''Paremos de nos achar melhores que os outros''


Por Redação

ENTREVISTALuana Piovani, ATRIZO conto que você escolheu não tem final feliz. Conte como isso está chegando nas crianças? As mais velhas entendem e sentem um pouco. As mais novas entendem como se o soldadinho e a bailarina fossem juntos para a Lua... e ficam felizes.Você está cantando muito bem em cena. A partir de agora vai explorar mais o lado "cantora"?Ah, com certeza! Não tenho intenção de gravar discos, mas quero fazer mais musicais, sim. E já convidei o Gabriel Villela para me dirigir de novo. O projeto ainda é segredo total.Além do fato de que este é um musical e os outros não eram, quais as diferenças entre a peça atual e os dois infantis de sua carreira, Alice e Pequeno Príncipe?Alice era lúdico, grande, colorido, com brincadeiras interativas. O Pequeno Príncipe era modernoso, sofisticado, com acrobacias aéreas e efeitos de luz. Já o Soldadinho é romântico, rebuscado, meio casa da avó; mas em todos, sempre tive a preocupação de representar o circo de alguma maneira, pois, para mim, é a grande escola dos palcos.Fale um pouco sobre os três diretores de seus três infantis. Os três são bem diferentes entre si, mas todos com um olhar especial pela criança. O Ernesto Piccolo (Alice) gosta de experimentar, se diverte enquanto dirige, também é ator, então sempre se coloca no nosso lugar. João Falcão (Pequeno Príncipe) é intuitivo, tem uma cachola que é quase uma fábrica de brinquedos e uma linguagem cosmopolita misturada com o regional brasileiro que vem do Recife. Também é muito musical: o texto é todo "partitura". Gabriel Villela (O Soldadinho) é mestre, no fiel da palavra. Dá aulas, ensina, tem embasamento acadêmico e um processo que une ensaio, cenário e figurino. As três coisas caminham juntas, o que, para a construção da personagem, é muito produtivo. O exemplo que os três me deixaram é que teatro tem de ser sempre bem feito e levado a sério, que criança é mais astuta do que muito adulto.Por que os contos de Andersen ainda são necessários?Porque Andersen tem um fundo melancólico em seus contos,remetido através das personagens "menosprezadas" pelos outros por suas condições julgadas inferiores - e isso é atemporal. Paremos de nos achar melhores que os outros, né? Além disso, o incentivo à fantasia é de suma importância na infância. É preciso passar por todas as etapas da infância para que a esquizofrenia da vida moderna não atrapalhe no futuro. / D.C.N.

ENTREVISTALuana Piovani, ATRIZO conto que você escolheu não tem final feliz. Conte como isso está chegando nas crianças? As mais velhas entendem e sentem um pouco. As mais novas entendem como se o soldadinho e a bailarina fossem juntos para a Lua... e ficam felizes.Você está cantando muito bem em cena. A partir de agora vai explorar mais o lado "cantora"?Ah, com certeza! Não tenho intenção de gravar discos, mas quero fazer mais musicais, sim. E já convidei o Gabriel Villela para me dirigir de novo. O projeto ainda é segredo total.Além do fato de que este é um musical e os outros não eram, quais as diferenças entre a peça atual e os dois infantis de sua carreira, Alice e Pequeno Príncipe?Alice era lúdico, grande, colorido, com brincadeiras interativas. O Pequeno Príncipe era modernoso, sofisticado, com acrobacias aéreas e efeitos de luz. Já o Soldadinho é romântico, rebuscado, meio casa da avó; mas em todos, sempre tive a preocupação de representar o circo de alguma maneira, pois, para mim, é a grande escola dos palcos.Fale um pouco sobre os três diretores de seus três infantis. Os três são bem diferentes entre si, mas todos com um olhar especial pela criança. O Ernesto Piccolo (Alice) gosta de experimentar, se diverte enquanto dirige, também é ator, então sempre se coloca no nosso lugar. João Falcão (Pequeno Príncipe) é intuitivo, tem uma cachola que é quase uma fábrica de brinquedos e uma linguagem cosmopolita misturada com o regional brasileiro que vem do Recife. Também é muito musical: o texto é todo "partitura". Gabriel Villela (O Soldadinho) é mestre, no fiel da palavra. Dá aulas, ensina, tem embasamento acadêmico e um processo que une ensaio, cenário e figurino. As três coisas caminham juntas, o que, para a construção da personagem, é muito produtivo. O exemplo que os três me deixaram é que teatro tem de ser sempre bem feito e levado a sério, que criança é mais astuta do que muito adulto.Por que os contos de Andersen ainda são necessários?Porque Andersen tem um fundo melancólico em seus contos,remetido através das personagens "menosprezadas" pelos outros por suas condições julgadas inferiores - e isso é atemporal. Paremos de nos achar melhores que os outros, né? Além disso, o incentivo à fantasia é de suma importância na infância. É preciso passar por todas as etapas da infância para que a esquizofrenia da vida moderna não atrapalhe no futuro. / D.C.N.

ENTREVISTALuana Piovani, ATRIZO conto que você escolheu não tem final feliz. Conte como isso está chegando nas crianças? As mais velhas entendem e sentem um pouco. As mais novas entendem como se o soldadinho e a bailarina fossem juntos para a Lua... e ficam felizes.Você está cantando muito bem em cena. A partir de agora vai explorar mais o lado "cantora"?Ah, com certeza! Não tenho intenção de gravar discos, mas quero fazer mais musicais, sim. E já convidei o Gabriel Villela para me dirigir de novo. O projeto ainda é segredo total.Além do fato de que este é um musical e os outros não eram, quais as diferenças entre a peça atual e os dois infantis de sua carreira, Alice e Pequeno Príncipe?Alice era lúdico, grande, colorido, com brincadeiras interativas. O Pequeno Príncipe era modernoso, sofisticado, com acrobacias aéreas e efeitos de luz. Já o Soldadinho é romântico, rebuscado, meio casa da avó; mas em todos, sempre tive a preocupação de representar o circo de alguma maneira, pois, para mim, é a grande escola dos palcos.Fale um pouco sobre os três diretores de seus três infantis. Os três são bem diferentes entre si, mas todos com um olhar especial pela criança. O Ernesto Piccolo (Alice) gosta de experimentar, se diverte enquanto dirige, também é ator, então sempre se coloca no nosso lugar. João Falcão (Pequeno Príncipe) é intuitivo, tem uma cachola que é quase uma fábrica de brinquedos e uma linguagem cosmopolita misturada com o regional brasileiro que vem do Recife. Também é muito musical: o texto é todo "partitura". Gabriel Villela (O Soldadinho) é mestre, no fiel da palavra. Dá aulas, ensina, tem embasamento acadêmico e um processo que une ensaio, cenário e figurino. As três coisas caminham juntas, o que, para a construção da personagem, é muito produtivo. O exemplo que os três me deixaram é que teatro tem de ser sempre bem feito e levado a sério, que criança é mais astuta do que muito adulto.Por que os contos de Andersen ainda são necessários?Porque Andersen tem um fundo melancólico em seus contos,remetido através das personagens "menosprezadas" pelos outros por suas condições julgadas inferiores - e isso é atemporal. Paremos de nos achar melhores que os outros, né? Além disso, o incentivo à fantasia é de suma importância na infância. É preciso passar por todas as etapas da infância para que a esquizofrenia da vida moderna não atrapalhe no futuro. / D.C.N.

ENTREVISTALuana Piovani, ATRIZO conto que você escolheu não tem final feliz. Conte como isso está chegando nas crianças? As mais velhas entendem e sentem um pouco. As mais novas entendem como se o soldadinho e a bailarina fossem juntos para a Lua... e ficam felizes.Você está cantando muito bem em cena. A partir de agora vai explorar mais o lado "cantora"?Ah, com certeza! Não tenho intenção de gravar discos, mas quero fazer mais musicais, sim. E já convidei o Gabriel Villela para me dirigir de novo. O projeto ainda é segredo total.Além do fato de que este é um musical e os outros não eram, quais as diferenças entre a peça atual e os dois infantis de sua carreira, Alice e Pequeno Príncipe?Alice era lúdico, grande, colorido, com brincadeiras interativas. O Pequeno Príncipe era modernoso, sofisticado, com acrobacias aéreas e efeitos de luz. Já o Soldadinho é romântico, rebuscado, meio casa da avó; mas em todos, sempre tive a preocupação de representar o circo de alguma maneira, pois, para mim, é a grande escola dos palcos.Fale um pouco sobre os três diretores de seus três infantis. Os três são bem diferentes entre si, mas todos com um olhar especial pela criança. O Ernesto Piccolo (Alice) gosta de experimentar, se diverte enquanto dirige, também é ator, então sempre se coloca no nosso lugar. João Falcão (Pequeno Príncipe) é intuitivo, tem uma cachola que é quase uma fábrica de brinquedos e uma linguagem cosmopolita misturada com o regional brasileiro que vem do Recife. Também é muito musical: o texto é todo "partitura". Gabriel Villela (O Soldadinho) é mestre, no fiel da palavra. Dá aulas, ensina, tem embasamento acadêmico e um processo que une ensaio, cenário e figurino. As três coisas caminham juntas, o que, para a construção da personagem, é muito produtivo. O exemplo que os três me deixaram é que teatro tem de ser sempre bem feito e levado a sério, que criança é mais astuta do que muito adulto.Por que os contos de Andersen ainda são necessários?Porque Andersen tem um fundo melancólico em seus contos,remetido através das personagens "menosprezadas" pelos outros por suas condições julgadas inferiores - e isso é atemporal. Paremos de nos achar melhores que os outros, né? Além disso, o incentivo à fantasia é de suma importância na infância. É preciso passar por todas as etapas da infância para que a esquizofrenia da vida moderna não atrapalhe no futuro. / D.C.N.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.