Pahud encanta por domínio da técnica e entonação impecável


Flautista da Filarmônica de Berlim apresentou um cardápio formidável em meio a uma programação mais conservadora

Por JOÃO MARCOS COELHO

O concerto de anteontem na Sala São Paulo, com o flautista franco-suíço Emmanuel Pahud e a Orquestra de Câmara Franz Liszt, dentro da temporada 2013 da Sociedade de Cultura Artística, apresentou um formidável buquê de sonoridades diversificadas. O desfile barroco multicolorido desfilou diante do público, tecido por dois alemães (Bach e Frederico o Grande), dois italianos (Vivaldi e Saverio Mercadante), um inglês (Purcell) e um austríaco (Mozart). Se o rei flautista da Prússia não tinha o talento de Bach, mesmo assim seu concerto tem qualidades. Mas não se compara com o terceiro concerto de Brandenburgo, só para cordas com aquela inesperada cadência frígia para o cravo improvisar no movimento central. Vivaldi, modelo concertante imitado por Bach, brilha no seu opus 10, no. 1, La Tempesta di Mare, para flauta e cordas. Purcell mostra suas armas britânicas na suíte Abdelazer, com aquele rondó que rendeu a Britten seu célebre Guia da Orquestra para Jovens já no século 20. Mercadante, conhecido em seu tempo pelas óperas, hoje só aparece como autor de concertos para flauta de tinturas líricas. E Mozart? Ora, Mozart é sempre sedutor. Mesmo num descompromissado Divertimento para cordas.O encantamento ficou por conta de Pahud, o excepcional primeiro flautista da Filarmônica de Berlim. Se a Orquestra de Câmara Franz Liszt não brilhou no Brandenburguês inicial meio frouxo, redimiu-se em seguida nos três concertos, equiparando-se ao domínio técnico irretocável de Pahud sobre seu instrumento, com fraseados perfeitos e entonações impecáveis. O momento memorável da noite, porém, foi a Balada nº. 1 para flauta, cordas e piano, do compositor suíço Frank Martin (1890-1974). Solitária obra do século 20 num concerto barroco, é um prodígio. Condensa em 8 minutos um mini concerto, com micro cadência e movimentos contrastantes. Exige tecnicamente do solista, sobretudo na região grave da flauta - desafio que Pahud tirou de letra. Martin nos mantêm ligados em sua música e arrancou entusiasmados aplausos da plateia pela Balada. Seria lícito sonhar com um repertório menos conservador. MOMENTO MEMORÁVEL FOI A BALADA Nº1 DO COMPOSITOR SUÍÇO FRANK MARTIN

O concerto de anteontem na Sala São Paulo, com o flautista franco-suíço Emmanuel Pahud e a Orquestra de Câmara Franz Liszt, dentro da temporada 2013 da Sociedade de Cultura Artística, apresentou um formidável buquê de sonoridades diversificadas. O desfile barroco multicolorido desfilou diante do público, tecido por dois alemães (Bach e Frederico o Grande), dois italianos (Vivaldi e Saverio Mercadante), um inglês (Purcell) e um austríaco (Mozart). Se o rei flautista da Prússia não tinha o talento de Bach, mesmo assim seu concerto tem qualidades. Mas não se compara com o terceiro concerto de Brandenburgo, só para cordas com aquela inesperada cadência frígia para o cravo improvisar no movimento central. Vivaldi, modelo concertante imitado por Bach, brilha no seu opus 10, no. 1, La Tempesta di Mare, para flauta e cordas. Purcell mostra suas armas britânicas na suíte Abdelazer, com aquele rondó que rendeu a Britten seu célebre Guia da Orquestra para Jovens já no século 20. Mercadante, conhecido em seu tempo pelas óperas, hoje só aparece como autor de concertos para flauta de tinturas líricas. E Mozart? Ora, Mozart é sempre sedutor. Mesmo num descompromissado Divertimento para cordas.O encantamento ficou por conta de Pahud, o excepcional primeiro flautista da Filarmônica de Berlim. Se a Orquestra de Câmara Franz Liszt não brilhou no Brandenburguês inicial meio frouxo, redimiu-se em seguida nos três concertos, equiparando-se ao domínio técnico irretocável de Pahud sobre seu instrumento, com fraseados perfeitos e entonações impecáveis. O momento memorável da noite, porém, foi a Balada nº. 1 para flauta, cordas e piano, do compositor suíço Frank Martin (1890-1974). Solitária obra do século 20 num concerto barroco, é um prodígio. Condensa em 8 minutos um mini concerto, com micro cadência e movimentos contrastantes. Exige tecnicamente do solista, sobretudo na região grave da flauta - desafio que Pahud tirou de letra. Martin nos mantêm ligados em sua música e arrancou entusiasmados aplausos da plateia pela Balada. Seria lícito sonhar com um repertório menos conservador. MOMENTO MEMORÁVEL FOI A BALADA Nº1 DO COMPOSITOR SUÍÇO FRANK MARTIN

O concerto de anteontem na Sala São Paulo, com o flautista franco-suíço Emmanuel Pahud e a Orquestra de Câmara Franz Liszt, dentro da temporada 2013 da Sociedade de Cultura Artística, apresentou um formidável buquê de sonoridades diversificadas. O desfile barroco multicolorido desfilou diante do público, tecido por dois alemães (Bach e Frederico o Grande), dois italianos (Vivaldi e Saverio Mercadante), um inglês (Purcell) e um austríaco (Mozart). Se o rei flautista da Prússia não tinha o talento de Bach, mesmo assim seu concerto tem qualidades. Mas não se compara com o terceiro concerto de Brandenburgo, só para cordas com aquela inesperada cadência frígia para o cravo improvisar no movimento central. Vivaldi, modelo concertante imitado por Bach, brilha no seu opus 10, no. 1, La Tempesta di Mare, para flauta e cordas. Purcell mostra suas armas britânicas na suíte Abdelazer, com aquele rondó que rendeu a Britten seu célebre Guia da Orquestra para Jovens já no século 20. Mercadante, conhecido em seu tempo pelas óperas, hoje só aparece como autor de concertos para flauta de tinturas líricas. E Mozart? Ora, Mozart é sempre sedutor. Mesmo num descompromissado Divertimento para cordas.O encantamento ficou por conta de Pahud, o excepcional primeiro flautista da Filarmônica de Berlim. Se a Orquestra de Câmara Franz Liszt não brilhou no Brandenburguês inicial meio frouxo, redimiu-se em seguida nos três concertos, equiparando-se ao domínio técnico irretocável de Pahud sobre seu instrumento, com fraseados perfeitos e entonações impecáveis. O momento memorável da noite, porém, foi a Balada nº. 1 para flauta, cordas e piano, do compositor suíço Frank Martin (1890-1974). Solitária obra do século 20 num concerto barroco, é um prodígio. Condensa em 8 minutos um mini concerto, com micro cadência e movimentos contrastantes. Exige tecnicamente do solista, sobretudo na região grave da flauta - desafio que Pahud tirou de letra. Martin nos mantêm ligados em sua música e arrancou entusiasmados aplausos da plateia pela Balada. Seria lícito sonhar com um repertório menos conservador. MOMENTO MEMORÁVEL FOI A BALADA Nº1 DO COMPOSITOR SUÍÇO FRANK MARTIN

O concerto de anteontem na Sala São Paulo, com o flautista franco-suíço Emmanuel Pahud e a Orquestra de Câmara Franz Liszt, dentro da temporada 2013 da Sociedade de Cultura Artística, apresentou um formidável buquê de sonoridades diversificadas. O desfile barroco multicolorido desfilou diante do público, tecido por dois alemães (Bach e Frederico o Grande), dois italianos (Vivaldi e Saverio Mercadante), um inglês (Purcell) e um austríaco (Mozart). Se o rei flautista da Prússia não tinha o talento de Bach, mesmo assim seu concerto tem qualidades. Mas não se compara com o terceiro concerto de Brandenburgo, só para cordas com aquela inesperada cadência frígia para o cravo improvisar no movimento central. Vivaldi, modelo concertante imitado por Bach, brilha no seu opus 10, no. 1, La Tempesta di Mare, para flauta e cordas. Purcell mostra suas armas britânicas na suíte Abdelazer, com aquele rondó que rendeu a Britten seu célebre Guia da Orquestra para Jovens já no século 20. Mercadante, conhecido em seu tempo pelas óperas, hoje só aparece como autor de concertos para flauta de tinturas líricas. E Mozart? Ora, Mozart é sempre sedutor. Mesmo num descompromissado Divertimento para cordas.O encantamento ficou por conta de Pahud, o excepcional primeiro flautista da Filarmônica de Berlim. Se a Orquestra de Câmara Franz Liszt não brilhou no Brandenburguês inicial meio frouxo, redimiu-se em seguida nos três concertos, equiparando-se ao domínio técnico irretocável de Pahud sobre seu instrumento, com fraseados perfeitos e entonações impecáveis. O momento memorável da noite, porém, foi a Balada nº. 1 para flauta, cordas e piano, do compositor suíço Frank Martin (1890-1974). Solitária obra do século 20 num concerto barroco, é um prodígio. Condensa em 8 minutos um mini concerto, com micro cadência e movimentos contrastantes. Exige tecnicamente do solista, sobretudo na região grave da flauta - desafio que Pahud tirou de letra. Martin nos mantêm ligados em sua música e arrancou entusiasmados aplausos da plateia pela Balada. Seria lícito sonhar com um repertório menos conservador. MOMENTO MEMORÁVEL FOI A BALADA Nº1 DO COMPOSITOR SUÍÇO FRANK MARTIN

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