Eis uma grande lista que você, nobre e querido leitor ou leitora, pode ampliar ou diminuir. Peço desculpas pelas repetições: devem haver algumas. Ademais, você pode até mesmo pensar que - apesar de me basear numa longa pesquisa em andamento - fiz um exercício inútil. Mas de uma coisa eu estou certo: cada uma dessas interrogações contém uma dúvida, um cruzamento, um umbral e um eventual paradoxo ou uma decisão perigosa. Em cada “quem” ou, quem sabe, em todos eles, há uma revelação e toda revelação é uma crise. Dessas que arrancam as máscaras que os disfarces teimam em esconder.
Se você encarou todos esses “quem” e os respondeu com plena certeza, você é honesto e talvez seja um filósofo ou uma pessoa prestes a ser fuzilada por sua honestidade. Se você ficou em dúvida ou não soube (ou pôde) responder a muitas dessas questões, você é um sujeito comum. Se, entretanto, você jamais se colocou ao menos três dessas indagações, você é um perfeito idiota.