Número 2 da cultura no governo Bolsonaro é demitido


Paulo Soares Martins ocupava o cargo no lugar de Roberto Alvim

Por Mateus Vargas

BRASÍLIA - O secretario-adjunto da Cultura no governo federal, Paulo Soares Martins, foi exonerado nesta quarta-feira, 22, informou a Secretaria Especial de Cultura.

José Paulo Soares Martins. Foto: Christina Rufatto / Estadão

Ele ocupava interinamente o comando da cultura desde sexta-feira, 17, quando o dramaturgo Roberto Alvim foi demitido por parafrasear o nazista Joseph Goebbels.

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A demissão foi anunciada por Martins a seus colegas na cultura nesta quarta. Ele havia sido comunicado pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que deixaria o cargo.

O Estado apurou que Martins foi pego de surpresa pela demissão. Em nota, ele disse à reportagem que desconhece qual motivo levou a sua saída.

No último dia 14, um e-mail sobre “objetivos” para 2020, enviado “em nome” do ex-secretário-adjunto a chefes da Secretaria de Cultura e a órgãos vinculados, como a Agência Nacional de Cinema (Ancine), endossava o discurso de “guerra cultura” defendido por Alvim.

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A mensagem, divulgada pelo The Intercept, a qual o Estado também teve acesso, afirma que a cultura no Brasil deveria ser norteada em “princípios e valores da nossa civilização” e “profunda ligação com Deus”. O mesmo texto cita ainda “luta contra o que degenera”.O texto causou constrangimento dentro do governo e foi considerado “fora do tom” por gestores da cultura ouvidos pelo Estado. Martins afirmou à reportagem “que apenas reproduzia as orientações do então secretário da Cultura (Alvim)”.

A atriz Regina Duarte foi convidada após a queda de Alvim para assumir o comando da cultura. Ela almoçou com o presidente Jair Bolsonaro nesta quarta, em Brasília. Nas redes, Bolsonaro disse que o "noivado" com a atriz continua 

Martins entrou na governo federal em 2016, quando atuou junto do ex- ministro da Cultura, Marcelo Calero.  A Secretaria Especial da Cultura não informa quem irá substituí-lo.

BRASÍLIA - O secretario-adjunto da Cultura no governo federal, Paulo Soares Martins, foi exonerado nesta quarta-feira, 22, informou a Secretaria Especial de Cultura.

José Paulo Soares Martins. Foto: Christina Rufatto / Estadão

Ele ocupava interinamente o comando da cultura desde sexta-feira, 17, quando o dramaturgo Roberto Alvim foi demitido por parafrasear o nazista Joseph Goebbels.

A demissão foi anunciada por Martins a seus colegas na cultura nesta quarta. Ele havia sido comunicado pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que deixaria o cargo.

O Estado apurou que Martins foi pego de surpresa pela demissão. Em nota, ele disse à reportagem que desconhece qual motivo levou a sua saída.

No último dia 14, um e-mail sobre “objetivos” para 2020, enviado “em nome” do ex-secretário-adjunto a chefes da Secretaria de Cultura e a órgãos vinculados, como a Agência Nacional de Cinema (Ancine), endossava o discurso de “guerra cultura” defendido por Alvim.

A mensagem, divulgada pelo The Intercept, a qual o Estado também teve acesso, afirma que a cultura no Brasil deveria ser norteada em “princípios e valores da nossa civilização” e “profunda ligação com Deus”. O mesmo texto cita ainda “luta contra o que degenera”.O texto causou constrangimento dentro do governo e foi considerado “fora do tom” por gestores da cultura ouvidos pelo Estado. Martins afirmou à reportagem “que apenas reproduzia as orientações do então secretário da Cultura (Alvim)”.

A atriz Regina Duarte foi convidada após a queda de Alvim para assumir o comando da cultura. Ela almoçou com o presidente Jair Bolsonaro nesta quarta, em Brasília. Nas redes, Bolsonaro disse que o "noivado" com a atriz continua 

Martins entrou na governo federal em 2016, quando atuou junto do ex- ministro da Cultura, Marcelo Calero.  A Secretaria Especial da Cultura não informa quem irá substituí-lo.

BRASÍLIA - O secretario-adjunto da Cultura no governo federal, Paulo Soares Martins, foi exonerado nesta quarta-feira, 22, informou a Secretaria Especial de Cultura.

José Paulo Soares Martins. Foto: Christina Rufatto / Estadão

Ele ocupava interinamente o comando da cultura desde sexta-feira, 17, quando o dramaturgo Roberto Alvim foi demitido por parafrasear o nazista Joseph Goebbels.

A demissão foi anunciada por Martins a seus colegas na cultura nesta quarta. Ele havia sido comunicado pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que deixaria o cargo.

O Estado apurou que Martins foi pego de surpresa pela demissão. Em nota, ele disse à reportagem que desconhece qual motivo levou a sua saída.

No último dia 14, um e-mail sobre “objetivos” para 2020, enviado “em nome” do ex-secretário-adjunto a chefes da Secretaria de Cultura e a órgãos vinculados, como a Agência Nacional de Cinema (Ancine), endossava o discurso de “guerra cultura” defendido por Alvim.

A mensagem, divulgada pelo The Intercept, a qual o Estado também teve acesso, afirma que a cultura no Brasil deveria ser norteada em “princípios e valores da nossa civilização” e “profunda ligação com Deus”. O mesmo texto cita ainda “luta contra o que degenera”.O texto causou constrangimento dentro do governo e foi considerado “fora do tom” por gestores da cultura ouvidos pelo Estado. Martins afirmou à reportagem “que apenas reproduzia as orientações do então secretário da Cultura (Alvim)”.

A atriz Regina Duarte foi convidada após a queda de Alvim para assumir o comando da cultura. Ela almoçou com o presidente Jair Bolsonaro nesta quarta, em Brasília. Nas redes, Bolsonaro disse que o "noivado" com a atriz continua 

Martins entrou na governo federal em 2016, quando atuou junto do ex- ministro da Cultura, Marcelo Calero.  A Secretaria Especial da Cultura não informa quem irá substituí-lo.

BRASÍLIA - O secretario-adjunto da Cultura no governo federal, Paulo Soares Martins, foi exonerado nesta quarta-feira, 22, informou a Secretaria Especial de Cultura.

José Paulo Soares Martins. Foto: Christina Rufatto / Estadão

Ele ocupava interinamente o comando da cultura desde sexta-feira, 17, quando o dramaturgo Roberto Alvim foi demitido por parafrasear o nazista Joseph Goebbels.

A demissão foi anunciada por Martins a seus colegas na cultura nesta quarta. Ele havia sido comunicado pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que deixaria o cargo.

O Estado apurou que Martins foi pego de surpresa pela demissão. Em nota, ele disse à reportagem que desconhece qual motivo levou a sua saída.

No último dia 14, um e-mail sobre “objetivos” para 2020, enviado “em nome” do ex-secretário-adjunto a chefes da Secretaria de Cultura e a órgãos vinculados, como a Agência Nacional de Cinema (Ancine), endossava o discurso de “guerra cultura” defendido por Alvim.

A mensagem, divulgada pelo The Intercept, a qual o Estado também teve acesso, afirma que a cultura no Brasil deveria ser norteada em “princípios e valores da nossa civilização” e “profunda ligação com Deus”. O mesmo texto cita ainda “luta contra o que degenera”.O texto causou constrangimento dentro do governo e foi considerado “fora do tom” por gestores da cultura ouvidos pelo Estado. Martins afirmou à reportagem “que apenas reproduzia as orientações do então secretário da Cultura (Alvim)”.

A atriz Regina Duarte foi convidada após a queda de Alvim para assumir o comando da cultura. Ela almoçou com o presidente Jair Bolsonaro nesta quarta, em Brasília. Nas redes, Bolsonaro disse que o "noivado" com a atriz continua 

Martins entrou na governo federal em 2016, quando atuou junto do ex- ministro da Cultura, Marcelo Calero.  A Secretaria Especial da Cultura não informa quem irá substituí-lo.

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