Viagem pelo cinema mundial em uma hora


Uma viagem da Alemanha ao Canadá, da Coreia do Sul à Romênia. Pode-se também passear de Norte a Sul do País. Opções não faltam na 21º edição do gratuito Festival Internacional de Curtas em São Paulo, que começa hoje, com mais de 400 filmes de 30 países

Por Redação

O curta 'Dossiê Rê Bordosa', de César Cabral

PEDRO ANTUNES

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Uma viagem da Alemanha ao Canadá, da Coreia do Sul à Romênia. Tudo em pouco mais de uma hora e meia, numa mesma sessão, na Cinemateca. Pode-se também passear de Norte a Sul do País, em uma hora e vinte, no CineSesc. Opções não faltam na 21º edição do Festival Internacional de Curtas em São Paulo, que começa hoje e vai até dia 27, com mais de 400 filmes de 30 países. Tudo de graça.

Os curtas estão em alta no País. Não só pela quantidade de títulos desta mostra, mas pelo espaço conquistado nos principais festivais de cinema, como Gramado e Paulínia, e também em eventos como o Anima Mundi, em julho, e o Festival Itinerante de Curtas Latinos, em agosto.

"O espaço para os curtas no Brasil tem crescido muito. Vejo muitas pessoas fazendo vídeos", diz o cineasta César Cabral, de 38 anos, que tem duas produções no festival que se inicia hoje, ambas animações em stop-motion: a belíssima 'Tempestade', que rendeu o prêmio de melhor diretor em Paulínia e conta saga de um marinheiro solitário em alto-mar em busca da amada; e a já consagrada 'Dossiê Rê Bordosa', de 2008, exibida em mais de 100 festivais, segundo as contas do diretor. Com jeito de documentário, o filme "investiga" o motivo do cartunista Angeli ter matado sua personagem Rê Bordosa - leia-se ter parado de desenhá-la.

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Quem ganha com esse crescimento são os próprios cineastas brasileiros. Premiado em Paulínia com o curta 'Eu Não Quero Voltar Sozinho', como melhor filme na escolha do público, crítica e júri oficial, Daniel Ribeiro, de 28 anos, já planeja refilmar a história, dessa vez num longa.

"Queremos rodar em julho do ano que vem", conta. O filme aborda de maneira delicada o descobrimento do primeiro amor através de um menino cego que se interessa por um novo colega de escola. "É uma forma diferente de mostrar isso. Trocamos essa necessidade visual pelo trabalho do descobrimento através do toque, do cheiro", conta o diretor.

Há 21 anos à frente do Festival, Zita Carvalhosa, de 50 anos, viu de perto a evolução da produção dos curtas. "Era mais a videoarte. Agora, não. Quando começamos a organizar o festival internacional, tínhamos apenas um sala. Hoje são dez", diz a diretora do evento.

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Veja o trailer do curta 'Tempestade', de César Cabral:

 

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Veja o trailer de 'Eu Não Quero Voltar Sozinho', de Daniel Ribeiro:

DIVIRTA-SE 21º Festival Internacional de Curtas. De hoje a 27/8. GrátisCinemateca. Largo Senador Raul Cardoso, 207. 3512-6111CineSesc. R. Augusta, 2.075. 3087-0500 .Museu da Imagem e do Som. Av. Europa, 158. 2117-4777.Espaço Unibanco. R. Augusta, 1.470. 3288-6780.CCSP. R. Vergueiro, 1.000. 3397-4054.Cine Olido. Av. São João, 473. 3331-8399.Cinusp. R. do Anfiteatro, 181. 3091-3540.Cineclube Grajaú. R. Prof. Oscar Barreto Filho, 252. 6181-1205.Matilha Cultural. R. Rego Freitas, 542. 3256-2636.Museu do Futebol. Praça Charles Miller, s/n. 3664-3848.Programação completa:www.kinoforum.org

O curta 'Dossiê Rê Bordosa', de César Cabral

PEDRO ANTUNES

Uma viagem da Alemanha ao Canadá, da Coreia do Sul à Romênia. Tudo em pouco mais de uma hora e meia, numa mesma sessão, na Cinemateca. Pode-se também passear de Norte a Sul do País, em uma hora e vinte, no CineSesc. Opções não faltam na 21º edição do Festival Internacional de Curtas em São Paulo, que começa hoje e vai até dia 27, com mais de 400 filmes de 30 países. Tudo de graça.

Os curtas estão em alta no País. Não só pela quantidade de títulos desta mostra, mas pelo espaço conquistado nos principais festivais de cinema, como Gramado e Paulínia, e também em eventos como o Anima Mundi, em julho, e o Festival Itinerante de Curtas Latinos, em agosto.

"O espaço para os curtas no Brasil tem crescido muito. Vejo muitas pessoas fazendo vídeos", diz o cineasta César Cabral, de 38 anos, que tem duas produções no festival que se inicia hoje, ambas animações em stop-motion: a belíssima 'Tempestade', que rendeu o prêmio de melhor diretor em Paulínia e conta saga de um marinheiro solitário em alto-mar em busca da amada; e a já consagrada 'Dossiê Rê Bordosa', de 2008, exibida em mais de 100 festivais, segundo as contas do diretor. Com jeito de documentário, o filme "investiga" o motivo do cartunista Angeli ter matado sua personagem Rê Bordosa - leia-se ter parado de desenhá-la.

Quem ganha com esse crescimento são os próprios cineastas brasileiros. Premiado em Paulínia com o curta 'Eu Não Quero Voltar Sozinho', como melhor filme na escolha do público, crítica e júri oficial, Daniel Ribeiro, de 28 anos, já planeja refilmar a história, dessa vez num longa.

"Queremos rodar em julho do ano que vem", conta. O filme aborda de maneira delicada o descobrimento do primeiro amor através de um menino cego que se interessa por um novo colega de escola. "É uma forma diferente de mostrar isso. Trocamos essa necessidade visual pelo trabalho do descobrimento através do toque, do cheiro", conta o diretor.

Há 21 anos à frente do Festival, Zita Carvalhosa, de 50 anos, viu de perto a evolução da produção dos curtas. "Era mais a videoarte. Agora, não. Quando começamos a organizar o festival internacional, tínhamos apenas um sala. Hoje são dez", diz a diretora do evento.

Veja o trailer do curta 'Tempestade', de César Cabral:

 

Veja o trailer de 'Eu Não Quero Voltar Sozinho', de Daniel Ribeiro:

DIVIRTA-SE 21º Festival Internacional de Curtas. De hoje a 27/8. GrátisCinemateca. Largo Senador Raul Cardoso, 207. 3512-6111CineSesc. R. Augusta, 2.075. 3087-0500 .Museu da Imagem e do Som. Av. Europa, 158. 2117-4777.Espaço Unibanco. R. Augusta, 1.470. 3288-6780.CCSP. R. Vergueiro, 1.000. 3397-4054.Cine Olido. Av. São João, 473. 3331-8399.Cinusp. R. do Anfiteatro, 181. 3091-3540.Cineclube Grajaú. R. Prof. Oscar Barreto Filho, 252. 6181-1205.Matilha Cultural. R. Rego Freitas, 542. 3256-2636.Museu do Futebol. Praça Charles Miller, s/n. 3664-3848.Programação completa:www.kinoforum.org

O curta 'Dossiê Rê Bordosa', de César Cabral

PEDRO ANTUNES

Uma viagem da Alemanha ao Canadá, da Coreia do Sul à Romênia. Tudo em pouco mais de uma hora e meia, numa mesma sessão, na Cinemateca. Pode-se também passear de Norte a Sul do País, em uma hora e vinte, no CineSesc. Opções não faltam na 21º edição do Festival Internacional de Curtas em São Paulo, que começa hoje e vai até dia 27, com mais de 400 filmes de 30 países. Tudo de graça.

Os curtas estão em alta no País. Não só pela quantidade de títulos desta mostra, mas pelo espaço conquistado nos principais festivais de cinema, como Gramado e Paulínia, e também em eventos como o Anima Mundi, em julho, e o Festival Itinerante de Curtas Latinos, em agosto.

"O espaço para os curtas no Brasil tem crescido muito. Vejo muitas pessoas fazendo vídeos", diz o cineasta César Cabral, de 38 anos, que tem duas produções no festival que se inicia hoje, ambas animações em stop-motion: a belíssima 'Tempestade', que rendeu o prêmio de melhor diretor em Paulínia e conta saga de um marinheiro solitário em alto-mar em busca da amada; e a já consagrada 'Dossiê Rê Bordosa', de 2008, exibida em mais de 100 festivais, segundo as contas do diretor. Com jeito de documentário, o filme "investiga" o motivo do cartunista Angeli ter matado sua personagem Rê Bordosa - leia-se ter parado de desenhá-la.

Quem ganha com esse crescimento são os próprios cineastas brasileiros. Premiado em Paulínia com o curta 'Eu Não Quero Voltar Sozinho', como melhor filme na escolha do público, crítica e júri oficial, Daniel Ribeiro, de 28 anos, já planeja refilmar a história, dessa vez num longa.

"Queremos rodar em julho do ano que vem", conta. O filme aborda de maneira delicada o descobrimento do primeiro amor através de um menino cego que se interessa por um novo colega de escola. "É uma forma diferente de mostrar isso. Trocamos essa necessidade visual pelo trabalho do descobrimento através do toque, do cheiro", conta o diretor.

Há 21 anos à frente do Festival, Zita Carvalhosa, de 50 anos, viu de perto a evolução da produção dos curtas. "Era mais a videoarte. Agora, não. Quando começamos a organizar o festival internacional, tínhamos apenas um sala. Hoje são dez", diz a diretora do evento.

Veja o trailer do curta 'Tempestade', de César Cabral:

 

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DIVIRTA-SE 21º Festival Internacional de Curtas. De hoje a 27/8. GrátisCinemateca. Largo Senador Raul Cardoso, 207. 3512-6111CineSesc. R. Augusta, 2.075. 3087-0500 .Museu da Imagem e do Som. Av. Europa, 158. 2117-4777.Espaço Unibanco. R. Augusta, 1.470. 3288-6780.CCSP. R. Vergueiro, 1.000. 3397-4054.Cine Olido. Av. São João, 473. 3331-8399.Cinusp. R. do Anfiteatro, 181. 3091-3540.Cineclube Grajaú. R. Prof. Oscar Barreto Filho, 252. 6181-1205.Matilha Cultural. R. Rego Freitas, 542. 3256-2636.Museu do Futebol. Praça Charles Miller, s/n. 3664-3848.Programação completa:www.kinoforum.org

O curta 'Dossiê Rê Bordosa', de César Cabral

PEDRO ANTUNES

Uma viagem da Alemanha ao Canadá, da Coreia do Sul à Romênia. Tudo em pouco mais de uma hora e meia, numa mesma sessão, na Cinemateca. Pode-se também passear de Norte a Sul do País, em uma hora e vinte, no CineSesc. Opções não faltam na 21º edição do Festival Internacional de Curtas em São Paulo, que começa hoje e vai até dia 27, com mais de 400 filmes de 30 países. Tudo de graça.

Os curtas estão em alta no País. Não só pela quantidade de títulos desta mostra, mas pelo espaço conquistado nos principais festivais de cinema, como Gramado e Paulínia, e também em eventos como o Anima Mundi, em julho, e o Festival Itinerante de Curtas Latinos, em agosto.

"O espaço para os curtas no Brasil tem crescido muito. Vejo muitas pessoas fazendo vídeos", diz o cineasta César Cabral, de 38 anos, que tem duas produções no festival que se inicia hoje, ambas animações em stop-motion: a belíssima 'Tempestade', que rendeu o prêmio de melhor diretor em Paulínia e conta saga de um marinheiro solitário em alto-mar em busca da amada; e a já consagrada 'Dossiê Rê Bordosa', de 2008, exibida em mais de 100 festivais, segundo as contas do diretor. Com jeito de documentário, o filme "investiga" o motivo do cartunista Angeli ter matado sua personagem Rê Bordosa - leia-se ter parado de desenhá-la.

Quem ganha com esse crescimento são os próprios cineastas brasileiros. Premiado em Paulínia com o curta 'Eu Não Quero Voltar Sozinho', como melhor filme na escolha do público, crítica e júri oficial, Daniel Ribeiro, de 28 anos, já planeja refilmar a história, dessa vez num longa.

"Queremos rodar em julho do ano que vem", conta. O filme aborda de maneira delicada o descobrimento do primeiro amor através de um menino cego que se interessa por um novo colega de escola. "É uma forma diferente de mostrar isso. Trocamos essa necessidade visual pelo trabalho do descobrimento através do toque, do cheiro", conta o diretor.

Há 21 anos à frente do Festival, Zita Carvalhosa, de 50 anos, viu de perto a evolução da produção dos curtas. "Era mais a videoarte. Agora, não. Quando começamos a organizar o festival internacional, tínhamos apenas um sala. Hoje são dez", diz a diretora do evento.

Veja o trailer do curta 'Tempestade', de César Cabral:

 

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DIVIRTA-SE 21º Festival Internacional de Curtas. De hoje a 27/8. GrátisCinemateca. Largo Senador Raul Cardoso, 207. 3512-6111CineSesc. R. Augusta, 2.075. 3087-0500 .Museu da Imagem e do Som. Av. Europa, 158. 2117-4777.Espaço Unibanco. R. Augusta, 1.470. 3288-6780.CCSP. R. Vergueiro, 1.000. 3397-4054.Cine Olido. Av. São João, 473. 3331-8399.Cinusp. R. do Anfiteatro, 181. 3091-3540.Cineclube Grajaú. R. Prof. Oscar Barreto Filho, 252. 6181-1205.Matilha Cultural. R. Rego Freitas, 542. 3256-2636.Museu do Futebol. Praça Charles Miller, s/n. 3664-3848.Programação completa:www.kinoforum.org

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