O livro em suas velhas e novas formas


Teleconferência na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, põe em pauta os possíveis suportes que disputam o livro no futuro, em seu formato impresso ou eletrônico

Por Agencia Estado

Para Nízia Villaça, professora da Escola de Comunicação da UFRJ e autora de Impresso ou Eletrônico (Mauad, 144 págs., R$ 24), é no campo da literatura em que fica mais claro o confronto entre os dois suportes que disputam o futuro do livro. "Segundo o historiador Roger Chartier, um dos grandes equívocos das obras que tratam da história do livro e da leitura é não fazer uma distinção entre a leitura de necessidade e a leitura apaixonada; para a primeira, o texto eletrônico é muito apropriado, por eliminar barreiras de tempo, espaço e seleção; a leitura de fruição, no entanto, se completa no contato corporal com o livro" - o que favorece, pelo menos por enquanto, o papel. Chartier também acha que, por causa de uma pressão psicológica, o leitor de suportes eletrônicos tende a transmitir para o ato de decodificação a velocidade do meio, "transformando-se no que Guimarães Rosa definiu como leitor cavalo, que come apressadamente tudo sem tempo para ruminar", complementa Nízia. A autora de Impresso ou Eletrônico participa amanhã, às 14h30, de uma teleconferência na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, em que discute a questão - tão debatida por escritores e colunistas diante do avanço da informática e, especialmente, a partir de 1999, do lançamento de aparelhos de e-book. Na conferência de amanhã, Nízia pretende combater "o costumeiro hiato estabelecido entre a cultura do papel e as novas tecnologias, entre as tecnofilias e tecnofobias". Em vez de significar a morte do livro de papel, o aparelho, para Nízia, representa uma possibilidade a mais de leitura. "Acho que a utilização de tecnologias distintas depende do momento, da disponibilidade de tempo e de humores singulares. A opção entre correio, e-mail, telefone ou chats, por exemplo, se fará durante muito tempo de forma alternativa, como foi o manuscrito após a invenção da imprensa." Na sua opinião, um dos problemas quando o assunto é tecnologia e literatura é a pouca clareza sobre o que, de fato, está em discussão. "A divulgação do e-book na mídia foi durante algum tempo pouco clara. Falava-se sobre e-book, mas não o descreviam com precisão, de modo a estabelecer diferenças entre o livro criado online, o livro apenas disponibilizado na rede e o CD-ROM. Não distinguiam livro e texto, o que é essencial quando se afirma que o livro impresso está morrendo."

Para Nízia Villaça, professora da Escola de Comunicação da UFRJ e autora de Impresso ou Eletrônico (Mauad, 144 págs., R$ 24), é no campo da literatura em que fica mais claro o confronto entre os dois suportes que disputam o futuro do livro. "Segundo o historiador Roger Chartier, um dos grandes equívocos das obras que tratam da história do livro e da leitura é não fazer uma distinção entre a leitura de necessidade e a leitura apaixonada; para a primeira, o texto eletrônico é muito apropriado, por eliminar barreiras de tempo, espaço e seleção; a leitura de fruição, no entanto, se completa no contato corporal com o livro" - o que favorece, pelo menos por enquanto, o papel. Chartier também acha que, por causa de uma pressão psicológica, o leitor de suportes eletrônicos tende a transmitir para o ato de decodificação a velocidade do meio, "transformando-se no que Guimarães Rosa definiu como leitor cavalo, que come apressadamente tudo sem tempo para ruminar", complementa Nízia. A autora de Impresso ou Eletrônico participa amanhã, às 14h30, de uma teleconferência na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, em que discute a questão - tão debatida por escritores e colunistas diante do avanço da informática e, especialmente, a partir de 1999, do lançamento de aparelhos de e-book. Na conferência de amanhã, Nízia pretende combater "o costumeiro hiato estabelecido entre a cultura do papel e as novas tecnologias, entre as tecnofilias e tecnofobias". Em vez de significar a morte do livro de papel, o aparelho, para Nízia, representa uma possibilidade a mais de leitura. "Acho que a utilização de tecnologias distintas depende do momento, da disponibilidade de tempo e de humores singulares. A opção entre correio, e-mail, telefone ou chats, por exemplo, se fará durante muito tempo de forma alternativa, como foi o manuscrito após a invenção da imprensa." Na sua opinião, um dos problemas quando o assunto é tecnologia e literatura é a pouca clareza sobre o que, de fato, está em discussão. "A divulgação do e-book na mídia foi durante algum tempo pouco clara. Falava-se sobre e-book, mas não o descreviam com precisão, de modo a estabelecer diferenças entre o livro criado online, o livro apenas disponibilizado na rede e o CD-ROM. Não distinguiam livro e texto, o que é essencial quando se afirma que o livro impresso está morrendo."

Para Nízia Villaça, professora da Escola de Comunicação da UFRJ e autora de Impresso ou Eletrônico (Mauad, 144 págs., R$ 24), é no campo da literatura em que fica mais claro o confronto entre os dois suportes que disputam o futuro do livro. "Segundo o historiador Roger Chartier, um dos grandes equívocos das obras que tratam da história do livro e da leitura é não fazer uma distinção entre a leitura de necessidade e a leitura apaixonada; para a primeira, o texto eletrônico é muito apropriado, por eliminar barreiras de tempo, espaço e seleção; a leitura de fruição, no entanto, se completa no contato corporal com o livro" - o que favorece, pelo menos por enquanto, o papel. Chartier também acha que, por causa de uma pressão psicológica, o leitor de suportes eletrônicos tende a transmitir para o ato de decodificação a velocidade do meio, "transformando-se no que Guimarães Rosa definiu como leitor cavalo, que come apressadamente tudo sem tempo para ruminar", complementa Nízia. A autora de Impresso ou Eletrônico participa amanhã, às 14h30, de uma teleconferência na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, em que discute a questão - tão debatida por escritores e colunistas diante do avanço da informática e, especialmente, a partir de 1999, do lançamento de aparelhos de e-book. Na conferência de amanhã, Nízia pretende combater "o costumeiro hiato estabelecido entre a cultura do papel e as novas tecnologias, entre as tecnofilias e tecnofobias". Em vez de significar a morte do livro de papel, o aparelho, para Nízia, representa uma possibilidade a mais de leitura. "Acho que a utilização de tecnologias distintas depende do momento, da disponibilidade de tempo e de humores singulares. A opção entre correio, e-mail, telefone ou chats, por exemplo, se fará durante muito tempo de forma alternativa, como foi o manuscrito após a invenção da imprensa." Na sua opinião, um dos problemas quando o assunto é tecnologia e literatura é a pouca clareza sobre o que, de fato, está em discussão. "A divulgação do e-book na mídia foi durante algum tempo pouco clara. Falava-se sobre e-book, mas não o descreviam com precisão, de modo a estabelecer diferenças entre o livro criado online, o livro apenas disponibilizado na rede e o CD-ROM. Não distinguiam livro e texto, o que é essencial quando se afirma que o livro impresso está morrendo."

Para Nízia Villaça, professora da Escola de Comunicação da UFRJ e autora de Impresso ou Eletrônico (Mauad, 144 págs., R$ 24), é no campo da literatura em que fica mais claro o confronto entre os dois suportes que disputam o futuro do livro. "Segundo o historiador Roger Chartier, um dos grandes equívocos das obras que tratam da história do livro e da leitura é não fazer uma distinção entre a leitura de necessidade e a leitura apaixonada; para a primeira, o texto eletrônico é muito apropriado, por eliminar barreiras de tempo, espaço e seleção; a leitura de fruição, no entanto, se completa no contato corporal com o livro" - o que favorece, pelo menos por enquanto, o papel. Chartier também acha que, por causa de uma pressão psicológica, o leitor de suportes eletrônicos tende a transmitir para o ato de decodificação a velocidade do meio, "transformando-se no que Guimarães Rosa definiu como leitor cavalo, que come apressadamente tudo sem tempo para ruminar", complementa Nízia. A autora de Impresso ou Eletrônico participa amanhã, às 14h30, de uma teleconferência na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, em que discute a questão - tão debatida por escritores e colunistas diante do avanço da informática e, especialmente, a partir de 1999, do lançamento de aparelhos de e-book. Na conferência de amanhã, Nízia pretende combater "o costumeiro hiato estabelecido entre a cultura do papel e as novas tecnologias, entre as tecnofilias e tecnofobias". Em vez de significar a morte do livro de papel, o aparelho, para Nízia, representa uma possibilidade a mais de leitura. "Acho que a utilização de tecnologias distintas depende do momento, da disponibilidade de tempo e de humores singulares. A opção entre correio, e-mail, telefone ou chats, por exemplo, se fará durante muito tempo de forma alternativa, como foi o manuscrito após a invenção da imprensa." Na sua opinião, um dos problemas quando o assunto é tecnologia e literatura é a pouca clareza sobre o que, de fato, está em discussão. "A divulgação do e-book na mídia foi durante algum tempo pouco clara. Falava-se sobre e-book, mas não o descreviam com precisão, de modo a estabelecer diferenças entre o livro criado online, o livro apenas disponibilizado na rede e o CD-ROM. Não distinguiam livro e texto, o que é essencial quando se afirma que o livro impresso está morrendo."

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