Virginie Brunelle e sua busca pelas emoções autênticas


Coreógrafa canadense vem pela primeira vez ao Brasil para mostrar espetáculo inspirado no cotidiano de casais

Por Redação

Depois de mostrar seu trabalho na Dinamarca, Coreia do Sul, no Líbano, na Bélgica e Itália, a Cie Virginie Brunelle, fundada em Montreal, em janeiro de 2009, vem, pela primeira vez ao Brasil, a convite do Sesc, para apresentar Complexo dos Gêneros na sua unidade Pompeia, hoje, às 21 horas.

Estreado em 2011, foi o terceiro espetáculo criado por Virginie Brunelle que, aos 32 anos, vem se destacando na cena da dança em Quebec e, ao mesmo tempo, expandindo a sua circulação internacional. Complexo dos Gêneros mistura referências do trabalho de Pina Bausch (bailarinos usando a dança para falar de suas histórias pessoais) com o cinema de Lars von Trier (Ninfomaníaca, Anticristo e Melancolia) e de Charlie Kaufman (Quero Ser John Malkovich).

A Compaigne Virginie Brunelle, de Québec, vem ao Brasil pela primeira vez com 'Complexo dos Gêneros' Foto: Mathieu Doyon/Divulgação
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Virginie tocou violino durante 10 anos e, quando tinha 20, começou a dançar. Trata a excelência técnica como um componente primordial, mas se diz interessada em produzir o que chama de “emoções autênticas”. Para isso, investe em movimentos intensos e na exposição de clichês, pois diz que busca desmistificar o que habitualmente a sociedade atribui aos papéis masculino e feminino. “Planejei falar do que define o homem e a mulher, do que os distingue fisicamente, corporalmente, emotivamente, e percebi que estes homens e mulheres que parecem diferentes desejam as mesmas coisas: tentam encontrar o amor, a felicidade, a simplicidade.”

Inspira-se no cotidiano de casais para explorar os medos, o ciúme, a insatisfação, o perfeccionismo, as incompreensões, as dúvidas, propondo o abandono desses sofrimentos e a busca do amor e da felicidade. “É preciso desapego para conseguir viver o momento presente”, diz ela. Interessada no encontro, coloca as bailarinas nas pontas e explora os duetos. “Adoro os portés (situação na qual alguém carrega alguém) e tento inová-los de todos os modos, um pouco inspirada pelo toque de passos acrobáticos”, explica ainda.

Estruturado em uma sucessão de quadros, Complexo dos Gêneros mistura música pop e clássica na sua trilha sonora. “A peça fala das dificuldades que homens e mulheres têm para se aceitar, por conta de uma baixa autoestima e das suas consequências nas relações de um casal. A incomunicabilidade vem de uma incapacidade de acolher o outro e se adaptar, de uma resistência que cria as confrontações, os erros.” 

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São seis bailarinos, uns vindo do treinamento em balé clássico e outros do esporte, buscando traçar “a questão identitária que tensiona as relações” em uma coreografia que, segundo sua autora, está pautada por duas palavras: nuance e textura. Ela acredita ser uma boa maneira de entrar em contato com a sua obra. “É uma peça que introduz bem o nosso trabalho, com imagens fortes e explícitas, em uma narrativa poética bem acessível para quem não conhece dança contemporânea.” Do Brasil, é admiradora do Grupo Corpo. “Em 2004, quando estava começando, um dos primeiros espetáculos a que assisti foi deles, e me encantei”, recorda. Em 2013, estreou sua obra mais recente, Plomb. “Ela é completamente diferente, com um elenco de nove intérpretes de 20 a 50 anos, se situando entre a dança e o teatro, com imagens cinematográficas mais grandiosas”, acrescenta Virginie Brunelle. 

COMPAGNIE VIRGINIE BRUNELLESesc Pompeia. Teatro. Rua Clélia, 93, tel. 3871-7700. Sábado, às 21 h. R$ 12/ R$ 40.

Depois de mostrar seu trabalho na Dinamarca, Coreia do Sul, no Líbano, na Bélgica e Itália, a Cie Virginie Brunelle, fundada em Montreal, em janeiro de 2009, vem, pela primeira vez ao Brasil, a convite do Sesc, para apresentar Complexo dos Gêneros na sua unidade Pompeia, hoje, às 21 horas.

Estreado em 2011, foi o terceiro espetáculo criado por Virginie Brunelle que, aos 32 anos, vem se destacando na cena da dança em Quebec e, ao mesmo tempo, expandindo a sua circulação internacional. Complexo dos Gêneros mistura referências do trabalho de Pina Bausch (bailarinos usando a dança para falar de suas histórias pessoais) com o cinema de Lars von Trier (Ninfomaníaca, Anticristo e Melancolia) e de Charlie Kaufman (Quero Ser John Malkovich).

A Compaigne Virginie Brunelle, de Québec, vem ao Brasil pela primeira vez com 'Complexo dos Gêneros' Foto: Mathieu Doyon/Divulgação

Virginie tocou violino durante 10 anos e, quando tinha 20, começou a dançar. Trata a excelência técnica como um componente primordial, mas se diz interessada em produzir o que chama de “emoções autênticas”. Para isso, investe em movimentos intensos e na exposição de clichês, pois diz que busca desmistificar o que habitualmente a sociedade atribui aos papéis masculino e feminino. “Planejei falar do que define o homem e a mulher, do que os distingue fisicamente, corporalmente, emotivamente, e percebi que estes homens e mulheres que parecem diferentes desejam as mesmas coisas: tentam encontrar o amor, a felicidade, a simplicidade.”

Inspira-se no cotidiano de casais para explorar os medos, o ciúme, a insatisfação, o perfeccionismo, as incompreensões, as dúvidas, propondo o abandono desses sofrimentos e a busca do amor e da felicidade. “É preciso desapego para conseguir viver o momento presente”, diz ela. Interessada no encontro, coloca as bailarinas nas pontas e explora os duetos. “Adoro os portés (situação na qual alguém carrega alguém) e tento inová-los de todos os modos, um pouco inspirada pelo toque de passos acrobáticos”, explica ainda.

Estruturado em uma sucessão de quadros, Complexo dos Gêneros mistura música pop e clássica na sua trilha sonora. “A peça fala das dificuldades que homens e mulheres têm para se aceitar, por conta de uma baixa autoestima e das suas consequências nas relações de um casal. A incomunicabilidade vem de uma incapacidade de acolher o outro e se adaptar, de uma resistência que cria as confrontações, os erros.” 

São seis bailarinos, uns vindo do treinamento em balé clássico e outros do esporte, buscando traçar “a questão identitária que tensiona as relações” em uma coreografia que, segundo sua autora, está pautada por duas palavras: nuance e textura. Ela acredita ser uma boa maneira de entrar em contato com a sua obra. “É uma peça que introduz bem o nosso trabalho, com imagens fortes e explícitas, em uma narrativa poética bem acessível para quem não conhece dança contemporânea.” Do Brasil, é admiradora do Grupo Corpo. “Em 2004, quando estava começando, um dos primeiros espetáculos a que assisti foi deles, e me encantei”, recorda. Em 2013, estreou sua obra mais recente, Plomb. “Ela é completamente diferente, com um elenco de nove intérpretes de 20 a 50 anos, se situando entre a dança e o teatro, com imagens cinematográficas mais grandiosas”, acrescenta Virginie Brunelle. 

COMPAGNIE VIRGINIE BRUNELLESesc Pompeia. Teatro. Rua Clélia, 93, tel. 3871-7700. Sábado, às 21 h. R$ 12/ R$ 40.

Depois de mostrar seu trabalho na Dinamarca, Coreia do Sul, no Líbano, na Bélgica e Itália, a Cie Virginie Brunelle, fundada em Montreal, em janeiro de 2009, vem, pela primeira vez ao Brasil, a convite do Sesc, para apresentar Complexo dos Gêneros na sua unidade Pompeia, hoje, às 21 horas.

Estreado em 2011, foi o terceiro espetáculo criado por Virginie Brunelle que, aos 32 anos, vem se destacando na cena da dança em Quebec e, ao mesmo tempo, expandindo a sua circulação internacional. Complexo dos Gêneros mistura referências do trabalho de Pina Bausch (bailarinos usando a dança para falar de suas histórias pessoais) com o cinema de Lars von Trier (Ninfomaníaca, Anticristo e Melancolia) e de Charlie Kaufman (Quero Ser John Malkovich).

A Compaigne Virginie Brunelle, de Québec, vem ao Brasil pela primeira vez com 'Complexo dos Gêneros' Foto: Mathieu Doyon/Divulgação

Virginie tocou violino durante 10 anos e, quando tinha 20, começou a dançar. Trata a excelência técnica como um componente primordial, mas se diz interessada em produzir o que chama de “emoções autênticas”. Para isso, investe em movimentos intensos e na exposição de clichês, pois diz que busca desmistificar o que habitualmente a sociedade atribui aos papéis masculino e feminino. “Planejei falar do que define o homem e a mulher, do que os distingue fisicamente, corporalmente, emotivamente, e percebi que estes homens e mulheres que parecem diferentes desejam as mesmas coisas: tentam encontrar o amor, a felicidade, a simplicidade.”

Inspira-se no cotidiano de casais para explorar os medos, o ciúme, a insatisfação, o perfeccionismo, as incompreensões, as dúvidas, propondo o abandono desses sofrimentos e a busca do amor e da felicidade. “É preciso desapego para conseguir viver o momento presente”, diz ela. Interessada no encontro, coloca as bailarinas nas pontas e explora os duetos. “Adoro os portés (situação na qual alguém carrega alguém) e tento inová-los de todos os modos, um pouco inspirada pelo toque de passos acrobáticos”, explica ainda.

Estruturado em uma sucessão de quadros, Complexo dos Gêneros mistura música pop e clássica na sua trilha sonora. “A peça fala das dificuldades que homens e mulheres têm para se aceitar, por conta de uma baixa autoestima e das suas consequências nas relações de um casal. A incomunicabilidade vem de uma incapacidade de acolher o outro e se adaptar, de uma resistência que cria as confrontações, os erros.” 

São seis bailarinos, uns vindo do treinamento em balé clássico e outros do esporte, buscando traçar “a questão identitária que tensiona as relações” em uma coreografia que, segundo sua autora, está pautada por duas palavras: nuance e textura. Ela acredita ser uma boa maneira de entrar em contato com a sua obra. “É uma peça que introduz bem o nosso trabalho, com imagens fortes e explícitas, em uma narrativa poética bem acessível para quem não conhece dança contemporânea.” Do Brasil, é admiradora do Grupo Corpo. “Em 2004, quando estava começando, um dos primeiros espetáculos a que assisti foi deles, e me encantei”, recorda. Em 2013, estreou sua obra mais recente, Plomb. “Ela é completamente diferente, com um elenco de nove intérpretes de 20 a 50 anos, se situando entre a dança e o teatro, com imagens cinematográficas mais grandiosas”, acrescenta Virginie Brunelle. 

COMPAGNIE VIRGINIE BRUNELLESesc Pompeia. Teatro. Rua Clélia, 93, tel. 3871-7700. Sábado, às 21 h. R$ 12/ R$ 40.

Depois de mostrar seu trabalho na Dinamarca, Coreia do Sul, no Líbano, na Bélgica e Itália, a Cie Virginie Brunelle, fundada em Montreal, em janeiro de 2009, vem, pela primeira vez ao Brasil, a convite do Sesc, para apresentar Complexo dos Gêneros na sua unidade Pompeia, hoje, às 21 horas.

Estreado em 2011, foi o terceiro espetáculo criado por Virginie Brunelle que, aos 32 anos, vem se destacando na cena da dança em Quebec e, ao mesmo tempo, expandindo a sua circulação internacional. Complexo dos Gêneros mistura referências do trabalho de Pina Bausch (bailarinos usando a dança para falar de suas histórias pessoais) com o cinema de Lars von Trier (Ninfomaníaca, Anticristo e Melancolia) e de Charlie Kaufman (Quero Ser John Malkovich).

A Compaigne Virginie Brunelle, de Québec, vem ao Brasil pela primeira vez com 'Complexo dos Gêneros' Foto: Mathieu Doyon/Divulgação

Virginie tocou violino durante 10 anos e, quando tinha 20, começou a dançar. Trata a excelência técnica como um componente primordial, mas se diz interessada em produzir o que chama de “emoções autênticas”. Para isso, investe em movimentos intensos e na exposição de clichês, pois diz que busca desmistificar o que habitualmente a sociedade atribui aos papéis masculino e feminino. “Planejei falar do que define o homem e a mulher, do que os distingue fisicamente, corporalmente, emotivamente, e percebi que estes homens e mulheres que parecem diferentes desejam as mesmas coisas: tentam encontrar o amor, a felicidade, a simplicidade.”

Inspira-se no cotidiano de casais para explorar os medos, o ciúme, a insatisfação, o perfeccionismo, as incompreensões, as dúvidas, propondo o abandono desses sofrimentos e a busca do amor e da felicidade. “É preciso desapego para conseguir viver o momento presente”, diz ela. Interessada no encontro, coloca as bailarinas nas pontas e explora os duetos. “Adoro os portés (situação na qual alguém carrega alguém) e tento inová-los de todos os modos, um pouco inspirada pelo toque de passos acrobáticos”, explica ainda.

Estruturado em uma sucessão de quadros, Complexo dos Gêneros mistura música pop e clássica na sua trilha sonora. “A peça fala das dificuldades que homens e mulheres têm para se aceitar, por conta de uma baixa autoestima e das suas consequências nas relações de um casal. A incomunicabilidade vem de uma incapacidade de acolher o outro e se adaptar, de uma resistência que cria as confrontações, os erros.” 

São seis bailarinos, uns vindo do treinamento em balé clássico e outros do esporte, buscando traçar “a questão identitária que tensiona as relações” em uma coreografia que, segundo sua autora, está pautada por duas palavras: nuance e textura. Ela acredita ser uma boa maneira de entrar em contato com a sua obra. “É uma peça que introduz bem o nosso trabalho, com imagens fortes e explícitas, em uma narrativa poética bem acessível para quem não conhece dança contemporânea.” Do Brasil, é admiradora do Grupo Corpo. “Em 2004, quando estava começando, um dos primeiros espetáculos a que assisti foi deles, e me encantei”, recorda. Em 2013, estreou sua obra mais recente, Plomb. “Ela é completamente diferente, com um elenco de nove intérpretes de 20 a 50 anos, se situando entre a dança e o teatro, com imagens cinematográficas mais grandiosas”, acrescenta Virginie Brunelle. 

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