Pensadores discutem medo e terror em congresso


Partindo do ataque às Torres Gêmeas de Nova York, em 11 de setembro de 2001, o terror e o medo serão debatidos no encontro

Por Agencia Estado

O medo e o terror são o tema do ciclo de palestras que começa hoje na Aliança Francesa, em São Paulo - e vai até o fim de setembro, sempre de segunda a quarta-feira. A filósofa paulista Marilena Chauí abre o ciclo falando sobre O Medo e a Paz Americana. Serão 15 palestras de pensadores brasileiros e estrangeiros sobre a relação entre esses sentimentos e a filosofia, a política e a técnica, tendo como ponto de partida o ataque às Torres Gêmeas de Nova York, em 11 de setembro de 2001. O Congresso Internacional do Medo, título do ciclo, vira livro no ano que vem, a exemplo do que aconteceu com o ciclo anterior, Civilização e Barbárie. Segundo o organizador do encontro, Adauto Novaes, o medo é uma "paixão que a filosofia se propunha a dissipar", embora ele reconheça ser um sentimento inerente à condição humana. Para Novaes, a partir dos ataques de 11 de setembro, esse sentimento se acirrou, pois o governo americano o usou de forma política, tentando transformá-lo em terror. "São coisas diferentes, o medo é racional e controlável e o terror, não", explica ele, que não leva em conta outras manifestações desse terror, na Europa (que controla o movimento das ruas desde os atentados sofridos nos anos 80) ou no Brasil (onde a classe média se trancou atrás de grades). "São questões incluídas no debate, que aborda até a defesa da necessidade do medo por alguns pensadores." É o caso da belga Nathalie Frogneux, que vem falar sobre o filósofo Hans Jonas, na palestra O Medo Como Virtude (dia 8 de setembro no Rio e dia 13 em São Paulo). Segundo Novaes, a partir do acidente atômico de Chernobyl, na União Soviética, nos anos 80, Jonas concluiu que o medo deve ser incentivado para evitar que a humanidade se extermine pelo uso da técnica. "Estas questões também estarão em pauta, inclusive o medo que se tem da técnica e da ciência, que terão palestra específica." O Congresso Internacional do Medo tem patrocínio da Petrobrás, que destinou R$ 275 mil, pela Lei Rouanet, para a realização das 30 palestras no Rio e São Paulo. Hoje, além de Marilena, haverá a palestra Complexo Industrial do Medo, com o americano Robert Stam, da Universidade de Nova York. Amanhã, Jean Delumeau, professor do Collège de France, fala sobre Medos de Ontem e de Hoje. Na semana que vem, os temas são Sobre o Despotismo Ocidental, com Marcelo Jasmim (31/08); Deve-se Temer a Morte?, com Francis Wolff (01/09); e A Racionalização do Medo na Política, com Maria Isabel Limongi (08/09). Depois vêm O Medo como Virtude, com Nathalie Frogneaux (13/09); A Espera Temível, com Luiz Alberto Oliveira (14/09); Quem Tem Medo da Ciência?, com Etiene Kehl (15/09); Elogio do Medo, com Maria Rita Kehl (20/09); Fanatismo, Terror e o Fim do Medo, com Abdelwahab Meddeb (21/09); O Medo da Forma e o Medo do Conteúdo, com Paulo Sérgio Duarte (22/09); O Suspeito, o Detetive e a Paranóia, com Jorge Coli (27/09); A Construção do Medo no Cinema, com João Luiz Vieira (28/09); e, Do Medo ao Terror, com Jacques Rancière (29/09). Congresso Internacional do Medo - De hoje m a 29 de setembro, sempre às 18h30. Inscrições: R$30 (desconto para estudantes). Teatro Aliança Francesa. Rua General Jardim, 182, telefone 3256-4009.

O medo e o terror são o tema do ciclo de palestras que começa hoje na Aliança Francesa, em São Paulo - e vai até o fim de setembro, sempre de segunda a quarta-feira. A filósofa paulista Marilena Chauí abre o ciclo falando sobre O Medo e a Paz Americana. Serão 15 palestras de pensadores brasileiros e estrangeiros sobre a relação entre esses sentimentos e a filosofia, a política e a técnica, tendo como ponto de partida o ataque às Torres Gêmeas de Nova York, em 11 de setembro de 2001. O Congresso Internacional do Medo, título do ciclo, vira livro no ano que vem, a exemplo do que aconteceu com o ciclo anterior, Civilização e Barbárie. Segundo o organizador do encontro, Adauto Novaes, o medo é uma "paixão que a filosofia se propunha a dissipar", embora ele reconheça ser um sentimento inerente à condição humana. Para Novaes, a partir dos ataques de 11 de setembro, esse sentimento se acirrou, pois o governo americano o usou de forma política, tentando transformá-lo em terror. "São coisas diferentes, o medo é racional e controlável e o terror, não", explica ele, que não leva em conta outras manifestações desse terror, na Europa (que controla o movimento das ruas desde os atentados sofridos nos anos 80) ou no Brasil (onde a classe média se trancou atrás de grades). "São questões incluídas no debate, que aborda até a defesa da necessidade do medo por alguns pensadores." É o caso da belga Nathalie Frogneux, que vem falar sobre o filósofo Hans Jonas, na palestra O Medo Como Virtude (dia 8 de setembro no Rio e dia 13 em São Paulo). Segundo Novaes, a partir do acidente atômico de Chernobyl, na União Soviética, nos anos 80, Jonas concluiu que o medo deve ser incentivado para evitar que a humanidade se extermine pelo uso da técnica. "Estas questões também estarão em pauta, inclusive o medo que se tem da técnica e da ciência, que terão palestra específica." O Congresso Internacional do Medo tem patrocínio da Petrobrás, que destinou R$ 275 mil, pela Lei Rouanet, para a realização das 30 palestras no Rio e São Paulo. Hoje, além de Marilena, haverá a palestra Complexo Industrial do Medo, com o americano Robert Stam, da Universidade de Nova York. Amanhã, Jean Delumeau, professor do Collège de France, fala sobre Medos de Ontem e de Hoje. Na semana que vem, os temas são Sobre o Despotismo Ocidental, com Marcelo Jasmim (31/08); Deve-se Temer a Morte?, com Francis Wolff (01/09); e A Racionalização do Medo na Política, com Maria Isabel Limongi (08/09). Depois vêm O Medo como Virtude, com Nathalie Frogneaux (13/09); A Espera Temível, com Luiz Alberto Oliveira (14/09); Quem Tem Medo da Ciência?, com Etiene Kehl (15/09); Elogio do Medo, com Maria Rita Kehl (20/09); Fanatismo, Terror e o Fim do Medo, com Abdelwahab Meddeb (21/09); O Medo da Forma e o Medo do Conteúdo, com Paulo Sérgio Duarte (22/09); O Suspeito, o Detetive e a Paranóia, com Jorge Coli (27/09); A Construção do Medo no Cinema, com João Luiz Vieira (28/09); e, Do Medo ao Terror, com Jacques Rancière (29/09). Congresso Internacional do Medo - De hoje m a 29 de setembro, sempre às 18h30. Inscrições: R$30 (desconto para estudantes). Teatro Aliança Francesa. Rua General Jardim, 182, telefone 3256-4009.

O medo e o terror são o tema do ciclo de palestras que começa hoje na Aliança Francesa, em São Paulo - e vai até o fim de setembro, sempre de segunda a quarta-feira. A filósofa paulista Marilena Chauí abre o ciclo falando sobre O Medo e a Paz Americana. Serão 15 palestras de pensadores brasileiros e estrangeiros sobre a relação entre esses sentimentos e a filosofia, a política e a técnica, tendo como ponto de partida o ataque às Torres Gêmeas de Nova York, em 11 de setembro de 2001. O Congresso Internacional do Medo, título do ciclo, vira livro no ano que vem, a exemplo do que aconteceu com o ciclo anterior, Civilização e Barbárie. Segundo o organizador do encontro, Adauto Novaes, o medo é uma "paixão que a filosofia se propunha a dissipar", embora ele reconheça ser um sentimento inerente à condição humana. Para Novaes, a partir dos ataques de 11 de setembro, esse sentimento se acirrou, pois o governo americano o usou de forma política, tentando transformá-lo em terror. "São coisas diferentes, o medo é racional e controlável e o terror, não", explica ele, que não leva em conta outras manifestações desse terror, na Europa (que controla o movimento das ruas desde os atentados sofridos nos anos 80) ou no Brasil (onde a classe média se trancou atrás de grades). "São questões incluídas no debate, que aborda até a defesa da necessidade do medo por alguns pensadores." É o caso da belga Nathalie Frogneux, que vem falar sobre o filósofo Hans Jonas, na palestra O Medo Como Virtude (dia 8 de setembro no Rio e dia 13 em São Paulo). Segundo Novaes, a partir do acidente atômico de Chernobyl, na União Soviética, nos anos 80, Jonas concluiu que o medo deve ser incentivado para evitar que a humanidade se extermine pelo uso da técnica. "Estas questões também estarão em pauta, inclusive o medo que se tem da técnica e da ciência, que terão palestra específica." O Congresso Internacional do Medo tem patrocínio da Petrobrás, que destinou R$ 275 mil, pela Lei Rouanet, para a realização das 30 palestras no Rio e São Paulo. Hoje, além de Marilena, haverá a palestra Complexo Industrial do Medo, com o americano Robert Stam, da Universidade de Nova York. Amanhã, Jean Delumeau, professor do Collège de France, fala sobre Medos de Ontem e de Hoje. Na semana que vem, os temas são Sobre o Despotismo Ocidental, com Marcelo Jasmim (31/08); Deve-se Temer a Morte?, com Francis Wolff (01/09); e A Racionalização do Medo na Política, com Maria Isabel Limongi (08/09). Depois vêm O Medo como Virtude, com Nathalie Frogneaux (13/09); A Espera Temível, com Luiz Alberto Oliveira (14/09); Quem Tem Medo da Ciência?, com Etiene Kehl (15/09); Elogio do Medo, com Maria Rita Kehl (20/09); Fanatismo, Terror e o Fim do Medo, com Abdelwahab Meddeb (21/09); O Medo da Forma e o Medo do Conteúdo, com Paulo Sérgio Duarte (22/09); O Suspeito, o Detetive e a Paranóia, com Jorge Coli (27/09); A Construção do Medo no Cinema, com João Luiz Vieira (28/09); e, Do Medo ao Terror, com Jacques Rancière (29/09). Congresso Internacional do Medo - De hoje m a 29 de setembro, sempre às 18h30. Inscrições: R$30 (desconto para estudantes). Teatro Aliança Francesa. Rua General Jardim, 182, telefone 3256-4009.

O medo e o terror são o tema do ciclo de palestras que começa hoje na Aliança Francesa, em São Paulo - e vai até o fim de setembro, sempre de segunda a quarta-feira. A filósofa paulista Marilena Chauí abre o ciclo falando sobre O Medo e a Paz Americana. Serão 15 palestras de pensadores brasileiros e estrangeiros sobre a relação entre esses sentimentos e a filosofia, a política e a técnica, tendo como ponto de partida o ataque às Torres Gêmeas de Nova York, em 11 de setembro de 2001. O Congresso Internacional do Medo, título do ciclo, vira livro no ano que vem, a exemplo do que aconteceu com o ciclo anterior, Civilização e Barbárie. Segundo o organizador do encontro, Adauto Novaes, o medo é uma "paixão que a filosofia se propunha a dissipar", embora ele reconheça ser um sentimento inerente à condição humana. Para Novaes, a partir dos ataques de 11 de setembro, esse sentimento se acirrou, pois o governo americano o usou de forma política, tentando transformá-lo em terror. "São coisas diferentes, o medo é racional e controlável e o terror, não", explica ele, que não leva em conta outras manifestações desse terror, na Europa (que controla o movimento das ruas desde os atentados sofridos nos anos 80) ou no Brasil (onde a classe média se trancou atrás de grades). "São questões incluídas no debate, que aborda até a defesa da necessidade do medo por alguns pensadores." É o caso da belga Nathalie Frogneux, que vem falar sobre o filósofo Hans Jonas, na palestra O Medo Como Virtude (dia 8 de setembro no Rio e dia 13 em São Paulo). Segundo Novaes, a partir do acidente atômico de Chernobyl, na União Soviética, nos anos 80, Jonas concluiu que o medo deve ser incentivado para evitar que a humanidade se extermine pelo uso da técnica. "Estas questões também estarão em pauta, inclusive o medo que se tem da técnica e da ciência, que terão palestra específica." O Congresso Internacional do Medo tem patrocínio da Petrobrás, que destinou R$ 275 mil, pela Lei Rouanet, para a realização das 30 palestras no Rio e São Paulo. Hoje, além de Marilena, haverá a palestra Complexo Industrial do Medo, com o americano Robert Stam, da Universidade de Nova York. Amanhã, Jean Delumeau, professor do Collège de France, fala sobre Medos de Ontem e de Hoje. Na semana que vem, os temas são Sobre o Despotismo Ocidental, com Marcelo Jasmim (31/08); Deve-se Temer a Morte?, com Francis Wolff (01/09); e A Racionalização do Medo na Política, com Maria Isabel Limongi (08/09). Depois vêm O Medo como Virtude, com Nathalie Frogneaux (13/09); A Espera Temível, com Luiz Alberto Oliveira (14/09); Quem Tem Medo da Ciência?, com Etiene Kehl (15/09); Elogio do Medo, com Maria Rita Kehl (20/09); Fanatismo, Terror e o Fim do Medo, com Abdelwahab Meddeb (21/09); O Medo da Forma e o Medo do Conteúdo, com Paulo Sérgio Duarte (22/09); O Suspeito, o Detetive e a Paranóia, com Jorge Coli (27/09); A Construção do Medo no Cinema, com João Luiz Vieira (28/09); e, Do Medo ao Terror, com Jacques Rancière (29/09). Congresso Internacional do Medo - De hoje m a 29 de setembro, sempre às 18h30. Inscrições: R$30 (desconto para estudantes). Teatro Aliança Francesa. Rua General Jardim, 182, telefone 3256-4009.

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