De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

'Agente Duplo', do Chile para o Globoplay


Por Rodrigo Fonseca

Rodrigo Fonseca Chancelado com selo de Sundance como um estandarte de qualidade, "Agente Duplo" ("El Agente Topo"), misto de documentário e dramédia dirigido por Maite Alberdi, escolhido para representar o Chile na disputa a uma vaga para a competição do Oscar 2021, hoje integra o cardápio do Globoplay. O filme saiu do 68º Festival de San Sebastián, na Espanha, em setembro, com o prêmio do júri popular. Há uma ideia a princípio provocativa nele, de se ver uma mescla de humor e narrativa documental a partir de uma premissa de espionagem. Mas sua diretora pisa no freio da fábula e acelera no real. Os dez minutos iniciais são brilhantes: neles, um detetive caça um idoso esperto o suficiente para agir como espião em um asilo, acompanhando possíveis destratos aos internos. Ali, o riso nos consome ao passo que vemos a total inaptidão dos candidatos a 007 com o manuseio do celular. Mas, depois que o eleito, Sérgio, um senhor na casa dos 83 anos, instala-se na instituição, a estrutura de observação da diretora tropeça abre mão do tom chanchadesco e opta pelo registro. O cuidado da realizadora na busca por tipos que traduzam os medos inerentes à velhice é de uma riqueza antropológica ímpar. Em seu cardápio de iguarias de não ficção, o Globoplay tira onda com "Tiros em Columbine" ("Bowling For Columbine"), longa que deu o Oscar de Melhor Documentário a Michael Moore, em 2003, sob as vaias de uma claque em prol de George W. Bush. O longa, centrado na sanha armamentista dos EUA, deu ainda um prêmio especial ao realizador em Cannes, em 2002.

Rodrigo Fonseca Chancelado com selo de Sundance como um estandarte de qualidade, "Agente Duplo" ("El Agente Topo"), misto de documentário e dramédia dirigido por Maite Alberdi, escolhido para representar o Chile na disputa a uma vaga para a competição do Oscar 2021, hoje integra o cardápio do Globoplay. O filme saiu do 68º Festival de San Sebastián, na Espanha, em setembro, com o prêmio do júri popular. Há uma ideia a princípio provocativa nele, de se ver uma mescla de humor e narrativa documental a partir de uma premissa de espionagem. Mas sua diretora pisa no freio da fábula e acelera no real. Os dez minutos iniciais são brilhantes: neles, um detetive caça um idoso esperto o suficiente para agir como espião em um asilo, acompanhando possíveis destratos aos internos. Ali, o riso nos consome ao passo que vemos a total inaptidão dos candidatos a 007 com o manuseio do celular. Mas, depois que o eleito, Sérgio, um senhor na casa dos 83 anos, instala-se na instituição, a estrutura de observação da diretora tropeça abre mão do tom chanchadesco e opta pelo registro. O cuidado da realizadora na busca por tipos que traduzam os medos inerentes à velhice é de uma riqueza antropológica ímpar. Em seu cardápio de iguarias de não ficção, o Globoplay tira onda com "Tiros em Columbine" ("Bowling For Columbine"), longa que deu o Oscar de Melhor Documentário a Michael Moore, em 2003, sob as vaias de uma claque em prol de George W. Bush. O longa, centrado na sanha armamentista dos EUA, deu ainda um prêmio especial ao realizador em Cannes, em 2002.

Rodrigo Fonseca Chancelado com selo de Sundance como um estandarte de qualidade, "Agente Duplo" ("El Agente Topo"), misto de documentário e dramédia dirigido por Maite Alberdi, escolhido para representar o Chile na disputa a uma vaga para a competição do Oscar 2021, hoje integra o cardápio do Globoplay. O filme saiu do 68º Festival de San Sebastián, na Espanha, em setembro, com o prêmio do júri popular. Há uma ideia a princípio provocativa nele, de se ver uma mescla de humor e narrativa documental a partir de uma premissa de espionagem. Mas sua diretora pisa no freio da fábula e acelera no real. Os dez minutos iniciais são brilhantes: neles, um detetive caça um idoso esperto o suficiente para agir como espião em um asilo, acompanhando possíveis destratos aos internos. Ali, o riso nos consome ao passo que vemos a total inaptidão dos candidatos a 007 com o manuseio do celular. Mas, depois que o eleito, Sérgio, um senhor na casa dos 83 anos, instala-se na instituição, a estrutura de observação da diretora tropeça abre mão do tom chanchadesco e opta pelo registro. O cuidado da realizadora na busca por tipos que traduzam os medos inerentes à velhice é de uma riqueza antropológica ímpar. Em seu cardápio de iguarias de não ficção, o Globoplay tira onda com "Tiros em Columbine" ("Bowling For Columbine"), longa que deu o Oscar de Melhor Documentário a Michael Moore, em 2003, sob as vaias de uma claque em prol de George W. Bush. O longa, centrado na sanha armamentista dos EUA, deu ainda um prêmio especial ao realizador em Cannes, em 2002.

Rodrigo Fonseca Chancelado com selo de Sundance como um estandarte de qualidade, "Agente Duplo" ("El Agente Topo"), misto de documentário e dramédia dirigido por Maite Alberdi, escolhido para representar o Chile na disputa a uma vaga para a competição do Oscar 2021, hoje integra o cardápio do Globoplay. O filme saiu do 68º Festival de San Sebastián, na Espanha, em setembro, com o prêmio do júri popular. Há uma ideia a princípio provocativa nele, de se ver uma mescla de humor e narrativa documental a partir de uma premissa de espionagem. Mas sua diretora pisa no freio da fábula e acelera no real. Os dez minutos iniciais são brilhantes: neles, um detetive caça um idoso esperto o suficiente para agir como espião em um asilo, acompanhando possíveis destratos aos internos. Ali, o riso nos consome ao passo que vemos a total inaptidão dos candidatos a 007 com o manuseio do celular. Mas, depois que o eleito, Sérgio, um senhor na casa dos 83 anos, instala-se na instituição, a estrutura de observação da diretora tropeça abre mão do tom chanchadesco e opta pelo registro. O cuidado da realizadora na busca por tipos que traduzam os medos inerentes à velhice é de uma riqueza antropológica ímpar. Em seu cardápio de iguarias de não ficção, o Globoplay tira onda com "Tiros em Columbine" ("Bowling For Columbine"), longa que deu o Oscar de Melhor Documentário a Michael Moore, em 2003, sob as vaias de uma claque em prol de George W. Bush. O longa, centrado na sanha armamentista dos EUA, deu ainda um prêmio especial ao realizador em Cannes, em 2002.

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