Capital das marchinhas ainda sofre com a burocracia


Na semana passada, estive em São Luís do Paraitinga, que sofreu com as cheias no início do ano. Passados 100 dias da tragédia que arrasou o centro histórico da charmosa cidade, famosa pelo seu carnaval de marchinhas, a restauração da maioria dos casarões ainda não foi autorizada. Veja a reportagem que foi publicada no Jornal da Tarde.

Por Redação

- A burocracia está sendo a maior adversária para a reconstrução do centro histórico de São Luís do Paraitinga. Mais de cem dias depois das enchentes que arrasaram a cidade do Vale do Paraíba, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) ainda não autorizou a reforma dos casarões e sobrados, devastados com as chuvas do dia 1º de janeiro.

A maior preocupação dos proprietários dos imóveis históricos, erguidos a partir do fim do século 19, é a deterioração dos prédios. São Luís do Paraitinga tem o maior conjunto de casarões tombados pelo Estado de São Paulo. São 436 construções. Na semana passada, um dos símbolos da cidade, a Casa Oswaldo Cruz, começou a ruir. O prédio era um dos poucos que ainda não tinham sido afetados com as chuvas de janeiro.

"Faz mais de 30 dias que entreguei meu projeto para o Condephaat. Até agora não obtive uma resposta", diz o historiador Marcelo Toledo, de 46 anos. Segundo o historiador, há infiltrações e o casarão pode desabar a qualquer momento. "Quem vai pagar o nosso prejuízo e resgatar o valor histórico de minha casa?", questiona.

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O casarão, que pertence à mãe de Toledo, fica na praça central de São Luís. "E, além de tudo, minha mãe está sendo obrigada a ficar fora de casa nesse tempo todo. Não é justo. Essa burocracia e falta de bom senso não podem atrapalhar nossa cidade", diz Toledo.

O funcionário público Alexandre Medeiros, de 43 anos, também está aguardando a autorização do Condephaat para iniciar a reforma da sua casa. Medeiros é proprietário de uma loja em frente à casa, que já está funcionando. Mais de 70% do comércio de São Luís do Paraitinga reabriu as portas após as enchentes de janeiro. "A gente espera que essa burocracia não seja o maior empecilho para reerguermos nossa cidade", afirma Medeiros.

Segundo ele, os moradores da cidade estão envolvidos na reconstrução. "Mas falta vontade política também. Não podemos esbarrar nesse tipo de problema. A cidade já sofreu demais."

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Crédito

A prefeitura diz que o governo estadual deve liberar uma linha de crédito para ajudar os proprietários a reerguer os casarões de São Luís. A expectativa da prefeita da cidade, Ana Lucia Sicherle (PSDB), é que o financiamento saia até o fim do semestre. "Estamos trabalhando para isso. Os casarões têm um valor histórico, artístico e cultural para São Luís. A revitalização desse conjunto faz parte de todo o processo de reconstrução da nossa cidade", diz.

O arquiteto do Condephaat Vinícius de Oliveira, que está na cidade acompanhando a reconstrução de São Luís do Paraitinga, diz que já estão sendo analisados pelo conselho do órgão mais de 40 pedidos para reformas das casas tombadas. "Mas não é tão simples assim", diz.

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De acordo com ele, depois que o dono formaliza o pedido de restauro, o projeto é entregue ao conselho. "Esse grupo vai analisar o projeto e depois autorizar. É um processo que demora mais de 30 dias", justifica Oliveira.

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- A burocracia está sendo a maior adversária para a reconstrução do centro histórico de São Luís do Paraitinga. Mais de cem dias depois das enchentes que arrasaram a cidade do Vale do Paraíba, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) ainda não autorizou a reforma dos casarões e sobrados, devastados com as chuvas do dia 1º de janeiro.

A maior preocupação dos proprietários dos imóveis históricos, erguidos a partir do fim do século 19, é a deterioração dos prédios. São Luís do Paraitinga tem o maior conjunto de casarões tombados pelo Estado de São Paulo. São 436 construções. Na semana passada, um dos símbolos da cidade, a Casa Oswaldo Cruz, começou a ruir. O prédio era um dos poucos que ainda não tinham sido afetados com as chuvas de janeiro.

"Faz mais de 30 dias que entreguei meu projeto para o Condephaat. Até agora não obtive uma resposta", diz o historiador Marcelo Toledo, de 46 anos. Segundo o historiador, há infiltrações e o casarão pode desabar a qualquer momento. "Quem vai pagar o nosso prejuízo e resgatar o valor histórico de minha casa?", questiona.

O casarão, que pertence à mãe de Toledo, fica na praça central de São Luís. "E, além de tudo, minha mãe está sendo obrigada a ficar fora de casa nesse tempo todo. Não é justo. Essa burocracia e falta de bom senso não podem atrapalhar nossa cidade", diz Toledo.

O funcionário público Alexandre Medeiros, de 43 anos, também está aguardando a autorização do Condephaat para iniciar a reforma da sua casa. Medeiros é proprietário de uma loja em frente à casa, que já está funcionando. Mais de 70% do comércio de São Luís do Paraitinga reabriu as portas após as enchentes de janeiro. "A gente espera que essa burocracia não seja o maior empecilho para reerguermos nossa cidade", afirma Medeiros.

Segundo ele, os moradores da cidade estão envolvidos na reconstrução. "Mas falta vontade política também. Não podemos esbarrar nesse tipo de problema. A cidade já sofreu demais."

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A prefeitura diz que o governo estadual deve liberar uma linha de crédito para ajudar os proprietários a reerguer os casarões de São Luís. A expectativa da prefeita da cidade, Ana Lucia Sicherle (PSDB), é que o financiamento saia até o fim do semestre. "Estamos trabalhando para isso. Os casarões têm um valor histórico, artístico e cultural para São Luís. A revitalização desse conjunto faz parte de todo o processo de reconstrução da nossa cidade", diz.

O arquiteto do Condephaat Vinícius de Oliveira, que está na cidade acompanhando a reconstrução de São Luís do Paraitinga, diz que já estão sendo analisados pelo conselho do órgão mais de 40 pedidos para reformas das casas tombadas. "Mas não é tão simples assim", diz.

De acordo com ele, depois que o dono formaliza o pedido de restauro, o projeto é entregue ao conselho. "Esse grupo vai analisar o projeto e depois autorizar. É um processo que demora mais de 30 dias", justifica Oliveira.

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- A burocracia está sendo a maior adversária para a reconstrução do centro histórico de São Luís do Paraitinga. Mais de cem dias depois das enchentes que arrasaram a cidade do Vale do Paraíba, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) ainda não autorizou a reforma dos casarões e sobrados, devastados com as chuvas do dia 1º de janeiro.

A maior preocupação dos proprietários dos imóveis históricos, erguidos a partir do fim do século 19, é a deterioração dos prédios. São Luís do Paraitinga tem o maior conjunto de casarões tombados pelo Estado de São Paulo. São 436 construções. Na semana passada, um dos símbolos da cidade, a Casa Oswaldo Cruz, começou a ruir. O prédio era um dos poucos que ainda não tinham sido afetados com as chuvas de janeiro.

"Faz mais de 30 dias que entreguei meu projeto para o Condephaat. Até agora não obtive uma resposta", diz o historiador Marcelo Toledo, de 46 anos. Segundo o historiador, há infiltrações e o casarão pode desabar a qualquer momento. "Quem vai pagar o nosso prejuízo e resgatar o valor histórico de minha casa?", questiona.

O casarão, que pertence à mãe de Toledo, fica na praça central de São Luís. "E, além de tudo, minha mãe está sendo obrigada a ficar fora de casa nesse tempo todo. Não é justo. Essa burocracia e falta de bom senso não podem atrapalhar nossa cidade", diz Toledo.

O funcionário público Alexandre Medeiros, de 43 anos, também está aguardando a autorização do Condephaat para iniciar a reforma da sua casa. Medeiros é proprietário de uma loja em frente à casa, que já está funcionando. Mais de 70% do comércio de São Luís do Paraitinga reabriu as portas após as enchentes de janeiro. "A gente espera que essa burocracia não seja o maior empecilho para reerguermos nossa cidade", afirma Medeiros.

Segundo ele, os moradores da cidade estão envolvidos na reconstrução. "Mas falta vontade política também. Não podemos esbarrar nesse tipo de problema. A cidade já sofreu demais."

Crédito

A prefeitura diz que o governo estadual deve liberar uma linha de crédito para ajudar os proprietários a reerguer os casarões de São Luís. A expectativa da prefeita da cidade, Ana Lucia Sicherle (PSDB), é que o financiamento saia até o fim do semestre. "Estamos trabalhando para isso. Os casarões têm um valor histórico, artístico e cultural para São Luís. A revitalização desse conjunto faz parte de todo o processo de reconstrução da nossa cidade", diz.

O arquiteto do Condephaat Vinícius de Oliveira, que está na cidade acompanhando a reconstrução de São Luís do Paraitinga, diz que já estão sendo analisados pelo conselho do órgão mais de 40 pedidos para reformas das casas tombadas. "Mas não é tão simples assim", diz.

De acordo com ele, depois que o dono formaliza o pedido de restauro, o projeto é entregue ao conselho. "Esse grupo vai analisar o projeto e depois autorizar. É um processo que demora mais de 30 dias", justifica Oliveira.

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- A burocracia está sendo a maior adversária para a reconstrução do centro histórico de São Luís do Paraitinga. Mais de cem dias depois das enchentes que arrasaram a cidade do Vale do Paraíba, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) ainda não autorizou a reforma dos casarões e sobrados, devastados com as chuvas do dia 1º de janeiro.

A maior preocupação dos proprietários dos imóveis históricos, erguidos a partir do fim do século 19, é a deterioração dos prédios. São Luís do Paraitinga tem o maior conjunto de casarões tombados pelo Estado de São Paulo. São 436 construções. Na semana passada, um dos símbolos da cidade, a Casa Oswaldo Cruz, começou a ruir. O prédio era um dos poucos que ainda não tinham sido afetados com as chuvas de janeiro.

"Faz mais de 30 dias que entreguei meu projeto para o Condephaat. Até agora não obtive uma resposta", diz o historiador Marcelo Toledo, de 46 anos. Segundo o historiador, há infiltrações e o casarão pode desabar a qualquer momento. "Quem vai pagar o nosso prejuízo e resgatar o valor histórico de minha casa?", questiona.

O casarão, que pertence à mãe de Toledo, fica na praça central de São Luís. "E, além de tudo, minha mãe está sendo obrigada a ficar fora de casa nesse tempo todo. Não é justo. Essa burocracia e falta de bom senso não podem atrapalhar nossa cidade", diz Toledo.

O funcionário público Alexandre Medeiros, de 43 anos, também está aguardando a autorização do Condephaat para iniciar a reforma da sua casa. Medeiros é proprietário de uma loja em frente à casa, que já está funcionando. Mais de 70% do comércio de São Luís do Paraitinga reabriu as portas após as enchentes de janeiro. "A gente espera que essa burocracia não seja o maior empecilho para reerguermos nossa cidade", afirma Medeiros.

Segundo ele, os moradores da cidade estão envolvidos na reconstrução. "Mas falta vontade política também. Não podemos esbarrar nesse tipo de problema. A cidade já sofreu demais."

Crédito

A prefeitura diz que o governo estadual deve liberar uma linha de crédito para ajudar os proprietários a reerguer os casarões de São Luís. A expectativa da prefeita da cidade, Ana Lucia Sicherle (PSDB), é que o financiamento saia até o fim do semestre. "Estamos trabalhando para isso. Os casarões têm um valor histórico, artístico e cultural para São Luís. A revitalização desse conjunto faz parte de todo o processo de reconstrução da nossa cidade", diz.

O arquiteto do Condephaat Vinícius de Oliveira, que está na cidade acompanhando a reconstrução de São Luís do Paraitinga, diz que já estão sendo analisados pelo conselho do órgão mais de 40 pedidos para reformas das casas tombadas. "Mas não é tão simples assim", diz.

De acordo com ele, depois que o dono formaliza o pedido de restauro, o projeto é entregue ao conselho. "Esse grupo vai analisar o projeto e depois autorizar. É um processo que demora mais de 30 dias", justifica Oliveira.

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