De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

'Rua Augusta' é Bukowski na veia


Por Rodrigo Fonseca
"Rua Augusta", no ar na TNT, extrai um talento que Fiorella Mattheis sempre teve, mas poucos quiseram enxergar. A seu lado vem o infalível Lourinelson Vladimir Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca 

Um post rápido de Face: Com um ritmo de suspense febril, RUA AUGUSTA tem um charme borracho que evoca CRÔNICA DE UM AMOR LOUCO, de Marco Ferreri. Fiorella Mattheis é uma Ornella Mutti platinada. Mas o destaque da série é o bicho que Lourinelson Vladmir tira de dentro de si. É um Bukowski bem acebolado. Só precisa de um tapinha na edição.

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Uma reflexão: No boom narrativo da nova dramaturgia serializada da TV brasileira, Rua Augusta se impõe na tela como investigação antropológica da vida noturna paulistana a partir de um perímetro de sexo, drogas, techno music e amores inflamados capaz de contrastar com a apolínea faceta Wall Street de SP. Existe uma femme fatale com segredos a preservar (Fiorella Mattheis) e um lobo solitário (Lourinelson Vladimir) que observa o caos à sua volta à espera da hora de desobedecer o bushidô da noite. Diálogos fritinhos no azeite dão um tempero trágico a uma Tebas perfumada a Rexona. Falta um ajuste fino na edição, um tanto molenga. Mas, estamos diante de uma autópsia em corpo vivo da falência de nossas virtudes. Tá no ar na TNT. Vale uma olhada. E um aplauso pro genial Lourinelson.

"Rua Augusta", no ar na TNT, extrai um talento que Fiorella Mattheis sempre teve, mas poucos quiseram enxergar. A seu lado vem o infalível Lourinelson Vladimir Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca 

Um post rápido de Face: Com um ritmo de suspense febril, RUA AUGUSTA tem um charme borracho que evoca CRÔNICA DE UM AMOR LOUCO, de Marco Ferreri. Fiorella Mattheis é uma Ornella Mutti platinada. Mas o destaque da série é o bicho que Lourinelson Vladmir tira de dentro de si. É um Bukowski bem acebolado. Só precisa de um tapinha na edição.

Uma reflexão: No boom narrativo da nova dramaturgia serializada da TV brasileira, Rua Augusta se impõe na tela como investigação antropológica da vida noturna paulistana a partir de um perímetro de sexo, drogas, techno music e amores inflamados capaz de contrastar com a apolínea faceta Wall Street de SP. Existe uma femme fatale com segredos a preservar (Fiorella Mattheis) e um lobo solitário (Lourinelson Vladimir) que observa o caos à sua volta à espera da hora de desobedecer o bushidô da noite. Diálogos fritinhos no azeite dão um tempero trágico a uma Tebas perfumada a Rexona. Falta um ajuste fino na edição, um tanto molenga. Mas, estamos diante de uma autópsia em corpo vivo da falência de nossas virtudes. Tá no ar na TNT. Vale uma olhada. E um aplauso pro genial Lourinelson.

"Rua Augusta", no ar na TNT, extrai um talento que Fiorella Mattheis sempre teve, mas poucos quiseram enxergar. A seu lado vem o infalível Lourinelson Vladimir Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca 

Um post rápido de Face: Com um ritmo de suspense febril, RUA AUGUSTA tem um charme borracho que evoca CRÔNICA DE UM AMOR LOUCO, de Marco Ferreri. Fiorella Mattheis é uma Ornella Mutti platinada. Mas o destaque da série é o bicho que Lourinelson Vladmir tira de dentro de si. É um Bukowski bem acebolado. Só precisa de um tapinha na edição.

Uma reflexão: No boom narrativo da nova dramaturgia serializada da TV brasileira, Rua Augusta se impõe na tela como investigação antropológica da vida noturna paulistana a partir de um perímetro de sexo, drogas, techno music e amores inflamados capaz de contrastar com a apolínea faceta Wall Street de SP. Existe uma femme fatale com segredos a preservar (Fiorella Mattheis) e um lobo solitário (Lourinelson Vladimir) que observa o caos à sua volta à espera da hora de desobedecer o bushidô da noite. Diálogos fritinhos no azeite dão um tempero trágico a uma Tebas perfumada a Rexona. Falta um ajuste fino na edição, um tanto molenga. Mas, estamos diante de uma autópsia em corpo vivo da falência de nossas virtudes. Tá no ar na TNT. Vale uma olhada. E um aplauso pro genial Lourinelson.

"Rua Augusta", no ar na TNT, extrai um talento que Fiorella Mattheis sempre teve, mas poucos quiseram enxergar. A seu lado vem o infalível Lourinelson Vladimir Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca 

Um post rápido de Face: Com um ritmo de suspense febril, RUA AUGUSTA tem um charme borracho que evoca CRÔNICA DE UM AMOR LOUCO, de Marco Ferreri. Fiorella Mattheis é uma Ornella Mutti platinada. Mas o destaque da série é o bicho que Lourinelson Vladmir tira de dentro de si. É um Bukowski bem acebolado. Só precisa de um tapinha na edição.

Uma reflexão: No boom narrativo da nova dramaturgia serializada da TV brasileira, Rua Augusta se impõe na tela como investigação antropológica da vida noturna paulistana a partir de um perímetro de sexo, drogas, techno music e amores inflamados capaz de contrastar com a apolínea faceta Wall Street de SP. Existe uma femme fatale com segredos a preservar (Fiorella Mattheis) e um lobo solitário (Lourinelson Vladimir) que observa o caos à sua volta à espera da hora de desobedecer o bushidô da noite. Diálogos fritinhos no azeite dão um tempero trágico a uma Tebas perfumada a Rexona. Falta um ajuste fino na edição, um tanto molenga. Mas, estamos diante de uma autópsia em corpo vivo da falência de nossas virtudes. Tá no ar na TNT. Vale uma olhada. E um aplauso pro genial Lourinelson.

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