De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Pat Garrett e Billy The Kid renovam a munição


Por Rodrigo Fonseca
Pat Garrett (Ethan Hawke) acerta as contas com Billy The Kid (Dane DeHaan) em western de Vincent D'Onofrio, hoje no Telecine  Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Celebrizado em numerosos westerns como um traidor, vil em sua atitude de usar a estrela em seu peito como carteirada para eliminar antigos amigos, Patrick Floyd Jarvis Garrett (1850 - 1908) ficou famoso para além de duelos e perseguições graças às palavras que imortalizou em chumbo quente no livro "The Authentic Life of Billy the Kid" (1882). Ali está sua versão para a morte do pistoleiro Henry McCarty (1859 - 1881), também chamado pelo pseudônimo William H. Bonney, embora mais conhecido como Billy. A dita patifaria de Garrett, que teria traído a confiança do malfeitor juvenil cai por terra numa habilidosa releitura de sua lenda pilotado pelo ator Vincent D'Onofrio em (belíssima) experiência como realizador de longas-metragens. "The Kid" saiu em 2019 nos EUA e chega agora ao Brasil via Rede Telecine, tanto no cabo como em seu Telecine Play. O título aqui é "Billy The Kid - O Fora da Lei". Numa mira infalível de velocidade e de reflexão, a montagem de Katharine McQuerrey amplia o timbre de tensão do Oeste revisitado por D'Onofrio a partir de duas de suas mais perigosas lendas, valorizando frases preciosas do roteiro. Uma é digna de ser anotada: "Os erros de um homem importam, mas menos do que aquilo que ele faz a seguir desses mesmos erros". Tiradas assim transbordam da boca de Ethan Hawke, impecável no papel de Garrett. Indicado quatro vezes ao Oscar, o estudante tímido de "Sociedade dos Poetas Mortos" (1989) virou um titã capaz de esculpir múltiplas camadas na psique de Garrett em sua culpada parceria com Billy, encarnado por Dane DeHann. A abordagem escolhida por D'Onofrio, autor do argumento, parte de um mote melodramático. Logo nas primeiras cenas, o adolescente Rio Cutler (Jake Schur) mata o pai para proteger a mãe da violência dentro de casa. Quando seu tio Grant (o marvete Chris Pratt, em uma impecável atuação) descobre, ele inicia uma violenta caçada pelo menino que foge com a irmã Sara (Leila George). Os fujões acabam esbarrando com Billy The Kid e ganham a proteção dele. O mesmo vai se passar por Garrett, em uma série de reviravoltas regadas a doses fartas de adrenalina. É um faroeste como há tempos não se via, com Alexandre Marconato dublando Garrett. Rodrigo Andreatto dubla DeHaan.

Pat Garrett (Ethan Hawke) acerta as contas com Billy The Kid (Dane DeHaan) em western de Vincent D'Onofrio, hoje no Telecine  Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Celebrizado em numerosos westerns como um traidor, vil em sua atitude de usar a estrela em seu peito como carteirada para eliminar antigos amigos, Patrick Floyd Jarvis Garrett (1850 - 1908) ficou famoso para além de duelos e perseguições graças às palavras que imortalizou em chumbo quente no livro "The Authentic Life of Billy the Kid" (1882). Ali está sua versão para a morte do pistoleiro Henry McCarty (1859 - 1881), também chamado pelo pseudônimo William H. Bonney, embora mais conhecido como Billy. A dita patifaria de Garrett, que teria traído a confiança do malfeitor juvenil cai por terra numa habilidosa releitura de sua lenda pilotado pelo ator Vincent D'Onofrio em (belíssima) experiência como realizador de longas-metragens. "The Kid" saiu em 2019 nos EUA e chega agora ao Brasil via Rede Telecine, tanto no cabo como em seu Telecine Play. O título aqui é "Billy The Kid - O Fora da Lei". Numa mira infalível de velocidade e de reflexão, a montagem de Katharine McQuerrey amplia o timbre de tensão do Oeste revisitado por D'Onofrio a partir de duas de suas mais perigosas lendas, valorizando frases preciosas do roteiro. Uma é digna de ser anotada: "Os erros de um homem importam, mas menos do que aquilo que ele faz a seguir desses mesmos erros". Tiradas assim transbordam da boca de Ethan Hawke, impecável no papel de Garrett. Indicado quatro vezes ao Oscar, o estudante tímido de "Sociedade dos Poetas Mortos" (1989) virou um titã capaz de esculpir múltiplas camadas na psique de Garrett em sua culpada parceria com Billy, encarnado por Dane DeHann. A abordagem escolhida por D'Onofrio, autor do argumento, parte de um mote melodramático. Logo nas primeiras cenas, o adolescente Rio Cutler (Jake Schur) mata o pai para proteger a mãe da violência dentro de casa. Quando seu tio Grant (o marvete Chris Pratt, em uma impecável atuação) descobre, ele inicia uma violenta caçada pelo menino que foge com a irmã Sara (Leila George). Os fujões acabam esbarrando com Billy The Kid e ganham a proteção dele. O mesmo vai se passar por Garrett, em uma série de reviravoltas regadas a doses fartas de adrenalina. É um faroeste como há tempos não se via, com Alexandre Marconato dublando Garrett. Rodrigo Andreatto dubla DeHaan.

Pat Garrett (Ethan Hawke) acerta as contas com Billy The Kid (Dane DeHaan) em western de Vincent D'Onofrio, hoje no Telecine  Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Celebrizado em numerosos westerns como um traidor, vil em sua atitude de usar a estrela em seu peito como carteirada para eliminar antigos amigos, Patrick Floyd Jarvis Garrett (1850 - 1908) ficou famoso para além de duelos e perseguições graças às palavras que imortalizou em chumbo quente no livro "The Authentic Life of Billy the Kid" (1882). Ali está sua versão para a morte do pistoleiro Henry McCarty (1859 - 1881), também chamado pelo pseudônimo William H. Bonney, embora mais conhecido como Billy. A dita patifaria de Garrett, que teria traído a confiança do malfeitor juvenil cai por terra numa habilidosa releitura de sua lenda pilotado pelo ator Vincent D'Onofrio em (belíssima) experiência como realizador de longas-metragens. "The Kid" saiu em 2019 nos EUA e chega agora ao Brasil via Rede Telecine, tanto no cabo como em seu Telecine Play. O título aqui é "Billy The Kid - O Fora da Lei". Numa mira infalível de velocidade e de reflexão, a montagem de Katharine McQuerrey amplia o timbre de tensão do Oeste revisitado por D'Onofrio a partir de duas de suas mais perigosas lendas, valorizando frases preciosas do roteiro. Uma é digna de ser anotada: "Os erros de um homem importam, mas menos do que aquilo que ele faz a seguir desses mesmos erros". Tiradas assim transbordam da boca de Ethan Hawke, impecável no papel de Garrett. Indicado quatro vezes ao Oscar, o estudante tímido de "Sociedade dos Poetas Mortos" (1989) virou um titã capaz de esculpir múltiplas camadas na psique de Garrett em sua culpada parceria com Billy, encarnado por Dane DeHann. A abordagem escolhida por D'Onofrio, autor do argumento, parte de um mote melodramático. Logo nas primeiras cenas, o adolescente Rio Cutler (Jake Schur) mata o pai para proteger a mãe da violência dentro de casa. Quando seu tio Grant (o marvete Chris Pratt, em uma impecável atuação) descobre, ele inicia uma violenta caçada pelo menino que foge com a irmã Sara (Leila George). Os fujões acabam esbarrando com Billy The Kid e ganham a proteção dele. O mesmo vai se passar por Garrett, em uma série de reviravoltas regadas a doses fartas de adrenalina. É um faroeste como há tempos não se via, com Alexandre Marconato dublando Garrett. Rodrigo Andreatto dubla DeHaan.

Pat Garrett (Ethan Hawke) acerta as contas com Billy The Kid (Dane DeHaan) em western de Vincent D'Onofrio, hoje no Telecine  Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Celebrizado em numerosos westerns como um traidor, vil em sua atitude de usar a estrela em seu peito como carteirada para eliminar antigos amigos, Patrick Floyd Jarvis Garrett (1850 - 1908) ficou famoso para além de duelos e perseguições graças às palavras que imortalizou em chumbo quente no livro "The Authentic Life of Billy the Kid" (1882). Ali está sua versão para a morte do pistoleiro Henry McCarty (1859 - 1881), também chamado pelo pseudônimo William H. Bonney, embora mais conhecido como Billy. A dita patifaria de Garrett, que teria traído a confiança do malfeitor juvenil cai por terra numa habilidosa releitura de sua lenda pilotado pelo ator Vincent D'Onofrio em (belíssima) experiência como realizador de longas-metragens. "The Kid" saiu em 2019 nos EUA e chega agora ao Brasil via Rede Telecine, tanto no cabo como em seu Telecine Play. O título aqui é "Billy The Kid - O Fora da Lei". Numa mira infalível de velocidade e de reflexão, a montagem de Katharine McQuerrey amplia o timbre de tensão do Oeste revisitado por D'Onofrio a partir de duas de suas mais perigosas lendas, valorizando frases preciosas do roteiro. Uma é digna de ser anotada: "Os erros de um homem importam, mas menos do que aquilo que ele faz a seguir desses mesmos erros". Tiradas assim transbordam da boca de Ethan Hawke, impecável no papel de Garrett. Indicado quatro vezes ao Oscar, o estudante tímido de "Sociedade dos Poetas Mortos" (1989) virou um titã capaz de esculpir múltiplas camadas na psique de Garrett em sua culpada parceria com Billy, encarnado por Dane DeHann. A abordagem escolhida por D'Onofrio, autor do argumento, parte de um mote melodramático. Logo nas primeiras cenas, o adolescente Rio Cutler (Jake Schur) mata o pai para proteger a mãe da violência dentro de casa. Quando seu tio Grant (o marvete Chris Pratt, em uma impecável atuação) descobre, ele inicia uma violenta caçada pelo menino que foge com a irmã Sara (Leila George). Os fujões acabam esbarrando com Billy The Kid e ganham a proteção dele. O mesmo vai se passar por Garrett, em uma série de reviravoltas regadas a doses fartas de adrenalina. É um faroeste como há tempos não se via, com Alexandre Marconato dublando Garrett. Rodrigo Andreatto dubla DeHaan.

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