Obra rara de Borges é confiscada na Argentina


Exemplar de Fervor de Buenos Aires, que seria leiloado em Londres, está sob suspeita de ter sido roubado da Biblioteca Nacional

Por Agencia Estado

Exatamente 80 anos depois de publicado, o livro Fervor de Buenos Aires, de Jorge Luis Borges, volta a causar polêmica. Desta vez, o alvoroço não está sendo provocado pelos poemas radicais, mas pela denúncia de roubo de um dos raríssimos exemplares dessa obra, a primeira escrita pelo autor mais famoso - e controvertido - da Argentina. Borges somente publicou 300 exemplares, que - com correções posteriores feitas à mão - valem hoje, cada um, cerca de US$ 40 mil. A raridade da obra aumentou mais ainda com a decisão do autor de jamais reeditá-la, mesmo após sua morte, pois envergonhava-se desses poemas feitos no meio da "paixão juvenil". A polêmica começou quando Alejandro Vaccaro, o principal biógrafo de Borges, denunciou que um exemplar seria leiloado em Londres, no próximo dia 20, na Bloomsbury Book Auctions. Segundo Vaccaro, o exemplar tinha elevadas chances de ser o que havia sido roubado no ano 2000 do acervo da Biblioteca Nacional. A chancelaria argentina mobilizou-se rapidamente e pediu que o livro fosse levado a Buenos Aires para ser analisado. O dono do exemplar, o italiano Massimo De Caro, concordou. De Caro é consultor da Biblioteca e Arquivo do Vaticano e da Biblioteca de Florença. No entanto, na capital argentina, os especialistas não chegam a uma conclusão. Para Vaccaro, trata-se do exemplar roubado. Mas, para Alberto Casares, um dos antiquários de maior prestígio do país e amigo de Borges, o livro é outro. De Caro está furioso. Ele alega que trouxe o livro a Buenos Aires para mostrar que não era roubado. Na Biblioteca Nacional, foi recebido pela Interpol, que confiscou a obra. O diretor da Biblioteca, Horacio Salas, recusa-se a vê-lo. Agora, a Justiça argentina não quer liberar o livro para ser leiloado. De Caro afirma que se não retornar com o livro a Londres até 48 horas antes do leilão, a obra ficará fora da venda. Por isso, ameaça processar todos os envolvidos no caso. Para complicar a situação de De Caro, a viúva de Borges, Maria Kodama, pediu que o próprio chanceler Rafael Bielsa intervenha para suspender a realização do leilão. Kodama considera que é preciso determinar se outros objetos também foram roubados.

Exatamente 80 anos depois de publicado, o livro Fervor de Buenos Aires, de Jorge Luis Borges, volta a causar polêmica. Desta vez, o alvoroço não está sendo provocado pelos poemas radicais, mas pela denúncia de roubo de um dos raríssimos exemplares dessa obra, a primeira escrita pelo autor mais famoso - e controvertido - da Argentina. Borges somente publicou 300 exemplares, que - com correções posteriores feitas à mão - valem hoje, cada um, cerca de US$ 40 mil. A raridade da obra aumentou mais ainda com a decisão do autor de jamais reeditá-la, mesmo após sua morte, pois envergonhava-se desses poemas feitos no meio da "paixão juvenil". A polêmica começou quando Alejandro Vaccaro, o principal biógrafo de Borges, denunciou que um exemplar seria leiloado em Londres, no próximo dia 20, na Bloomsbury Book Auctions. Segundo Vaccaro, o exemplar tinha elevadas chances de ser o que havia sido roubado no ano 2000 do acervo da Biblioteca Nacional. A chancelaria argentina mobilizou-se rapidamente e pediu que o livro fosse levado a Buenos Aires para ser analisado. O dono do exemplar, o italiano Massimo De Caro, concordou. De Caro é consultor da Biblioteca e Arquivo do Vaticano e da Biblioteca de Florença. No entanto, na capital argentina, os especialistas não chegam a uma conclusão. Para Vaccaro, trata-se do exemplar roubado. Mas, para Alberto Casares, um dos antiquários de maior prestígio do país e amigo de Borges, o livro é outro. De Caro está furioso. Ele alega que trouxe o livro a Buenos Aires para mostrar que não era roubado. Na Biblioteca Nacional, foi recebido pela Interpol, que confiscou a obra. O diretor da Biblioteca, Horacio Salas, recusa-se a vê-lo. Agora, a Justiça argentina não quer liberar o livro para ser leiloado. De Caro afirma que se não retornar com o livro a Londres até 48 horas antes do leilão, a obra ficará fora da venda. Por isso, ameaça processar todos os envolvidos no caso. Para complicar a situação de De Caro, a viúva de Borges, Maria Kodama, pediu que o próprio chanceler Rafael Bielsa intervenha para suspender a realização do leilão. Kodama considera que é preciso determinar se outros objetos também foram roubados.

Exatamente 80 anos depois de publicado, o livro Fervor de Buenos Aires, de Jorge Luis Borges, volta a causar polêmica. Desta vez, o alvoroço não está sendo provocado pelos poemas radicais, mas pela denúncia de roubo de um dos raríssimos exemplares dessa obra, a primeira escrita pelo autor mais famoso - e controvertido - da Argentina. Borges somente publicou 300 exemplares, que - com correções posteriores feitas à mão - valem hoje, cada um, cerca de US$ 40 mil. A raridade da obra aumentou mais ainda com a decisão do autor de jamais reeditá-la, mesmo após sua morte, pois envergonhava-se desses poemas feitos no meio da "paixão juvenil". A polêmica começou quando Alejandro Vaccaro, o principal biógrafo de Borges, denunciou que um exemplar seria leiloado em Londres, no próximo dia 20, na Bloomsbury Book Auctions. Segundo Vaccaro, o exemplar tinha elevadas chances de ser o que havia sido roubado no ano 2000 do acervo da Biblioteca Nacional. A chancelaria argentina mobilizou-se rapidamente e pediu que o livro fosse levado a Buenos Aires para ser analisado. O dono do exemplar, o italiano Massimo De Caro, concordou. De Caro é consultor da Biblioteca e Arquivo do Vaticano e da Biblioteca de Florença. No entanto, na capital argentina, os especialistas não chegam a uma conclusão. Para Vaccaro, trata-se do exemplar roubado. Mas, para Alberto Casares, um dos antiquários de maior prestígio do país e amigo de Borges, o livro é outro. De Caro está furioso. Ele alega que trouxe o livro a Buenos Aires para mostrar que não era roubado. Na Biblioteca Nacional, foi recebido pela Interpol, que confiscou a obra. O diretor da Biblioteca, Horacio Salas, recusa-se a vê-lo. Agora, a Justiça argentina não quer liberar o livro para ser leiloado. De Caro afirma que se não retornar com o livro a Londres até 48 horas antes do leilão, a obra ficará fora da venda. Por isso, ameaça processar todos os envolvidos no caso. Para complicar a situação de De Caro, a viúva de Borges, Maria Kodama, pediu que o próprio chanceler Rafael Bielsa intervenha para suspender a realização do leilão. Kodama considera que é preciso determinar se outros objetos também foram roubados.

Exatamente 80 anos depois de publicado, o livro Fervor de Buenos Aires, de Jorge Luis Borges, volta a causar polêmica. Desta vez, o alvoroço não está sendo provocado pelos poemas radicais, mas pela denúncia de roubo de um dos raríssimos exemplares dessa obra, a primeira escrita pelo autor mais famoso - e controvertido - da Argentina. Borges somente publicou 300 exemplares, que - com correções posteriores feitas à mão - valem hoje, cada um, cerca de US$ 40 mil. A raridade da obra aumentou mais ainda com a decisão do autor de jamais reeditá-la, mesmo após sua morte, pois envergonhava-se desses poemas feitos no meio da "paixão juvenil". A polêmica começou quando Alejandro Vaccaro, o principal biógrafo de Borges, denunciou que um exemplar seria leiloado em Londres, no próximo dia 20, na Bloomsbury Book Auctions. Segundo Vaccaro, o exemplar tinha elevadas chances de ser o que havia sido roubado no ano 2000 do acervo da Biblioteca Nacional. A chancelaria argentina mobilizou-se rapidamente e pediu que o livro fosse levado a Buenos Aires para ser analisado. O dono do exemplar, o italiano Massimo De Caro, concordou. De Caro é consultor da Biblioteca e Arquivo do Vaticano e da Biblioteca de Florença. No entanto, na capital argentina, os especialistas não chegam a uma conclusão. Para Vaccaro, trata-se do exemplar roubado. Mas, para Alberto Casares, um dos antiquários de maior prestígio do país e amigo de Borges, o livro é outro. De Caro está furioso. Ele alega que trouxe o livro a Buenos Aires para mostrar que não era roubado. Na Biblioteca Nacional, foi recebido pela Interpol, que confiscou a obra. O diretor da Biblioteca, Horacio Salas, recusa-se a vê-lo. Agora, a Justiça argentina não quer liberar o livro para ser leiloado. De Caro afirma que se não retornar com o livro a Londres até 48 horas antes do leilão, a obra ficará fora da venda. Por isso, ameaça processar todos os envolvidos no caso. Para complicar a situação de De Caro, a viúva de Borges, Maria Kodama, pediu que o próprio chanceler Rafael Bielsa intervenha para suspender a realização do leilão. Kodama considera que é preciso determinar se outros objetos também foram roubados.

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