles.

As divergências começam assim que o adolescente toca a campainha. Tanto Göran quanto Sven ficam com medo e tentam devolvê-lo para a assistência social. Mas é feriado no país e eles terão de ficar com o garoto durante, no mínimo, três dias.

Por outro lado, Patrik nunca teve uma família estruturada e vê no casal gay a chance de ter algo que, ao menos, se assemelhe a isso. A relação deles, apesar de caótica no início, vai se desenvolvendo conforme os dias vão passando. Patrik também é um excelente jardineiro, habilidade que adquiriu nos dez anos que passou no orfanato, fato que o ajuda a se relacionar melhor com seus novos pais.

Mas há um medo recíproco. O garoto acha que está vivendo com dois pedófilos que o adotaram para abusar sexualmente dele. E o casal tem o receio de ser agredido pelo filho adotivo durante a madrugada. Patrik 1.5 confirma um movimento que o mundo está descobrindo: os suecos sabem fazer cinema de qualidade. Exemplos disso são os excelentes Deixa Ela Entrar (2008), uma bela e tensa história de vampiros, e Os Homens que Não Amavam as Mulheres, um suspense forte e de rara inteligência. O mesmo acontece em Patrik 1.5. Em diversos momentos, o clima do filme também é tenso, mas sempre há um espaço para a ternura.

 Foto: Estadão

Felipe Branco Cruz

Num momento em que os grupos homossexuais do Brasil discutem o casamento gay e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, chega hoje aos cinemas brasileiros o filme sueco Patrik 1.5. O longa mostra que o preconceito tem a mesma face, seja por aqui ou na Suécia, onde o casamento gay e a adoção de crianças por homossexuais são legalizados.

O filme conta a história do casal Göran (Gustaf Skarsgård), que é médico, e seu marido Sven (Torkel Petersson), publicitário e alcoólatra. Göran nunca teve relações com mulheres e sonha em ser pai. Sven é divorciado e tem uma filha adolescente. Ao se mudarem para uma pacata vizinhança de uma cidadezinha no interior da Suécia, eles começam a sonhar em formar uma família, o que inclui uma criança e um cachorro. Apesar de os vizinhos os tratarem bem quando estão juntos, pelas costas eles são hostilizados. Até o governo do país dificulta a adoção, negando por diversas vezes a autorização.

Até que um dia eles recebem uma carta informando que uma criança de 1 ano e meio - daí o título do filme: 1,5 - está disponível para adoção. Animado, o casal acredita que vai passar a criar um garoto com essa idade. Ocorre que, na tal carta, a vírgula foi colocada no lugar errado. Na realidade, trata-se de um adolescente de 15 anos, homofóbico e com histórico de agressões. E eles só descobrem esse equívoco quando o jovem Patrik (Thomas Ljungman) chega na casa deles.

As divergências começam assim que o adolescente toca a campainha. Tanto Göran quanto Sven ficam com medo e tentam devolvê-lo para a assistência social. Mas é feriado no país e eles terão de ficar com o garoto durante, no mínimo, três dias.

Por outro lado, Patrik nunca teve uma família estruturada e vê no casal gay a chance de ter algo que, ao menos, se assemelhe a isso. A relação deles, apesar de caótica no início, vai se desenvolvendo conforme os dias vão passando. Patrik também é um excelente jardineiro, habilidade que adquiriu nos dez anos que passou no orfanato, fato que o ajuda a se relacionar melhor com seus novos pais.

Mas há um medo recíproco. O garoto acha que está vivendo com dois pedófilos que o adotaram para abusar sexualmente dele. E o casal tem o receio de ser agredido pelo filho adotivo durante a madrugada. Patrik 1.5 confirma um movimento que o mundo está descobrindo: os suecos sabem fazer cinema de qualidade. Exemplos disso são os excelentes Deixa Ela Entrar (2008), uma bela e tensa história de vampiros, e Os Homens que Não Amavam as Mulheres, um suspense forte e de rara inteligência. O mesmo acontece em Patrik 1.5. Em diversos momentos, o clima do filme também é tenso, mas sempre há um espaço para a ternura.

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