Filme ‘Icebox’ mostra o drama de crianças detidas nos EUA


Para o diretor, o sueco Daniel Sawka, longa é sobre o ponto de vista humano, não político da situação

Por Pedro Rocha

Na luta dos imigrantes latinos para entrar ilegalmente nos Estados Unidos, muitas crianças tentam atravessar sozinhas ou acabam se perdendo dos pais. O destino, muitas vezes, são abrigos mantidos pelo governo norte-americano. 

O drama dessas crianças é retratado fielmente em Icebox, da HBO. Dirigido pelo sueco Daniel Sawka, o filme traz o jovem Oscar (Anthony Gonzalez), de 12 anos, que precisa fugir de Honduras por estar sendo perseguido por uma gangue local. 

'Icebox'. Histórias baseadas em memórias de refugiados Foto: HBO
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A família do garoto não tem condições de viajar com ele, e manda o garoto sozinho para a fronteira dos EUA. Do outro lado, há um tio esperando por ele. No caminho, Oscar fica para trás e é detido pela polícia de fronteira. É quando ele vai parar no abrigo especial para crianças, um ambiente quase carcerário e extremamente frio – de onde vem o título do filme, “caixa de gelo”. 

“Um dos problemas é que quase ninguém tem acesso a esses abrigos, nem os congressistas americanos”, relata Daniel, que fez o filme a partir de depoimentos que colheu de imigrantes. “Desde o início, tentamos ter acesso, mas nos disseram que não haveria chances.”

Inicialmente, Sawka começou a colher depoimentos ainda em 2014, quando iniciou a produção de um curta que serviu como seu trabalho de conclusão de curso da faculdade. Depois de pronto, o filme abriu as portas para uma parceria com a HBO, que se interessou em produzir um longa-metragem sobre o tema. 

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A história de Oscar, de acordo com Sawka, não retrata nenhum personagem real específico, mas reúne um pouco dos vários depoimentos que ouviu. “Todo o filme é baseado em diferentes histórias, não apenas numa única pessoa. Foram ideias que surgiram ao ouvir sobre o que muitos desses imigrantes passaram”, relata. “Fiquei emocionado em ver como todos eram receptivos para falar sobre suas histórias, sou muito grato a todos que compartilharam suas experiências de vida.” 

Todo o filme é centrado no ponto de vista de Oscar, o que exigiu um intenso trabalho do jovem ator norte-americano Anthony Gonzalez, conhecido por ter emprestado sua voz para o protagonista da animação musical da Disney/Pixar Viva - A Vida é uma Festa (2017). “Ele é absolutamente fantástico, começamos a trabalhar juntos quando ele tinha 10 anos, hoje está com 14. Tem sido incrível vê-lo crescer como artista”, elogia. 

Para o cineasta, mesmo com a pouca idade, Gonzalez sempre se comportou como um ator experiente. “Ele é muito maduro como ator, se você pede para ele mostrar uma emoção, ele se entrega 100%”, afirma. “O vi como um ator profissional desde o início.”

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Pelo fato de a história ser centrada no drama de uma criança, a esperança de Sawka é que o filme ultrapasse as barreiras das discussões políticas sobre o tema da imigração, sendo visto pelo lado humano. “Estamos numa situação muito difícil agora, as pessoas estão muito divididas e está difícil se comunicar num aspecto político”, acredita o cineasta. “Ajudar crianças em necessidade é algo básico. (O filme) é uma jornada que não é sobre estatísticas ou um ponto de vista político, e sim sobre o que muitas crianças passam.”

Na luta dos imigrantes latinos para entrar ilegalmente nos Estados Unidos, muitas crianças tentam atravessar sozinhas ou acabam se perdendo dos pais. O destino, muitas vezes, são abrigos mantidos pelo governo norte-americano. 

O drama dessas crianças é retratado fielmente em Icebox, da HBO. Dirigido pelo sueco Daniel Sawka, o filme traz o jovem Oscar (Anthony Gonzalez), de 12 anos, que precisa fugir de Honduras por estar sendo perseguido por uma gangue local. 

'Icebox'. Histórias baseadas em memórias de refugiados Foto: HBO

A família do garoto não tem condições de viajar com ele, e manda o garoto sozinho para a fronteira dos EUA. Do outro lado, há um tio esperando por ele. No caminho, Oscar fica para trás e é detido pela polícia de fronteira. É quando ele vai parar no abrigo especial para crianças, um ambiente quase carcerário e extremamente frio – de onde vem o título do filme, “caixa de gelo”. 

“Um dos problemas é que quase ninguém tem acesso a esses abrigos, nem os congressistas americanos”, relata Daniel, que fez o filme a partir de depoimentos que colheu de imigrantes. “Desde o início, tentamos ter acesso, mas nos disseram que não haveria chances.”

Inicialmente, Sawka começou a colher depoimentos ainda em 2014, quando iniciou a produção de um curta que serviu como seu trabalho de conclusão de curso da faculdade. Depois de pronto, o filme abriu as portas para uma parceria com a HBO, que se interessou em produzir um longa-metragem sobre o tema. 

A história de Oscar, de acordo com Sawka, não retrata nenhum personagem real específico, mas reúne um pouco dos vários depoimentos que ouviu. “Todo o filme é baseado em diferentes histórias, não apenas numa única pessoa. Foram ideias que surgiram ao ouvir sobre o que muitos desses imigrantes passaram”, relata. “Fiquei emocionado em ver como todos eram receptivos para falar sobre suas histórias, sou muito grato a todos que compartilharam suas experiências de vida.” 

Todo o filme é centrado no ponto de vista de Oscar, o que exigiu um intenso trabalho do jovem ator norte-americano Anthony Gonzalez, conhecido por ter emprestado sua voz para o protagonista da animação musical da Disney/Pixar Viva - A Vida é uma Festa (2017). “Ele é absolutamente fantástico, começamos a trabalhar juntos quando ele tinha 10 anos, hoje está com 14. Tem sido incrível vê-lo crescer como artista”, elogia. 

Para o cineasta, mesmo com a pouca idade, Gonzalez sempre se comportou como um ator experiente. “Ele é muito maduro como ator, se você pede para ele mostrar uma emoção, ele se entrega 100%”, afirma. “O vi como um ator profissional desde o início.”

Pelo fato de a história ser centrada no drama de uma criança, a esperança de Sawka é que o filme ultrapasse as barreiras das discussões políticas sobre o tema da imigração, sendo visto pelo lado humano. “Estamos numa situação muito difícil agora, as pessoas estão muito divididas e está difícil se comunicar num aspecto político”, acredita o cineasta. “Ajudar crianças em necessidade é algo básico. (O filme) é uma jornada que não é sobre estatísticas ou um ponto de vista político, e sim sobre o que muitas crianças passam.”

Na luta dos imigrantes latinos para entrar ilegalmente nos Estados Unidos, muitas crianças tentam atravessar sozinhas ou acabam se perdendo dos pais. O destino, muitas vezes, são abrigos mantidos pelo governo norte-americano. 

O drama dessas crianças é retratado fielmente em Icebox, da HBO. Dirigido pelo sueco Daniel Sawka, o filme traz o jovem Oscar (Anthony Gonzalez), de 12 anos, que precisa fugir de Honduras por estar sendo perseguido por uma gangue local. 

'Icebox'. Histórias baseadas em memórias de refugiados Foto: HBO

A família do garoto não tem condições de viajar com ele, e manda o garoto sozinho para a fronteira dos EUA. Do outro lado, há um tio esperando por ele. No caminho, Oscar fica para trás e é detido pela polícia de fronteira. É quando ele vai parar no abrigo especial para crianças, um ambiente quase carcerário e extremamente frio – de onde vem o título do filme, “caixa de gelo”. 

“Um dos problemas é que quase ninguém tem acesso a esses abrigos, nem os congressistas americanos”, relata Daniel, que fez o filme a partir de depoimentos que colheu de imigrantes. “Desde o início, tentamos ter acesso, mas nos disseram que não haveria chances.”

Inicialmente, Sawka começou a colher depoimentos ainda em 2014, quando iniciou a produção de um curta que serviu como seu trabalho de conclusão de curso da faculdade. Depois de pronto, o filme abriu as portas para uma parceria com a HBO, que se interessou em produzir um longa-metragem sobre o tema. 

A história de Oscar, de acordo com Sawka, não retrata nenhum personagem real específico, mas reúne um pouco dos vários depoimentos que ouviu. “Todo o filme é baseado em diferentes histórias, não apenas numa única pessoa. Foram ideias que surgiram ao ouvir sobre o que muitos desses imigrantes passaram”, relata. “Fiquei emocionado em ver como todos eram receptivos para falar sobre suas histórias, sou muito grato a todos que compartilharam suas experiências de vida.” 

Todo o filme é centrado no ponto de vista de Oscar, o que exigiu um intenso trabalho do jovem ator norte-americano Anthony Gonzalez, conhecido por ter emprestado sua voz para o protagonista da animação musical da Disney/Pixar Viva - A Vida é uma Festa (2017). “Ele é absolutamente fantástico, começamos a trabalhar juntos quando ele tinha 10 anos, hoje está com 14. Tem sido incrível vê-lo crescer como artista”, elogia. 

Para o cineasta, mesmo com a pouca idade, Gonzalez sempre se comportou como um ator experiente. “Ele é muito maduro como ator, se você pede para ele mostrar uma emoção, ele se entrega 100%”, afirma. “O vi como um ator profissional desde o início.”

Pelo fato de a história ser centrada no drama de uma criança, a esperança de Sawka é que o filme ultrapasse as barreiras das discussões políticas sobre o tema da imigração, sendo visto pelo lado humano. “Estamos numa situação muito difícil agora, as pessoas estão muito divididas e está difícil se comunicar num aspecto político”, acredita o cineasta. “Ajudar crianças em necessidade é algo básico. (O filme) é uma jornada que não é sobre estatísticas ou um ponto de vista político, e sim sobre o que muitas crianças passam.”

Na luta dos imigrantes latinos para entrar ilegalmente nos Estados Unidos, muitas crianças tentam atravessar sozinhas ou acabam se perdendo dos pais. O destino, muitas vezes, são abrigos mantidos pelo governo norte-americano. 

O drama dessas crianças é retratado fielmente em Icebox, da HBO. Dirigido pelo sueco Daniel Sawka, o filme traz o jovem Oscar (Anthony Gonzalez), de 12 anos, que precisa fugir de Honduras por estar sendo perseguido por uma gangue local. 

'Icebox'. Histórias baseadas em memórias de refugiados Foto: HBO

A família do garoto não tem condições de viajar com ele, e manda o garoto sozinho para a fronteira dos EUA. Do outro lado, há um tio esperando por ele. No caminho, Oscar fica para trás e é detido pela polícia de fronteira. É quando ele vai parar no abrigo especial para crianças, um ambiente quase carcerário e extremamente frio – de onde vem o título do filme, “caixa de gelo”. 

“Um dos problemas é que quase ninguém tem acesso a esses abrigos, nem os congressistas americanos”, relata Daniel, que fez o filme a partir de depoimentos que colheu de imigrantes. “Desde o início, tentamos ter acesso, mas nos disseram que não haveria chances.”

Inicialmente, Sawka começou a colher depoimentos ainda em 2014, quando iniciou a produção de um curta que serviu como seu trabalho de conclusão de curso da faculdade. Depois de pronto, o filme abriu as portas para uma parceria com a HBO, que se interessou em produzir um longa-metragem sobre o tema. 

A história de Oscar, de acordo com Sawka, não retrata nenhum personagem real específico, mas reúne um pouco dos vários depoimentos que ouviu. “Todo o filme é baseado em diferentes histórias, não apenas numa única pessoa. Foram ideias que surgiram ao ouvir sobre o que muitos desses imigrantes passaram”, relata. “Fiquei emocionado em ver como todos eram receptivos para falar sobre suas histórias, sou muito grato a todos que compartilharam suas experiências de vida.” 

Todo o filme é centrado no ponto de vista de Oscar, o que exigiu um intenso trabalho do jovem ator norte-americano Anthony Gonzalez, conhecido por ter emprestado sua voz para o protagonista da animação musical da Disney/Pixar Viva - A Vida é uma Festa (2017). “Ele é absolutamente fantástico, começamos a trabalhar juntos quando ele tinha 10 anos, hoje está com 14. Tem sido incrível vê-lo crescer como artista”, elogia. 

Para o cineasta, mesmo com a pouca idade, Gonzalez sempre se comportou como um ator experiente. “Ele é muito maduro como ator, se você pede para ele mostrar uma emoção, ele se entrega 100%”, afirma. “O vi como um ator profissional desde o início.”

Pelo fato de a história ser centrada no drama de uma criança, a esperança de Sawka é que o filme ultrapasse as barreiras das discussões políticas sobre o tema da imigração, sendo visto pelo lado humano. “Estamos numa situação muito difícil agora, as pessoas estão muito divididas e está difícil se comunicar num aspecto político”, acredita o cineasta. “Ajudar crianças em necessidade é algo básico. (O filme) é uma jornada que não é sobre estatísticas ou um ponto de vista político, e sim sobre o que muitas crianças passam.”

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