Olhos de atriz conduzem a continuação de o bandido


Por Ilana Lichtenstein

Djin e André. Jane e Tudo-ou-Nada em 'Luz nas Trevas', continuação de 'O Bandido da Luz Vermelha'.

 

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"Cada ator é como uma câmera." Assim Helena Ignez, viúva do cineasta e atriz vital do cinema brasileiro, descreve quem vive o filme por dentro. "Se o ator percebe a luz que tem, ele atua mesmo, no sentido de ação. Pode inspirar e criar tanto quanto uma câmera."

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Helena não se refere, aí, às lendárias Janete Jane de O Bandido da Luz Vermelha, Ângela Carne e Osso de A Mulher de Todos e Sônia Silk de Copacabana Mon Amour ? todos de Sganzerla, "um amigo dos atores", como se definiu. Desta vez, ela fala de Ney Matogrosso, André Guerreiro Lopes, Djin Sganzerla, Sandra Corveloni, Simone Spoladore, Cacá Carvalho, Sérgio Mamberti, Arrigo Barnabé, Bruna Lombardi, Maria Luisa Mendonça e da comunidade de Heliópolis. Todos, inclusive ela mesma em frente à câmera, estão presentes em Luz nas Trevas ? A Revolta de Luz Vermelha, a continuação de O Bandido da Luz Vermelha codirigida por Helena e Ícaro Martins. "Dessa observação interna do filme foi que surgiu a possibilidade de eu fazer cinema como diretora", diz a baiana, que também realizou Canção de Baal (2008). "Por isso, quando dirijo, vou na contracorrente: busco a personalidade do ator. Se eu convidei essas pessoas, é porque acredito totalmente nelas."

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Uma estrela no time de pessoas queridas, Ney Matogrosso vive Luz, o próprio bandido. Ele não morreu e está preso há 35 anos ? é um personagem filosófico, que a diretora acredita até ter influenciado o andar e os gestos de Ney no palco. E André Guerreiro Lopes é Jorge Bronze, o Tudo-ou-Nada, que se descobre filho de Luz e fica fascinado quando assiste ao filme original. "Não interpreto o Paulo Villaça jovem, mas o filho. A liberdade é essa: ele cria um imaginário a partir do mito", diz o ator.

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Djin, mulher de André, está ao seu lado na ficção. De acordo com as mais de 600 páginas escritas pelo pai, Rogério, em roteiro organizado pela mãe, Helena, ela é Jane ? a namorada preferida de Tudo-ou-Nada. Algo em comum com Janete Jane? "Sou uma Jane de outro tempo, amorosa. Acho que o meu pai gostava desse nome." Talvez. Um nome de que Rogério de certo gostava, além de Djin e Jane, é o de Sinai. Também filha do casal, ela assina a produção do filme.

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Invasão.

Vestindo uma camiseta de Jimi Hendrix, Helena Ignez, de 68 anos, cativou jovens do último festival de Cinema de Buenos Aires, o Bafici, onde a trupe concedeu entrevista ao Estado. Mas o cinema da família Sganzerla que ela trouxe na bagagem também impressionou senhores de peso, como selecionadores que convidaram Luz nas Trevas a estrear em festival internacional neste ano, e decidiram levar filmes de Rogério para mostras em Viena, Lille e Nova York. Sinal de que a ocupação se estende além-mar.

Djin e André. Jane e Tudo-ou-Nada em 'Luz nas Trevas', continuação de 'O Bandido da Luz Vermelha'.

 

"Cada ator é como uma câmera." Assim Helena Ignez, viúva do cineasta e atriz vital do cinema brasileiro, descreve quem vive o filme por dentro. "Se o ator percebe a luz que tem, ele atua mesmo, no sentido de ação. Pode inspirar e criar tanto quanto uma câmera."

Helena não se refere, aí, às lendárias Janete Jane de O Bandido da Luz Vermelha, Ângela Carne e Osso de A Mulher de Todos e Sônia Silk de Copacabana Mon Amour ? todos de Sganzerla, "um amigo dos atores", como se definiu. Desta vez, ela fala de Ney Matogrosso, André Guerreiro Lopes, Djin Sganzerla, Sandra Corveloni, Simone Spoladore, Cacá Carvalho, Sérgio Mamberti, Arrigo Barnabé, Bruna Lombardi, Maria Luisa Mendonça e da comunidade de Heliópolis. Todos, inclusive ela mesma em frente à câmera, estão presentes em Luz nas Trevas ? A Revolta de Luz Vermelha, a continuação de O Bandido da Luz Vermelha codirigida por Helena e Ícaro Martins. "Dessa observação interna do filme foi que surgiu a possibilidade de eu fazer cinema como diretora", diz a baiana, que também realizou Canção de Baal (2008). "Por isso, quando dirijo, vou na contracorrente: busco a personalidade do ator. Se eu convidei essas pessoas, é porque acredito totalmente nelas."

Uma estrela no time de pessoas queridas, Ney Matogrosso vive Luz, o próprio bandido. Ele não morreu e está preso há 35 anos ? é um personagem filosófico, que a diretora acredita até ter influenciado o andar e os gestos de Ney no palco. E André Guerreiro Lopes é Jorge Bronze, o Tudo-ou-Nada, que se descobre filho de Luz e fica fascinado quando assiste ao filme original. "Não interpreto o Paulo Villaça jovem, mas o filho. A liberdade é essa: ele cria um imaginário a partir do mito", diz o ator.

Djin, mulher de André, está ao seu lado na ficção. De acordo com as mais de 600 páginas escritas pelo pai, Rogério, em roteiro organizado pela mãe, Helena, ela é Jane ? a namorada preferida de Tudo-ou-Nada. Algo em comum com Janete Jane? "Sou uma Jane de outro tempo, amorosa. Acho que o meu pai gostava desse nome." Talvez. Um nome de que Rogério de certo gostava, além de Djin e Jane, é o de Sinai. Também filha do casal, ela assina a produção do filme.

Invasão.

Vestindo uma camiseta de Jimi Hendrix, Helena Ignez, de 68 anos, cativou jovens do último festival de Cinema de Buenos Aires, o Bafici, onde a trupe concedeu entrevista ao Estado. Mas o cinema da família Sganzerla que ela trouxe na bagagem também impressionou senhores de peso, como selecionadores que convidaram Luz nas Trevas a estrear em festival internacional neste ano, e decidiram levar filmes de Rogério para mostras em Viena, Lille e Nova York. Sinal de que a ocupação se estende além-mar.

Djin e André. Jane e Tudo-ou-Nada em 'Luz nas Trevas', continuação de 'O Bandido da Luz Vermelha'.

 

"Cada ator é como uma câmera." Assim Helena Ignez, viúva do cineasta e atriz vital do cinema brasileiro, descreve quem vive o filme por dentro. "Se o ator percebe a luz que tem, ele atua mesmo, no sentido de ação. Pode inspirar e criar tanto quanto uma câmera."

Helena não se refere, aí, às lendárias Janete Jane de O Bandido da Luz Vermelha, Ângela Carne e Osso de A Mulher de Todos e Sônia Silk de Copacabana Mon Amour ? todos de Sganzerla, "um amigo dos atores", como se definiu. Desta vez, ela fala de Ney Matogrosso, André Guerreiro Lopes, Djin Sganzerla, Sandra Corveloni, Simone Spoladore, Cacá Carvalho, Sérgio Mamberti, Arrigo Barnabé, Bruna Lombardi, Maria Luisa Mendonça e da comunidade de Heliópolis. Todos, inclusive ela mesma em frente à câmera, estão presentes em Luz nas Trevas ? A Revolta de Luz Vermelha, a continuação de O Bandido da Luz Vermelha codirigida por Helena e Ícaro Martins. "Dessa observação interna do filme foi que surgiu a possibilidade de eu fazer cinema como diretora", diz a baiana, que também realizou Canção de Baal (2008). "Por isso, quando dirijo, vou na contracorrente: busco a personalidade do ator. Se eu convidei essas pessoas, é porque acredito totalmente nelas."

Uma estrela no time de pessoas queridas, Ney Matogrosso vive Luz, o próprio bandido. Ele não morreu e está preso há 35 anos ? é um personagem filosófico, que a diretora acredita até ter influenciado o andar e os gestos de Ney no palco. E André Guerreiro Lopes é Jorge Bronze, o Tudo-ou-Nada, que se descobre filho de Luz e fica fascinado quando assiste ao filme original. "Não interpreto o Paulo Villaça jovem, mas o filho. A liberdade é essa: ele cria um imaginário a partir do mito", diz o ator.

Djin, mulher de André, está ao seu lado na ficção. De acordo com as mais de 600 páginas escritas pelo pai, Rogério, em roteiro organizado pela mãe, Helena, ela é Jane ? a namorada preferida de Tudo-ou-Nada. Algo em comum com Janete Jane? "Sou uma Jane de outro tempo, amorosa. Acho que o meu pai gostava desse nome." Talvez. Um nome de que Rogério de certo gostava, além de Djin e Jane, é o de Sinai. Também filha do casal, ela assina a produção do filme.

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Vestindo uma camiseta de Jimi Hendrix, Helena Ignez, de 68 anos, cativou jovens do último festival de Cinema de Buenos Aires, o Bafici, onde a trupe concedeu entrevista ao Estado. Mas o cinema da família Sganzerla que ela trouxe na bagagem também impressionou senhores de peso, como selecionadores que convidaram Luz nas Trevas a estrear em festival internacional neste ano, e decidiram levar filmes de Rogério para mostras em Viena, Lille e Nova York. Sinal de que a ocupação se estende além-mar.

Djin e André. Jane e Tudo-ou-Nada em 'Luz nas Trevas', continuação de 'O Bandido da Luz Vermelha'.

 

"Cada ator é como uma câmera." Assim Helena Ignez, viúva do cineasta e atriz vital do cinema brasileiro, descreve quem vive o filme por dentro. "Se o ator percebe a luz que tem, ele atua mesmo, no sentido de ação. Pode inspirar e criar tanto quanto uma câmera."

Helena não se refere, aí, às lendárias Janete Jane de O Bandido da Luz Vermelha, Ângela Carne e Osso de A Mulher de Todos e Sônia Silk de Copacabana Mon Amour ? todos de Sganzerla, "um amigo dos atores", como se definiu. Desta vez, ela fala de Ney Matogrosso, André Guerreiro Lopes, Djin Sganzerla, Sandra Corveloni, Simone Spoladore, Cacá Carvalho, Sérgio Mamberti, Arrigo Barnabé, Bruna Lombardi, Maria Luisa Mendonça e da comunidade de Heliópolis. Todos, inclusive ela mesma em frente à câmera, estão presentes em Luz nas Trevas ? A Revolta de Luz Vermelha, a continuação de O Bandido da Luz Vermelha codirigida por Helena e Ícaro Martins. "Dessa observação interna do filme foi que surgiu a possibilidade de eu fazer cinema como diretora", diz a baiana, que também realizou Canção de Baal (2008). "Por isso, quando dirijo, vou na contracorrente: busco a personalidade do ator. Se eu convidei essas pessoas, é porque acredito totalmente nelas."

Uma estrela no time de pessoas queridas, Ney Matogrosso vive Luz, o próprio bandido. Ele não morreu e está preso há 35 anos ? é um personagem filosófico, que a diretora acredita até ter influenciado o andar e os gestos de Ney no palco. E André Guerreiro Lopes é Jorge Bronze, o Tudo-ou-Nada, que se descobre filho de Luz e fica fascinado quando assiste ao filme original. "Não interpreto o Paulo Villaça jovem, mas o filho. A liberdade é essa: ele cria um imaginário a partir do mito", diz o ator.

Djin, mulher de André, está ao seu lado na ficção. De acordo com as mais de 600 páginas escritas pelo pai, Rogério, em roteiro organizado pela mãe, Helena, ela é Jane ? a namorada preferida de Tudo-ou-Nada. Algo em comum com Janete Jane? "Sou uma Jane de outro tempo, amorosa. Acho que o meu pai gostava desse nome." Talvez. Um nome de que Rogério de certo gostava, além de Djin e Jane, é o de Sinai. Também filha do casal, ela assina a produção do filme.

Invasão.

Vestindo uma camiseta de Jimi Hendrix, Helena Ignez, de 68 anos, cativou jovens do último festival de Cinema de Buenos Aires, o Bafici, onde a trupe concedeu entrevista ao Estado. Mas o cinema da família Sganzerla que ela trouxe na bagagem também impressionou senhores de peso, como selecionadores que convidaram Luz nas Trevas a estrear em festival internacional neste ano, e decidiram levar filmes de Rogério para mostras em Viena, Lille e Nova York. Sinal de que a ocupação se estende além-mar.

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