Romance de Nélida Piñon invade os palcos no Rio


Livro "A Força do Destino" ganhou versão teatral que estréia nesta quinta-feira no Centro Cultural Telemar, com Ana Velloso no papel da escritora

Por Agencia Estado

Nélida Piñon gosta tanto de ópera que, em 1978, escreveu um romance em que aparece como personagem e destrincha "A Força do Destino", de Giuseppe Verdi, para o leitor. Ela só não contava que o texto tivesse versão teatral, que estréia nesta quinta-feira no Centro Cultural Telemar, com Ana Velloso no seu papel e quatro atores representando o drama da nobre italiana que se apaixona pelo assassino de seu pai. A peça comemora os dez anos da companhia Quem São Esses Caras? e foi escrita por Karla Faour, que vive também Lenora, a protagonista da ópera. "Procurava um texto literário inédito para adaptar quando meu pai me emprestou "A Força do Destino", que li de uma vez só. Havia encontrado a história que procurava e só me surpreendi como ninguém havia pensado em dramatizá-lo, tal a riqueza dos diálogos". No livro, Nélida vai comentando a ação de um jeito quase brechtiano, que Karla trouxe para o palco. O diretor Henrique Tavares armou toda a cena no atual apartamento da escritora e os personagens da ópera (de época) contracenam entre si e com ela, que tenta conduzir a ação, impor suas idéias, mas mal se faz ouvir. "Sempre fui apaixonada por ópera, freqüento o Municipal desde os 12 anos e aprendi a conhecer seus bastidores para ter acesso a todos os artistas que se apresentavam lá", conta a escritora. "O que me encanta na ópera é a entrega total ao melodrama. Toda arte tem seu drama, mas a ópera só se realiza no melodrama." O libreto de Francesco Maria Piabe conta o triste romance de Lenora e Álvaro, proibido pelo pai dela, Marquês de Calatrava, acidentalmente morto pelo rapaz. O casal tenta levar o romance adiante, e Lenora, ao contrário das heroínas românticas, recusa-se a morrer de amor, quer vivê-lo integralmente, inclusive no sentido físico. Completam o elenco Alexandre Schumaker e Isaac Bardavid. A atriz Ana Velloso, pela primeira vez, em muitos anos, faz um espetáculo como convidada. Nos últimos anos, ela produziu e/ou escreveu musicais sobre Dolores Duran, Atlântida e Clara Nunes e está acostumada a viver, no palco, personagens reais. Só não tinha feito ainda alguém que estará na platéia no dia da estréia, como Nélida Piñon pretende fazer nesta quinta-feira. "Não faço imitação dela, mas um personagem mesmo. Antes de recriar seus gestos, procuro entender sua personalidade, o que a leva a ser como é. A partir daí, o gestual vem naturalmente", explica a atriz, que foi Clara Nunes e Adelaide Chiozo no palco. Nélida, aliás, só saberá o que fizeram com seu texto hoje, na estréia, pois não quis ler a versão de Karla, orientar ou comentar o trabalho dela, do diretor e dos atores. Mas está adorando virar personagem. "Nunca subi num palco e escrevi só duas peças, nunca encenadas. Creio não ser esta minha forma de contar histórias. O que me dá prazer e envaidece é esse encontro de gerações numa mesma paixão, ver que essa garotada segue o mesmo caminho que nós buscamos", diz. O público poderá também comparar as duas versões do romance, a escrita e a encenada: o livro foi relançado pela Record, que pretende reeditar toda a sua obra.

Nélida Piñon gosta tanto de ópera que, em 1978, escreveu um romance em que aparece como personagem e destrincha "A Força do Destino", de Giuseppe Verdi, para o leitor. Ela só não contava que o texto tivesse versão teatral, que estréia nesta quinta-feira no Centro Cultural Telemar, com Ana Velloso no seu papel e quatro atores representando o drama da nobre italiana que se apaixona pelo assassino de seu pai. A peça comemora os dez anos da companhia Quem São Esses Caras? e foi escrita por Karla Faour, que vive também Lenora, a protagonista da ópera. "Procurava um texto literário inédito para adaptar quando meu pai me emprestou "A Força do Destino", que li de uma vez só. Havia encontrado a história que procurava e só me surpreendi como ninguém havia pensado em dramatizá-lo, tal a riqueza dos diálogos". No livro, Nélida vai comentando a ação de um jeito quase brechtiano, que Karla trouxe para o palco. O diretor Henrique Tavares armou toda a cena no atual apartamento da escritora e os personagens da ópera (de época) contracenam entre si e com ela, que tenta conduzir a ação, impor suas idéias, mas mal se faz ouvir. "Sempre fui apaixonada por ópera, freqüento o Municipal desde os 12 anos e aprendi a conhecer seus bastidores para ter acesso a todos os artistas que se apresentavam lá", conta a escritora. "O que me encanta na ópera é a entrega total ao melodrama. Toda arte tem seu drama, mas a ópera só se realiza no melodrama." O libreto de Francesco Maria Piabe conta o triste romance de Lenora e Álvaro, proibido pelo pai dela, Marquês de Calatrava, acidentalmente morto pelo rapaz. O casal tenta levar o romance adiante, e Lenora, ao contrário das heroínas românticas, recusa-se a morrer de amor, quer vivê-lo integralmente, inclusive no sentido físico. Completam o elenco Alexandre Schumaker e Isaac Bardavid. A atriz Ana Velloso, pela primeira vez, em muitos anos, faz um espetáculo como convidada. Nos últimos anos, ela produziu e/ou escreveu musicais sobre Dolores Duran, Atlântida e Clara Nunes e está acostumada a viver, no palco, personagens reais. Só não tinha feito ainda alguém que estará na platéia no dia da estréia, como Nélida Piñon pretende fazer nesta quinta-feira. "Não faço imitação dela, mas um personagem mesmo. Antes de recriar seus gestos, procuro entender sua personalidade, o que a leva a ser como é. A partir daí, o gestual vem naturalmente", explica a atriz, que foi Clara Nunes e Adelaide Chiozo no palco. Nélida, aliás, só saberá o que fizeram com seu texto hoje, na estréia, pois não quis ler a versão de Karla, orientar ou comentar o trabalho dela, do diretor e dos atores. Mas está adorando virar personagem. "Nunca subi num palco e escrevi só duas peças, nunca encenadas. Creio não ser esta minha forma de contar histórias. O que me dá prazer e envaidece é esse encontro de gerações numa mesma paixão, ver que essa garotada segue o mesmo caminho que nós buscamos", diz. O público poderá também comparar as duas versões do romance, a escrita e a encenada: o livro foi relançado pela Record, que pretende reeditar toda a sua obra.

Nélida Piñon gosta tanto de ópera que, em 1978, escreveu um romance em que aparece como personagem e destrincha "A Força do Destino", de Giuseppe Verdi, para o leitor. Ela só não contava que o texto tivesse versão teatral, que estréia nesta quinta-feira no Centro Cultural Telemar, com Ana Velloso no seu papel e quatro atores representando o drama da nobre italiana que se apaixona pelo assassino de seu pai. A peça comemora os dez anos da companhia Quem São Esses Caras? e foi escrita por Karla Faour, que vive também Lenora, a protagonista da ópera. "Procurava um texto literário inédito para adaptar quando meu pai me emprestou "A Força do Destino", que li de uma vez só. Havia encontrado a história que procurava e só me surpreendi como ninguém havia pensado em dramatizá-lo, tal a riqueza dos diálogos". No livro, Nélida vai comentando a ação de um jeito quase brechtiano, que Karla trouxe para o palco. O diretor Henrique Tavares armou toda a cena no atual apartamento da escritora e os personagens da ópera (de época) contracenam entre si e com ela, que tenta conduzir a ação, impor suas idéias, mas mal se faz ouvir. "Sempre fui apaixonada por ópera, freqüento o Municipal desde os 12 anos e aprendi a conhecer seus bastidores para ter acesso a todos os artistas que se apresentavam lá", conta a escritora. "O que me encanta na ópera é a entrega total ao melodrama. Toda arte tem seu drama, mas a ópera só se realiza no melodrama." O libreto de Francesco Maria Piabe conta o triste romance de Lenora e Álvaro, proibido pelo pai dela, Marquês de Calatrava, acidentalmente morto pelo rapaz. O casal tenta levar o romance adiante, e Lenora, ao contrário das heroínas românticas, recusa-se a morrer de amor, quer vivê-lo integralmente, inclusive no sentido físico. Completam o elenco Alexandre Schumaker e Isaac Bardavid. A atriz Ana Velloso, pela primeira vez, em muitos anos, faz um espetáculo como convidada. Nos últimos anos, ela produziu e/ou escreveu musicais sobre Dolores Duran, Atlântida e Clara Nunes e está acostumada a viver, no palco, personagens reais. Só não tinha feito ainda alguém que estará na platéia no dia da estréia, como Nélida Piñon pretende fazer nesta quinta-feira. "Não faço imitação dela, mas um personagem mesmo. Antes de recriar seus gestos, procuro entender sua personalidade, o que a leva a ser como é. A partir daí, o gestual vem naturalmente", explica a atriz, que foi Clara Nunes e Adelaide Chiozo no palco. Nélida, aliás, só saberá o que fizeram com seu texto hoje, na estréia, pois não quis ler a versão de Karla, orientar ou comentar o trabalho dela, do diretor e dos atores. Mas está adorando virar personagem. "Nunca subi num palco e escrevi só duas peças, nunca encenadas. Creio não ser esta minha forma de contar histórias. O que me dá prazer e envaidece é esse encontro de gerações numa mesma paixão, ver que essa garotada segue o mesmo caminho que nós buscamos", diz. O público poderá também comparar as duas versões do romance, a escrita e a encenada: o livro foi relançado pela Record, que pretende reeditar toda a sua obra.

Nélida Piñon gosta tanto de ópera que, em 1978, escreveu um romance em que aparece como personagem e destrincha "A Força do Destino", de Giuseppe Verdi, para o leitor. Ela só não contava que o texto tivesse versão teatral, que estréia nesta quinta-feira no Centro Cultural Telemar, com Ana Velloso no seu papel e quatro atores representando o drama da nobre italiana que se apaixona pelo assassino de seu pai. A peça comemora os dez anos da companhia Quem São Esses Caras? e foi escrita por Karla Faour, que vive também Lenora, a protagonista da ópera. "Procurava um texto literário inédito para adaptar quando meu pai me emprestou "A Força do Destino", que li de uma vez só. Havia encontrado a história que procurava e só me surpreendi como ninguém havia pensado em dramatizá-lo, tal a riqueza dos diálogos". No livro, Nélida vai comentando a ação de um jeito quase brechtiano, que Karla trouxe para o palco. O diretor Henrique Tavares armou toda a cena no atual apartamento da escritora e os personagens da ópera (de época) contracenam entre si e com ela, que tenta conduzir a ação, impor suas idéias, mas mal se faz ouvir. "Sempre fui apaixonada por ópera, freqüento o Municipal desde os 12 anos e aprendi a conhecer seus bastidores para ter acesso a todos os artistas que se apresentavam lá", conta a escritora. "O que me encanta na ópera é a entrega total ao melodrama. Toda arte tem seu drama, mas a ópera só se realiza no melodrama." O libreto de Francesco Maria Piabe conta o triste romance de Lenora e Álvaro, proibido pelo pai dela, Marquês de Calatrava, acidentalmente morto pelo rapaz. O casal tenta levar o romance adiante, e Lenora, ao contrário das heroínas românticas, recusa-se a morrer de amor, quer vivê-lo integralmente, inclusive no sentido físico. Completam o elenco Alexandre Schumaker e Isaac Bardavid. A atriz Ana Velloso, pela primeira vez, em muitos anos, faz um espetáculo como convidada. Nos últimos anos, ela produziu e/ou escreveu musicais sobre Dolores Duran, Atlântida e Clara Nunes e está acostumada a viver, no palco, personagens reais. Só não tinha feito ainda alguém que estará na platéia no dia da estréia, como Nélida Piñon pretende fazer nesta quinta-feira. "Não faço imitação dela, mas um personagem mesmo. Antes de recriar seus gestos, procuro entender sua personalidade, o que a leva a ser como é. A partir daí, o gestual vem naturalmente", explica a atriz, que foi Clara Nunes e Adelaide Chiozo no palco. Nélida, aliás, só saberá o que fizeram com seu texto hoje, na estréia, pois não quis ler a versão de Karla, orientar ou comentar o trabalho dela, do diretor e dos atores. Mas está adorando virar personagem. "Nunca subi num palco e escrevi só duas peças, nunca encenadas. Creio não ser esta minha forma de contar histórias. O que me dá prazer e envaidece é esse encontro de gerações numa mesma paixão, ver que essa garotada segue o mesmo caminho que nós buscamos", diz. O público poderá também comparar as duas versões do romance, a escrita e a encenada: o livro foi relançado pela Record, que pretende reeditar toda a sua obra.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.