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Cineasta palestino é barrado ao chegar aos EUA para festa do Oscar


O cineasta palestino Emad Burnat, que concorre ao Oscar de documentário longa por 5 Broken Cameras (Cinco Câmeras Quebradas, em livre tradução), foi detido por uma hora e meia na imigração ao desembarcar no aeroporto de Los Angeles, nos EUA. O documentarista norte-americano Michael Moore protestou em sua página no Twitter e afirma ter intervindo para liberar o colega de profissão. "Ele me escreveu pedindo ajuda. Liguei para integrantes da Academia, que ligaram para advogados. Aparentemente, os oficiais da imigração não entenderam como um palestino pode ser indicado ao Oscar", postou. A festa do cinema está marcada para domingo. Michael Moore pediu que Burnat desse o número de telefone do norte-americano para confirmar informações. "Emad, sua mulher e o filho de 8 anos ficaram em uma área restrita e ouviram que não tinham um convite adequado para ir ao Oscar", escreveu Moore. O cineasta disse ainda que o palestino foi pressionado pelos agentes da imigração. "Eles disseram que o convite que ele mostrou não era suficiente e ameaçaram mandá-lo de volta." Ainda de acordo com diretor de Tiros em Columbine, Emad Burnat declarou que não é a primeira vez que tem problemas em países estrangeiros. "Ele disse 'Não é nada que eu não esteja acostumado.  Quando você tem uma profissão sem direitos, isso é um acontecimento diário'", publicou Moore no microblog. Um porta-voz da imigração norte-americana informou que o órgão enviará um comunicado sobre o incidente.

 

 

 

 

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