Rita Cadillac


A lady do povo conta como passou de garota ingênua a 'bunda que pensa' e nunca [br]pensou que sua vida viraria um filme: 'Sou uma mulher comum'

Por Flavia Guerra

Quando tudo sobre você parecia ter sido explorado, Toni Venturi faz um documentário revelando fatos inéditos. Como foi virar tema de filme?

Estranho e bom. Quando a equipe do Toni me ligou, achei que era pegadinha. Nunca pensei que minha vida rendesse um filme, não comigo na frente da câmera falando. O povo não quer ver uma velha contando sua história, quer ação, quer a bunda. Se filmassem a fase da Rita garota de programa, dramatizassem o que passei no garimpo, por exemplo, aí, sim, seria um 2 Filhos de Francisco. Documentário é para poucos.

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Você já disse que tudo que tem deve a seu corpo e, como disse Rita Lee, é a única bunda que pensa. Aos 55 anos, valeu a pena?

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Claro! Não só eu, mas todas as chacretes foram usadas pela mídia. Não no sentido negativo. Sou muito grata ao Chacrinha, mas era um tempo em que eu dançava com logotipo de tudo quanto é marca e não via um tostão. Hoje haveria sandalinha, bolsinha Rita Cadillac. As dançarinas começaram a ganhar a partir da Tiazinha. Há tanta celebridade lucrando. Faço shows até hoje para pagar contas.

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Agora você também está no programa da Eliana, mas chegou a fazer cinema pornô. É difícil entender que um ícone como você precise recorrer a esse trabalho por dinheiro.

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Foi com esse dinheiro que comprei minhas casas, a casa do meu filho... Fiz pornô, sim. Não me envergonho nem me arrependo. Ninguém paga minhas contas. Estou sozinha nesta.

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E você também estava sozinha quando se prostituiu antes de ser chacrete?

Estava sozinha, perdida e deprimida. Havia perdido minha avó, tinha um filho para criar, sem profissão, sem pai, sem mãe. Bloqueei esse período da memória. Retornar a ele foi um processo longo e até terapêutico para que eu pudesse falar disso na frente da câmera. Depois de encontrar o anjo da guarda que me tirou dessa vida, que não chegou a durar um ano, nunca mais tinha falado sobre aquilo.

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Nenhum jornalista perguntou?

Não. Sempre ouvi as mesmas perguntas: Como era o Chacrinha, se eu fazia "programa". Ninguém quer saber que não acordo "montada", que não saía com todo mundo e muitas vezes preferia tomar um café e uma ducha fria quando batia o tesão.

Quando tudo sobre você parecia ter sido explorado, Toni Venturi faz um documentário revelando fatos inéditos. Como foi virar tema de filme?

Estranho e bom. Quando a equipe do Toni me ligou, achei que era pegadinha. Nunca pensei que minha vida rendesse um filme, não comigo na frente da câmera falando. O povo não quer ver uma velha contando sua história, quer ação, quer a bunda. Se filmassem a fase da Rita garota de programa, dramatizassem o que passei no garimpo, por exemplo, aí, sim, seria um 2 Filhos de Francisco. Documentário é para poucos.

Você já disse que tudo que tem deve a seu corpo e, como disse Rita Lee, é a única bunda que pensa. Aos 55 anos, valeu a pena?

Claro! Não só eu, mas todas as chacretes foram usadas pela mídia. Não no sentido negativo. Sou muito grata ao Chacrinha, mas era um tempo em que eu dançava com logotipo de tudo quanto é marca e não via um tostão. Hoje haveria sandalinha, bolsinha Rita Cadillac. As dançarinas começaram a ganhar a partir da Tiazinha. Há tanta celebridade lucrando. Faço shows até hoje para pagar contas.

Agora você também está no programa da Eliana, mas chegou a fazer cinema pornô. É difícil entender que um ícone como você precise recorrer a esse trabalho por dinheiro.

Foi com esse dinheiro que comprei minhas casas, a casa do meu filho... Fiz pornô, sim. Não me envergonho nem me arrependo. Ninguém paga minhas contas. Estou sozinha nesta.

E você também estava sozinha quando se prostituiu antes de ser chacrete?

Estava sozinha, perdida e deprimida. Havia perdido minha avó, tinha um filho para criar, sem profissão, sem pai, sem mãe. Bloqueei esse período da memória. Retornar a ele foi um processo longo e até terapêutico para que eu pudesse falar disso na frente da câmera. Depois de encontrar o anjo da guarda que me tirou dessa vida, que não chegou a durar um ano, nunca mais tinha falado sobre aquilo.

Nenhum jornalista perguntou?

Não. Sempre ouvi as mesmas perguntas: Como era o Chacrinha, se eu fazia "programa". Ninguém quer saber que não acordo "montada", que não saía com todo mundo e muitas vezes preferia tomar um café e uma ducha fria quando batia o tesão.

Quando tudo sobre você parecia ter sido explorado, Toni Venturi faz um documentário revelando fatos inéditos. Como foi virar tema de filme?

Estranho e bom. Quando a equipe do Toni me ligou, achei que era pegadinha. Nunca pensei que minha vida rendesse um filme, não comigo na frente da câmera falando. O povo não quer ver uma velha contando sua história, quer ação, quer a bunda. Se filmassem a fase da Rita garota de programa, dramatizassem o que passei no garimpo, por exemplo, aí, sim, seria um 2 Filhos de Francisco. Documentário é para poucos.

Você já disse que tudo que tem deve a seu corpo e, como disse Rita Lee, é a única bunda que pensa. Aos 55 anos, valeu a pena?

Claro! Não só eu, mas todas as chacretes foram usadas pela mídia. Não no sentido negativo. Sou muito grata ao Chacrinha, mas era um tempo em que eu dançava com logotipo de tudo quanto é marca e não via um tostão. Hoje haveria sandalinha, bolsinha Rita Cadillac. As dançarinas começaram a ganhar a partir da Tiazinha. Há tanta celebridade lucrando. Faço shows até hoje para pagar contas.

Agora você também está no programa da Eliana, mas chegou a fazer cinema pornô. É difícil entender que um ícone como você precise recorrer a esse trabalho por dinheiro.

Foi com esse dinheiro que comprei minhas casas, a casa do meu filho... Fiz pornô, sim. Não me envergonho nem me arrependo. Ninguém paga minhas contas. Estou sozinha nesta.

E você também estava sozinha quando se prostituiu antes de ser chacrete?

Estava sozinha, perdida e deprimida. Havia perdido minha avó, tinha um filho para criar, sem profissão, sem pai, sem mãe. Bloqueei esse período da memória. Retornar a ele foi um processo longo e até terapêutico para que eu pudesse falar disso na frente da câmera. Depois de encontrar o anjo da guarda que me tirou dessa vida, que não chegou a durar um ano, nunca mais tinha falado sobre aquilo.

Nenhum jornalista perguntou?

Não. Sempre ouvi as mesmas perguntas: Como era o Chacrinha, se eu fazia "programa". Ninguém quer saber que não acordo "montada", que não saía com todo mundo e muitas vezes preferia tomar um café e uma ducha fria quando batia o tesão.

Quando tudo sobre você parecia ter sido explorado, Toni Venturi faz um documentário revelando fatos inéditos. Como foi virar tema de filme?

Estranho e bom. Quando a equipe do Toni me ligou, achei que era pegadinha. Nunca pensei que minha vida rendesse um filme, não comigo na frente da câmera falando. O povo não quer ver uma velha contando sua história, quer ação, quer a bunda. Se filmassem a fase da Rita garota de programa, dramatizassem o que passei no garimpo, por exemplo, aí, sim, seria um 2 Filhos de Francisco. Documentário é para poucos.

Você já disse que tudo que tem deve a seu corpo e, como disse Rita Lee, é a única bunda que pensa. Aos 55 anos, valeu a pena?

Claro! Não só eu, mas todas as chacretes foram usadas pela mídia. Não no sentido negativo. Sou muito grata ao Chacrinha, mas era um tempo em que eu dançava com logotipo de tudo quanto é marca e não via um tostão. Hoje haveria sandalinha, bolsinha Rita Cadillac. As dançarinas começaram a ganhar a partir da Tiazinha. Há tanta celebridade lucrando. Faço shows até hoje para pagar contas.

Agora você também está no programa da Eliana, mas chegou a fazer cinema pornô. É difícil entender que um ícone como você precise recorrer a esse trabalho por dinheiro.

Foi com esse dinheiro que comprei minhas casas, a casa do meu filho... Fiz pornô, sim. Não me envergonho nem me arrependo. Ninguém paga minhas contas. Estou sozinha nesta.

E você também estava sozinha quando se prostituiu antes de ser chacrete?

Estava sozinha, perdida e deprimida. Havia perdido minha avó, tinha um filho para criar, sem profissão, sem pai, sem mãe. Bloqueei esse período da memória. Retornar a ele foi um processo longo e até terapêutico para que eu pudesse falar disso na frente da câmera. Depois de encontrar o anjo da guarda que me tirou dessa vida, que não chegou a durar um ano, nunca mais tinha falado sobre aquilo.

Nenhum jornalista perguntou?

Não. Sempre ouvi as mesmas perguntas: Como era o Chacrinha, se eu fazia "programa". Ninguém quer saber que não acordo "montada", que não saía com todo mundo e muitas vezes preferia tomar um café e uma ducha fria quando batia o tesão.

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