Faroeste conceitual feito para provocar


Filme de estréia do diretor Von Ancken, 'À Procura da Vingança' deixa espectador no ar

Por Antonio Gonçalves Filho

O gênero "caçada humana" já rendeu bons filmes em Hollywood. À Procura da Vingança (Seraphim Falls) não é exceção. Estréia no cinema do diretor David Von Ancken, mais conhecido por seu trabalho na TV (CSI), o faroeste com Liam Neeson e Pierce Brosnan só passou despercebido nos cinemas por ter sido lançado na mesma época de O Assassinato de Jesses James pelo Covarde Robert Ford, filme de maior apelo popular pela presença de Brad Pitt. Agora, com o lançamento em DVD de À Procura da Vingança (Europa), o filme de Von Ancken ganha nova chance junto ao público e também uma possível revisão crítica. Houve quem considerasse o filme pretensioso e alegórico demais, especialmente no epílogo, mas o fato é que esse faroeste pouco convencional, com raros mas precisos diálogos, rejeita o dualismo. Para começar, o espectador leva algum tempo para descobrir o motivo da perseguição de Gideon (Pierce Brosnan) por Carter (Liam Neeson), que se conheceram durante a Guerra Civil Americana. Van Ancken, em bom momento, dispensou a narração em off e apostou na inteligência do espectador, evitando as armadilhas que outros filmes do gênero preparam. Tudo é hostil - especialmente a natureza - nesse ambiente em que mercenários caçam um pobre diabo vestido como o coronel Davy Crockett e ferido como um urso. Nesse faroeste conceitual, não há inocentes, apenas a natureza selvagem a jogar um ser contra outro nessa odisséia em que não há mais lar para garantir a volta do herói. Um pouco, aliás, como nos livros sem saída de Cormac McCarthy (Onde os Fracos Não Têm Vez).

O gênero "caçada humana" já rendeu bons filmes em Hollywood. À Procura da Vingança (Seraphim Falls) não é exceção. Estréia no cinema do diretor David Von Ancken, mais conhecido por seu trabalho na TV (CSI), o faroeste com Liam Neeson e Pierce Brosnan só passou despercebido nos cinemas por ter sido lançado na mesma época de O Assassinato de Jesses James pelo Covarde Robert Ford, filme de maior apelo popular pela presença de Brad Pitt. Agora, com o lançamento em DVD de À Procura da Vingança (Europa), o filme de Von Ancken ganha nova chance junto ao público e também uma possível revisão crítica. Houve quem considerasse o filme pretensioso e alegórico demais, especialmente no epílogo, mas o fato é que esse faroeste pouco convencional, com raros mas precisos diálogos, rejeita o dualismo. Para começar, o espectador leva algum tempo para descobrir o motivo da perseguição de Gideon (Pierce Brosnan) por Carter (Liam Neeson), que se conheceram durante a Guerra Civil Americana. Van Ancken, em bom momento, dispensou a narração em off e apostou na inteligência do espectador, evitando as armadilhas que outros filmes do gênero preparam. Tudo é hostil - especialmente a natureza - nesse ambiente em que mercenários caçam um pobre diabo vestido como o coronel Davy Crockett e ferido como um urso. Nesse faroeste conceitual, não há inocentes, apenas a natureza selvagem a jogar um ser contra outro nessa odisséia em que não há mais lar para garantir a volta do herói. Um pouco, aliás, como nos livros sem saída de Cormac McCarthy (Onde os Fracos Não Têm Vez).

O gênero "caçada humana" já rendeu bons filmes em Hollywood. À Procura da Vingança (Seraphim Falls) não é exceção. Estréia no cinema do diretor David Von Ancken, mais conhecido por seu trabalho na TV (CSI), o faroeste com Liam Neeson e Pierce Brosnan só passou despercebido nos cinemas por ter sido lançado na mesma época de O Assassinato de Jesses James pelo Covarde Robert Ford, filme de maior apelo popular pela presença de Brad Pitt. Agora, com o lançamento em DVD de À Procura da Vingança (Europa), o filme de Von Ancken ganha nova chance junto ao público e também uma possível revisão crítica. Houve quem considerasse o filme pretensioso e alegórico demais, especialmente no epílogo, mas o fato é que esse faroeste pouco convencional, com raros mas precisos diálogos, rejeita o dualismo. Para começar, o espectador leva algum tempo para descobrir o motivo da perseguição de Gideon (Pierce Brosnan) por Carter (Liam Neeson), que se conheceram durante a Guerra Civil Americana. Van Ancken, em bom momento, dispensou a narração em off e apostou na inteligência do espectador, evitando as armadilhas que outros filmes do gênero preparam. Tudo é hostil - especialmente a natureza - nesse ambiente em que mercenários caçam um pobre diabo vestido como o coronel Davy Crockett e ferido como um urso. Nesse faroeste conceitual, não há inocentes, apenas a natureza selvagem a jogar um ser contra outro nessa odisséia em que não há mais lar para garantir a volta do herói. Um pouco, aliás, como nos livros sem saída de Cormac McCarthy (Onde os Fracos Não Têm Vez).

O gênero "caçada humana" já rendeu bons filmes em Hollywood. À Procura da Vingança (Seraphim Falls) não é exceção. Estréia no cinema do diretor David Von Ancken, mais conhecido por seu trabalho na TV (CSI), o faroeste com Liam Neeson e Pierce Brosnan só passou despercebido nos cinemas por ter sido lançado na mesma época de O Assassinato de Jesses James pelo Covarde Robert Ford, filme de maior apelo popular pela presença de Brad Pitt. Agora, com o lançamento em DVD de À Procura da Vingança (Europa), o filme de Von Ancken ganha nova chance junto ao público e também uma possível revisão crítica. Houve quem considerasse o filme pretensioso e alegórico demais, especialmente no epílogo, mas o fato é que esse faroeste pouco convencional, com raros mas precisos diálogos, rejeita o dualismo. Para começar, o espectador leva algum tempo para descobrir o motivo da perseguição de Gideon (Pierce Brosnan) por Carter (Liam Neeson), que se conheceram durante a Guerra Civil Americana. Van Ancken, em bom momento, dispensou a narração em off e apostou na inteligência do espectador, evitando as armadilhas que outros filmes do gênero preparam. Tudo é hostil - especialmente a natureza - nesse ambiente em que mercenários caçam um pobre diabo vestido como o coronel Davy Crockett e ferido como um urso. Nesse faroeste conceitual, não há inocentes, apenas a natureza selvagem a jogar um ser contra outro nessa odisséia em que não há mais lar para garantir a volta do herói. Um pouco, aliás, como nos livros sem saída de Cormac McCarthy (Onde os Fracos Não Têm Vez).

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