Para quem nunca viu um pé de tomate


Remake de 'Paraíso' faz bonito ao contar uma mesma história de modo bom de se ver

Por Patricia Villalba

Aquela coisa de não mexer em fórmula que dá certo, "em time que está ganhando", não deveria se aplicar a novelas. Significa que, no fim das contas, vamos ver a mesma história, depois de uma maquiagem básica nos elementos principais. Mas, misteriosamente, não são poucas as vezes em que o golpe de mestre de refazer uma história de sucesso dá certo, cai bem. E o que importa, nesse caso, não é o que se conta, mas a maneira como se conta. No horário das seis da Globo, há vários exemplos. A trilogia O Cravo e a Rosa, Chocolate com Pimenta e Alma Gêmea, de Walcyr Carrasco, lindas, fofas, de época e com várias semelhanças entre si - três grandes sucessos.De Benedito Ruy Barbosa, já tivemos os remakes de Cabocla e Sinhá Moça, sucessos no original e no repeteco. Agora, partimos para Paraíso, que estreou na segunda-feira, repaginada por sua filha Edmara Barbosa. É um remake da Paraíso de 1982, com cara de Pantanal de 1990! - remake ao quadrado. Mas é boa, viu...Difícil falar sobre uma novela assim, logo no começo. Mas, de cara dá para perceber que Carlos Vereza vai arrasar como o Padre Bento - adoro padres de novela das 6, como aquele Padre Inácio de Marcos Caruso em Desejo Proibido. Cássia Kiss vai dar muita raiva como Mariana, num contraponto perfeito com o Antero de Mauro Mendonça - que nem se refez da dona Irene de A Favorita e já está aturando uma mulher mala de novo, coitado. Neste começo, foi simpático escalar Marcelo Faria como o jovem Eleutério, vivido no presente pelo pai, Reginaldo Faria.Paisagens lindas, e a câmera do diretor Rogério Gomes, que anda devagarzinho, valorizando os silêncios. E o texto de Benedito é a ode às coisas simples da vida, cheio de "dita cuja", "caramulhão" e "ocê". Muita comida na mesa das fazendas, o amarelo da luz de lamparina nos flashbacks, a moda de viola, que despertam na gente uma saudade de Guaxupé - justo em quem mal conhece um pé de tomate. E eu juro que nunca tinha reparado que berrante é sexy.Novelão, para desacelerar quem tem a sorte de já estar no sofá às 6 da tarde. E eu nem quero me questionar se pode haver mesmo nos dias de hoje uma moça como a tal "santinha" Maria Rita, que cobre a cabeça com véu branco e anda de charrete. Nathália Dill, aliás, vai bem como protagonista. Mas se vacilar, já sabe: vai virar "Maria Irrita".

Aquela coisa de não mexer em fórmula que dá certo, "em time que está ganhando", não deveria se aplicar a novelas. Significa que, no fim das contas, vamos ver a mesma história, depois de uma maquiagem básica nos elementos principais. Mas, misteriosamente, não são poucas as vezes em que o golpe de mestre de refazer uma história de sucesso dá certo, cai bem. E o que importa, nesse caso, não é o que se conta, mas a maneira como se conta. No horário das seis da Globo, há vários exemplos. A trilogia O Cravo e a Rosa, Chocolate com Pimenta e Alma Gêmea, de Walcyr Carrasco, lindas, fofas, de época e com várias semelhanças entre si - três grandes sucessos.De Benedito Ruy Barbosa, já tivemos os remakes de Cabocla e Sinhá Moça, sucessos no original e no repeteco. Agora, partimos para Paraíso, que estreou na segunda-feira, repaginada por sua filha Edmara Barbosa. É um remake da Paraíso de 1982, com cara de Pantanal de 1990! - remake ao quadrado. Mas é boa, viu...Difícil falar sobre uma novela assim, logo no começo. Mas, de cara dá para perceber que Carlos Vereza vai arrasar como o Padre Bento - adoro padres de novela das 6, como aquele Padre Inácio de Marcos Caruso em Desejo Proibido. Cássia Kiss vai dar muita raiva como Mariana, num contraponto perfeito com o Antero de Mauro Mendonça - que nem se refez da dona Irene de A Favorita e já está aturando uma mulher mala de novo, coitado. Neste começo, foi simpático escalar Marcelo Faria como o jovem Eleutério, vivido no presente pelo pai, Reginaldo Faria.Paisagens lindas, e a câmera do diretor Rogério Gomes, que anda devagarzinho, valorizando os silêncios. E o texto de Benedito é a ode às coisas simples da vida, cheio de "dita cuja", "caramulhão" e "ocê". Muita comida na mesa das fazendas, o amarelo da luz de lamparina nos flashbacks, a moda de viola, que despertam na gente uma saudade de Guaxupé - justo em quem mal conhece um pé de tomate. E eu juro que nunca tinha reparado que berrante é sexy.Novelão, para desacelerar quem tem a sorte de já estar no sofá às 6 da tarde. E eu nem quero me questionar se pode haver mesmo nos dias de hoje uma moça como a tal "santinha" Maria Rita, que cobre a cabeça com véu branco e anda de charrete. Nathália Dill, aliás, vai bem como protagonista. Mas se vacilar, já sabe: vai virar "Maria Irrita".

Aquela coisa de não mexer em fórmula que dá certo, "em time que está ganhando", não deveria se aplicar a novelas. Significa que, no fim das contas, vamos ver a mesma história, depois de uma maquiagem básica nos elementos principais. Mas, misteriosamente, não são poucas as vezes em que o golpe de mestre de refazer uma história de sucesso dá certo, cai bem. E o que importa, nesse caso, não é o que se conta, mas a maneira como se conta. No horário das seis da Globo, há vários exemplos. A trilogia O Cravo e a Rosa, Chocolate com Pimenta e Alma Gêmea, de Walcyr Carrasco, lindas, fofas, de época e com várias semelhanças entre si - três grandes sucessos.De Benedito Ruy Barbosa, já tivemos os remakes de Cabocla e Sinhá Moça, sucessos no original e no repeteco. Agora, partimos para Paraíso, que estreou na segunda-feira, repaginada por sua filha Edmara Barbosa. É um remake da Paraíso de 1982, com cara de Pantanal de 1990! - remake ao quadrado. Mas é boa, viu...Difícil falar sobre uma novela assim, logo no começo. Mas, de cara dá para perceber que Carlos Vereza vai arrasar como o Padre Bento - adoro padres de novela das 6, como aquele Padre Inácio de Marcos Caruso em Desejo Proibido. Cássia Kiss vai dar muita raiva como Mariana, num contraponto perfeito com o Antero de Mauro Mendonça - que nem se refez da dona Irene de A Favorita e já está aturando uma mulher mala de novo, coitado. Neste começo, foi simpático escalar Marcelo Faria como o jovem Eleutério, vivido no presente pelo pai, Reginaldo Faria.Paisagens lindas, e a câmera do diretor Rogério Gomes, que anda devagarzinho, valorizando os silêncios. E o texto de Benedito é a ode às coisas simples da vida, cheio de "dita cuja", "caramulhão" e "ocê". Muita comida na mesa das fazendas, o amarelo da luz de lamparina nos flashbacks, a moda de viola, que despertam na gente uma saudade de Guaxupé - justo em quem mal conhece um pé de tomate. E eu juro que nunca tinha reparado que berrante é sexy.Novelão, para desacelerar quem tem a sorte de já estar no sofá às 6 da tarde. E eu nem quero me questionar se pode haver mesmo nos dias de hoje uma moça como a tal "santinha" Maria Rita, que cobre a cabeça com véu branco e anda de charrete. Nathália Dill, aliás, vai bem como protagonista. Mas se vacilar, já sabe: vai virar "Maria Irrita".

Aquela coisa de não mexer em fórmula que dá certo, "em time que está ganhando", não deveria se aplicar a novelas. Significa que, no fim das contas, vamos ver a mesma história, depois de uma maquiagem básica nos elementos principais. Mas, misteriosamente, não são poucas as vezes em que o golpe de mestre de refazer uma história de sucesso dá certo, cai bem. E o que importa, nesse caso, não é o que se conta, mas a maneira como se conta. No horário das seis da Globo, há vários exemplos. A trilogia O Cravo e a Rosa, Chocolate com Pimenta e Alma Gêmea, de Walcyr Carrasco, lindas, fofas, de época e com várias semelhanças entre si - três grandes sucessos.De Benedito Ruy Barbosa, já tivemos os remakes de Cabocla e Sinhá Moça, sucessos no original e no repeteco. Agora, partimos para Paraíso, que estreou na segunda-feira, repaginada por sua filha Edmara Barbosa. É um remake da Paraíso de 1982, com cara de Pantanal de 1990! - remake ao quadrado. Mas é boa, viu...Difícil falar sobre uma novela assim, logo no começo. Mas, de cara dá para perceber que Carlos Vereza vai arrasar como o Padre Bento - adoro padres de novela das 6, como aquele Padre Inácio de Marcos Caruso em Desejo Proibido. Cássia Kiss vai dar muita raiva como Mariana, num contraponto perfeito com o Antero de Mauro Mendonça - que nem se refez da dona Irene de A Favorita e já está aturando uma mulher mala de novo, coitado. Neste começo, foi simpático escalar Marcelo Faria como o jovem Eleutério, vivido no presente pelo pai, Reginaldo Faria.Paisagens lindas, e a câmera do diretor Rogério Gomes, que anda devagarzinho, valorizando os silêncios. E o texto de Benedito é a ode às coisas simples da vida, cheio de "dita cuja", "caramulhão" e "ocê". Muita comida na mesa das fazendas, o amarelo da luz de lamparina nos flashbacks, a moda de viola, que despertam na gente uma saudade de Guaxupé - justo em quem mal conhece um pé de tomate. E eu juro que nunca tinha reparado que berrante é sexy.Novelão, para desacelerar quem tem a sorte de já estar no sofá às 6 da tarde. E eu nem quero me questionar se pode haver mesmo nos dias de hoje uma moça como a tal "santinha" Maria Rita, que cobre a cabeça com véu branco e anda de charrete. Nathália Dill, aliás, vai bem como protagonista. Mas se vacilar, já sabe: vai virar "Maria Irrita".

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