De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

A voz do Pernalonga de caninos afiados na jugular das bilheterias


Por Rodrigo Fonseca
Mario Monjardim dubla Vovô Vlad em Hotel Transylvania 2 Foto: Estadão

Fenômeno mundial de bilheteria, com destaque sobretudo nos EUA, onde surpreendeu exibidores ao arrecadar US$ 48,5 milhões num período de vacas magras, Hotel Transilvânia 2 tem um sabor a mais no Brasil, onde vendeu 670 mil ingressos de quinta a domingo. O sabor este é de saudade. Quem cresceu vendo Looney Tunes nas manhãs na TV e passava as tardes vendo Scooby-Doo fugir de monstros, dividiu a infância (e parte da adolescência) com Mario Monjardim, um titã da dublagem brasileira. Voz de Salsicha e do Pernalonga no Brasil, além de ter como habitual "boneco" o ator Gene Wilder, de A Dama de Vermelho (1984), o ator capixaba, nascido em Vitória há 80 anos, dubla um dos personagens de maior destaque da animação dirigida por Genndy Tartakovsky: o rabugento Vovô Vlad. No original, o sanguessuga de boca banguela ganhou o gogó de um gênio do humor: Mel Brooks. Na trama, o Vovô contracena (e perturba) o protagonista, o Conde Drácula, dublado lá fora por Adam Sandler (também produtor do longa-metragem e gestor da franquia) e aqui pelo genial Alexandre Moreno. É uma emoção singular ouviu o show de Monjardim extraindo nosso riso com sua interpretação vocal cheia de tiques (e de brasilidade). Sua presença torna a versão brasileira do filme obrigatória.

"Fico participar de ter participado da dublagem desde sua formação. Estou nessa desde 1959. A profissão passou por várias dificuldades, técnicas inclusive. E foram os "radioatores", os quais passavam toda a emoção com a voz, que deram grandeza à arte de dublar", explica Monjardim, que hoje se dedica mais à direção. "Fico triste com o fato de que, apesar de ter me colocado à disposição de meus colegas que dirigem, poucos me chamam para dublar. Tenho frustração com isso. Mas quando aparece algo no cinema ou na TV, isso me dá muito prazer".

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O dublador Mario Monjardim Filho em ação Foto: Estadão

Transformado em ator de rádio em 1954, Mojardim dedicou os últimos 56 anos ao ofício de dublar, e fez história nesta seara por introduzir cacos tipicamente brasileiros no falar de seus personagens. "Ô, Diabo!" é o mais famoso deles. "Foi um prazer dublar o Mel Brooks em Hotel Transilvânia 2 não apenas porque sou um fã dele mas porque eu tive liberdade de botar uns caquinhos. Não é bom fazer atuação linear, sem invenção", explica o ator.

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Com passagens por novelas como Rosinha do Sobrado (1965) e programas de TV como os humorísticos Os Trapalhões e Balança, Mas Não Cai, Monjardim foi visto nos cinemas em uma participação no premiado drama Feliz Natal (2008), de Selton Mello, astro que, quando menino, dublou sob a direção de Monjardim nas bancadas dos Estúdios Herbert Richers.

"Quero continuar a dublar com papéis pequenos, onde eu possa me exercitar. Criar me faz falta", diz Monjardim.

Longa vida (e carreira) a este mestre.

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Mario Monjardim dubla Vovô Vlad em Hotel Transylvania 2 Foto: Estadão

Fenômeno mundial de bilheteria, com destaque sobretudo nos EUA, onde surpreendeu exibidores ao arrecadar US$ 48,5 milhões num período de vacas magras, Hotel Transilvânia 2 tem um sabor a mais no Brasil, onde vendeu 670 mil ingressos de quinta a domingo. O sabor este é de saudade. Quem cresceu vendo Looney Tunes nas manhãs na TV e passava as tardes vendo Scooby-Doo fugir de monstros, dividiu a infância (e parte da adolescência) com Mario Monjardim, um titã da dublagem brasileira. Voz de Salsicha e do Pernalonga no Brasil, além de ter como habitual "boneco" o ator Gene Wilder, de A Dama de Vermelho (1984), o ator capixaba, nascido em Vitória há 80 anos, dubla um dos personagens de maior destaque da animação dirigida por Genndy Tartakovsky: o rabugento Vovô Vlad. No original, o sanguessuga de boca banguela ganhou o gogó de um gênio do humor: Mel Brooks. Na trama, o Vovô contracena (e perturba) o protagonista, o Conde Drácula, dublado lá fora por Adam Sandler (também produtor do longa-metragem e gestor da franquia) e aqui pelo genial Alexandre Moreno. É uma emoção singular ouviu o show de Monjardim extraindo nosso riso com sua interpretação vocal cheia de tiques (e de brasilidade). Sua presença torna a versão brasileira do filme obrigatória.

"Fico participar de ter participado da dublagem desde sua formação. Estou nessa desde 1959. A profissão passou por várias dificuldades, técnicas inclusive. E foram os "radioatores", os quais passavam toda a emoção com a voz, que deram grandeza à arte de dublar", explica Monjardim, que hoje se dedica mais à direção. "Fico triste com o fato de que, apesar de ter me colocado à disposição de meus colegas que dirigem, poucos me chamam para dublar. Tenho frustração com isso. Mas quando aparece algo no cinema ou na TV, isso me dá muito prazer".

O dublador Mario Monjardim Filho em ação Foto: Estadão

Transformado em ator de rádio em 1954, Mojardim dedicou os últimos 56 anos ao ofício de dublar, e fez história nesta seara por introduzir cacos tipicamente brasileiros no falar de seus personagens. "Ô, Diabo!" é o mais famoso deles. "Foi um prazer dublar o Mel Brooks em Hotel Transilvânia 2 não apenas porque sou um fã dele mas porque eu tive liberdade de botar uns caquinhos. Não é bom fazer atuação linear, sem invenção", explica o ator.

Com passagens por novelas como Rosinha do Sobrado (1965) e programas de TV como os humorísticos Os Trapalhões e Balança, Mas Não Cai, Monjardim foi visto nos cinemas em uma participação no premiado drama Feliz Natal (2008), de Selton Mello, astro que, quando menino, dublou sob a direção de Monjardim nas bancadas dos Estúdios Herbert Richers.

"Quero continuar a dublar com papéis pequenos, onde eu possa me exercitar. Criar me faz falta", diz Monjardim.

Longa vida (e carreira) a este mestre.

 

Mario Monjardim dubla Vovô Vlad em Hotel Transylvania 2 Foto: Estadão

Fenômeno mundial de bilheteria, com destaque sobretudo nos EUA, onde surpreendeu exibidores ao arrecadar US$ 48,5 milhões num período de vacas magras, Hotel Transilvânia 2 tem um sabor a mais no Brasil, onde vendeu 670 mil ingressos de quinta a domingo. O sabor este é de saudade. Quem cresceu vendo Looney Tunes nas manhãs na TV e passava as tardes vendo Scooby-Doo fugir de monstros, dividiu a infância (e parte da adolescência) com Mario Monjardim, um titã da dublagem brasileira. Voz de Salsicha e do Pernalonga no Brasil, além de ter como habitual "boneco" o ator Gene Wilder, de A Dama de Vermelho (1984), o ator capixaba, nascido em Vitória há 80 anos, dubla um dos personagens de maior destaque da animação dirigida por Genndy Tartakovsky: o rabugento Vovô Vlad. No original, o sanguessuga de boca banguela ganhou o gogó de um gênio do humor: Mel Brooks. Na trama, o Vovô contracena (e perturba) o protagonista, o Conde Drácula, dublado lá fora por Adam Sandler (também produtor do longa-metragem e gestor da franquia) e aqui pelo genial Alexandre Moreno. É uma emoção singular ouviu o show de Monjardim extraindo nosso riso com sua interpretação vocal cheia de tiques (e de brasilidade). Sua presença torna a versão brasileira do filme obrigatória.

"Fico participar de ter participado da dublagem desde sua formação. Estou nessa desde 1959. A profissão passou por várias dificuldades, técnicas inclusive. E foram os "radioatores", os quais passavam toda a emoção com a voz, que deram grandeza à arte de dublar", explica Monjardim, que hoje se dedica mais à direção. "Fico triste com o fato de que, apesar de ter me colocado à disposição de meus colegas que dirigem, poucos me chamam para dublar. Tenho frustração com isso. Mas quando aparece algo no cinema ou na TV, isso me dá muito prazer".

O dublador Mario Monjardim Filho em ação Foto: Estadão

Transformado em ator de rádio em 1954, Mojardim dedicou os últimos 56 anos ao ofício de dublar, e fez história nesta seara por introduzir cacos tipicamente brasileiros no falar de seus personagens. "Ô, Diabo!" é o mais famoso deles. "Foi um prazer dublar o Mel Brooks em Hotel Transilvânia 2 não apenas porque sou um fã dele mas porque eu tive liberdade de botar uns caquinhos. Não é bom fazer atuação linear, sem invenção", explica o ator.

Com passagens por novelas como Rosinha do Sobrado (1965) e programas de TV como os humorísticos Os Trapalhões e Balança, Mas Não Cai, Monjardim foi visto nos cinemas em uma participação no premiado drama Feliz Natal (2008), de Selton Mello, astro que, quando menino, dublou sob a direção de Monjardim nas bancadas dos Estúdios Herbert Richers.

"Quero continuar a dublar com papéis pequenos, onde eu possa me exercitar. Criar me faz falta", diz Monjardim.

Longa vida (e carreira) a este mestre.

 

Mario Monjardim dubla Vovô Vlad em Hotel Transylvania 2 Foto: Estadão

Fenômeno mundial de bilheteria, com destaque sobretudo nos EUA, onde surpreendeu exibidores ao arrecadar US$ 48,5 milhões num período de vacas magras, Hotel Transilvânia 2 tem um sabor a mais no Brasil, onde vendeu 670 mil ingressos de quinta a domingo. O sabor este é de saudade. Quem cresceu vendo Looney Tunes nas manhãs na TV e passava as tardes vendo Scooby-Doo fugir de monstros, dividiu a infância (e parte da adolescência) com Mario Monjardim, um titã da dublagem brasileira. Voz de Salsicha e do Pernalonga no Brasil, além de ter como habitual "boneco" o ator Gene Wilder, de A Dama de Vermelho (1984), o ator capixaba, nascido em Vitória há 80 anos, dubla um dos personagens de maior destaque da animação dirigida por Genndy Tartakovsky: o rabugento Vovô Vlad. No original, o sanguessuga de boca banguela ganhou o gogó de um gênio do humor: Mel Brooks. Na trama, o Vovô contracena (e perturba) o protagonista, o Conde Drácula, dublado lá fora por Adam Sandler (também produtor do longa-metragem e gestor da franquia) e aqui pelo genial Alexandre Moreno. É uma emoção singular ouviu o show de Monjardim extraindo nosso riso com sua interpretação vocal cheia de tiques (e de brasilidade). Sua presença torna a versão brasileira do filme obrigatória.

"Fico participar de ter participado da dublagem desde sua formação. Estou nessa desde 1959. A profissão passou por várias dificuldades, técnicas inclusive. E foram os "radioatores", os quais passavam toda a emoção com a voz, que deram grandeza à arte de dublar", explica Monjardim, que hoje se dedica mais à direção. "Fico triste com o fato de que, apesar de ter me colocado à disposição de meus colegas que dirigem, poucos me chamam para dublar. Tenho frustração com isso. Mas quando aparece algo no cinema ou na TV, isso me dá muito prazer".

O dublador Mario Monjardim Filho em ação Foto: Estadão

Transformado em ator de rádio em 1954, Mojardim dedicou os últimos 56 anos ao ofício de dublar, e fez história nesta seara por introduzir cacos tipicamente brasileiros no falar de seus personagens. "Ô, Diabo!" é o mais famoso deles. "Foi um prazer dublar o Mel Brooks em Hotel Transilvânia 2 não apenas porque sou um fã dele mas porque eu tive liberdade de botar uns caquinhos. Não é bom fazer atuação linear, sem invenção", explica o ator.

Com passagens por novelas como Rosinha do Sobrado (1965) e programas de TV como os humorísticos Os Trapalhões e Balança, Mas Não Cai, Monjardim foi visto nos cinemas em uma participação no premiado drama Feliz Natal (2008), de Selton Mello, astro que, quando menino, dublou sob a direção de Monjardim nas bancadas dos Estúdios Herbert Richers.

"Quero continuar a dublar com papéis pequenos, onde eu possa me exercitar. Criar me faz falta", diz Monjardim.

Longa vida (e carreira) a este mestre.

 

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